Questões de Concursos Dia 1

Resolva questões de Dia 1 comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.

Filtrar questões
💡 Caso não encontre resultados, diminua os filtros.

11Q681107 | Geografia, Migrações, Dia 1, CESMAC, CEPROS, 2018

A partir do século XIX, o Brasil passou a receber uma renovação populacional, com a chegada dos imigrantes de diversas nacionalidades. Analise as alternativas seguintes, relativas aos principais grupos de imigrantes do Brasil.
1) As grandes áreas de concentração dos imigrantes italianos foram os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. 2) A vinda dos alemães para o Brasil associou-se a um programa de colonização, idealizado pelo governo brasileiro, cujo objetivo era o desenvolvimento da agricultura e a ocupação da região Sul. 3) Os espanhóis constituem o terceiro maior grupo de imigrantes europeus que se deslocaram para o Brasil, entre 1880 e 1972. 4) A imigração japonesa para o Brasil teve início na primeira década do século XX, com a “imigração subsidiada”.
Estão corretas:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

12Q681108 | Filosofia, São Tomás e a Filosofia Medieval, Dia 1, CESMAC, CEPROS, 2018

O Período da História da Filosofia que considera a Filosofia como sendo um instrumento para ajudar na compreensão dos dogmas do Cristianismo, chama-se:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

13Q681085 | Literatura, Escolas Literárias, Dia 1, CESMAC, CEPROS, 2018

Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba. Atreve-se o tempo a colunas de mármore quanto mais a corações de cera! São as afeições como as vidas que não há mais certo sinal de haverem de durar pouco, que terem durado muito. São como as linhas que partem do centro da circunferência, que, quanto mais continuadas, tantos menos unidas. (..) A razão natural de toda essa diferença é porque o tempo tira a novidade às coisas, descobre-lhe os defeitos, enfastia-lhe o gosto, e basta que sejam usadas para não serem as mesmas. Gasta-se o ferro com o uso quanto mais o amor?
(Padre Antonio Vieira, Sermão do mandato)
Padre António Vieira é reconhecido como um dos expoentes do período literário conhecido como o Barroco, período:
1) que reflete um momento conturbado da história do continente europeu. 2) caracterizado pelo desequilíbrio entre razão e emoção, pela expressão da dualidade humana. 3) cuja visão conflitante se manifestava pelo uso reiterado de figuras de linguagem, sobretudo de inversões e de antíteses. 4) em que à retórica argumentativa foi atribuída uma função socialmente relevante, como no trecho do sermão mostrado acima.
Estão corretas:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

14Q681086 | Literatura, Escolas Literárias, Dia 1, CESMAC, CEPROS, 2018

O Romantismo brasileiro se distinguiu, em relação a outros períodos da literatura nacional, pois:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

15Q681077 | Arquivologia, Interpretação de Textos, Dia 1, CESMAC, CEPROS, 2018

Texto associado.

A geografia linguística no Brasil


É por meio da língua que o homem expressa suas ideias, as ideias de sua geração, as ideias da comunidade a que pertence, as ideias de seu tempo. A todo instante, utiliza-a de acordo com uma tradição que lhe foi transmitida, e contribui para sua renovação e constante transformação. Cada falante é, a um tempo, usuário e agente modificador de sua língua, nela imprimindo marcas geradas pelas novas situações com que se depara.

Nesse sentido, pode-se afirmar que, na língua, se projeta a cultura de um povo, compreendendo-se cultura no seu sentido mais amplo, aquele que abarca “o conjunto dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e de outros valores espirituais e materiais transmitidos coletivamente e característicos de uma sociedade”, segundo o novo Aurélio. (...)

Ao falar, um indivíduo transmite, além da mensagem contida em seu discurso, uma série de dados que permite a um interlocutor atento não só depreender seu estilo pessoal, mas também filiá-lo a um determinado grupo.

A entonação, a pronúncia, a escolha vocabular, a preferência por determinadas construções frasais, os mecanismos morfológicos que são peculiares a determinado usuário podem servir de índices que identifiquem: a) o país ou a região de que se origina; b) o grupo social de que faz parte (seu grau de instrução, sua faixa etária, seu nível socioeconômico, sua atividade profissional); c) a situação (formal) ou (informal) em que se encontra. (...)

O Brasil, em decorrência do processo de povoamento e colonização a que foi submetido bem como das condições em que se deu sua independência política e seu posterior desenvolvimento, apresenta grandes contrastes regionais e sociais, estes últimos perceptíveis mesmo em grandes centros urbanos, em cuja periferia se concentram comunidades mantidas à margem do progresso.

Um retrato fiel, atual, de nosso país teria de colocar lado a lado: executivos de grandes empresas; técnicos que manipulam, com desenvoltura, o computador; operários de pequenas, médias e grandes indústrias; vaqueiros isolados em latifúndios; cortadores de cana; pescadores artesanais; plantadores de mandioca em humildes roças; viajantes que comerciam pelo sertão; indígenas aculturados. (...)

Detentores de antigos costumes portugueses aqui reelaborados pelo contato com outra terra e outras gentes ou, já em acelerado processo de mestiçagem étnica e linguística, esquecidos das origens, esses homens e mulheres guardam, na sua forma de expressão oral, as marcas de nossa identidade linguístico-cultural e a resposta a muitas indagações e a diversas hipóteses sobre a história e o estado atual do português do Brasil.


(Sílvia F. Brandão. A geografia linguística no Brasil. São Paulo: Ática, 1991. p.5-17. Adaptado)

Em: “O Brasil, em decorrência do processo de povoamento e colonização a que foi submetido bem como das condições em que se deu sua independência política e seu posterior desenvolvimento, o segmento destacado tem um sentido de:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

16Q681102 | Conhecimentos Gerais, Dia 1, CESMAC, CEPROS, 2018

Na década de 1970, dois gêneros cinematográficos se sobressaíram no cenário cultural brasileiro, a Pornochanchada e o chamado Cinema Novo. Entre as características da Pornochanchada, estavam a crítica dos costumes e o forte apelo erótico. O Cinema Novo, também alvo da censura do período, teve no cineasta Glauber Rocha um dos seus expoentes, pois:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

17Q681074 | Português, Tipologia Textual, Dia 1, CESMAC, CEPROS, 2018

Texto associado.

A geografia linguística no Brasil


É por meio da língua que o homem expressa suas ideias, as ideias de sua geração, as ideias da comunidade a que pertence, as ideias de seu tempo. A todo instante, utiliza-a de acordo com uma tradição que lhe foi transmitida, e contribui para sua renovação e constante transformação. Cada falante é, a um tempo, usuário e agente modificador de sua língua, nela imprimindo marcas geradas pelas novas situações com que se depara.

Nesse sentido, pode-se afirmar que, na língua, se projeta a cultura de um povo, compreendendo-se cultura no seu sentido mais amplo, aquele que abarca “o conjunto dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e de outros valores espirituais e materiais transmitidos coletivamente e característicos de uma sociedade”, segundo o novo Aurélio. (...)

Ao falar, um indivíduo transmite, além da mensagem contida em seu discurso, uma série de dados que permite a um interlocutor atento não só depreender seu estilo pessoal, mas também filiá-lo a um determinado grupo.

A entonação, a pronúncia, a escolha vocabular, a preferência por determinadas construções frasais, os mecanismos morfológicos que são peculiares a determinado usuário podem servir de índices que identifiquem: a) o país ou a região de que se origina; b) o grupo social de que faz parte (seu grau de instrução, sua faixa etária, seu nível socioeconômico, sua atividade profissional); c) a situação (formal) ou (informal) em que se encontra. (...)

O Brasil, em decorrência do processo de povoamento e colonização a que foi submetido bem como das condições em que se deu sua independência política e seu posterior desenvolvimento, apresenta grandes contrastes regionais e sociais, estes últimos perceptíveis mesmo em grandes centros urbanos, em cuja periferia se concentram comunidades mantidas à margem do progresso.

Um retrato fiel, atual, de nosso país teria de colocar lado a lado: executivos de grandes empresas; técnicos que manipulam, com desenvoltura, o computador; operários de pequenas, médias e grandes indústrias; vaqueiros isolados em latifúndios; cortadores de cana; pescadores artesanais; plantadores de mandioca em humildes roças; viajantes que comerciam pelo sertão; indígenas aculturados. (...)

Detentores de antigos costumes portugueses aqui reelaborados pelo contato com outra terra e outras gentes ou, já em acelerado processo de mestiçagem étnica e linguística, esquecidos das origens, esses homens e mulheres guardam, na sua forma de expressão oral, as marcas de nossa identidade linguístico-cultural e a resposta a muitas indagações e a diversas hipóteses sobre a história e o estado atual do português do Brasil.


(Sílvia F. Brandão. A geografia linguística no Brasil. São Paulo: Ática, 1991. p.5-17. Adaptado)

A compreensão consistente do Texto exige que o identifiquemos, em suas particularidades de composição, como sendo do tipo:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

18Q681081 | Português, Interpretação de Textos, Dia 1, CESMAC, CEPROS, 2018

Texto associado.

Nós, os brasileiros.


Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil.

Como sempre, eles falam da floresta amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque poético, com “mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores e olhos de serpentes hirtas acariciando esses corpos como dedos amorosos”. Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos. Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta – e nunca realizada – vontade de inserir ali um grãozinho de realidade.

Nas minhas idas ao Exterior, onde convivi, sobretudo com escritores, professores e estudantes universitários – portanto, gente razoavelmente culta –, fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos.

– A senhora é brasileira? Comentaram espantados alunos de uma Universidade americana famosa: – Mas a senhora é loira!

Depois de ler, num Congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um de meus romances traduzidos em inglês, ouvi de um senhor, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos:

– Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas!

Pior ainda, no Canadá, alguém exclamou incrédulo:

– Escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras?

A culminância foi a observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: “porém não parece livro brasileiro, pois não fala nem de plantas, nem de índios, nem de bichos.”

Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas à natural alienação estrangeira quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também é culpa nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico.

Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem arrumados), muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praias e ... matos.

E eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias interiores de meus personagens neuróticos, me senti tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais. Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer negra de origem africana vendendo acarajé nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso.

E nem a cor de meu cabelo e olhos, nem meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo, além do português, me fazem menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes misturas: imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa!


(Lya Luft. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2009, p. 49-51)

Frente aos comentários que ouvia em seus diferentes contatos, o sentimento que a autora revela é de:
1) inconformidade; executa seu ofício mas com uma oculta disposição para “inserir ali um grãozinho de realidade”. 2) desilusão; “mesmo se tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era brasileira”. 3) um certo desapontamento: “me senti tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais”. 4) deslumbramento; “nesta terra de tão surpreendentes misturas!”
Estão corretas as alternativas:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

19Q681087 | Literatura, Escolas Literárias, Dia 1, CESMAC, CEPROS, 2018

No Brasil, o chamado Movimento Modernista:
1) buscou a valorização da identidade, da história e da cultura nacionais. 2) defendeu a liberdade de criação da obra literária, incorporando temas, vocabulário e sintaxes peculiares aos usos nacionais. 3) cultivou a expressão do cotidiano, optando, assim, na prosa, pelo uso de uma linguagem coloquial e, na poesia, pelo verso livre. 4) na primeira geração de seus autores teve como expoentes Mário de Andrade e Oswaldo de Andrade. 5) na segunda geração, contou com as obras de Manuel Bandeira (Cinza das Horas) e de João Cabral de Melo Neto (Morte e Vida Severina).
Estão corretas:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

20Q681096 | Geografia, Dia 1, CESMAC, CEPROS, 2018

A integração dos espaços e populações africanas e asiáticas aos circuitos capitalistas europeus é visível em dois momentos históricos: durante a expansão marítima dos séculos XV e XVI, por meio das navegações, e durante o Imperialismo do século XIX, também conhecido como a época do neocolonialismo. A diferença entre as fases do capitalismo, nestes dois períodos corresponde, respectivamente, às chamadas etapas:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️
Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação. Política de Privacidade.