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Questões de Concursos Edital n 01 2020

Resolva questões de Edital n 01 2020 comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


21Q680424 | História e Geografia de Estados e Municípios, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

“O Rio de Janeiro, no começo do século XX, era a porta de entrada dos navios estrangeiros que se estabeleciam e afligiam a cidade, contatos econômicos com o Brasil. Capital da República, a cidade também era marcada pela desordem urbana, oriunda da ausência de planejamento na ocupação e pelos perigos oferecidos dos viajantes em relação às várias problemáticas sociais que afligiam a cidade. As principais capitais europeias passavam pelos mesmos problemas, bem como por tentativas de redefinição do espaço urbano.”
(ZALUAR, Alba e ALVITO, Marcos, 1998. Com adaptações.)
Nesse contexto, permeado também por discrepâncias sociais e insatisfação política, eclodiram inúmeros movimentos sociais entre os quais podemos destacar:
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22Q680453 | Química, Grandezas massa, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

O trecho a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.
Considerando a reação entre o gás carbônico e a água dentro dos vegetais tem-se a produção de glicose e gás oxigênio.
Reagindo 154 g de gás carbônico com 72 g de água, espera-se a formação de 96 g de gás oxigênio. Assinale a alternativa que compromete tal afirmação.
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23Q680452 | Química, Grandezas massa, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

O trecho a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.
Considerando a reação entre o gás carbônico e a água dentro dos vegetais tem-se a produção de glicose e gás oxigênio.
Indique a quantidade do volume molar, em L, de glicose ao ser produzido 6 mols de gás oxigênio, tendo o volume molar igual a 22,4 L.
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24Q680412 | Português, Variação Linguística, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

Texto associado.
O que é prevenção de suicídio, afinal?

Dia mundial de prevenção de suicídio, 10 de setembro. De um tempo para cá todo ano voltamos ao tema. Mas ainda estamos encontrando o tom.
Após uma vida inteira ignorando o assunto os meios de comunicação resolveram finalmente abordá-lo. Mas, presos aos modelos de campanhas de conscientização habituais focaram-se nos números, taxas de crescimento, histórias individuais, entrevistas com pessoas afetadas pela questão. Tudo muito importante para que a sociedade fique mais esclarecida sobre o panorama local, nacional e até mundial sobre o suicídio. Mas inócuo para prevenção de fato.
O que é prevenção, afinal? A prevenção em saúde se dá em três níveis:
Prevenção primária: estratégias para evitar o adoecimento, retirando fatores de risco.
Prevenção secundária: detecção precoce de pessoas acometidas por um problema, se possível antes de ele se manifestar.
Prevenção terciária: intervenções para evitar sequelas depois que o problema acontece.
De trás para frente, quando se fala em suicídio, não é possível fazer prevenção terciária, a não ser tratar das feridas emocionais de quem ficou (na chamada pósvenção).
E o que seria a prevenção secundária nesses casos? Evitar que pessoas já com intenções ou planos suicidas cometam o ato. Tal situação normalmente se dá quando existe um transtorno mental que agrava uma situação de crise – por estar doente ela não vê outra saída que não a morte. É preciso então dissuadi-las disso, mostrando que o ser humano consegue superar qualquer coisa se tiver ajuda suficiente e se suas emoções não estiverem adoecidas. Não adianta apresentar números, contar histórias tristes. Ninguém nessa situação vai pensar “Puxa, quanta gente já se matou, né? Melhor eu não fazer isso”. Ao contrário, tais dados podem até normalizar para elas esse comportamento. Faremos prevenção se ensinarmos todo mundo a detectar sintomas de depressão, a diferenciar uso e dependência de substâncias; se combatermos o preconceito com psiquiatria, psicologia, estimulando em quem precisa a busca de ajuda e apresentando caminhos para atendimento em crises (como o CVV – fone 188). Se a sociedade inteira compreender que essas são formas eficazes de se buscar saídas para situações aparentemente insolúveis e insuportáveis, poderemos prevenir alguns casos.
Evidentemente o ideal é que a gente não chegue a ponto de considerar seriamente o suicídio. Como já vimos que isso normalmente ocorre quando crises parecem insuportáveis e insolúveis em função do adoecimento emocional, esse último deveria ser o alvo da prevenção primária. É ingênuo achar ser possível prevenir crises. Mas evitar o adoecimento é um alvo a ser perseguido com afinco. Atividade física regular, sono de qualidade, alimentação saudável, desenvolvimento de vínculos afetivos, criação de uma rede de suporte, tudo isso – de preferência ao mesmotempo – oferece boa proteção ao adoecimento ou ao agravamento dos transtornos mentais. Falar disso – que aparentemente nada tem a ver com o suicídio – talvez seja uma das formas mais importantes de prevenir novos casos.
Ah, e apesar de óbvio, vale a pena lembrar: não adianta voltarmos a esses temas apenas ano que vem, ok?
Já percebeu como diante das mesmas situações – mesmo as dramáticas – tem gente que desmorona, outros sofrem por um tempo mas seguem em frente, e ainda há quem não se abale? Isso mostra que boa parte do problema diante de eventos negativos não está neles, mas em nós – como nossa história, nossos pensamentos, pressupostos e crenças interferem na forma com que lidamos com as adversidades. Em O poder da resiliência (Sextante, 2019) o psicólogo Rick Hanson se uniu ao consultor Forrest Hanson para mostrar, baseado em pesquisas científicas e exemplos práticos, como resiliência vai além da capacidade de absorver os golpes e ficar em pé (o que já é bastante). Ela também coopera para termos mais qualidade de vida e um bem-estar efetivo. Habilidades que vêm muito a calhar tanto para prevenção primária como para secundária e pósvenção.

(Daniel Martins de Barros, 10/09/2019. Disponível em: https://emais.estadao.com.br/blogs/daniel-martins-de-barros/o-que-eprevencao-de-suicidio-afinal/.)
Quanto à linguagem empregada no texto, assinale a afirmativa correta.
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25Q680419 | Literatura, Escolas Literárias, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

Capítulo XXXVIII: Que Susto, Meu Deus!
Quando Pádua, vindo pelo interior, entrou na sala de visitas, Capitu, em pé, de costas para mim, inclinada sobre a costura, como a recolhê-la, perguntava em voz alta: — Mas, Bentinho, que é protonotário apostólico? — Ora, vivam! exclamou o pai. — Que susto, meu Deus! Agora é que o lance é o mesmo; mas se conto aqui, tais quais, ou dois lances de há quarenta anos, é para mostrar que Capitu não se dominava só em presença da mãe; o pai não lhe meteu mais medo. No meio de uma situação que me atava a língua, usava da palavra com a maior ingenuidade deste mundo. A minha persuasão é que o coração não lhe batia mais nem menos. Alegou susto, e deu à cara um ar meio enfiado; mas eu, que sabia tudo, vi que era mentira e fiquei com inveja. Foi logo falar ao pai, que apertou a minha mão, e quis saber por que a filha falava em protonotário apostólico. Capitu repetiu-lhe o que ouvira de mim, e opinou logo que o pai devia ir cumprimentar o padre em casa dele; ela iria à minha. E coligindo os petrechos da costura, enfiou pelo corredor, bradando infantilmente: — Mamãe, jantar, papai chegou!
(Machado de Assis – Dom Casmurro.)
O romance realista machadiano alcançou grande destaque na literatura, sendo Machado de Assis reconhecido como o autor que marcou o início do Realismo no Brasil, em 1881.
De acordo com o trecho, é possível reconhecer em sua obra:
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26Q680429 | Matemática, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

Uma pesquisa sobre preferência de frutas foi realizada com 200 pessoas, sendo que cada pessoa poderia somente escolher uma única fruta como resposta. A tabela a seguir mostra o resultado desta pesquisa.
Fruta preferida Frequência absoluta Banana 48 Maçã 42 Uva 37 Laranja 28 Morango 23 Outras 22 Total 200
Escolhendo-se, ao acaso, uma das pessoas pesquisadas, a probabilidade da sua fruta preferida ser laranja é de:
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27Q680435 | Biologia, Sistema Digestório Humano, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

É predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno, que ocorre a digestão do quimo, massa acidificada e semilíquida transformada no estômago a partir do alimento ingerido. Há uma secreção, que contém diversas enzimas responsáveis por completarem a digestão no intestino delgado, produzida por milhares de pequenas glândulas presentes na mucosa intestinal conhecida por:
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28Q680450 | Química, Grandezas massa, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

Certo professor misturou 5,6 g de metano e 0,4 g de hélio. Pediu, então, que os seus alunos fizessem os cálculos das porcentagens em massa e em mols de hélio na mistura. Assinale a alternativa que corresponde correta e respectivamente, em %, ao pedido realizado:
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29Q680417 | Literatura, Escolas Literárias, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

Descobrimento
Abancado à escrivaninha em São Paulo Na minha casa da rua Lopes Chaves De supetão senti um friúme por dentro. Fiquei trêmulo, muito comovido Com o livro palerma olhando pra mim.
Não vê que me lembrei que lá no Norte, meu Deus! muito longe de mim, Na escuridão ativa da noite que caiu Um homem pálido magro de cabelo escorrendo nos olhos Depois de fazer uma pele com a borracha do dia, Faz pouco se deitou, está dormindo. Esse homem é brasileiro que nem eu...
(ANDRADE, Mário de. Poesias completas. Belo Horizonte – São Paulo: Itatiaia – Edusp, 1987.)
Mário de Andrade, autor do poema anterior, fez parte do grupo que idealizou a Semana de Arte Moderna. Acerca da linguagem empregada pelo poeta em “Descobrimento”, pode-se afirmar que:
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30Q680460 | Inglês, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

Texto associado.
Science Education in the United States of America

(Audrey B. Champagne.)

Science education in the United States of America is in the midst of an unprecedented reform movement-unprecedented because the movement is driven by national standards developed with support from the federal government. The standards for science education are redefining the character of science education from kindergarten to the postgraduate education of scientists and science teachers. Unlike the education in most countries of the world, education of students in kindergarten through grade twelve in the United States is not the responsibility of the federal government but is controlled by the individual states. States have the right toregulate all elements of the curriculum-the content all students are expected to learn, the structural organization of programs across all grades, the structural organization of the yearly curriculum in each subject, teaching methods, and textbooks. Historically, and even now, the states jealously guard all their rights and resist efforts by the federal government to exercise control over matters that are the responsibility of the states. The federal government's involvement in education has been to identify matters of national priority and to provide funds and other resources to the states to meet the national priorities. So, for instance, in the late 1960s and early 1970s, when the United States felt that its perceived preeminence in scientific research and its national safety were threatened, science education was identified as a national priority. The primary purpose of the federal government's initiatives was to encourage and upgrade the science education of young people who would become practicing scientists. This effort was not perceived by the states as an erosion of their rights because it was a response to a threat to the nation and was targeted on the science education of a relatively few students. The current situation is quite different.
The federal government's underwriting of the development of national standards for education has the potential for shifting the control of the curriculum from the states to the federal government. This initiative, supported by the National Association of Governors, is the result of the concern of political, business and industrial leaders with the poor quality of education across the nation and with the effect this poor quality has on the U.S. position in the world economy. The goal of the standards movement from the prospective of political, business, and industrial leaders is to strengthen education so that the schools will produce graduates with the knowledge and skills required of them to be productive in the workplace.
The pedagogy and attitudes of many teachers and professors alike has been that science is for the few. So little concern or effort was applied to make science interesting or to make learning it easy. Consequently, only highly motivated and highly intelligent students survived science courses. Thus it appears education in the natural sciences develops individuals who reason well, are critical thinkers, are creative problem solvers-in short, are intelligent. But, we must ask, does education in the natural sciences produce smarter people or do smart people survive science as it is taught? While historically the answer to the question may well have been survival, the national standards are based on the beliefs that science is for all and can produce smarter people.

(Available: https://files.eric.ed.gov/fulltext/EJ608194.pdf. Adapted.)
For Instance (L22) sets:
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31Q680441 | Biologia, Relações ecológicas, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

Numa savana africana há vários seres vivos que compartilham o mesmo habitat. O capim, que é fotossintetizante, alimenta as zebras, os búfalos, as formigas, dentre outros. A zebra e o búfalo, por sua vez, servem de alimento para os leões e abutres. Os abutres, ao morrerem, serão devorados por bactérias e fungos. A partir destas informações, assinale a afirmativa correta.
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32Q680461 | Inglês, Vocabulário Vocabulary, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

Texto associado.
Science Education in the United States of America

(Audrey B. Champagne.)

Science education in the United States of America is in the midst of an unprecedented reform movement-unprecedented because the movement is driven by national standards developed with support from the federal government. The standards for science education are redefining the character of science education from kindergarten to the postgraduate education of scientists and science teachers. Unlike the education in most countries of the world, education of students in kindergarten through grade twelve in the United States is not the responsibility of the federal government but is controlled by the individual states. States have the right toregulate all elements of the curriculum-the content all students are expected to learn, the structural organization of programs across all grades, the structural organization of the yearly curriculum in each subject, teaching methods, and textbooks. Historically, and even now, the states jealously guard all their rights and resist efforts by the federal government to exercise control over matters that are the responsibility of the states. The federal government's involvement in education has been to identify matters of national priority and to provide funds and other resources to the states to meet the national priorities. So, for instance, in the late 1960s and early 1970s, when the United States felt that its perceived preeminence in scientific research and its national safety were threatened, science education was identified as a national priority. The primary purpose of the federal government's initiatives was to encourage and upgrade the science education of young people who would become practicing scientists. This effort was not perceived by the states as an erosion of their rights because it was a response to a threat to the nation and was targeted on the science education of a relatively few students. The current situation is quite different.
The federal government's underwriting of the development of national standards for education has the potential for shifting the control of the curriculum from the states to the federal government. This initiative, supported by the National Association of Governors, is the result of the concern of political, business and industrial leaders with the poor quality of education across the nation and with the effect this poor quality has on the U.S. position in the world economy. The goal of the standards movement from the prospective of political, business, and industrial leaders is to strengthen education so that the schools will produce graduates with the knowledge and skills required of them to be productive in the workplace.
The pedagogy and attitudes of many teachers and professors alike has been that science is for the few. So little concern or effort was applied to make science interesting or to make learning it easy. Consequently, only highly motivated and highly intelligent students survived science courses. Thus it appears education in the natural sciences develops individuals who reason well, are critical thinkers, are creative problem solvers-in short, are intelligent. But, we must ask, does education in the natural sciences produce smarter people or do smart people survive science as it is taught? While historically the answer to the question may well have been survival, the national standards are based on the beliefs that science is for all and can produce smarter people.

(Available: https://files.eric.ed.gov/fulltext/EJ608194.pdf. Adapted.)
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33Q680410 | Arquivologia, Interpretação de Textos, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

Texto associado.
O que é prevenção de suicídio, afinal?

Dia mundial de prevenção de suicídio, 10 de setembro. De um tempo para cá todo ano voltamos ao tema. Mas ainda estamos encontrando o tom.
Após uma vida inteira ignorando o assunto os meios de comunicação resolveram finalmente abordá-lo. Mas, presos aos modelos de campanhas de conscientização habituais focaram-se nos números, taxas de crescimento, histórias individuais, entrevistas com pessoas afetadas pela questão. Tudo muito importante para que a sociedade fique mais esclarecida sobre o panorama local, nacional e até mundial sobre o suicídio. Mas inócuo para prevenção de fato.
O que é prevenção, afinal? A prevenção em saúde se dá em três níveis:
Prevenção primária: estratégias para evitar o adoecimento, retirando fatores de risco.
Prevenção secundária: detecção precoce de pessoas acometidas por um problema, se possível antes de ele se manifestar.
Prevenção terciária: intervenções para evitar sequelas depois que o problema acontece.
De trás para frente, quando se fala em suicídio, não é possível fazer prevenção terciária, a não ser tratar das feridas emocionais de quem ficou (na chamada pósvenção).
E o que seria a prevenção secundária nesses casos? Evitar que pessoas já com intenções ou planos suicidas cometam o ato. Tal situação normalmente se dá quando existe um transtorno mental que agrava uma situação de crise – por estar doente ela não vê outra saída que não a morte. É preciso então dissuadi-las disso, mostrando que o ser humano consegue superar qualquer coisa se tiver ajuda suficiente e se suas emoções não estiverem adoecidas. Não adianta apresentar números, contar histórias tristes. Ninguém nessa situação vai pensar “Puxa, quanta gente já se matou, né? Melhor eu não fazer isso”. Ao contrário, tais dados podem até normalizar para elas esse comportamento. Faremos prevenção se ensinarmos todo mundo a detectar sintomas de depressão, a diferenciar uso e dependência de substâncias; se combatermos o preconceito com psiquiatria, psicologia, estimulando em quem precisa a busca de ajuda e apresentando caminhos para atendimento em crises (como o CVV – fone 188). Se a sociedade inteira compreender que essas são formas eficazes de se buscar saídas para situações aparentemente insolúveis e insuportáveis, poderemos prevenir alguns casos.
Evidentemente o ideal é que a gente não chegue a ponto de considerar seriamente o suicídio. Como já vimos que isso normalmente ocorre quando crises parecem insuportáveis e insolúveis em função do adoecimento emocional, esse último deveria ser o alvo da prevenção primária. É ingênuo achar ser possível prevenir crises. Mas evitar o adoecimento é um alvo a ser perseguido com afinco. Atividade física regular, sono de qualidade, alimentação saudável, desenvolvimento de vínculos afetivos, criação de uma rede de suporte, tudo isso – de preferência ao mesmotempo – oferece boa proteção ao adoecimento ou ao agravamento dos transtornos mentais. Falar disso – que aparentemente nada tem a ver com o suicídio – talvez seja uma das formas mais importantes de prevenir novos casos.
Ah, e apesar de óbvio, vale a pena lembrar: não adianta voltarmos a esses temas apenas ano que vem, ok?
Já percebeu como diante das mesmas situações – mesmo as dramáticas – tem gente que desmorona, outros sofrem por um tempo mas seguem em frente, e ainda há quem não se abale? Isso mostra que boa parte do problema diante de eventos negativos não está neles, mas em nós – como nossa história, nossos pensamentos, pressupostos e crenças interferem na forma com que lidamos com as adversidades. Em O poder da resiliência (Sextante, 2019) o psicólogo Rick Hanson se uniu ao consultor Forrest Hanson para mostrar, baseado em pesquisas científicas e exemplos práticos, como resiliência vai além da capacidade de absorver os golpes e ficar em pé (o que já é bastante). Ela também coopera para termos mais qualidade de vida e um bem-estar efetivo. Habilidades que vêm muito a calhar tanto para prevenção primária como para secundária e pósvenção.

(Daniel Martins de Barros, 10/09/2019. Disponível em: https://emais.estadao.com.br/blogs/daniel-martins-de-barros/o-que-eprevencao-de-suicidio-afinal/.)
Na organização das ideias do texto, pode-se afirmar que está correto o que se afirma em:
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34Q680422 | Geografia, Sistemas agrícolas, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

A agricultura representa o maior setor da economia mundial, e ela foi (e é) essencial para o desenvolvimento da sociedade. Há diversas modalidades na agricultura, mas a que mais se destaca é a familiar. Esse tipo de agricultura vem ganhando destaque pela maneira sustentável que relaciona o agronegócio ao meio ambiente.
(Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/dino/agriculturafamiliar-a-chave-da-sustentabilidade.)
Sobre a agricultura familiar e suas relações como o agronegócio, especificamente no Brasil, é correto afirmar que:
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35Q680447 | Física, Eletricidade, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

Leia os trechos a seguir.
“A corrente elétrica é o fluxo ordenado de cargas elétricas, que se movem de forma orientada em um condutor elétrico sólido ou em soluções iônicas.”
“Esse fenômeno ocorre devido ao encontro dos elétrons da corrente elétrica com as partículas do condutor. Os elétrons sofrem colisões com átomos do condutor; parte da energia cinética (energia de movimento) do elétron é transferida para o átomo aumentando seu estado de agitação, consequentemente a sua temperatura.”
Considerando os trechos anteriores podemos afirmar que a transformação de energia elétrica em energia cinética é conhecido por:
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36Q680431 | Matemática, Áreas e Perímetros, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

Uma fábrica produz azulejos em formato retangular, sendo que a medida do comprimento tem sempre 7 cm a mais do que a medida da largura. As dimensões, em centímetro, de um azulejo produzido por tal fábrica que possui 120 cm2 de área são:
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37Q680425 | Geografia, Clima, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

Por que as chuvas torrenciais estão ocorrendo na Grande São Paulo?
As fortes chuvas no início dessa semana, na grande São Paulo, causaram inúmeros prejuízos físicos e o óbito de 12 pessoas, quer seja por escorregamentos, soterramentos e afogamentos. Segundo a professora Débora Rodrigues Barbosa, docente do curso de Geografia da Estácio, as intempéries foram provocadas por uma interação de fatores meteorológicos. Um gradual aumento da temperatura da água oceânica (uma anomalia térmica) promoveu a baixa pressão atmosférica e um amplo processo de evaporação da superfície líquida do Atlântico. [...] Essa anomalia térmica está relacionada, na verdade, a uma ilha de calor, que provoca o aumento da temperatura no centro das cidades, sobretudo nas grandes metrópoles, como é o caso da Região Metropolitana de São Paulo, explica a professora Débora.
(Disponível em: https://www.otaboanense.com.br/por-que-as-chuvastorrenciais-estao-ocorrendo-na-grande-sao-paulo. Acesso em: 14/09/2019.)
Tendo em vista as causas e características da formação dessas “ilhas de calor”, analise as afirmativas a seguir.
I. Uma característica que contribui para o aparecimento das “ilhas” seria o grande contraste térmico entre as áreas mais urbanizadas e os locais periféricos ou agrícolas. II. A redução drástica da temperatura e a elevação súbita da umidade relativa do ar é uma das causas mais frequentes dessas ilhas de calor urbano. III. A principal causa das ilhas de calor é a total incapacidade de absorção de água pelo solo nas cidades, uma vez que a área urbana é coberta por concreto e asfalto. IV. A ausência de árvores, responsáveis por regular a temperatura por meio do aumento da umidade do ar e diminuição da temperatura, é um agravante na formação destas ilhas térmicas.
Estão corretas as afirmativas
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38Q680421 | Literatura, Modernismo, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

Considerando os estilos literários e as informações correspondentes, relacione adequadamente as colunas a seguir.
I. Barroco. II. Realismo. III. Classicismo. IV. Romantismo. V. Modernismo.
( ) Predomina o determinismo: o indivíduo de nada vale, existem leis universais que regem a história, a sociedade e o homem. ( ) Tem como características, dentre outras, a defesa da pátria e da liberdade, o mal do século e o sentimentalismo. ( ) Termina junto com a 2ª Guerra; tem como características o ataque à arte tradicional, o desejo de renovar e nacionalizar a arte brasileira.
A sequência está correta em
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39Q680423 | Conhecimentos Gerais, Política, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

Nos anos de 1980, a luta dos indígenas e seus aliados por direitos trouxe importantes conquistas incorporadas à Constituição Brasileira. Uma delas está no artigo 231, segundo o qual: “são reconhecidos aos índios [...] os direitos sobre as terras, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar os seus bens. O artigo anteriormente citado refere-se especificamente à Constituição de 1988.
Uma outra peculiaridade em relação à situação indígena preconizada na Constituição de 1988 é:
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40Q680428 | Matemática, Porcentagem, Edital n 01 2020, FIMCA, CONSULPLAN, 2019

No segundo trimestre de 2019 um laticínio vendeu 17.425 litros de leite, o que representa um aumento de 2,5% nas vendas em relação ao primeiro trimestre de 2019. Dessa forma, podemos afirmar que a quantidade de litros de leite vendidos por esse laticínio no primeiro trimestre de 2019 foi:
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