Um paciente de 48 anos, com história de etilismo crônico,
apresenta-se ao pronto socorro com queixa de cansaço, febre,
sonolência, perda do apetite. Relata ter notado que sua pele e
olhos estavam com coloração amarelada. Relata ainda urina
escura e fezes claras nos últimos dias, além de aumento do
volume abdominal. Ao exame físico, apresenta ictéricia +3/4+,
dor à palpação do hipocôndrio direito e presença de macicez
móvel com a mudança de decúbito. Pressão arterial de 90 por 60
mmHg. Exames laboratoriais com leucócitos de 18.000 céls/mm3
,
hematócrito de 29%, aumento das enzimas hepáticas ALT e AST
acima de 15 vezes o valor normal, bilirrubina total de 15mg/dl
(bilirrubina direta de 12mg/dl e bilirrubina indireta de 3 mg/dl),
ureia – 115mg/dl, creatinina de 3,0 mg/dl, INR de 1,8 e albumina
2,9 g/dl, amilase 120 U/L. Exame de ultrassom de abdome mostra
fígado com volume pouco aumentado, ecotextura heterogênea,
ascite e vesícula contendo múltiplos cálculos no seu interior.
Diante do quadro descrito, o diagnóstico mais provável é:
a) coledocolitíase;
b) hepatite viral;
c) anemia hemolítica;
d) insuficiência hepática;
e) doença hepática gordurosa não alcoólica.