Alguns escravos tocavam profissionalmente
instrumentos europeus. O maior empregador
de músicos-escravos era a Família Real e,
em 1816, uma orquestra de pelo menos
57 escravos tocava em ocasiões especiais.
Como em Nova Orleans, havia bandas musicais
ambulantes, em que escravos tocavam
cornetas, flautas, clarinetas, violões e tambores.
Nas ruas, na ópera, nos salões e nos enterros,
proliferavam os grupos musicais negros.
SODRÉ, M. O terreiro e a cidade: a forma social negro-brasileira.
In: SANTOS, E. Contando a história do samba.
Belo Horizonte: Mazza Edições, 2003 (adaptado).
O texto trata de práticas musicais que ocorriam
no Brasil no início do século XIX. A citação à
cidade de Nova Orleans, que fica no sul dos
Estados Unidos da América, evidencia a
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