Um paciente de 55 anos, trabalhador rural, diabético, insulina
dependente, sofreu queda de uma cerca ao limpar um estábulo,
apresentando ferida contusa e deformidade na perna esquerda.
Quatro horas após o acidente, deu entrada na emergência do
hospital local, com pressão arterial sistólica de 120 mm de Hg e o
membro inferior esquerdo imobilizado com tala de papelão. Após
exames pertinentes, verificou-se que o paciente apresentava
somente fratura exposta segmentar da tíbia esquerda, sem perda
óssea, ferida com perda de cobertura cutânea sobre o local da
fratura e perda de um compartimento de unidade miotendínea. A
fratura foi classificada pela equipe médica como tipo IIIB de
Gustilo.
Segundo o escore GHOIS (Ganga Hospital Open Injury Score) para
as fraturas expostas, é correto afirmar que:
a) para esse paciente, o membro fraturado deve ser preservado;
b) pacientes com pontuação menor que 7 geralmente evoluem
para amputação;
c) pacientes com pontuação menor que 10 geralmente evoluem
para amputação;
d) somente com o escore de GHOIS, para esse paciente, não
podemos definir se esse membro fraturado deve ser
preservado ou amputado;
e) segundo o escore de GHOIS, no momento do primeiro
atendimento, devemos informar ao paciente que a lesão
existente geralmente evolui para amputação.