Questões de Concursos Especialidade Técnico de Edificações

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21Q1061753 | Engenharia Civil, Topografia, Especialidade Técnico de Edificações, CAESB DF, CESPE CEBRASPE, 2025

Acerca da NBR 13133:2021, que trata de levantamentos topográficos, julgue os próximos itens.

I De acordo com a referida norma, a tolerância de fechamento para a classe IIN trigonométrico é de 80 mm√K para a poligonal principal.
II A norma define que o apoio trigonométrico é necessário para que se estabeleça a vinculação de dois pontos intervisíveis, transportados do sistema geodésico brasileiro ou de redes oficiais a ela vinculadas.
III A norma estabelece que se pode utilizar o uso de tecnologia GNSS com o método relativo rápido nos trabalhos topográficos.

Assinale a opção correta.
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22Q1061756 | Engenharia Civil, Topografia, Especialidade Técnico de Edificações, CAESB DF, CESPE CEBRASPE, 2025

No que se refere a princípios, técnicas e procedimentos do georreferenciamento de imóveis rurais e urbanos, assinale a opção correta.
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23Q1061757 | Engenharia Civil, Topografia, Especialidade Técnico de Edificações, CAESB DF, CESPE CEBRASPE, 2025

Em relação ao processamento de dados GNSS, julgue os itens a seguir.

I Para o transporte de coordenadas, com o objetivo de densificar uma rede e estabelecer novas estações, a única exigência é a existência de um par de equipamentos.
II Na execução da coleta de dados de longa duração, é necessário que a capacidade de armazenamento esteja relacionada unicamente com o intervalo de coleta.
III A fase de reconhecimento da área a ser levantada é fator essencial para a previsão de possíveis problemas decorrentes como obstrução de sinais, multicaminhamento e outros fatores.
IV No processamento dos dados, quando o levantamento utiliza alguma estação ativa, os dados devem ser transferidos do receptor de levantamento para o software de processamento.

Assinale a opção correta.
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25Q1018619 | Edificações, Estudos Preliminares, Especialidade Técnico de Edificações, CAESBDF, CESPE CEBRASPE, 2025

O comando Fillet é utilizado para
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26Q1061741 | Direito Processual Penal, Lei Maria da Penha, Especialidade Técnico de Edificações, CAESB DF, CESPE CEBRASPE, 2025

Segundo a Lei Maria da Penha (Lei n.º 11.340/2006), em caso de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, o afastamento imediato do agressor do lar de convivência com a ofendida pode ser determinado
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27Q1061754 | Agrimensura, Técnicas em Agrimensura, Especialidade Técnico de Edificações, CAESB DF, CESPE CEBRASPE, 2025

No que se refere à geodésia enquanto ciência que estuda a forma, as dimensões e o campo gravitacional da Terra, assinale a opção correta.
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28Q1018623 | Direito Sanitário, Legislações Estaduais e Municipais, Especialidade Técnico de Edificações, CAESBDF, CESPE CEBRASPE, 2025

Acerca da prestação regionalizada de serviços públicos de saneamento básico, assinale a opção correta, conforme as disposições da Lei n.º 11.445/2007.
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29Q1061755 | Engenharia Civil, Topografia, Especialidade Técnico de Edificações, CAESB DF, CESPE CEBRASPE, 2025

No que diz respeito aos tipos de equipamentos utilizados em levantamentos topográficos, ao cálculo de escala e à construção e às aplicações de perfil topográfico, assinale a opção correta.
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30Q1018612 | Edificações, Estudos Preliminares, Especialidade Técnico de Edificações, CAESBDF, CESPE CEBRASPE, 2025

A respeito do planejamento e da organização do canteiro de obras, considerada a segurança dos trabalhadores, assinale a opção correta.
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31Q1018620 | Direito Administrativo, Licitações e Lei N 14133 de 2021, Especialidade Técnico de Edificações, CAESBDF, CESPE CEBRASPE, 2025

De acordo com a Lei n.º 14.133/2021 (Lei de Licitações e Contratos), um dos princípios norteadores das contratações públicas está associado à
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32Q1018611 | Edificações, Segurança e Higiene do Trabalho, Especialidade Técnico de Edificações, CAESBDF, CESPE CEBRASPE, 2025

A respeito da segurança no uso de andaimes em obras de saneamento, assinale a opção correta.
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33Q1061749 | Engenharia Civil, Instalações em Engenharia Civil, Especialidade Técnico de Edificações, CAESB DF, CESPE CEBRASPE, 2025

Nos projetos de obras para coleta e transporte de esgoto sanitário, é frequente a necessidade de transpor obstáculos como córregos, rios, galerias de águas pluviais, adutoras etc. A transposição desses obstáculos, quando feita por baixo, de acordo com as características locais, pode demandar a inclusão de um sifão invertido no respectivo projeto. Acerca dos critérios para previsão e dimensionamento de um sifão invertido em um projeto de coleta e transporte de esgoto sanitário, assinale a opção correta.
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34Q1018610 | Matemática, Aritmética e Problemas, Especialidade Técnico de Edificações, CAESBDF, CESPE CEBRASPE, 2025

A companhia de saneamento de certa localidade cobra uma tarifa fixa de R$ 16,00 (sendo metade desse valor pela infraestrutura de fornecimento de água e a outra metade pela infraestrutura de coleta de esgoto) e uma tarifa variável de R$ 6,00 por metro cúbico de água aferido pelo relógio medidor na entrada de água na residência (sendo metade desse valor pelo consumo de água e a outra metade pela utilização dos serviços de tratamento de esgoto). Uma determinada família deseja limitar seus gastos mensais a R$ 100,00 na fatura dessa companhia.

Com base na situação hipotética precedente, assinale a opção que apresenta, em metros cúbicos, o volume máximo de água a ser consumida por essa família, de modo a atender o limite orçamentário.
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35Q1018601 | Português, Interpretação de Textos, Especialidade Técnico de Edificações, CAESBDF, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
Texto CG2A1


Já se descobriu, há muito tempo, que os prazeres podem ser divididos em dois tipos: aqueles que não seriam prazeres propriamente ditos, a não ser que sejam precedidos pelo desejo; e aqueles que são prazeres em si e dispensam qualquer preparação. Podemos denominar esses dois tipos, respectivamente, de prazeres-necessidade e prazeres de apreciação.
Um exemplo do primeiro tipo seria um gole de água. Isso seria considerado um prazer se você estivesse com sede, e um grande prazer se estivesse sedento. Contudo, é bem provável que não haja ninguém no mundo, exceto em obediência à sede ou às ordens do médico, que tenha enchido um copo de água para beber apenas pelo prazer que isso lhe dá. Um exemplo do segundo tipo seriam os prazeres inesperados e surpreendentes do olfato — o suave aroma de campos floridos ou de plantações de ervilhas que surgem em sua caminhada matinal pelo campo. Antes disso, você não tinha necessidade de nada: estava completamente satisfeito. O prazer desses perfumes não foi solicitado; pelo contrário, foi uma dádiva adicional.
A pessoa que estava sedenta e acabou de beber uma grande quantidade de água poderá dizer: “poxa vida, era isso o que eu queria”. A pessoa que passa pela plantação de ervilhas em sua caminhada matinal está mais propensa a dizer: “este perfume é maravilhoso”. Após o primeiro gole de um famoso vinho tinto, o especialista poderá dizer: “este é um grande vinho”. Quando prazeres-necessidade estão em evidência, tendemos a fazer afirmações a respeito de nós mesmos no tempo passado; quando prazeres de apreciação estão em evidência, inclinamo-nos a fazer afirmações sobre o objeto no tempo presente. Os mais inocentes e necessários prazeres-necessidade não são odiados depois de nós os termos, mas certamente “morrem em nós” de forma extraordinariamente abrupta e completa. A torneira da pia e o copo cheio são mesmo muito atraentes quando entramos em casa com sede depois de cortar a grama do jardim; entretanto, seis segundos depois, se tornam vazios de qualquer interesse.
Os prazeres de apreciação são muito diferentes. Fazemnos sentir que algo não apenas satisfez nossos sentidos, mas reivindica nossa apreciação por direito. O especialista em vinhos não aprecia seu vinho tinto da mesma forma com que teria ficado satisfeito em esquentar seus pés se estivessem frios. Ele sente que aqui está um vinho que merece toda a sua atenção; que justifica todos os anos de treinamento que fizeram seu paladar se tornar apto para julgá-lo. Há, inclusive, uma pitada de desprendimento em sua atitude. Ele deseja que o vinho seja preservado e mantido em boa condição, não inteiramente por razões pessoais. Mesmo se ele estivesse em seu leito de morte e nunca mais fosse beber vinho de novo, ficaria horrorizado com a ideia de que esse vinho especial fosse derramado ou estragado, ou mesmo bebido por pessoas não sofisticadas (como eu), incapazes de saber a diferença entre um bom e um mau vinho tinto. Assim acontece também com a pessoa que passa pela plantação de ervilhas. Essa pessoa não apenas aprecia como também sente que aquela fragrância, de alguma forma, mereceser apreciada. Iria culpar-se caso passasse pelo campo sem dar atenção ou sem se contentar. Isso seria estúpido, insensível. Essa pessoa se lamentará quando ouvir que aquele jardim, pelo qual passou um dia em sua caminhada, foi agora engolido por cinemas, por garagens e por um novo viaduto.
Do ponto de vista científico, ambos os prazeres são, sem dúvida, relativos aos nossos organismos. No entanto, os prazeresnecessidade anunciam, de uma forma ruidosa, sua relatividade não apenas à nossa constituição humana, mas à sua condição passageira, e, fora desta relação, não possuem significado ou interesse para nós. Os objetos que produzem prazeres de apreciação oferecem o sentimento — irracional ou não — de que devem, de algum modo, receber atenção, ser degustados e louvados. Contudo, jamais deveríamos sentir algo parecido com relação a um prazer-necessidade: nunca deveríamos nos culpar, ou culpar os outros, por não sentir sede e, portanto, passar por um poço sem beber um gole de água.


C. S. Lewis. Os quatro amores. Tradução: Estevan Kirschner. 1.ª ed. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2017 (com adaptações).
De acordo com o texto CG2A1, a tendência de se empregar o tempo passado quando prazeres-necessidade estão em evidência, como em ‘poxa vida, era isso o que eu queria’ (primeiro período do terceiro parágrafo), revela que esses prazeres
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36Q1018614 | Engenharia Civil, Topografia, Especialidade Técnico de Edificações, CAESBDF, CESPE CEBRASPE, 2025

A principal função da curva de nível em um levantamento topográfico é
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37Q1018615 | Engenharia Civil, Estruturas, Especialidade Técnico de Edificações, CAESBDF, CESPE CEBRASPE, 2025

Na estabilidade das construções, a principal função de um contraventamento em uma estrutura metálica é
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38Q1018606 | Português, Morfologia, Especialidade Técnico de Edificações, CAESBDF, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
Texto CG2A1


Já se descobriu, há muito tempo, que os prazeres podem ser divididos em dois tipos: aqueles que não seriam prazeres propriamente ditos, a não ser que sejam precedidos pelo desejo; e aqueles que são prazeres em si e dispensam qualquer preparação. Podemos denominar esses dois tipos, respectivamente, de prazeres-necessidade e prazeres de apreciação.
Um exemplo do primeiro tipo seria um gole de água. Isso seria considerado um prazer se você estivesse com sede, e um grande prazer se estivesse sedento. Contudo, é bem provável que não haja ninguém no mundo, exceto em obediência à sede ou às ordens do médico, que tenha enchido um copo de água para beber apenas pelo prazer que isso lhe dá. Um exemplo do segundo tipo seriam os prazeres inesperados e surpreendentes do olfato — o suave aroma de campos floridos ou de plantações de ervilhas que surgem em sua caminhada matinal pelo campo. Antes disso, você não tinha necessidade de nada: estava completamente satisfeito. O prazer desses perfumes não foi solicitado; pelo contrário, foi uma dádiva adicional.
A pessoa que estava sedenta e acabou de beber uma grande quantidade de água poderá dizer: “poxa vida, era isso o que eu queria”. A pessoa que passa pela plantação de ervilhas em sua caminhada matinal está mais propensa a dizer: “este perfume é maravilhoso”. Após o primeiro gole de um famoso vinho tinto, o especialista poderá dizer: “este é um grande vinho”. Quando prazeres-necessidade estão em evidência, tendemos a fazer afirmações a respeito de nós mesmos no tempo passado; quando prazeres de apreciação estão em evidência, inclinamo-nos a fazer afirmações sobre o objeto no tempo presente. Os mais inocentes e necessários prazeres-necessidade não são odiados depois de nós os termos, mas certamente “morrem em nós” de forma extraordinariamente abrupta e completa. A torneira da pia e o copo cheio são mesmo muito atraentes quando entramos em casa com sede depois de cortar a grama do jardim; entretanto, seis segundos depois, se tornam vazios de qualquer interesse.
Os prazeres de apreciação são muito diferentes. Fazemnos sentir que algo não apenas satisfez nossos sentidos, mas reivindica nossa apreciação por direito. O especialista em vinhos não aprecia seu vinho tinto da mesma forma com que teria ficado satisfeito em esquentar seus pés se estivessem frios. Ele sente que aqui está um vinho que merece toda a sua atenção; que justifica todos os anos de treinamento que fizeram seu paladar se tornar apto para julgá-lo. Há, inclusive, uma pitada de desprendimento em sua atitude. Ele deseja que o vinho seja preservado e mantido em boa condição, não inteiramente por razões pessoais. Mesmo se ele estivesse em seu leito de morte e nunca mais fosse beber vinho de novo, ficaria horrorizado com a ideia de que esse vinho especial fosse derramado ou estragado, ou mesmo bebido por pessoas não sofisticadas (como eu), incapazes de saber a diferença entre um bom e um mau vinho tinto. Assim acontece também com a pessoa que passa pela plantação de ervilhas. Essa pessoa não apenas aprecia como também sente que aquela fragrância, de alguma forma, mereceser apreciada. Iria culpar-se caso passasse pelo campo sem dar atenção ou sem se contentar. Isso seria estúpido, insensível. Essa pessoa se lamentará quando ouvir que aquele jardim, pelo qual passou um dia em sua caminhada, foi agora engolido por cinemas, por garagens e por um novo viaduto.
Do ponto de vista científico, ambos os prazeres são, sem dúvida, relativos aos nossos organismos. No entanto, os prazeresnecessidade anunciam, de uma forma ruidosa, sua relatividade não apenas à nossa constituição humana, mas à sua condição passageira, e, fora desta relação, não possuem significado ou interesse para nós. Os objetos que produzem prazeres de apreciação oferecem o sentimento — irracional ou não — de que devem, de algum modo, receber atenção, ser degustados e louvados. Contudo, jamais deveríamos sentir algo parecido com relação a um prazer-necessidade: nunca deveríamos nos culpar, ou culpar os outros, por não sentir sede e, portanto, passar por um poço sem beber um gole de água.


C. S. Lewis. Os quatro amores. Tradução: Estevan Kirschner. 1.ª ed. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2017 (com adaptações).
No segundo parágrafo do texto CG2A1, pertencem à mesma classe de palavras os vocábulos
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39Q1018608 | Português, Morfologia, Especialidade Técnico de Edificações, CAESBDF, CESPE CEBRASPE, 2025

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Texto CG2A1


Já se descobriu, há muito tempo, que os prazeres podem ser divididos em dois tipos: aqueles que não seriam prazeres propriamente ditos, a não ser que sejam precedidos pelo desejo; e aqueles que são prazeres em si e dispensam qualquer preparação. Podemos denominar esses dois tipos, respectivamente, de prazeres-necessidade e prazeres de apreciação.
Um exemplo do primeiro tipo seria um gole de água. Isso seria considerado um prazer se você estivesse com sede, e um grande prazer se estivesse sedento. Contudo, é bem provável que não haja ninguém no mundo, exceto em obediência à sede ou às ordens do médico, que tenha enchido um copo de água para beber apenas pelo prazer que isso lhe dá. Um exemplo do segundo tipo seriam os prazeres inesperados e surpreendentes do olfato — o suave aroma de campos floridos ou de plantações de ervilhas que surgem em sua caminhada matinal pelo campo. Antes disso, você não tinha necessidade de nada: estava completamente satisfeito. O prazer desses perfumes não foi solicitado; pelo contrário, foi uma dádiva adicional.
A pessoa que estava sedenta e acabou de beber uma grande quantidade de água poderá dizer: “poxa vida, era isso o que eu queria”. A pessoa que passa pela plantação de ervilhas em sua caminhada matinal está mais propensa a dizer: “este perfume é maravilhoso”. Após o primeiro gole de um famoso vinho tinto, o especialista poderá dizer: “este é um grande vinho”. Quando prazeres-necessidade estão em evidência, tendemos a fazer afirmações a respeito de nós mesmos no tempo passado; quando prazeres de apreciação estão em evidência, inclinamo-nos a fazer afirmações sobre o objeto no tempo presente. Os mais inocentes e necessários prazeres-necessidade não são odiados depois de nós os termos, mas certamente “morrem em nós” de forma extraordinariamente abrupta e completa. A torneira da pia e o copo cheio são mesmo muito atraentes quando entramos em casa com sede depois de cortar a grama do jardim; entretanto, seis segundos depois, se tornam vazios de qualquer interesse.
Os prazeres de apreciação são muito diferentes. Fazemnos sentir que algo não apenas satisfez nossos sentidos, mas reivindica nossa apreciação por direito. O especialista em vinhos não aprecia seu vinho tinto da mesma forma com que teria ficado satisfeito em esquentar seus pés se estivessem frios. Ele sente que aqui está um vinho que merece toda a sua atenção; que justifica todos os anos de treinamento que fizeram seu paladar se tornar apto para julgá-lo. Há, inclusive, uma pitada de desprendimento em sua atitude. Ele deseja que o vinho seja preservado e mantido em boa condição, não inteiramente por razões pessoais. Mesmo se ele estivesse em seu leito de morte e nunca mais fosse beber vinho de novo, ficaria horrorizado com a ideia de que esse vinho especial fosse derramado ou estragado, ou mesmo bebido por pessoas não sofisticadas (como eu), incapazes de saber a diferença entre um bom e um mau vinho tinto. Assim acontece também com a pessoa que passa pela plantação de ervilhas. Essa pessoa não apenas aprecia como também sente que aquela fragrância, de alguma forma, mereceser apreciada. Iria culpar-se caso passasse pelo campo sem dar atenção ou sem se contentar. Isso seria estúpido, insensível. Essa pessoa se lamentará quando ouvir que aquele jardim, pelo qual passou um dia em sua caminhada, foi agora engolido por cinemas, por garagens e por um novo viaduto.
Do ponto de vista científico, ambos os prazeres são, sem dúvida, relativos aos nossos organismos. No entanto, os prazeresnecessidade anunciam, de uma forma ruidosa, sua relatividade não apenas à nossa constituição humana, mas à sua condição passageira, e, fora desta relação, não possuem significado ou interesse para nós. Os objetos que produzem prazeres de apreciação oferecem o sentimento — irracional ou não — de que devem, de algum modo, receber atenção, ser degustados e louvados. Contudo, jamais deveríamos sentir algo parecido com relação a um prazer-necessidade: nunca deveríamos nos culpar, ou culpar os outros, por não sentir sede e, portanto, passar por um poço sem beber um gole de água.


C. S. Lewis. Os quatro amores. Tradução: Estevan Kirschner. 1.ª ed. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2017 (com adaptações).
No quarto parágrafo do texto CG2A1, a forma pronominal “lo”, em “julgá-lo” (quarto período), retoma
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40Q1018616 | Edificações, Sistemas e Processos Construtivos, Especialidade Técnico de Edificações, CAESBDF, CESPE CEBRASPE, 2025

Em um projeto de instalações prediais de esgoto sanitário, o tubo de ventilação tem a função de
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