Dados da literatura apontam que apenas metade dos
pacientes que deixam o consultório do médico com uma
prescrição toma o fármaco conforme indicado. A
contribuição do farmacêutico é muito importante para alterar
este quadro. Nesse sentido, por exemplo, o farmacêutico
deve perguntar ao paciente com que frequência ele esquece
de tomar seus medicamentos. O profissional pode observar
que o paciente não solicita reposição ou que a prescrição é
reposta muito precocemente. Ele também pode perguntar
ao paciente: “Quando foi a última vez que você tomou seu
remédio?”. Ao revisar as orientações da prescrição com o
paciente, o farmacêutico pode descobrir a interpretação
errônea ou os temores do paciente e aliviá-los.
Farmacêuticos ou outros profissionais de saúde podem
recomendar doses menos complicadas ou menos
frequentes ou substituir fármacos seguros, eficazes, mas
menos caros. O farmacêutico pode verificar também que o
paciente utiliza vários medicamentos e/ou medicamentos
que devem ser tomados várias vezes ao dia. Além disso,
ainda pode haver negação da doença, pouca capacidade
cognitiva. A comunicação, as orientações e os
esclarecimentos do farmacêutico, em relação aos fatores
mencionados, podem contribuir para ampliar o grau em que
o paciente segue o esquema terapêutico, ou seja, melhorar
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