Questões de Concursos: Fiscal de Patrimônio

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21 Q702649 | Português, Fiscal de Patrimônio, Prefeitura de Uberlândia MG, Gestão de Concursos, 2019

Texto associado.
“[...]
O de amendoim
que se chamava midubim e não era torrado era cozido
Me lembro de todos os pregões:
Ovos frescos e baratos
Dez ovos por uma pataca

Foi há muito tempo...
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada

A vida com uma porção de coisas que eu não entendia
bem
Terras que não sabia onde ficavam
Recife...
Rua da União...
A casa de meu avô...
Nunca pensei que ela acabasse!
Tudo lá parecia impregnado de eternidade
Recife...
Meu avô morto.
Recife morto, Recife bom, Recife brasileiro
como a casa de meu avô.”

(Evocação do Recife – Manuel Bandeira). Disponível em:
<https://www.escritas.org/pt/t/9074/evocacao-do-recife>.
Acesso em: 1º ago. 2019.
Sobre as reflexões de Manuel Bandeira a respeito dos usos da língua portuguesa, assinale a alternativa incorreta.

22 Q704146 | Português, Fiscal de Patrimônio, Prefeitura de Uberlândia MG, Gestão de Concursos, 2019

Texto associado.

A fotografia está morrendo?

De tempos em tempos temos algum artigo apocalíptico dizendo que algo está morrendo, ou simplesmente vai acabar. Até hoje estamos esperando a morte do rádio ou o fim do papel. Mas, alguns destes artigos nos trazem coisas para pensarmos. É o caso do texto intitulado “The Death of Photography: are camera phones destroying an artform?” (Em português: “A morte da fotografia: as câmeras de celular estão destruindo uma forma de arte?”) publicado no The Guardian por Stuart Jeffries em 13 de dezembro. Ele parte de uma pergunta simples: estaria a massificação da fotografia destruindo a arte? Pergunta complicada. Em vez de expressar unicamente sua opinião, o jornalista procurou alguns grandes fotógrafos e os fez pensar sobre o assunto.

O primeiro a ser questionado foi Antonio Olmos, fotógrafo mexicano que vive em Londres. Segundo ele, nunca houve tantas fotografias tiradas no mundo, mas ao mesmo tempo a fotografia está morrendo. Para o fotógrafo isso se deve justamente pela massificação. Para falar a verdade, a reportagem toda foi motivada por dois acontecimentos da semana passada. O primeiro foi flagrante do autorretrato em que participou o Presidente dos Estados Unidos Barack Obama na cerimônia em memória a Nelson Mandela. Segundo a reportagem ela mostra toda a natureza narcisista que cerca a nova fotografia executada com celulares. O segundo fato foi a divulgação de uma pesquisa feita por psicólogos onde foi demonstrado que o atual comportamento que nos leva a fotografar tudo o que vemos tem por consequência o fato de não vivermos intensamente o momento, levando a sua não assimilação total dos fatos. Ou seja, quanto mais você fotografa o seu cotidiano, menos capacidade de se lembrar dele você tem.

É nesse segundo ponto que Olmos bate mais forte: “As pessoas que tomam fotografias de sua comida em um restaurante em vez de comê-la. As pessoas que tomam fotografias da Mona Lisa, em vez de olhar para ela. Acho que o iPhone está levando as pessoas para longe de suas experiências.” O argumento do fotógrafo também passa pela história do surgimento da fotografia, na qual os pintores perderam o filão de retratos de família para os fotógrafos. Agora, os profissionais estão perdendo o seu espaço para as fotografias feitas pelo cidadão comum. Entendo o argumento do fotógrafo, mas sinto aqui também um pouco de amargura. Sabemos que o ramo do fotojornalismo, a área de Olmos, está em crise. Antigamente era necessário enviar um profissional para uma zona de conflito. Hoje é possível encontrar diversas fotos desses conflitos feitas por quem está vivendo o acontecimento. Imagens feitas com celulares e postadas em redes sociais. Complicado competir com esse tipo de interatividade.

Por outro lado, o fotógrafo Eamonn McCabe tem uma visão um pouco diferente. Para ele, a massificação da tecnologia digital está deixando os fotógrafos cada vez mais preguiçosos. Antes uma sessão fotográfica era feita com dois rolos de filme de 24 poses. Hoje pode-se fazer mil fotos em uma sessão e todos os defeitos são corrigidos no pós processamento. Sem dizer que tamanha quantidade de fotos nos tira a capacidade de apreciar uma imagem. Por isso que sempre digo que ninguém vai querer ver as 2 mil fotos de suas férias. Faça uma seleção de 20 fotos e vai ser um sucesso. “As pessoas estão fazendo um monte de fotos, mas ninguém está olhando para elas”.

E, no final do artigo, temos a voz da razão na pessoa do fotógrafo Nick Knight, que já publicou um livro e fez uma campanha de moda utilizando apenas o iPhone. Para ele, o iPhone trouxe uma liberdade que só tem paralelo com os anos 60, quando deixou-se de utilizar tripé nas sessões de moda com a utilização de câmeras 35mm em detrimento das de médio formato. Segundo Nick, “O que importa, artisticamente, não é quantos pixels elas tem, mas se as imagens funcionam. A máquina com que você cria sua arte é irrelevante.”

O artigo é muito mais denso e merece uma leitura detalhada. Mas, qual minha opinião? A arte sempre vai estar morrendo, segundo a opinião de alguém. Além do mais, a fotografia não é arte. É uma forma de comunicação que pode ser utilizada como arte. Esta utilização é que se encontra em baixa ultimamente e é de difícil acesso para o público comum. Até mesmo para os fotógrafos que investiram milhares de Reais em seu equipamento. Vejo muita foto feita com câmeras caras, lentes soberbas, conhecimento técnico e pós processamento exorbitante que são, apenas, bonitinhas. Expressões máximas da frase “sua fotografia é tão boa quanto seu equipamento”. A fotografia, como expressão da arte, não está morrendo. Ela continua existindo no mesmo nicho que sempre existiu. Talvez agora um pouco mais escondida por conta da massificação, mas ela está lá, vivendo bem. 

Disponível em: <https://meiobit.com/274065/fotografia-estamorrendo/>. Acesso em: 31 jul. 2019 (Adaptação).

O texto tem como título o questionamento: “A fotografia está morrendo?” e apresenta distintas opiniões sobre esse tema.

Entre as opiniões, aquela que justifica a morte da fotografia está corretamente expressa em:

23 Q701026 | Conhecimentos Gerais e Atualidades, Fiscal de Patrimônio, Prefeitura de Uberlândia MG, Gestão de Concursos, 2019

Texto associado.

Sobre o provimento em cargos no serviço público do município de Uberlândia, considere as afirmativas a seguir.

I. O servidor estável não poderá perder o cargo em virtude de processo administrativo disciplinar, sendo necessária a existência de sentença judicial transitada em julgado contra a qual não cabe recurso aos tribunais superiores.

II. No ato da posse, o servidor apresentará, obrigatoriamente, declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.

III. O exercício do cargo, que é o efetivo desempenho de suas atribuições, terá início dentro do prazo de trinta dias, contados da data da posse ou da data da publicação do ato em qualquer outro caso.

Conforme as disposições da Lei Complementar nº 40 de 1992 do município de Uberlândia, estão corretas as afirmativas

24 Q700503 | Legislação Específica, Fiscal de Patrimônio, Prefeitura de Uberlândia MG, Gestão de Concursos, 2019

De acordo com o Manual de Patrimônio TCU/2004, tombamento é o

25 Q702564 | Português, Fiscal de Patrimônio, Prefeitura de Uberlândia MG, Gestão de Concursos, 2019

Texto associado.
“[...]
O de amendoim
que se chamava midubim e não era torrado era cozido
Me lembro de todos os pregões:
Ovos frescos e baratos
Dez ovos por uma pataca

Foi há muito tempo...
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada

A vida com uma porção de coisas que eu não entendia
bem
Terras que não sabia onde ficavam
Recife...
Rua da União...
A casa de meu avô...
Nunca pensei que ela acabasse!
Tudo lá parecia impregnado de eternidade
Recife...
Meu avô morto.
Recife morto, Recife bom, Recife brasileiro
como a casa de meu avô.”

(Evocação do Recife – Manuel Bandeira). Disponível em:
<https://www.escritas.org/pt/t/9074/evocacao-do-recife>.
Acesso em: 1º ago. 2019
Nos versos “Recife... / Rua da União... / A casa de meu avô...”, as reticências desempenham a função de

26 Q703589 | Conhecimentos Gerais e Atualidades, Fiscal de Patrimônio, Prefeitura de Uberlândia MG, Gestão de Concursos, 2019

De acordo com a Lei Complementar nº 12.723/2017, que estabelece os procedimentos administrativos a serem adotados para concessão de direito real de uso de bens públicos imóveis no Município de Uberlândia, na lei específica autorizativa da concessão de direito real de uso, deverão constar os seguintes encargos a serem cumpridos pelo interessado, sob pena de imediata reversão da área pública, exceto:

27 Q702374 | Legislação Específica, Fiscal de Patrimônio, Prefeitura de Uberlândia MG, Gestão de Concursos, 2019

A Instrução Normativa nº 205 da Secretaria de Administração Pública, 1998, tem como objetivo racionalizar o custo de material por meio de técnicas modernas de gestão. Uma das formas de controle é o inventário físico para a verificação dos saldos de estoques dos equipamentos e materiais permanentes nos almoxarifados e depósitos. Segundo essa instrução normativa, os tipos de inventários físicos são:

28 Q703337 | Legislação Específica, Fiscal de Patrimônio, Prefeitura de Uberlândia MG, Gestão de Concursos, 2019

O Manual de Administração Patrimonial da USP/2016 apresenta alguns termos utilizados para ocorrências patrimoniais. Nesse sentido, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, fazendo a relação do termo apresentado com sua definição, de acordo com o Manual de Administração Patrimonial.
COLUNA I 1. Transferência 2. Passagem 3. Inventário 4. Reincorporação 5. Transformação física
COLUNA II ( ) Procedimento para incorporação de um bem recebido de uma ação de transferência entre órgãos ou entidades. ( ) Modalidade de movimentação de material, com troca de responsabilidade, de uma unidade organizacional para outra, dentro do mesmo órgão ou entidade. ( ) Procedimento pelo qual é efetuada a alteração das características do bem. ( ) Procedimento utilizado para ativação de um bem baixado. ( ) Levantamento físico com identificação do bem e do local, visando à comprovação da existência física, da integridade das informações contábeis e da identificação do usuário responsável.
Assinale a sequência correta.

29 Q703627 | Conhecimentos Gerais e Atualidades, Fiscal de Patrimônio, Prefeitura de Uberlândia MG, Gestão de Concursos, 2019

De acordo com a Lei Federal nº 8.666/1993, a alienação de bens móveis da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensadas estas nos seguintes casos:
I. Doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social. II. Dação em pagamento. III. Venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica. IV. Venda de títulos, na forma da legislação pertinente. V. Venda de materiais e equipamentos para associação sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade por órgãos ou entidades da Administração Pública. VI. Venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe.
Conforme a Legislação, a dispensa irá ocorrer nos casos

30 Q704453 | Legislação Específica, Fiscal de Patrimônio, Prefeitura de Uberlândia MG, Gestão de Concursos, 2019

A Lei Federal nº 9.636/1998 estabelece, na Seção IV – Do aforamento, que os imóveis dominiais da União, situados em zonas sujeitas ao regime enfitêutico, poderão ser aforados, mediante leilão ou concorrência pública, respeitado, como preço mínimo, o valor de mercado do respectivo domínio útil. No caso previsto nesta Lei, quando adquirido mediante o exercício de preferência, o domínio útil poderá ser pago a prazo, mediante pagamento, no ato da assinatura do contrato de aforamento, de entrada mínima de 10% do preço – a título de sinal e princípio de pagamento – e do saldo em até cento e vinte prestações mensais e consecutivas, sendo que o adquirente não poderá ter completado até o término do parcelamento a idade de
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