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Questões de Concursos Grupo Cirurgia Geral

Resolva questões de Grupo Cirurgia Geral comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


21Q1000944 | Medicina, Grupo Cirurgia Geral, EBSERH, FGV, 2025

Paciente de 60 anos, sexo masculino, com histórico de várias cirurgias abdominais, incluindo uma colecistectomia há cinco anos e uma ressecção intestinal por perfuração diverticular há três anos, hipertenso controlado, diabetes tipo II, ex-tabagista.
O paciente apresenta uma hérnia incisional gigante na região infra umbilical, que começou a se formar após a cirurgia de ressecção intestinal. Relata dor crônica leve na área da hérnia, que piora com esforço físico, além de desconforto estético. Ao exame físico, volumosa hérnia, com bordas bem definidas, de conteúdo irredutível, pouco dolorosa à palpação. Não há sinais de infecção local. A tomografia evidencia um colo herniário de 15 cm e uma relação entre o volume do saco herniário e o volume da cavidade abdominal maior que 25%.

A conduta mais indicada para esse paciente é
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22Q1000957 | Medicina, Grupo Cirurgia Geral, EBSERH, FGV, 2025

Paciente feminina, 58 anos, com dor abdominal em fossa ilíaca esquerda há 4 dias, associada a febre (38,5 °C) e náuseas. Sem vômitos. Sem episódios prévios semelhantes.
Ao exame apresenta dor à palpação em fossa ilíaca esquerda, com descompressão pouco dolorosa. Não palpo massas. Laboratório com 16.800 leucócitos com oito bastões e PCR de 6,74. Solicitada, TC de abdome e pelve com contraste evidenciou espessamento da parede do cólon sigmoide, com densificação da gordura adjacente e imagem sugestiva de abscesso pericólico de 3,5 cm.

Em relação ao caso, não é correta a seguinte afirmativa:
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23Q1000942 | Medicina, Grupo Cirurgia Geral, EBSERH, FGV, 2025

Um paciente de 62 anos é admitido na emergência com dor abdominal intensa, difusa por todo abdome, início súbito há duas horas, acompanhada de náuseas e vômitos.
Ao exame físico, fácies álgica, sem posição no leito, FC 110 bpm, PA 145 x 98 mmHg, FR 24 ipm, SatO2 96% (ar ambiente). Observase distensão abdominal, rigidez no abdômen e sinais de peritonite difusa. A radiografia abdominal mostra presença de ar livre subdiafragmático.
Diante do quadro de pneumoperitoneo, o paciente é hidratado, é iniciada antibioticoterapia empírica e o paciente é encaminhado ao centro cirúrgico para laparotomia exploradora, a qual evidenciou uma úlcera gástrica perfurada, de aproximadamente 1,5 cm, localizada na pequena curvatura do antro, além de pequena quantidade de secreção gástrica com restos alimentares perigástricos.

A conduta mais indicada para esse paciente é
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24Q1000946 | Medicina, Grupo Cirurgia Geral, EBSERH, FGV, 2025

Paciente do sexo masculino, 32 anos, em investigação de dor abdominal, náuseas e eventualmente vômitos, fez um ultrassom abdominal que evidenciou vesícula biliar de paredes finas e conteúdo amorfo, dilatação do colédoco de até 2,6 cm sem imagem ecogênicas no seu interior e ausência de dilatação dos canais biliares intra-hepáticos.
Diante desses achados, foi indicada a realização de tomografia computadorizada, que diagnosticou cisto biliar do tipo IA.

Sobre essa patologia, é correto afirmar que
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25Q1000947 | Medicina, Cirurgia Geral, Grupo Cirurgia Geral, EBSERH, FGV, 2025

Paciente masculino, 55 anos, com diagnóstico prévio de cirrose hepática por hepatite C, descompensado com ascite moderada, ictérico e com episódios prévios de encefalopatia hepática.
Comparece ao pronto-socorro com quadro de hematêmese volumosa e melena há 6 horas. Ao exame, encontra-se confuso, pálido, diaforético, com FC 120 bpm, PA 85 x 50 mmHg e tempo de enchimento capilar aumentado. Diante desse quadro é instituída ressuscitação volêmica.

A melhor conduta para esse paciente, entre as citadas a seguir, é:
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26Q1000949 | Medicina, Grupo Cirurgia Geral, EBSERH, FGV, 2025

Um paciente de 75 anos, com histórico de doenças coronariana, hipertensão arterial e diabetes tipo II é submetido a artroplastia total do quadril esquerdo. No pós-operatório apresenta distensão abdominal progressiva, dor de leve intensidade, difusa e parada de eliminação de gases e fezes.
Ao exame, apresenta um abdome distendido, depressível, com ruídos hidroaéreos muito diminuídos. A tomografia do abdome revela dilatação difusa do cólon, principalmente no cólon direito, com maior diâmetro de 8,0 cm. O paciente não apresenta febre e os sinais vitais estão estáveis.

Com base nesse caso, a conduta mais adequada é
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27Q1000952 | Medicina, Grupo Cirurgia Geral, EBSERH, FGV, 2025

Paciente masculino, 30 anos, com queixa de dor abdominal difusa, de início súbito, há 24 horas. A dor é localizada inicialmente na região periumbilical, com evolução para a fossa ilíaca direita, com piora nas últimas horas. Refere náuseas e febre baixa (38 °C), sem vômitos.
Ao exame físico, dor à palpação da FID e hipogástrio sem sinais de defesa muscular. O exame laboratorial revela leucocitose com desvio à esquerda (14.000 leucócitos/mm³). A ultrassonografia abdominal mostra uma área de inflamação e espessamento da parede intestinal na região do íleo terminal, sugestivo de apendicite aguda.


Diante desse quadro foi submetido a videolaparoscopia exploradora que identificou um apêndice cecal normal e a presença de um divertículo à 60 cm da válvula íleo cecal, com sinais inflamatórios, sem abscedação.

A conduta adequada para o caso é
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28Q1000954 | Medicina, Grupo Cirurgia Geral, EBSERH, FGV, 2025

Paciente masculino, 48 anos, com IMC de 38, em investigação de fadiga e dor abdominal vaga, foi diagnosticado por ultrassonografia com esteatose hepática. O paciente nega o uso sistemático de bebidas alcoólicas. Os marcadores virais foram negativos. O exame de elastografia foi inconclusivo. Optou-se por biópsia por agulha que confirmou tratar-se de esteato-hepatite não alcoólica (NASH).

Em relação ao caso, as seguintes afirmativas estão corretas, à exceção de uma. Assinale-a.
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29Q1000951 | Medicina, Grupo Cirurgia Geral, EBSERH, FGV, 2025

Paciente de 78 anos, masculino, com histórico de hipertensão arterial e constipação crônica, apresenta quadro de sangramento retal de início abrupto, com sangue vermelho vivo, em moderada quantidade, acompanhado de dor abdominal difusa. O paciente tem histórico de doença diverticular do cólon controlada com orientação dietética.
Ao exame físico, apresenta pressão arterial de 110/70 mmHg, frequência cardíaca de 98 bpm, hipocorado ++/4+, hipohidratado, acianótico, eupneico e apirético. Abdome levemente distendido, mas sem defesa. O toque retal revela sangue fresco e coágulos. Os exames laboratoriais mostram hemoglobina de 8,5 g/dL, sem alterações significativas no restante dos exames.

Nesse caso, a conduta mais adequada é
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30Q1000956 | Medicina, Grupo Cirurgia Geral, EBSERH, FGV, 2025

Paciente masculino, 38 anos, procurou o serviço de emergência devido a dor abdominal, náuseas, vômitos e parada de eliminação de gases e fezes, com evolução de 24 horas. Relata ter o diagnóstico de Doença de Crohn em controle com salicilato. Sem outras patologias pregressas.
Ao exame clínico, lúcido, orientado, normotenso, eupneico. Apresentava distensão abdominal, com dor a palpação difusa, sem sinais de irritação peritoneal, peristaltismo exacerbado. A tomografia de abdome evidenciou na imagem axial após injeção de meio de contraste, espessamento da parede de algumas alças do intestino delgado no abdômen direito, causando dilatação intestinal a montante e distensão de delgado com sinais de empilhamento de moeda em jejuno mais proximal, cólon vazio e ausência de gás no reto. Hemograma com 15600 leucócitos e 6 bastões.
Diante desse quadro, optou-se por laparotomia exploradora, que evidenciou 5 áreas distintas de estenoses no íleo, numa extensão de 70 cm, iniciando a 10 cm da válvula íleo cecal, sem sofrimento de alça, abscessos e fístulas.

Diante desse achado, sua melhor conduta é
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