Início

Questões de Concursos Guarda Municipal

Resolva questões de Guarda Municipal comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


541Q53396 | Português, Guarda Municipal, Prefeitura de Niterói RJ, COSEAC

Texto associado.
MINHA CALÇADA

   
  Morreu na semana passada, atropelado pela multidão que vinha na direção oposta, o último cronista andarilho. Ele insistia em fazer como seus antepassados, João do Rio, Lima Barreto, Benjamim Costallat, Antônio Maria, Carlinhos Oliveira, e flanava em busca de assuntos. Descanse em paz, pobre coitado.
      O cronista andarilho estava na calçada par da Avenida Rio Branco, em frente à Galeria dos Empregados no Comércio, às 13h15m de quarta-feira, quando foi abalroado por um pelotão de transeuntes que marchava apressado no contrafluxo. Caiu, bateu com a cabeça num fradinho. Morreu constrangido por estar atrapalhando o tráfego de pedestres, categoria à qual sempre se orgulhou de pertencer.
      A perícia encontrou em seu bolso um caderno com a anotação “escrever sobre as mulheres executivas que caminham de salto alto sobre as pedras portuguesas do Centro, o que lhes aumenta ainda mais a sensualidade do rebolado”. O documento, entregue ao museu da Associação Brasileira de Imprensa, já está numa vitrine de relíquias cariocas.
      O cronista que ora se pranteia era um nostálgico das calçadas e tinha como livro de cabeceira “Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro”. Nele, Joaquim Manuel de Macedo descreve uma caminhada pela Rua do Ouvidor como um dos grandes prazeres da vida. No apartamento do cronista, de quem no momento se faz este funéreo, foi encontrada também a gravura de J. Carlos em que um grupo de almofadinhas observa, deslumbrado, a passagem de uma melindrosa de vestido curto e perna grossa pela Avenida Central dos anos 1920.
      As calçadas inspiravam o morto. Fez dezenas de crônicas sobre a poesia do flanar sem rumo, às vezes lambendo uma casquinha de sorvete. Numa delas chegou a falar da perda de tempo que era subir até o Corcovado para admirar o Rio. O cronista andarilho, agora de saudosa memória, dizia não haver melhor jeito e lugar para se entender a cidade do que bater perna descompromissadamente, mas em passos mais curtos do que essa palavra imensa, pelas calçadas.
      Ele ia assim como quem não quer nada, na terapia gratuita de atravessar de um lado para o outro e não estar focado em nada — enfim, na exata contramão do que recomenda o odioso estresse moderno que o atropelou próximo ao turbilhão da Galeria.
      O cronista andarilho gostava de ouvir os torcedores discutindo futebol na banca do botafoguense Tolito, na esquina com a Sete de Setembro. Também podia rir da pregação moralista do profeta Gentileza no Largo da Carioca, ou dar uma parada no Cineac Trianon, na Rio Branco 181, e avaliar as fotos das strippers que naquele momento estariam tirando a roupa lá dentro, na tela do cinema.
      A vida era o que lhe ia pelas calçadas do Rio, um espaço historicamente sem entraves para se analisar como caminhava a Humanidade. O cronista andarilho, desde já saudoso como o frapê de coco do Bar Simpatia, não percebeu o fim das calçadas — e, na distração habitual, foi vítima da confusão que se estabeleceu sobre elas, uma combinação criminosa das novas multidões apressadas com fradinho, anotador do jogo do bicho, bicicleta, burro sem rabo, mesa de botequim, gola de árvore acimentada, esgoto, banca de jornal, segurança de loja sentado no meio do caminho e o escambau a quatro.
      Calçadas não há mais. Eram passarelas onde os vizinhos se encontravam, perpetuavam os hábitos do bairro e tocavam a vida em frente com certa intimidade pública — no subúrbio chegava-se a colocar as cadeiras para curtir com mais conforto o mundo que passava. O cronista andarilho acreditava que na calçada pulsava a alma carioca. Com o caderno sempre à mão, anotava os modismos, os pequenos acontecimentos. No dia seguinte publicava o que achava ser a história afetiva da cidade, aquela em que as pessoas se reconhecem, pois são as obreiras.
      O homem gastava sola de sapato. Uma outra inspiração para o seu ofício era o livro “A arte de caminhar pelas ruas do Rio de Janeiro”, escrito pelo contista e pedestre Rubem Fonseca nos anos 1990. Ainda havia calçada suficiente para o protagonista descer andando das ladeiras do Morro da Conceição, se esgueirar pelos becos nos fundos da Rua Larga e, sem GPS, chegar à Rua Senador Dantas. Não há mais.
      O cronista peripatético costumava cruzar na vida real com Rubem Fonseca, os dois flanando pelas calçadas do Leblon. As meninas do Leblon não olhavam para eles, não tinha importância. O mestre seguia em aparente calma, enquanto a mente elucubrava cenas cruéis de sexo e violência para um próximo conto. Mas, como sabem todos os que têm passado por ali, as calçadas do Leblon também desapareceram embaixo de tapume do metrô e da multidão trazida pelo shopping center. O engarrafamento agora é de gente — e foi aí que se deu o passamento do último cronista andarilho, vítima da absoluta impossibilidade de se caminhar pelas agressivas calçadas da sua cidade.

                                                                                        (SANTOS, J. Ferreira dos. O Globo, 17/03/2014.)
“escrever SOBRE as mulheres executivas que caminham de salto alto SOBRE as pedras portuguesas do Centro, o que lhes aumenta ainda mais a sensualidade do rebolado”. (§ 3)

As preposições em destaque no trecho acima exprimem, respectivamente, os sentidos de:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

542Q709563 | Direito Constitucional, Defesa do Estado e das Instituições Democráticas, Guarda Municipal, Prefeitura de Viana ES, CONSULPAM, 2019

Analise o enunciado abaixo:
A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio... (Artigo 144, Constituição da República Federativa do Brasil, 1988)
Sobre o tema aponte o item INCORRETO:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

543Q676853 | Português, Interpretação de Textos, Guarda Municipal, Prefeitura de Goiana PE, IDIB, 2020

Texto associado.
Texto
A ciência e a tecnologia como estratégia de desenvolvimento
(01)    Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos
(02) e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz
(03 ) de abrir novas fronteiras do conhecimento, de nos tornar mais sábios e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida
(04) para o ser humano.
(05)    Por meio dos seus métodos e instrumentos, a ciência nos permite analisar o mundo ao redor e ver além do que os olhos
(06) podem enxergar. O empreendimento científico e tecnológico do ser humano ao longo de sua história é, sem dúvida alguma, o
(07) principal responsável por tudo que a humanidade construiu até aqui. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo
(08) até às imensas potencialidades derivadas da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo
(09) surgimento da agricultura e indústria modernas e, é claro, pela espetacular melhora da qualidade de vida de toda a humanidade
(10 )no último século.
(11)    Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a solução de problemas que afligem a
(12) humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias
(13) que nos separam de outros seres humanos – seja por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte
(14) – são alguns dos desafios e aspirações humanas para os quais, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído.
(15)    Uma pessoa nascida no final do século 18 muito provavelmente morreria antes de completar 40 anos de idade. Alguém
(16) nascido hoje num país desenvolvido deverá viver mais de 80 anos e, embora a desigualdade seja muita, mesmo nos países mais
(17) pobres da África subsaariana, a expectativa de vida, atualmente, é de mais de 50 anos. A ciência e a tecnologia são os fatoreschave para (18) explicar a redução da mortalidade por várias doenças, como as doenças infecciosas, por exemplo, e o consequente
(19) aumento da longevidade dos seres humanos.
(20)    Apesar dos seus feitos extraordinários, a ciência e, principalmente, os investimentos públicos em ciência e tecnologia
(21) parecem enfrentar uma crise de legitimação social no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador
(22) norte-americano, chegou a anunciar a “morte da expertise”, título de seu livro sobre o conhecimento na sociedade atual. O que
(23) ele descreve no livro é uma descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais do que isso, um certo
(24) orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas.
(25) Vários fenômenos sociais recentes, como o movimento antivacinas ou mesmo a desconfiança sobre a fatalidade do aquecimento
(26) global, apesar de todas as evidências científicas em contrário, parecem corroborar a análise de Nichols.
(27)    Esses fenômenos têm perpassado nacionalidades. No Brasil, no ano passado, o debate sobre a chamada “pílula do
(28) câncer” evidenciou como o conhecimento científico estabelecido foi negligenciado pelos representantes eleitos pelo povo
(29) brasileiro. A crise de financiamento recente também é um sintoma da baixa estima da ciência na sociedade ou, pelo menos, da
(30) baixa capacidade de mobilização e de pressão por uma fatia maior dos recursos orçamentários.
(31) (...)
(Equipe do Centro de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Sociedade. www.ipea.gov.br, 17/12/2019)
Com base na leitura do texto e suas corretas inferências, analise as afirmativas a seguir:
I. O avanço científico é impulsionado por dois únicos motores: a curiosidade humana e a necessidade de solução de problemas que afligem a humanidade.
II. A ciência e a tecnologia têm contribuído para levar ao alcance de aspirações humanas, como ter mais tempo para o lazer.
III. Quando a ciência é movida pela curiosidade humana, não se estabelecem compromissos com os resultados.

Pode-se afirmar que

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

544Q722682 | Conhecimentos Gerais e Atualidades, Município de Belo Horizonte, Guarda Municipal, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FGR

Em relação à participação das associações de moradores nas lutas urbanas, pode-se dizer:

I. que os dados existentes, desde a transferência da capital para Belo Horizonte até hoje, são bastante significativos para analisar a trajetória da melhoria urbana da cidade.

II. que alguns partidos políticos tiveram relevância por incluírem em suas propostas partidárias a participação das associações.

III. que a Igreja católica, em seu todo, incorporou-se de corpo e alma aos movimentos associativos, como ocorreu em outras partes do país.

IV. todos os municípios que integravam a Região Metropolitana de Belo Horizonte em 1980 contavam com associações de base.

Marque a alternativa CORRETA.

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

545Q685336 | Raciocínio Lógico, Proposições Simples e Compostas, Guarda Municipal, Prefeitura de Teresina PI, NUCEPE, 2019

Texto associado.

O Senhor Mateus e seus filhos fazem aniversário no mesmo dia do ano. Ele possui exatos 40 anos, e seus 6 filhos, sendo 5 homens e 1 mulher, têm diferença exata de dois anos entre o nascimento de cada um. Os nomes dos filhos são: Márcio, Maurício, Mário, Marcos, Moacir e Marcela. Considere que os 6 filhos possuem idades distintas e que:


- Mário é mais novo que Moacir;

- Moacir não é mais novo que Marcos, tampouco mais novo que Maurício;

- Marcela é mais velha que Márcio e mais velha que Maurício, mas não é mais velha que Marcos;

- Márcio nasceu há um ano;

- Mário é mais velho que Márcio, mas não é mais velho que Maurício.

Em quantos anos a idade do pai será o quádruplo da idade da filha?
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

546Q668550 | Direito Constitucional, Forças Armadas, Guarda Municipal, Prefeitura de Areal RJ, GUALIMP, 2020

Em consonância com a Constituição Federal de 1988, a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos, EXCETO.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

547Q434194 | Direito Constitucional, Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, Guarda Municipal, Prefeitura de Aracajú SE, CESPE CEBRASPE

Considerando as regras pertinentes aos direitos humanos e humanitários, julgue os itens que se seguem.

Quando um indivíduo for capturado, detido ou preso, a autoridade responsável deverá informá-lo acerca dos seus direitos e do modo de os exercer, incluindo o conhecimento da identidade dos funcionários que efetuaram sua captura, detenção ou prisão.

  1. ✂️
  2. ✂️

548Q53388 | Português, Guarda Municipal, Prefeitura de Niterói RJ, COSEAC

Texto associado.
MINHA CALÇADA

   
  Morreu na semana passada, atropelado pela multidão que vinha na direção oposta, o último cronista andarilho. Ele insistia em fazer como seus antepassados, João do Rio, Lima Barreto, Benjamim Costallat, Antônio Maria, Carlinhos Oliveira, e flanava em busca de assuntos. Descanse em paz, pobre coitado.
      O cronista andarilho estava na calçada par da Avenida Rio Branco, em frente à Galeria dos Empregados no Comércio, às 13h15m de quarta-feira, quando foi abalroado por um pelotão de transeuntes que marchava apressado no contrafluxo. Caiu, bateu com a cabeça num fradinho. Morreu constrangido por estar atrapalhando o tráfego de pedestres, categoria à qual sempre se orgulhou de pertencer.
      A perícia encontrou em seu bolso um caderno com a anotação “escrever sobre as mulheres executivas que caminham de salto alto sobre as pedras portuguesas do Centro, o que lhes aumenta ainda mais a sensualidade do rebolado”. O documento, entregue ao museu da Associação Brasileira de Imprensa, já está numa vitrine de relíquias cariocas.
      O cronista que ora se pranteia era um nostálgico das calçadas e tinha como livro de cabeceira “Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro”. Nele, Joaquim Manuel de Macedo descreve uma caminhada pela Rua do Ouvidor como um dos grandes prazeres da vida. No apartamento do cronista, de quem no momento se faz este funéreo, foi encontrada também a gravura de J. Carlos em que um grupo de almofadinhas observa, deslumbrado, a passagem de uma melindrosa de vestido curto e perna grossa pela Avenida Central dos anos 1920.
      As calçadas inspiravam o morto. Fez dezenas de crônicas sobre a poesia do flanar sem rumo, às vezes lambendo uma casquinha de sorvete. Numa delas chegou a falar da perda de tempo que era subir até o Corcovado para admirar o Rio. O cronista andarilho, agora de saudosa memória, dizia não haver melhor jeito e lugar para se entender a cidade do que bater perna descompromissadamente, mas em passos mais curtos do que essa palavra imensa, pelas calçadas.
      Ele ia assim como quem não quer nada, na terapia gratuita de atravessar de um lado para o outro e não estar focado em nada — enfim, na exata contramão do que recomenda o odioso estresse moderno que o atropelou próximo ao turbilhão da Galeria.
      O cronista andarilho gostava de ouvir os torcedores discutindo futebol na banca do botafoguense Tolito, na esquina com a Sete de Setembro. Também podia rir da pregação moralista do profeta Gentileza no Largo da Carioca, ou dar uma parada no Cineac Trianon, na Rio Branco 181, e avaliar as fotos das strippers que naquele momento estariam tirando a roupa lá dentro, na tela do cinema.
      A vida era o que lhe ia pelas calçadas do Rio, um espaço historicamente sem entraves para se analisar como caminhava a Humanidade. O cronista andarilho, desde já saudoso como o frapê de coco do Bar Simpatia, não percebeu o fim das calçadas — e, na distração habitual, foi vítima da confusão que se estabeleceu sobre elas, uma combinação criminosa das novas multidões apressadas com fradinho, anotador do jogo do bicho, bicicleta, burro sem rabo, mesa de botequim, gola de árvore acimentada, esgoto, banca de jornal, segurança de loja sentado no meio do caminho e o escambau a quatro.
      Calçadas não há mais. Eram passarelas onde os vizinhos se encontravam, perpetuavam os hábitos do bairro e tocavam a vida em frente com certa intimidade pública — no subúrbio chegava-se a colocar as cadeiras para curtir com mais conforto o mundo que passava. O cronista andarilho acreditava que na calçada pulsava a alma carioca. Com o caderno sempre à mão, anotava os modismos, os pequenos acontecimentos. No dia seguinte publicava o que achava ser a história afetiva da cidade, aquela em que as pessoas se reconhecem, pois são as obreiras.
      O homem gastava sola de sapato. Uma outra inspiração para o seu ofício era o livro “A arte de caminhar pelas ruas do Rio de Janeiro”, escrito pelo contista e pedestre Rubem Fonseca nos anos 1990. Ainda havia calçada suficiente para o protagonista descer andando das ladeiras do Morro da Conceição, se esgueirar pelos becos nos fundos da Rua Larga e, sem GPS, chegar à Rua Senador Dantas. Não há mais.
      O cronista peripatético costumava cruzar na vida real com Rubem Fonseca, os dois flanando pelas calçadas do Leblon. As meninas do Leblon não olhavam para eles, não tinha importância. O mestre seguia em aparente calma, enquanto a mente elucubrava cenas cruéis de sexo e violência para um próximo conto. Mas, como sabem todos os que têm passado por ali, as calçadas do Leblon também desapareceram embaixo de tapume do metrô e da multidão trazida pelo shopping center. O engarrafamento agora é de gente — e foi aí que se deu o passamento do último cronista andarilho, vítima da absoluta impossibilidade de se caminhar pelas agressivas calçadas da sua cidade.

                                                                                        (SANTOS, J. Ferreira dos. O Globo, 17/03/2014.)
Sobre o cronista andarilho são feitas as afirmativas abaixo.

I Andava sem rumo pela cidade em busca de assuntos para suas crônicas, assim como fizeram cronistas antepassados, João do Rio, Lima Barreto, etc. 
II Orgulhava-se de pertencer à categoria dos pedestres, daí ter morrido constrangido por estar atrapalhando o tráfego dos transeuntes.
III Era um nostálgico das calçadas e gostava de passear pela Rua do Ouvidor em companhia de Joaquim Manoel de Macedo. 
IV As calçadas eram sua fonte de inspiração, e dizia não haver melhor jeito e lugar para entender a cidade do que caminhar sem pressa por elas. 
V Fazia de suas caminhadas uma terapia gratuita consciente contra o odioso estresse moderno, em virtude do qual morreu. 
VI Acreditava que na calçada pulsava a alma carioca, razão pela qual, caderno sempre à mão, anotava os modismos, os pequenos acontecimentos, para no dia seguinte publicar o que achava ser a história afetiva da cidade. 
VII Andando pelas calçadas do Leblon, ao passar pelas meninas, ele seguia em aparente calma, elucubrando cenas cruéis de sexo e violência para um próximo conto.

Das afirmativas acima, estão de acordo com o texto apenas:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

549Q413588 | Direito Administrativo, Agentes públicos e Lei 8112 de 1990, Guarda Municipal, Prefeitura de Boa Vista RR, SELECON, 2020

Deborah é médica e logrou aprovação em quatro concursos públicos para o cargo de médico, sendo dois em municípios de estados diversos, mas limítrofes, um em estado federado e o último em hospital da União Federal. Na dúvida quanto ao trabalho a ser desenvolvido, tomou posse nos quatro cargos. Os horários foram adequados e se tornaram compatíveis. Nos termos da Constituição Federal, o médico poderá cumular:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

550Q6054 | Conhecimentos Específicos, Guarda Municipal, Prefeitura de São Paulo SP, FCC

Durante uma festa, os guardas Pedro e Antonio agridem-se verbalmente. Alguns dias depois, escalados para trabalhar juntos, encontram-se. Eles devem
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

551Q672065 | Português, Interpretação de Textos, Guarda Municipal, Prefeitura de Vinhedo SP, IBFC, 2020

Texto associado.

Texto I

    Naquele tempo o mundo era ruim. Mas depois se consertara, para bem dizer as coisas ruins não tinham existido. No jirau da cozinha arrumavam-se mantas de carne-seca e pedaços de toicinho. A sede não atormentava as pessoas, e à tarde, aberta a porteira, o gado miúdo corria para o bebedouro. Ossos e seixos transformavam-se às vezes nos entes que povoavam as moitas, o morro, a serra distante e os bancos de macambira.

    Como não sabia falar direito, o menino balbuciava expressões complicadas, repetia as sílabas, imitava os berros dos animais, o barulho do vento, o som dos galhos que rangiam na catinga, roçando-se. Agora tinha tido a ideia de aprender uma palavra, com certeza importante porque figurava na conversa de sinha Terta. Ia decorá-la e transmiti-la ao irmão e à cachorra. Baleia permaneceria indiferente, mas o irmão se admiraria, invejoso.

    - Inferno, inferno.

    Não acreditava que um nome tão bonito servisse para designar coisa ruim. E resolvera discutir com sinha Vitória. Se ela houvesse dito que tinha ido ao inferno, bem. Sinha Vitória impunha-se, autoridade visível e poderosa. Se houvesse feito menção de qualquer autoridade invisível e mais poderosa, muito bem. Mas tentara convencê-lo dando-lhe um cocorote, e isto lhe parecia absurdo. Achava as pancadas naturais quando as pessoas grandes se zangavam, pensava até que a zanga delas era a causa única dos cascudos e puxavantes de orelhas. Esta convicção tornava-o desconfiado, fazia-o observar os pais antes de se dirigir a eles. Animara-se a interrogar sinha Vitória porque ela estava bem-disposta. Explicou isto à cachorrinha com abundância de gritos e gestos.


(RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2009, p. 59-60) 



A partir de um entendimento global do texto, nota-se que a relação entre pais e filhos era marcada por:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

552Q856214 | Matemática, Aritmética e Problemas, Guarda Municipal, FAFIPA, 2020

Uma fábrica de alto-falantes recebeu uma encomenda de uma determinada quantidade de alto-falantes para serem entregues com urgência. Sabe-se que na primeira quinzena essa fábrica produziu 3/8 da quantidade total de alto-falantes encomendados, na segunda quinzena foram produzidos mais 2/4 da quantidade total de alto-falantes encomendados e ficou faltando produzir na próxima quinzena uma quantidade de 400 alto-falantes. De acordo com essas informações, é CORRETO afirmar que a quantidade de alto-falantes produzidos na primeira quinzena é igual a:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

553Q53437 | Direito Administrativo, Guarda Municipal, Prefeitura de Niterói RJ, COSEAC

Antônio Carlos, servidor público do órgão previdenciário municipal, foi condenado por improbidade administrativa por ter, no exercício do cargo, concedido pensões previdenciárias sem observâncias das regras legais, tendo sido os beneficiários também condenados a ressarcir o erário na mesma ação. No entanto, faleceu enquanto efetuava o ressarcimento ao erário. Antônio Carlos tinha uma filha, Alessandra, de 19 anos de idade. Nesta hipótese:

I Alessandra deverá arcar com o restante do ressarcimento até os limites do valor da herança. 
II A Administração Pública não poderia ter condenado os beneficiários das pensões, pois eles não são considerados parte no processo de improbidade administrativa. 
III A Administração Pública poderia ter feito acordo ou transação na ação contra Antônio Carlos. 

Dos itens acima:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

555Q856833 | Matemática, Aritmética e Problemas, Guarda Municipal, ADM TEC, 2020

Analise as afirmativas a seguir:

I. Os tempos necessários para limpar 4 cômodos de uma casa são, respectivamente: 22 minutos, 30 minutos, 35 minutos e 46 minutos. Considerando exclusivamente os dados apresentados, é correto afirmar que o tempo médio para realizar tais atividades é superior a 0,67 hora.

II. Uma pedra foi arremessada e percorreu 1.400 metros em 15 segundos. Em seguida, ela foi novamente arremessada e percorreu 700 metros em 8 segundos. Assim, considerando apenas os dados apresentados, é correto afirmar que ela manteve uma velocidade média inferior a 113 metros por segundo.

III. Um helicóptero percorreu 2.300 metros em 33 segundos. Em seguida, ele percorreu 1.420 metros em 17 segundos. Assim, considerando apenas os dados apresentados, é correto afirmar que esse helicóptero manteve uma velocidade média superior a 79,4 metros por segundo.

Marque a alternativa CORRETA:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

556Q670722 | Informática, Guarda Municipal, Prefeitura de Vinhedo SP, IBFC, 2020

Texto associado.


Quanto aos navegadores (browsers) da Internet, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) o HTTP é definido tecnicamente como sendo uma linguagem de programação.
( ) se o website começa com https:// a comunicação será criptografada.
( ) a ferramenta de busca do Google inclui HTTPS em suas pesquisas no buscador.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

557Q690696 | Português, Acentuação Gráfica Oxítonas, Guarda Municipal, Prefeitura de Niterói RJ, SELECON, 2019

Texto III

                    Envelhecimento e proteção social (fragmento)


      A satisfação das necessidades individuais dos homens e mulheres idosas representa um dos grandes desafios da agenda pública, pois supõe considerar as especificidades de cada gênero. Nessa direção, com a conquista da longevidade, sobressai em todo o mundo o processo de feminização do envelhecimento, uma vez que as mulheres constituem a maioria da população idosa em todas as regiões do mundo.

      As condições estruturais e econômicas são responsáveis pelas desigualdades entre os sexos, implicando situações que alteram inclusive as condições de renda, saúde e a própria dinâmica familiar e impactando as demandas por políticas públicas e prestação de serviços de proteção social (Berzins, 2003, p. 28). De acordo com a autora, viver mais não tem sido necessariamente sinônimo de viver melhor. As mulheres, apesar de mais longevas, acumulam desvantagens (violências, discriminações, salários inferiores aos dos homens e dupla j ornada de trabalho, além da solidão).

                                                                                    Maria do Rosário Fátima e Silva

                 (Serviço Social & Sociedade, São Paulo, n. 126, p. 215-234, maio/ago. 2016)

Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma palavra acentuada por classificar-se como proparoxítona:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

558Q4621 | Português, Guarda Municipal, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ

Texto associado.
Texto – Precicle!

Você sabe o que é preciclar?

É muito simples! É pensar antes de comprar. 40% do
que nós compramos é lixo. São embalagens que, quase
sempre, não nos servem para nada, que vão direto para
o lixo aumentar os nossos restos imortais no planeta.

Poderia ser diferente? Tudo sempre pode ser melhor.

Pense no resíduo da sua compra antes de comprar.
Às vezes um produto um pouco mais caro tem uma
embalagem aproveitável para outros fins.

Estes são os 3 R’s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

Reduzir o desperdício, reutilizar sempre que for possível
antes de jogar fora, e reciclar, ou melhor: separar
para a reciclagem, pois, na verdade, o indivíduo não
recicla (a não ser os artesãos de papel reciclado).

O termo reciclagem, tecnicamente falando, não
corresponde ao uso que fazemos dessa palavra,
pois reciclar é transformar algo usado em algo igual,
só que novo. Por exemplo, uma lata de alumínio,
pós-consumo, é transformada, através de processo
industrial, em uma lata nova.

Quando transformamos uma coisa em outra coisa,
isso é reutilização. O que nós, como indivíduos,
podemos fazer é praticar os dois primeiros R’s: reduzir
e reutilizar.

Quanto à reciclagem, o que nós devemos fazer é separar
o lixo que produzimos e pesquisar as alternativas
de destinação, ecologicamente corretas, mais próximas.
Pode ser uma cooperativa de catadores ou até
uma instituição filantrópica que receba material
reciclável para acumular e comercializar.

O importante é pensar sobre os 3 R’s procurando evitar
o desperdício, reutilizar sempre que possível e, antes
de mais nada, preciclar! Ou seja: pensar antes de
comprar. Pensar no resíduo que será gerado.

Evite embalagens plásticas: elas nem sempre poderão
ser transformadas em produtos plásticos
reciclados. O vidro é totalmente reciclável e muito mais
útil em termos de reutilização da embalagem.

Preciclar é pensar que a história das coisas não acaba
quando as jogamos no lixo. Tampouco acaba a
nossa responsabilidade!

Pólita Gonçalves - http://www.lixo.com.br [adaptado]
“Preciclar é pensar que a história das coisas não acaba quando as jogamos no lixo. Tampouco acaba a nossa responsabilidade!”

O advérbio tampouco, que inicia a segunda frase do segmento, tem o seguinte significado:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

559Q5833 | Português, Guarda Municipal, Prefeitura de São Paulo SP, MS CONCURSOS

Texto associado.
As muitas violências
Conforme o texto, parcela significativa da taxa de homicídios é decorrente da (o):
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

560Q4596 | Conhecimentos Específicos, Guarda Municipal, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ

Para concorrer à progressão, o servidor público da Guarda Municipal deverá contar tempo mínimo de dois anos ininterruptos de exercício efetivo do cargo no âmbito da GM-RIO e com o seguinte intervalo mínimo na classe inicial de cada nível:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação. Política de Privacidade.