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Questões de Concursos Guarda Municipal

Resolva questões de Guarda Municipal comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


561Q482661 | Geografia, Geografía Específica dos Municípios, Guarda Municipal, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FGR

A área física de Belo Horizonte experimenta níveis de saturação em termos de ocupação urbana horizontal há muitos anos:

I. Desde a década de 1970, o município de Belo Horizonte praticamente não conta mais com espaços notáveis suscetíveis de ocupação urbana. Sua área física experimenta níveis de saturação em termos de ocupação urbana horizontal há muitos anos.

II. A conurbação com municípios como Contagem, Betim, Santa Luzia e Sabará justificava, já em 1973, a criação da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) pelo Governo Federal. De lá para cá, a RMBH vem crescendo demograficamente mais que Belo Horizonte, refletindo as restrições espaciais no municípionúcleo e a expansão urbana de tipo residencial e industrial em diferentes extensões da periferia metropolitana.

III. Impactos decorrentes da urbanização e crescimento demográfico: é comum verificar a concentração de pessoas e atividades em pequenos espaços geográficos que pode acarretar o surgimento de problemas que se agravam no tempo de forma cumulativa.

Marque a alternativa CORRETA.

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562Q669043 | Direito Constitucional, Servidores Públicos e Administração Pública, Guarda Municipal, Prefeitura de Novo Hamburgo RS, AOCP, 2020

O servidor público estável só perderá o cargo em quais situações?
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563Q5849 | Informática, Guarda Municipal, Prefeitura de São Paulo SP, MS CONCURSOS

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564Q657371 | Português, Sintaxe, Guarda Municipal, Prefeitura de Boa Vista RR, SELECON, 2020

Texto associado.

Essa frase introduz uma informação com o valor, no contexto, de:

Leia o texto a seguir para responder à questão.
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565Q481334 | Geografia, Município de Belo Horizonte, Guarda Municipal, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FGR

Em relação à Avenida do Contorno podese dizer que:

I. Foi originalmente denominada Avenida 17 de Dezembro, em homenagem à data da promulgação da lei que oficializou a escolha de Belo Horizonte como sede da nova Capital do Estado.

 II. Foi para ser uma espécie de fronteira social entre a parte planejada e urbanizada e a área suburbana da nova Capital.

III. Ficou inacabada até a década de 1940 e somente nos anos 1970 é que adquire sua configuração atual como um dos maiores corredores de circulação, unindo vários bairros da área central.

IV. Temse hoje uma configuração contemporânea, constituído lugar de passagem e de consumo, oferecendo experiências diversas e descontínuas.

Comparando o que foi afirmado sobre a Avenida do Contorno e o relatado por José Mário Barros no livro "Permanências e Mudanças em Belo Horizonte", podese AFIRMAR:

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566Q857213 | Legislação Federal, Lei n 13022 de 2014 Estatuto Geral das Guardas Municipais, Guarda Municipal, Asconprev, 2020

A Lei Federal 13.022/14, Estatuto Geral das Guardas Municipais, traz em seu artigo 3º princípios mínimos a serem observados. Qual dos princípios abaixo não está previsto no artigo 3º da Lei 13.022/14?
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567Q53418 | Legislação Municipal, Guarda Municipal, Prefeitura de Niterói RJ, COSEAC

De acordo com a Lei Orgânica do Município, a criação de cargos dentro da Guarda Municipal do município deve ser efetivada através de lei de iniciativa do(a):
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568Q6065 | Conhecimentos Específicos, Guarda Municipal, Prefeitura de São Paulo SP, FCC

Na manutenção de um abrigo aberto, após uma enchente ocorrida na periferia, haverá necessidade de um grande contingente de guardas civis, por tempo indeterminado. O guarda civil Paulo, que não gosta de trabalhar nesse tipo de local, deve
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569Q698352 | Português, Pontuação, Guarda Municipal, Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho PE, IBFC, 2019

As aspas (“”) são utilizadas para destacar falas, citações, título ou destacar palavras/ expressões. Assinale a alternativa em que seu uso não teve a mesma finalidade que o utilizado em: “Coringa”.
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570Q415235 | Direito Civil, Bens, Guarda Municipal, Prefeitura de São Luís MA, ESAG

São bens públicos de uso especial, de acordo com o Código Civil, EXCETO:
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571Q481164 | Geografia, Município de Belo Horizonte, Guarda Municipal, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FGR

Enumere o item II de acordo com o item I:

I ADIMINISTRAÇÃO REGIONAL:

1. Venda Nova.

2. Pampulha.

3. Oeste.

4. Nordeste.

5. Regional CentroSul.

II LOCALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICAS:

( ) Caracterizase pelas grandes diferenças socioeconômicas e sanitárias de sua população. Possui área verde numa extensão de 19,46 m² distribuídas em sete parques de uso público. Limitase com os distritos sanitários Leste, Norte, Noroeste e Pampulha e com o município de Sabará.

( ) Alta concentração de estabelecimentos comerciais, bancários, de lazer e outros serviços, e à sua inserção central na malha viária.

( ) Limitase com o Distrito Sanitário Barreiro e com a Cidade de Contagem através do Anel Rodoviário. E com o Distrito Sanitário Noroeste através da Linha do Trem Metropolitano (Mêtro).

( ) Apresenta características peculiares quanto à localização de algumas atrações turísticas e de lazer (Jardim Zoológico, Museu de Arte Moderna, Mineirão, Mineirinho, Casa do Baile, Campus da Universidade Federal de Minas Gerais, Igreja de São Francisco de Assis, Lagoa da Pampulha, Aeroporto da Pampulha, Parque Lagoa do Nado e Clubes Recreativos).

( ) Faz limite com as regionais Norte e Pampulha e com os municípios de Ribeirão das Neves e Vespasiano.

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572Q53393 | Português, Guarda Municipal, Prefeitura de Niterói RJ, COSEAC

Texto associado.
MINHA CALÇADA

   
  Morreu na semana passada, atropelado pela multidão que vinha na direção oposta, o último cronista andarilho. Ele insistia em fazer como seus antepassados, João do Rio, Lima Barreto, Benjamim Costallat, Antônio Maria, Carlinhos Oliveira, e flanava em busca de assuntos. Descanse em paz, pobre coitado.
      O cronista andarilho estava na calçada par da Avenida Rio Branco, em frente à Galeria dos Empregados no Comércio, às 13h15m de quarta-feira, quando foi abalroado por um pelotão de transeuntes que marchava apressado no contrafluxo. Caiu, bateu com a cabeça num fradinho. Morreu constrangido por estar atrapalhando o tráfego de pedestres, categoria à qual sempre se orgulhou de pertencer.
      A perícia encontrou em seu bolso um caderno com a anotação “escrever sobre as mulheres executivas que caminham de salto alto sobre as pedras portuguesas do Centro, o que lhes aumenta ainda mais a sensualidade do rebolado”. O documento, entregue ao museu da Associação Brasileira de Imprensa, já está numa vitrine de relíquias cariocas.
      O cronista que ora se pranteia era um nostálgico das calçadas e tinha como livro de cabeceira “Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro”. Nele, Joaquim Manuel de Macedo descreve uma caminhada pela Rua do Ouvidor como um dos grandes prazeres da vida. No apartamento do cronista, de quem no momento se faz este funéreo, foi encontrada também a gravura de J. Carlos em que um grupo de almofadinhas observa, deslumbrado, a passagem de uma melindrosa de vestido curto e perna grossa pela Avenida Central dos anos 1920.
      As calçadas inspiravam o morto. Fez dezenas de crônicas sobre a poesia do flanar sem rumo, às vezes lambendo uma casquinha de sorvete. Numa delas chegou a falar da perda de tempo que era subir até o Corcovado para admirar o Rio. O cronista andarilho, agora de saudosa memória, dizia não haver melhor jeito e lugar para se entender a cidade do que bater perna descompromissadamente, mas em passos mais curtos do que essa palavra imensa, pelas calçadas.
      Ele ia assim como quem não quer nada, na terapia gratuita de atravessar de um lado para o outro e não estar focado em nada — enfim, na exata contramão do que recomenda o odioso estresse moderno que o atropelou próximo ao turbilhão da Galeria.
      O cronista andarilho gostava de ouvir os torcedores discutindo futebol na banca do botafoguense Tolito, na esquina com a Sete de Setembro. Também podia rir da pregação moralista do profeta Gentileza no Largo da Carioca, ou dar uma parada no Cineac Trianon, na Rio Branco 181, e avaliar as fotos das strippers que naquele momento estariam tirando a roupa lá dentro, na tela do cinema.
      A vida era o que lhe ia pelas calçadas do Rio, um espaço historicamente sem entraves para se analisar como caminhava a Humanidade. O cronista andarilho, desde já saudoso como o frapê de coco do Bar Simpatia, não percebeu o fim das calçadas — e, na distração habitual, foi vítima da confusão que se estabeleceu sobre elas, uma combinação criminosa das novas multidões apressadas com fradinho, anotador do jogo do bicho, bicicleta, burro sem rabo, mesa de botequim, gola de árvore acimentada, esgoto, banca de jornal, segurança de loja sentado no meio do caminho e o escambau a quatro.
      Calçadas não há mais. Eram passarelas onde os vizinhos se encontravam, perpetuavam os hábitos do bairro e tocavam a vida em frente com certa intimidade pública — no subúrbio chegava-se a colocar as cadeiras para curtir com mais conforto o mundo que passava. O cronista andarilho acreditava que na calçada pulsava a alma carioca. Com o caderno sempre à mão, anotava os modismos, os pequenos acontecimentos. No dia seguinte publicava o que achava ser a história afetiva da cidade, aquela em que as pessoas se reconhecem, pois são as obreiras.
      O homem gastava sola de sapato. Uma outra inspiração para o seu ofício era o livro “A arte de caminhar pelas ruas do Rio de Janeiro”, escrito pelo contista e pedestre Rubem Fonseca nos anos 1990. Ainda havia calçada suficiente para o protagonista descer andando das ladeiras do Morro da Conceição, se esgueirar pelos becos nos fundos da Rua Larga e, sem GPS, chegar à Rua Senador Dantas. Não há mais.
      O cronista peripatético costumava cruzar na vida real com Rubem Fonseca, os dois flanando pelas calçadas do Leblon. As meninas do Leblon não olhavam para eles, não tinha importância. O mestre seguia em aparente calma, enquanto a mente elucubrava cenas cruéis de sexo e violência para um próximo conto. Mas, como sabem todos os que têm passado por ali, as calçadas do Leblon também desapareceram embaixo de tapume do metrô e da multidão trazida pelo shopping center. O engarrafamento agora é de gente — e foi aí que se deu o passamento do último cronista andarilho, vítima da absoluta impossibilidade de se caminhar pelas agressivas calçadas da sua cidade.

                                                                                        (SANTOS, J. Ferreira dos. O Globo, 17/03/2014.)
Leia com atenção os fragmentos extraídos do parágrafo 11.

I “...os dois FLANANDO pelas calçadas do Leblon.”
II “...enquanto a mente ELUCUBRAVA cenas cruéis de sexo e violência para um próximo conto.”

A opção em que estão expressos, respectivamente, os sinônimos dos verbos em destaque acima é:
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573Q5876 | Conhecimentos Específicos, Guarda Municipal, Prefeitura de São Paulo SP, MS CONCURSOS

É indispensável que a subordinação seja rigorosamente mantida em todos os graus de hierarquia da Guarda Civil Metropolitana. Nos rigores do Decreto Municipal nº 40.002/00, podemos afirmar:
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574Q855577 | Direito Constitucional, Disposições Gerais no Poder Judiciário, Guarda Municipal, ADM TEC, 2020

Analise as afirmativas a seguir:

I. Em relação ao furto de coisa comum, o Código Penal determina que é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota a que tem direito o agente, conforme disposto no artigo 156, § 2º, do referido diploma legal.

II. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário devem ser públicos e todas as decisões devem ser fundamentadas, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação, conforme determina o artigo 93, da Constituição Federal de 1988.

III. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 98, prevê que a União, no Distrito Federal e nos territórios, e os estados podem criar a justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras atribuições previstas na legislação.

Marque a alternativa CORRETA:
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575Q676222 | Português, Sintaxe, Guarda Municipal, Prefeitura de Goiana PE, IDIB, 2020

Texto associado.
Texto
A ciência e a tecnologia como estratégia de desenvolvimento
(01)    Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos
(02) e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz
(03 ) de abrir novas fronteiras do conhecimento, de nos tornar mais sábios e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida
(04) para o ser humano.
(05)    Por meio dos seus métodos e instrumentos, a ciência nos permite analisar o mundo ao redor e ver além do que os olhos
(06) podem enxergar. O empreendimento científico e tecnológico do ser humano ao longo de sua história é, sem dúvida alguma, o
(07) principal responsável por tudo que a humanidade construiu até aqui. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo
(08) até às imensas potencialidades derivadas da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo
(09) surgimento da agricultura e indústria modernas e, é claro, pela espetacular melhora da qualidade de vida de toda a humanidade
(10 )no último século.
(11)    Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a solução de problemas que afligem a
(12) humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias
(13) que nos separam de outros seres humanos – seja por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte
(14) – são alguns dos desafios e aspirações humanas para os quais, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído.
(15)    Uma pessoa nascida no final do século 18 muito provavelmente morreria antes de completar 40 anos de idade. Alguém
(16) nascido hoje num país desenvolvido deverá viver mais de 80 anos e, embora a desigualdade seja muita, mesmo nos países mais
(17) pobres da África subsaariana, a expectativa de vida, atualmente, é de mais de 50 anos. A ciência e a tecnologia são os fatoreschave para (18) explicar a redução da mortalidade por várias doenças, como as doenças infecciosas, por exemplo, e o consequente
(19) aumento da longevidade dos seres humanos.
(20)    Apesar dos seus feitos extraordinários, a ciência e, principalmente, os investimentos públicos em ciência e tecnologia
(21) parecem enfrentar uma crise de legitimação social no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador
(22) norte-americano, chegou a anunciar a “morte da expertise”, título de seu livro sobre o conhecimento na sociedade atual. O que
(23) ele descreve no livro é uma descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais do que isso, um certo
(24) orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas.
(25) Vários fenômenos sociais recentes, como o movimento antivacinas ou mesmo a desconfiança sobre a fatalidade do aquecimento
(26) global, apesar de todas as evidências científicas em contrário, parecem corroborar a análise de Nichols.
(27)    Esses fenômenos têm perpassado nacionalidades. No Brasil, no ano passado, o debate sobre a chamada “pílula do
(28) câncer” evidenciou como o conhecimento científico estabelecido foi negligenciado pelos representantes eleitos pelo povo
(29) brasileiro. A crise de financiamento recente também é um sintoma da baixa estima da ciência na sociedade ou, pelo menos, da
(30) baixa capacidade de mobilização e de pressão por uma fatia maior dos recursos orçamentários.
(31) (...)
(Equipe do Centro de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Sociedade. www.ipea.gov.br, 17/12/2019)
Assinale a alternativa em que o termo indicado desempenhe, no texto, função sintática idêntica à de “de nos tornar mais sábios” (linha 3)
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577Q702355 | Matemática, Equações do 1 grau e Sistemas de Equações, Guarda Municipal, Prefeitura de Maricá RJ, COSEAC, 2019

Texto associado.
Dez amigos estavam organizando uma pequena festa e combinaram que a despesa total seria dividida igualmente entre eles. Ocorreu que, por motivos de saúde, dois desses amigos não puderam participar e a despesa de cada um ficou aumentada em R$ 17,00.
Dessa forma, a despesa para a realização dessa festa, foi de
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578Q53405 | Português, Guarda Municipal, Prefeitura de Niterói RJ, COSEAC

Texto associado.
MINHA CALÇADA

   
  Morreu na semana passada, atropelado pela multidão que vinha na direção oposta, o último cronista andarilho. Ele insistia em fazer como seus antepassados, João do Rio, Lima Barreto, Benjamim Costallat, Antônio Maria, Carlinhos Oliveira, e flanava em busca de assuntos. Descanse em paz, pobre coitado.
      O cronista andarilho estava na calçada par da Avenida Rio Branco, em frente à Galeria dos Empregados no Comércio, às 13h15m de quarta-feira, quando foi abalroado por um pelotão de transeuntes que marchava apressado no contrafluxo. Caiu, bateu com a cabeça num fradinho. Morreu constrangido por estar atrapalhando o tráfego de pedestres, categoria à qual sempre se orgulhou de pertencer.
      A perícia encontrou em seu bolso um caderno com a anotação “escrever sobre as mulheres executivas que caminham de salto alto sobre as pedras portuguesas do Centro, o que lhes aumenta ainda mais a sensualidade do rebolado”. O documento, entregue ao museu da Associação Brasileira de Imprensa, já está numa vitrine de relíquias cariocas.
      O cronista que ora se pranteia era um nostálgico das calçadas e tinha como livro de cabeceira “Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro”. Nele, Joaquim Manuel de Macedo descreve uma caminhada pela Rua do Ouvidor como um dos grandes prazeres da vida. No apartamento do cronista, de quem no momento se faz este funéreo, foi encontrada também a gravura de J. Carlos em que um grupo de almofadinhas observa, deslumbrado, a passagem de uma melindrosa de vestido curto e perna grossa pela Avenida Central dos anos 1920.
      As calçadas inspiravam o morto. Fez dezenas de crônicas sobre a poesia do flanar sem rumo, às vezes lambendo uma casquinha de sorvete. Numa delas chegou a falar da perda de tempo que era subir até o Corcovado para admirar o Rio. O cronista andarilho, agora de saudosa memória, dizia não haver melhor jeito e lugar para se entender a cidade do que bater perna descompromissadamente, mas em passos mais curtos do que essa palavra imensa, pelas calçadas.
      Ele ia assim como quem não quer nada, na terapia gratuita de atravessar de um lado para o outro e não estar focado em nada — enfim, na exata contramão do que recomenda o odioso estresse moderno que o atropelou próximo ao turbilhão da Galeria.
      O cronista andarilho gostava de ouvir os torcedores discutindo futebol na banca do botafoguense Tolito, na esquina com a Sete de Setembro. Também podia rir da pregação moralista do profeta Gentileza no Largo da Carioca, ou dar uma parada no Cineac Trianon, na Rio Branco 181, e avaliar as fotos das strippers que naquele momento estariam tirando a roupa lá dentro, na tela do cinema.
      A vida era o que lhe ia pelas calçadas do Rio, um espaço historicamente sem entraves para se analisar como caminhava a Humanidade. O cronista andarilho, desde já saudoso como o frapê de coco do Bar Simpatia, não percebeu o fim das calçadas — e, na distração habitual, foi vítima da confusão que se estabeleceu sobre elas, uma combinação criminosa das novas multidões apressadas com fradinho, anotador do jogo do bicho, bicicleta, burro sem rabo, mesa de botequim, gola de árvore acimentada, esgoto, banca de jornal, segurança de loja sentado no meio do caminho e o escambau a quatro.
      Calçadas não há mais. Eram passarelas onde os vizinhos se encontravam, perpetuavam os hábitos do bairro e tocavam a vida em frente com certa intimidade pública — no subúrbio chegava-se a colocar as cadeiras para curtir com mais conforto o mundo que passava. O cronista andarilho acreditava que na calçada pulsava a alma carioca. Com o caderno sempre à mão, anotava os modismos, os pequenos acontecimentos. No dia seguinte publicava o que achava ser a história afetiva da cidade, aquela em que as pessoas se reconhecem, pois são as obreiras.
      O homem gastava sola de sapato. Uma outra inspiração para o seu ofício era o livro “A arte de caminhar pelas ruas do Rio de Janeiro”, escrito pelo contista e pedestre Rubem Fonseca nos anos 1990. Ainda havia calçada suficiente para o protagonista descer andando das ladeiras do Morro da Conceição, se esgueirar pelos becos nos fundos da Rua Larga e, sem GPS, chegar à Rua Senador Dantas. Não há mais.
      O cronista peripatético costumava cruzar na vida real com Rubem Fonseca, os dois flanando pelas calçadas do Leblon. As meninas do Leblon não olhavam para eles, não tinha importância. O mestre seguia em aparente calma, enquanto a mente elucubrava cenas cruéis de sexo e violência para um próximo conto. Mas, como sabem todos os que têm passado por ali, as calçadas do Leblon também desapareceram embaixo de tapume do metrô e da multidão trazida pelo shopping center. O engarrafamento agora é de gente — e foi aí que se deu o passamento do último cronista andarilho, vítima da absoluta impossibilidade de se caminhar pelas agressivas calçadas da sua cidade.

                                                                                        (SANTOS, J. Ferreira dos. O Globo, 17/03/2014.)
“...as calçadas do Leblon também desapareceram embaixo de tapume do metrô e da multidão trazida PELO shopping center.” (§ 11)

Dos trechos transcritos abaixo, aquele em que a combinação de preposição mais artigo definido em destaque expressa o mesmo sentido da destacada no trecho acima é:
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579Q672972 | Direito Penal, Lei Penal no Tempo, Guarda Municipal, Prefeitura de Goiana PE, IDIB, 2020

Acerca da aplicação da lei penal, assinale a alternativa correta.
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580Q459532 | Direito Penal, Crimes Contra a Incolumidade Pública, Guarda Municipal, Prefeitura de Bragança PA, UNAMA

NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 11 A 30, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO.

Os crimes contra a incolumidade pública são considerados crimes de perigo comum, porque são crimes que:

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