Durante a pandemia de Covid-19, a comunicação científica foi
crucial para orientar a população sobre a vacinação, com a
produção de conteúdos científicos e midiáticos sobre imunização.
Em campanhas públicas de vacinação, conceitos como vacinas de
RNA mensageiro, imunidade coletiva (efeito rebanho) e soros
imunológicos ganharam destaque, porém também surgiram
desinformações sobre os mais variados assuntos. Uma
reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destacou:
“As vacinas funcionam estimulando o sistema imunológico a
produzir uma resposta protetora antes que o corpo entre em
contato com o agente infeccioso. Diferentemente dos soros, que
oferecem anticorpos prontos para combater o patógeno, as
vacinas treinam o corpo para que ele mesmo produza suas
defesas naturais, garantindo memória imunológica de longa
duração.” (Fonte adaptada: O Estado de S. Paulo, 2021)
A partir desse contexto, a professora Claudia propôs aos seus
estudantes que realizassem uma pesquisa bibliográfica e
midiática sobre o papel das vacinas e dos soros no
enfrentamento de doenças infecciosas, e que, em duplas,
fizessem um resumo das conclusões a que chegaram. Após a
atividade, a professora pode sintetizar as conclusões dos
estudantes em quatro afirmações. No resumo apresentado por
cada dupla de estudantes, mais de uma das conclusões abaixo
sintetizadas pode estar presente:
I. Conclusão a que chegaram cerca de 60% dos estudantes:
Vacinas baseadas em RNA mensageiro, como as contra Covid19, alteram permanentemente o DNA das células humanas,
gerando risco de mutações genéticas.
II. Conclusão a que chegaram cerca de 20% dos estudantes:
Vacinas compostas por vírus atenuados ou mortos podem,
em raros casos, provocar reações adversas, mas não são
capazes de causar a doença para a qual foram desenvolvidas.
III. Conclusão a que chegaram cerca de 50% dos estudantes:
Soros imunológicos conferem proteção ativa e prolongada
contra doenças, uma vez que induzem o organismo a
produzir seus próprios anticorpos de memória.
IV. Conclusão a que chegaram cerca de 80% dos estudantes: A
imunização coletiva de uma alta porcentagem da população
por meio de vacinas reduz significativamente a circulação de
patógenos, protegendo inclusive indivíduos não vacinados,
em um fenômeno conhecido como efeito rebanho.
Frente a esses resultados, a professora pode concluir que:
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