Questões de Concursos Habilitação Filosofia

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21Q1009478 | Filosofia, Habilitação Filosofia, SEDUCMT, FGV, 2025

Em uma turma do 3º ano do Ensino Médio, a professora de Filosofia apresenta a canção “Triste, louca ou má”, da banda Francisco, el Hombre:

Triste, louca ou má / Será qualificada / Ela quem recusar / Seguir receita tal
A receita cultural / Do marido, da família/ Cuida, cuida da rotina [...]
Que um homem não te define / Sua casa não te define / Sua carne não te define / Você é seu próprio lar

A música constitui ponto de partida para uma aula em que propõe aos estudantes refletirem sobre os papéis sociais atribuídos às mulheres. Ao executar essa atividade, a professora tem o seguinte objetivo formativo:
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22Q1009484 | Filosofia, Ética e Liberdade, Habilitação Filosofia, SEDUCMT, FGV, 2025

Em uma aula de Filosofia, um professor aborda com seus estudantes a perspectiva filosófica de Sartre, aprofundando-se especificamente em como o pensamento existencialista rompe com as visões essencialistas e deterministas do ser humano, abrindo espaço para reflexões a partir de diversas disciplinas éticas, sociais e subjetivas sobre a liberdade, a identidade e a responsabilidade individual. Diante disso, uma estudante pergunta: o que Sartre afirma sobre a liberdade humana que torna seu pensamento interdisciplinar?

Qual das seguintes afirmações do professor permite responder com precisão conceitual à dúvida da estudante?
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23Q1009489 | Filosofia, Habilitação Filosofia, SEDUCMT, FGV, 2025

Pode-se provar a existência de Deus por cinco vias. À primeira [...] parte do movimento. Nossos sentidos atestam, com toda a certeza, que neste mundo algumas coisas se movem. Ora, tudo o que se move é movido por outro. [...] Assim, se o que move é também movido, o é necessariamente por outro, e este por outro ainda. Ora, não se pode continuar até o infinito [...]. É então necessário chegar a um primeiro motor, não movido por nenhum outro, e este, todos entendem: é Deus.

TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica. Vol. 1. 9. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2009.

Na primeira via, Tomás de Aquino explica o movimento com base em um princípio da filosofia clássica, qual seja:
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24Q1009475 | Filosofia, Habilitação Filosofia, SEDUCMT, FGV, 2025

Em uma aula no 3º ano do Ensino Médio, o professor de Filosofia propõe a seguinte questão: “escolher o que quiser é sempre um sinal de liberdade?” A partir da provocação, os estudantes compartilham situações em que se sentiram livres (como sair de casa sem avisar, faltar às aulas, entre outras). O professor aproveita os exemplos para introduzir a noção de liberdade moral em Kant, segundo a qual ser livre não é agir por capricho, mas agir de acordo com a razão e por dever, mesmo contra a inclinação.

A estratégia adotada pelo professor evidencia uma prática docente que:
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25Q1009481 | Filosofia, O Sujeito Moderno, Habilitação Filosofia, SEDUCMT, FGV, 2025

Durante uma aula de Filosofia, o professor apresenta aos estudantes a afirmação “Penso, logo existo”, de René Descartes, explicando seu papel na fundação do racionalismo moderno. Para aprofundar o conteúdo, propõe aos estudantes uma discussão aberta sobre a ideia de se a Inteligência Artificial (ChatGPT) pode “pensar" e afirmar sua "existência” em termos cartesianos.
Considerando a situação apresentada, qual objetivo educativo orienta a atividade proposta pelo docente ao relacionar a IA com a afirmação cartesiana?
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26Q1032975 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Habilitação Filosofia, SEDUC MT, FGV, 2025

Sobre origem das ideias e princípios de causalidade, temos a seguinte afirmação:

Partindo dessa concepção da origem das ideias e do conhecimento, Hume, o mais radical dos empiristas, chegará a negar validade universal ao princípio de causalidade e à noção de necessidade a ele associada. A causalidade não seria, assim, uma propriedade do real, mas simplesmente o resultado de nossa forma habitual de perceber fenômenos, relacionando-os como causa e efeito, a partir de sua repetição constante.

MARCONDES, Danilo. O empirismo inglês. In: REZENDE, Antonio (Org.). Curso de Filosofia: para professores e estudantes dos cursos de ensino médio e de graduação. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. p. 120-121.

Avalie as afirmações abaixo e julgue se elas são Verdadeiras (V) ou Falsas (F) em relação ao que se afirma no trecho.

( ) Podemos definir uma causa como um objeto seguido de outro de tal forma que todos os objetos semelhantes ao primeiro são seguidos de objetos semelhantes ao segundo.
( ) Objetos semelhantes sempre se encontram em conexão com outros objetos semelhantes.
( ) Um objeto seguido de outro, e cuja aparição sempre conduz o pensamento à ideia desse outro objeto.
( ) A relação de causa e efeito é obtida e fundamentada racionalmente sem relação direta com a experiência

A sequência correta está descrita em:
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27Q1009493 | Filosofia, Habilitação Filosofia, SEDUCMT, FGV, 2025

“Seria conveniente observar que o ceticismo, como filosofia, não é simplesmente dúvida, mas o que se pode chamar dúvida dogmática. O homem de ciência diz: ‘Penso que isto é assim e assim, mas não tenho certeza’. O homem de curiosidade intelectual diz: ‘Não sei como é, mas espero descobrir’. O filósofo cético diz: ‘Ninguém sabe, e ninguém poderá jamais saber’”.

RUSSEL, Bertrand. História da filosofia ocidental – livro primeiro. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1957.

Diante da diferenciação apresentada por Russell, caracteriza-se como um princípio cético:
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28Q1009486 | Filosofia, Habilitação Filosofia, SEDUCMT, FGV, 2025

“Maquiavel provoca uma ruptura com o saber repetido pelos séculos. Trata-se de uma indagação radical e de uma nova articulação sobre o pensar e fazer política [...]. A ordem, produto necessário da política, [...] tem um imperativo: deve ser construída pelos homens para se evitar o caos e a barbárie, e, uma vez alcançada, ela não será definitiva, pois há sempre, em germe, o seu trabalho em negativo, isto é, a ameaça de que seja desfeita”.

SADEK, Maria Tereza. “Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtù”. In: WEFFORT, Francisco Correia (org.). Os clássicos
da política. São Paulo: Ática, 2006. v. 1.

A ruptura promovida por Maquiavel, mencionada no excerto, põe fim à ideia de que
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29Q1009491 | Filosofia, Habilitação Filosofia, SEDUCMT, FGV, 2025

“Os ‘positivistas lógicos’ [...] eram chamados assim porque [...] eram vistos como parte de uma linha de comentários da ciência que enfatizava o conhecimento científico como o supremo [...], a mais autêntica forma de conhecimento, obtido por meio do apoio positivo dado às teorias pelas observações através do método científico”.

FRENCH, Steven. Ciência: conceitos-chave em filosofia. Porto Alegre: Artmed, 2009.

O grupo mencionado no excerto tinha por objetivo o desenvolvimento de uma filosofia que
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30Q1009492 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Habilitação Filosofia, SEDUCMT, FGV, 2025

“A filosofia não é como a física. Na física, há um amplo corpo de verdades estabelecidas que os iniciantes têm de dominar. Na filosofia, em contraste, tudo é controverso. Algumas das questões fundamentais ainda estão em disputa. A filosofia é do início ao fim um exercício de razão. Nós devemos abraçar as ideias que são mais bem apoiadas pelos argumentos”.

RACHELS, James; RACHELS, Stuart. Os elementos da filosofia moral. Porto Alegre: AMGH, 2013. Adaptado.

Com base no excerto, a natureza do filosofar está relacionada
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31Q1009477 | Pedagogia, Habilitação Filosofia, SEDUCMT, FGV, 2025

Ao planejar uma aula de Filosofia para uma turma do 1º ano do Ensino Médio, um professor decide abordar a importância dos debates na democracia ateniense e o papel dos sofistas na formação da cidadania por meio da retórica. Seu objetivo é desenvolver nos estudantes habilidades argumentativas e reflexivas diante de questões políticas atuais, a partir do estudo da origem da prática discursiva na Grécia Antiga.
Para abordar a aprendizagem planejada pelo professor, ele deve incluir no planejamento a seguinte proposta de atividade:
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32Q1009483 | Pedagogia, Currículo Teoria e Prática, Habilitação Filosofia, SEDUCMT, FGV, 2025

Um professor de Filosofia está planejando uma aula sobre ética ambiental e propõe como objetivo analisar criticamente o conceito de contrato natural, de Michel Serres. Para isso, considera revisar a aplicabilidade, na atualidade, da proposta do autor, que aponta para uma nova relação entre a humanidade e a natureza, baseada no reconhecimento de que os seres humanos não podem continuar explorando o meio ambiente como se fossem seus donos absolutos. Para ilustrar essa ideia, ele mostra a pintura “Duelo com porretes” (1820), de Francisco de Goya (1746-1828), no qual dois homens lutam com porretes enquanto afundam em areia movediça.

Qual das seguintes estratégias pedagógicas é a mais adequada para atingir o objetivo de aprendizagem planejado pelo professor?
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33Q1009487 | Filosofia, Habilitação Filosofia, SEDUCMT, FGV, 2025

“O primeiro a ter a ideia de usar linguagens artificiais na Lógica foi Gottfried Leibniz, no século XVI. Sua ideia era de desenvolver uma lingua philosophica, que seria uma linguagem artificial espelhando a estrutura dos pensamentos. Ao lado disso, ele propôs o desenvolvimento de um calculus ratiocinator, um cálculo que permitiria tirar automaticamente conclusões a partir de premissas representadas na lingua philosophica”.

MORTARI, César A. Introdução à lógica. São Paulo: UNESP, 2001. Adaptado.

De acordo com o excerto, a proposta lógica de Leibniz antecipa uma concepção segundo a qual a
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34Q1009490 | Filosofia, Habilitação Filosofia, SEDUCMT, FGV, 2025

“A cultura – feita em série, industrialmente, para o grande número – passa a ser vista não como instrumento de livre expressão [...], mas como produto trocável por dinheiro e que deve ser consumido como se consome qualquer outra coisa. E produto feito de acordo com as normas gerais em vigor: produto padronizado, como uma espécie de kit para montar, um tipo de pré-confecção feito para atender necessidades e gostos médios de um público que não tem tempo de questionar o que consome”.

COELHO, Teixeira. O que é indústria cultural. São Paulo: Brasiliense, 2001.

No excerto, a crítica à indústria cultural implica, para a dinâmica do indivíduo em sociedade, a ocorrência de:
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