O texto abaixo é um exemplo do seguinte gênero
jornalístico:
“Eu por mim acredito. Por que não acreditaria? Nada vejo
que justifique a descrença. Acredito em tudo. Que têm 15
metros de diâmetro, que são feitos de um metal
desconhecido, brilhante como prata polida, que se
compõem de três círculos concêntricos dos quais só um __
o do meio __ gira, fazendo o engenho mover-se; acredito
que deixam um rastro luminoso por onde andam __
decerto a poeira fosforescente dos mundos siderais que
percorreram. E acredito, principalmente, que sejam
pilotados por homúnculos de meio metro de estatura,
macrocéfalos, horrendos, vindos sabe Deus de que planeta,
Marte, Vênus ou Saturno.
Ah, acredito. Por que não seria verdade? Todo o mundo os
tem visto, no Oriente e no Ocidente, no Pacífico e no
Atlântico, nas costas da Califórnia, no Peru e no Amazonas,
em Maceió, no Uruguai; e até mesmo aqui no Rio teve um
cavalheiro que os viu durante 45 minutos; viu-os com os
seus olhos que a terra há de comer, se me permitem a
expressão, e por sinal chamou a radiopatrulha, no que se
mostrou homem muitíssimo avisado.
- ✂️
- ✂️
- ✂️
- ✂️
- ✂️