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Questões de Concursos Língua Portuguesa

Resolva questões de Língua Portuguesa comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


101Q1045587 | Raciocínio Lógico, Lógica de Argumentação, Língua Portuguesa, Prefeitura de Morungaba SP, Avança SP, 2025

Quatro amigos, André, Beatriz, Carlos e Daniela, participaram de um concurso de perguntas e respostas. No final do concurso, eles receberam medalhas de ouro, prata, bronze e uma menção honrosa, não necessariamente nesta ordem. Sabe-se que:

• André não ganhou a medalha de ouro nem a de prata.
• Beatriz ficou na frente de André na classificação e atrás de Daniela.
• Daniela não ficou em último lugar nem em primeiro.
• Carlos ganhou a medalha de ouro ou a de prata.

Indique a ordem de classificação dos amigos, em ordem decrescente de colocação (do ouro para a menção honrosa):
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102Q899026 | Pedagogia, Legislação da Educação, Língua Portuguesa, Prefeitura de Cariacica ES, IDESG, 2024

Sobre a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no que tange ao Art. 18, que trata dos sistemas municipais de ensino, analise a sentença abaixo:

"As instituições do ensino fundamental e médio mantidas pelo Poder Público municipal. (1ª PARTE). Os órgãos municipais de educação. (2ª PARTE). As instituições privadas, assim entendidas as mantidas e administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. (3ª PARTE)"

A sentença está:
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103Q1013555 | Libras, Aspectos Linguísticos da Língua Brasileira de Sinais, Língua Portuguesa, SEADAP, FGV, 2022

O pronome demonstrativo e o advérbio de lugar, em Libras, usam a mesma configuração de mão, mas o ponto de articulação e a orientação do olhar, são diferentes. Relacione as transcrições em Libras a seguir com as suas respectivas definições.

1. EST@/AQUI

2. ESS@/AÍ

3. AQUELE/LÁ

( ) É o lugar da terceira pessoa, mas diferentemente do pronome pessoal, direcionando um olhar ao apontamento.

( ) É um apontar para um lugar perto, em frente ao emissor, acompanhado de um olhar para este ponto.

( ) É um apontar para um lugar perto e em frente do receptor, acrescido de um olhar direcionado não para o receptor, mas para o ponto apontado perto da segunda pessoa do discurso.

Assinale a opção que apresenta a relação correta, na ordem apresentada.

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104Q1045583 | Raciocínio Lógico, Diagramas de Venn Conjuntos, Língua Portuguesa, Prefeitura de Morungaba SP, Avança SP, 2025

Uma empresa pretende lançar dois novos produtos, chamados Alfa e Beta, e sua equipe está trabalhando no design das embalagens. Eles fizeram uma pesquisa com centenas de entrevistados onde colocaram imagens dos produtos e os entrevistados deveriam responder se os comprariam, ou não. Os entrevistados deveriam responder ‘sim’ ou ‘não’ para cada produto. Sabe-se que 85% dos entrevistados responderam ‘sim’ para a compra do produto Alfa e que 25% dos entrevistados responderam ‘sim’ para o produto Beta. Sabendo-se que 15% dos entrevistados não comprariam nenhum dos produtos, quantos por cento dos entrevistados comprariam os dois produtos?
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105Q1045588 | Matemática, Aritmética e Problemas, Língua Portuguesa, Prefeitura de Morungaba SP, Avança SP, 2025

Uma loja vende pregos em embalagens com 9 unidades e parafusos em embalagens com 6 unidades cada uma. Uma pessoa deseja comprar a mesma quantidade de pregos e parafusos, porém a mínima quantidade possível. Quantas embalagens a pessoa deverá comprar no total?
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106Q910962 | Pedagogia, Língua Portuguesa, Prefeitura de Palmas TO, COPESE UFT, 2024

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder a questão.

Quais os desafios dos professores para incorporar as novas tecnologias no ensino?

A incorporação das novas tecnologias no ensino tornou-se um dos principais debates da educação na atualidade. Robótica, jogos eletrônicos, inteligência artificial e realidade aumentada são apenas algumas das novidades que têm movimentado o mercado educacional e sido inseridas nas escolas.
Na realidade da sala de aula, porém, ainda há muita discussão sobre como integrar as novidades ao dia a dia escolar. Por mais que a desconfiança docente com relação ao uso das novas tecnologias venha diminuindo, ainda há muitos desafios para incorporar essas ferramentas de forma efetiva, contribuindo para a aprendizagem dos alunos. Para compreender quais são esses obstáculos, professores da educação básica falaram sobre o panorama da área e compartilharam suas experiências com o uso dos recursos tecnológicos em sala de aula. Entre as principais dificuldades apontadas pelos educadores está a formação docente insuficiente para a área.
“As novas tecnologias ajudam no aprendizado a partir do momento em que o professor se apropria desse conhecimento”, avalia Diego Trujillo: “Mas vejo que a formação ainda é carente. Há um desejo do professor de aprender, mas ele não sabe para onde ou como ir.”
Os números demonstram que a formação é mesmo um dos grandes desafios no que diz respeito ao uso da tecnologia. De acordo com a pesquisa TIC Educação 2016, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), 54% dos professores não cursaram na graduação disciplina específica sobre como usar computador e internet em atividades com os alunos. Além disso, 70% não realizaram formação continuada sobre o tema no ano anterior ao levantamento. Dos que realizaram, 20% afirmaram que a capacitação “contribuiu muito” para a atualização na área.
Nesse cenário, a busca por novas formas de explorar os recursos tecnológicos acaba por depender da iniciativa do próprio professor. Na visão de Trujillo, a própria escola pode ajudar a reverter o quadro oferecendo apoio ao docente. “É necessário que a equipe pedagógica tenha um especialista em tecnologia educacional. Esse éum novo profissional de extrema importância”, afirma.
Dada a formação insuficiente, torna-se mais difícil explorar as potencialidades pedagógicas das novas tecnologias. E, em muitos casos, isso pode levar a uma certa resistência com relação ao seu uso, fazendo com que métodos mais tradicionais sigam sendo reproduzidos.
“O maior desafio atualmente é os professores conseguirem notar que a tecnologia pode tornar o processo de ensino-aprendizagem melhor”, opina Rafael Ribeiro. Para o educador, parte da desconfiança de alguns docentes com relação ao uso das novas tecnologias vem das mudanças que elas causam na própria rotina da aula. “É algo que tira o professor da zona de conforto. É uma ferramenta que precisa de estudo em casa, de um planejamento maior, de um período semanal que exige reflexão e estudo.” Outro fator que gera desconfiança é o medo de a tecnologia atuar como um distrator. No uso da internet, por exemplo, o receio é que os alunos acabem desviando a atenção do conteúdo para as redes sociais.
Na visão de Edilene von Wallwitz, driblar o problema também passa pela formação docente. “O professor precisa dominar essas ferramentas, participar de cursos, se inteirar a respeito, praticar. É preciso estar embasado para manter a atenção do aluno”, analisa.
No caso da rede pública, há um problema ainda anterior à apropriação das novas tecnologias: a falta de infraestrutura. Segundo uma pesquisa de 2017 do movimento Todos pela Educação, 66% dos professores da rede apontam o número insuficiente de equipamentos como limitador no uso dos recursos tecnológicos no ensino. Além disso, 64% indicam a velocidade insuficiente da internet como restrição. “[Nas escolas públicas] temos o básico, que é internet na escola para documentação, secretaria. Para uso de aluno e professor, a gente não tem”, conta Regina de Freitas, professora de língua portuguesa na rede pública.
Quando a escola dispõe do equipamento, podem surgir novos empecilhos — como a falta de manutenção. “A gente não consegue terminar o trabalho com o aluno porque o computador está com problema, a lousa digital tem algum defeito, a internet não funciona legal”, diz Angélica Guimarães, professora de Língua Portuguesa na rede pública. “Muitos professores optam por não utilizar [os recursos tecnológicos] para não perder tempo da aula. Às vezes, ao invés de otimizar o aprendizado, otimizar o tempo, acaba prejudicando.”

O que eles fazem:

Regina de Freitas, professora de Língua Portuguesa na rede pública, criou, um projeto que incorporou o uso do WhatsApp para o estudo dos gêneros textuais. Para isso, ela criou grupos com os estudantes dos oitavo e nono anos, que passaram a mandar os textos produzidos em casa pelo aplicativo de mensagens. Com um projeto simples, ela afirma ter observado como resultados a facilitação da comunicação e um aumento da motivação das turmas. “Alguns alunos que já tinham gosto pela escrita me enviaram até outros textos, que não estavam relacionados com o gênero que eu estava pedindo. Eu aceitava e revisava”, conta.
Edilene von Wallwitz, professora de Língua Portuguesa e Alemão na rede privada, é uma entusiasta do uso da tecnologia na educação, especialmente pela aproximação com o cotidiano dos adolescentes. A educadora utiliza, entre outras ferramentas, aplicativos que permitem gamificar as aulas — como o Kahoot. “O fator motivação, com jogos e competição, ajuda no aprendizado”, avalia.
Rafael Ribeiro, professor de Biologia na rede privada, explora a tecnologia em sala de aula desde 2014. Entre as principais vantagens da utilização desses recursos, ele destaca a possibilidade de mostrar vídeos e modelos 3D aos alunos, o que facilita a visualização dos conteúdos estudados. Além disso, o educador busca utilizar ferramentas que otimizem processos. “Também aplico provas utilizando formulário Google, que corrige automaticamente as questões-testes. Já as dissertativas eu corrijo individualmente e envio a nota para o aluno por e-mail com o gabarito embaixo. Ou seja, todo esse processo ficou muito mais instantâneo.”

Fonte: FONTOURA, Juliana. Revista Educação. Edição 249. 09 maio 2018. Disponível em: <https://revistaeducacao.com.br>. Acesso em: 09 jul. 2024 (adaptado).

Assinale a alternativa INCORRETA sobre o papel do professor no uso efetivo das tecnologias em sala de aula.
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107Q903543 | Pedagogia, Temas Contemporâneos bullying, Língua Portuguesa, SEEDPR, Consulplan, 2024

A professora Júlia é docente em uma turma do 5º ano em uma escola pública. Ela percebe que alguns alunos apresentam dificuldades significativas em acompanhar o conteúdo de leitura e escrita. Além disso, nota que esses alunos demonstram baixa autoestima e uma alta sensibilidade ao fracasso, muitas vezes evitando participar das atividades por medo de errar. Reconhecendo a importância de um acompanhamento que integre o desenvolvimento cognitivo e emocional, Júlia decide elaborar um plano de intervenção que considera ambas as dimensões no processo de aprendizagem. No contexto das práticas pedagógicas que integram o desenvolvimento cognitivo e emocional dos alunos com dificuldades de aprendizagem, a professora Júlia será mais assertiva se:
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108Q910973 | Pedagogia, Base Nacional Comum Curricular BNCC, Língua Portuguesa, Prefeitura de Palmas TO, COPESE UFT, 2024

Leia as afirmativas para responder a questão.
Com relação ao campo artístico-literário, para os anos finais do Ensino Fundamental, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular – BNCC, o contato com as manifestações artísticas em geral, e, de forma particular e especial, com a arte literária, oferece as condições para que se possa
I. Reconhecer, valorizar e fruir essas manifestações. II. Dar continuidade à formação do leitor literário, com especial destaque para o desenvolvimento da fruição, de modo a evidenciar a condição estética de leitura e de escrita da arte literária. III. Garantir a formação de um leitor-fruidor, ou seja, de um sujeito que seja capaz de se implicar na leitura dos textos, de “desvendar” suas múltiplas camadas de sentido, de responder às suas demandas e de firmar pactos de leitura.
Fonte: BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
Assinale a alternativa CORRETA.
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109Q985471 | Pedagogia, Língua Portuguesa, Prefeitura de Arvorezinha RS, OBJETIVA, 2025

Considerando-se o componente de Língua Portuguesa da BNCC, assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE.


___________________ compreende as práticas de linguagem relacionadas à interação e à autoria (individual ou coletiva) do texto escrito, oral e multissemiótico, com diferentes finalidades e projetos enunciativos como, por exemplo, construir um álbum de personagens famosas, de heróis/heroínas ou de vilões ou vilãs.
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110Q1042576 | Português, Interpretação de Textos, Língua Portuguesa, Prefeitura de Caraguatatuba SP, FGV, 2024

Assinale a frase que se mostra sem ambiguidade.
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111Q1042577 | Português, Pontuação, Língua Portuguesa, Prefeitura de Caraguatatuba SP, FGV, 2024

Assinale a opção que apresenta a frase corretamente estruturada.
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112Q1042580 | Português, Interpretação de Textos, Língua Portuguesa, Prefeitura de Caraguatatuba SP, FGV, 2024

Nas frases a seguir, o processo de construção que está identificado corretamente, é:
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113Q1042584 | Português, Sintaxe, Língua Portuguesa, Prefeitura de Caraguatatuba SP, FGV, 2024

Entre as frases a seguir, assinale a que apresenta forma inaceitável.
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114Q911513 | Português, Flexão verbal de tempo presente, Língua Portuguesa, Prefeitura de Alhandra PB, EDUCA, 2024

Texto associado.
Poema tirado de uma notícia de jornal


João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão [sem número Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

BANDEIRA, Manuel: Libertinagem & Estrela da manhã, 1993.)
Se os verbos utilizados na construção do poema passassem para o prétérito-mais-que perfeito do indicativo, seriam assim dispostos, RESPECTIVAMENTE:

Assinale a alternativa CORRETA:
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115Q1045942 | Pedagogia, Planejamento Educacional, Língua Portuguesa, Prefeitura de Porto Alegre RS, FUNDATEC, 2025

De acordo com Menegolla e Sant’Anna (2014), o principal objetivo do planejamento para professores e alunos é:
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116Q1045452 | Português, Interpretação de Textos, Língua Portuguesa, Prefeitura de Santa Fé do Sul SP, Consulplan, 2024

Texto associado.
Investir no oceano é mais que proteger o futuro

O oceano proporciona ampla gama de benefícios a humanidade, tanto a pequenas comunidades de pescadores e comunidades costeiras quanto a grandes fazendas do interior, a quilômetros do mar. Ele absorve e distribui calor, regula o clima, equilibra temperaturas e influencia as chuvas em todo o planeta, tornando a Terra habitável. Além disso, produz oxigênio, provê alimento, promove o turismo, é rota para o comércio internacional e fonte de medicamentos, entre tantos outros benefícios. Esses são exemplos que reforçam a importância da conservação dos mares como responsabilidade de todos, para a saúde global, humana e ambiental e para impulsionar o desenvolvimento sustentável da economia azul.
O conceito de economia azul foi reconhecido e definido na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em 2012. Mesmo assim, segue desconhecido por 86% dos brasileiros. Abrange atividades oceânicas que visam a melhoria do bem-estar humano e a equidade social, ao mesmo tempo que reduz significativamente os riscos ambientais e os danos ecológicos. Trata-se de um valor estimado em cerca de US$ 1,5 trilhão, o que representa 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) global. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estima que o oceano representa a sétima maior economia do mundo, podendo dobrar seu potencial até 2030. Já o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) compara que, se a economia do mar brasileira fosse um país, seria a segunda maior potência da América do Sul.
Os dados de economia azul referem-se principalmente a atividades ligadas ao oceano, como transporte, operações portuárias, pesca artesanal e industrial, aquicultura, energia eólica offshore, turismo marítimo e costeiro, e biotecnologia marinha. Mesmo diante de tantas atividades, 25% dos brasileiros não conseguem indicar pelo menos uma, de acordo com a publicação Oceano sem mistérios: A relação dos brasileiros com o mar, da Fundação Grupo Boticário, Unifesp e UNESCO. Nesse sentido, a economia azul vai além das cifras, trata-se de um conhecimento que despertaria a importância dos mares para muita gente.
O potencial oceânico que sustenta atividades da economia azul, como recreação, turismo, observação da vida selvagem e pesca, só se sustenta por meio de iniciativas que garantam a proteção de seus recursos e ecossistemas e uma governança adequada e sustentável. Os recifes de corais, por exemplo, podem gerar anualmente cerca de US$ 1,4 bilhão a partir do turismo na costa brasileira, além da economia de outros US$ 31 bilhões em danos evitados relacionados à proteção costeira, segundo outro volume da coleção Oceano sem mistérios: Desvendando os recifes de corais. Diante de benefícios que muitas vezes passam despercebidos, investimentos em pesquisas científicas e projetos ainda são escassos e não podem depender exclusivamente do poder público e do terceiro setor, devendo também sensibilizar o setor privado.
Relatório da World Ocean Initiative, com informações da OCDE, aponta que, entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o número 14, “Vida na água”, que trata da necessidade de conservar e usar de forma sustentável o oceano, é o que atrai menor investimento (3,5%). Porém, a maré parece estar mudando: nove em cada dez investidores estão interessados em financiar a economia oceânica sustentável, segundo pesquisa da publicação Responsible Investor. Os projetos de maior interesse são voltados para a energia renovável, descarbonizar o transporte marítimo, o uso de materiais reutilizáveis e recicláveis, e aumentar a produção de frutos do mar de forma rastreada, com padrões de certificação. À medida que a maré muda, permanecem inexploradas oportunidades na restauração da qualidade ambiental e de ecossistemas, na recuperação de populações e estoques pesqueiros e no avanço das Soluções Baseadas na Natureza, áreas fundamentais para a prosperidade da economia oceânica sustentável.
Apesar de ainda não ser protagonista nos investimentos em ciência oceânica, o Brasil tem desempenhado importante papel na condução da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável da ONU. Iniciativa que promove uma agenda abrangente de ações para melhorar e fortalecer a sustentabilidade marinha, envolvendo diferentes setores da sociedade, como poder público, academia, iniciativa privada e filantropia. Para avançar nesses esforços, em setembro, líderes filantrópicos de vários países estarão reunidos no 4º Diálogo das Fundações, no Rio de Janeiro (RJ), para definir os próximos passos de atuação em prol da sustentabilidade oceânica. O encontro visa fortalecer iniciativas colaborativas e impulsionar ações que promovam a saúde e a resiliência dos ecossistemas marinhos e a sustentabilidade do oceano.
Pautada pela “ciência que precisamos para o oceano que queremos”, a Década do Oceano descreve sete resultados principais até 2030, incluindo o objetivo de um “oceano produtivo” como base para um abastecimento alimentar sustentável e uma economia oceânica próspera. Para alcançar esse objetivo, precisamos de esforços local e global, envolvendo financiamentos e investimentos de fontes diversas para promover soluções científicas e oceânicas transformadoras para o desenvolvimento sustentável, conectando as pessoas ao oceano. O potencial econômico dos nossos mares, alinhado com a ciência, será crucial para a resolução de desafios ambientais e sociais, promovendo o desenvolvimento sustentável e garantindo um oceano saudável para as atuais e futuras gerações.

(Janaína Bumbeer e Nicole Arbour. Disponível em: https://exame.com/colunistas/opiniao/investir-no-oceano-e-mais-que-proteger-o-futuro/ Em: 04 de setembro de 2024. Adaptado.)
Acerca das escolhas linguísticas para construção da estrutura do trecho “O conceito de economia azul foi reconhecido e definido na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em 2012.” (2º§) pode-se afirmar que:
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117Q1045453 | Português, Interpretação de Textos, Língua Portuguesa, Prefeitura de Santa Fé do Sul SP, Consulplan, 2024

Texto associado.
Investir no oceano é mais que proteger o futuro

O oceano proporciona ampla gama de benefícios a humanidade, tanto a pequenas comunidades de pescadores e comunidades costeiras quanto a grandes fazendas do interior, a quilômetros do mar. Ele absorve e distribui calor, regula o clima, equilibra temperaturas e influencia as chuvas em todo o planeta, tornando a Terra habitável. Além disso, produz oxigênio, provê alimento, promove o turismo, é rota para o comércio internacional e fonte de medicamentos, entre tantos outros benefícios. Esses são exemplos que reforçam a importância da conservação dos mares como responsabilidade de todos, para a saúde global, humana e ambiental e para impulsionar o desenvolvimento sustentável da economia azul.
O conceito de economia azul foi reconhecido e definido na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em 2012. Mesmo assim, segue desconhecido por 86% dos brasileiros. Abrange atividades oceânicas que visam a melhoria do bem-estar humano e a equidade social, ao mesmo tempo que reduz significativamente os riscos ambientais e os danos ecológicos. Trata-se de um valor estimado em cerca de US$ 1,5 trilhão, o que representa 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) global. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estima que o oceano representa a sétima maior economia do mundo, podendo dobrar seu potencial até 2030. Já o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) compara que, se a economia do mar brasileira fosse um país, seria a segunda maior potência da América do Sul.
Os dados de economia azul referem-se principalmente a atividades ligadas ao oceano, como transporte, operações portuárias, pesca artesanal e industrial, aquicultura, energia eólica offshore, turismo marítimo e costeiro, e biotecnologia marinha. Mesmo diante de tantas atividades, 25% dos brasileiros não conseguem indicar pelo menos uma, de acordo com a publicação Oceano sem mistérios: A relação dos brasileiros com o mar, da Fundação Grupo Boticário, Unifesp e UNESCO. Nesse sentido, a economia azul vai além das cifras, trata-se de um conhecimento que despertaria a importância dos mares para muita gente.
O potencial oceânico que sustenta atividades da economia azul, como recreação, turismo, observação da vida selvagem e pesca, só se sustenta por meio de iniciativas que garantam a proteção de seus recursos e ecossistemas e uma governança adequada e sustentável. Os recifes de corais, por exemplo, podem gerar anualmente cerca de US$ 1,4 bilhão a partir do turismo na costa brasileira, além da economia de outros US$ 31 bilhões em danos evitados relacionados à proteção costeira, segundo outro volume da coleção Oceano sem mistérios: Desvendando os recifes de corais. Diante de benefícios que muitas vezes passam despercebidos, investimentos em pesquisas científicas e projetos ainda são escassos e não podem depender exclusivamente do poder público e do terceiro setor, devendo também sensibilizar o setor privado.
Relatório da World Ocean Initiative, com informações da OCDE, aponta que, entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o número 14, “Vida na água”, que trata da necessidade de conservar e usar de forma sustentável o oceano, é o que atrai menor investimento (3,5%). Porém, a maré parece estar mudando: nove em cada dez investidores estão interessados em financiar a economia oceânica sustentável, segundo pesquisa da publicação Responsible Investor. Os projetos de maior interesse são voltados para a energia renovável, descarbonizar o transporte marítimo, o uso de materiais reutilizáveis e recicláveis, e aumentar a produção de frutos do mar de forma rastreada, com padrões de certificação. À medida que a maré muda, permanecem inexploradas oportunidades na restauração da qualidade ambiental e de ecossistemas, na recuperação de populações e estoques pesqueiros e no avanço das Soluções Baseadas na Natureza, áreas fundamentais para a prosperidade da economia oceânica sustentável.
Apesar de ainda não ser protagonista nos investimentos em ciência oceânica, o Brasil tem desempenhado importante papel na condução da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável da ONU. Iniciativa que promove uma agenda abrangente de ações para melhorar e fortalecer a sustentabilidade marinha, envolvendo diferentes setores da sociedade, como poder público, academia, iniciativa privada e filantropia. Para avançar nesses esforços, em setembro, líderes filantrópicos de vários países estarão reunidos no 4º Diálogo das Fundações, no Rio de Janeiro (RJ), para definir os próximos passos de atuação em prol da sustentabilidade oceânica. O encontro visa fortalecer iniciativas colaborativas e impulsionar ações que promovam a saúde e a resiliência dos ecossistemas marinhos e a sustentabilidade do oceano.
Pautada pela “ciência que precisamos para o oceano que queremos”, a Década do Oceano descreve sete resultados principais até 2030, incluindo o objetivo de um “oceano produtivo” como base para um abastecimento alimentar sustentável e uma economia oceânica próspera. Para alcançar esse objetivo, precisamos de esforços local e global, envolvendo financiamentos e investimentos de fontes diversas para promover soluções científicas e oceânicas transformadoras para o desenvolvimento sustentável, conectando as pessoas ao oceano. O potencial econômico dos nossos mares, alinhado com a ciência, será crucial para a resolução de desafios ambientais e sociais, promovendo o desenvolvimento sustentável e garantindo um oceano saudável para as atuais e futuras gerações.

(Janaína Bumbeer e Nicole Arbour. Disponível em: https://exame.com/colunistas/opiniao/investir-no-oceano-e-mais-que-proteger-o-futuro/ Em: 04 de setembro de 2024. Adaptado.)
Assinale a única forma adequada de acordo com a norma padrão da língua para o livre comentário, relacionado ao texto, a seguir.
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118Q1045578 | Português, Morfologia, Língua Portuguesa, Prefeitura de Morungaba SP, Avança SP, 2025

Verifica-se colocação pronominal mesoclítica apenas em:
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119Q898137 | Pedagogia, Projeto Político Pedagógico, Língua Portuguesa, Prefeitura de Itapissuma PE, IGEDUC, 2024

Considere o excerto abaixo:

"É importante entender que o Projeto Político Pedagógico passa por conceitos diversos, em épocas diferentes, possui uma elasticidade, porém a formalização e a teorização da junção das palavras político/pedagógico se deu no embate dos Projetos Políticos dos revolucionários franceses no século XVIII, e foi neste embate, na origem do discurso liberal, que formalizou-se a política burguesa em que houve esta junção para um sistema político pedagógico."
Fonte: RAMOS SANTOS, Ana Claudia. CORACINI DE SOUZA, Rosa Lia. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: CONCEITOS E SIGNIFICADOS NA DEMOCRATIZAÇAO DA ESCOLA. XVII Seminário Internacional de Educação no Mercosul.

O Projeto Político Pedagógico (PPP) de uma escola é um documento que orienta a organização, o planejamento e a implementação das ações educativas, com base em uma visão compartilhada dos objetivos educacionais. Tendo isso em mente, qual das características a seguir melhor representa uma prática essencial para a construção e execução efetiva do PPP em uma escola?
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120Q1042010 | Português, Interpretação de Textos, Língua Portuguesa, Prefeitura de Macaé RJ, FGV, 2024

Leia o texto descritivo a seguir.

Havia uma laranjeira logo que subia ao terreno e, atrás dela, duas ou três tangerineiras; ao fundo duas jabuticabeiras e uma pequena goiabeira, que já fazia sombra sobre o gramado.

Aponte a opção em que a característica assinalada se refere a um texto narrativo e não a um texto descritivo.
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