Questões de Concursos: Médico ESF

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21 Q899396 | Medicina, Médico ESF, Prefeitura de Tabocão TO, MS CONCURSOS, 2024

Marilsa, 25 anos, com diagnóstico de Hanseníase Tuberculoide, em tratamento com poliquimioterapia única, (PQT-U). Apresenta há 1 semana eritema e endurecimento das lesões pré-existentes e edema em mãos, bem como dor intensa e parestesia em região de inervação ulnar. Diante do quadro atual, qual a conduta mais adequada?

22 Q981477 | Pedagogia, Endocrinologia, Médico ESF, Prefeitura de Carangola, Instituto Consulplan, 2025

O hipotireoidismo é uma condição que pode ter várias causas, incluindo doenças autoimunes. Considerado os mecanismos fisiopatológicos associados a essa condição, trata-se de um dos principais fatores contribuintes para o desenvolvimento do hipotireoidismo autoimune:

23 Q979682 | Saúde Pública, Médico ESF, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Caso: Uma equipe de Saúde da Família (eSF) de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) identificou um caso de uma menina de 3 anos como suspeita de maus-tratos. Seguindo as normativas vigentes, o caso foi devidamente notificado ao Sistema de Vigilância Epidemiológica. Foi realizada uma investigação ampliada, envolvendo uma abordagem intersetorial com a cooperação da assistência social, conselho tutelar e a escola da criança. Após cuidadosa apuração, os resultados da investigação demonstraram que não havia situação de negligência ou violência por parte da família nos cuidados prestados à criança, e a suspeita inicial foi descartada. Apesar disso, identificou-se a necessidade de suporte psicossocial. A criança e os seus pais passaram a receber assistência psicológica e continuam em seguimento longitudinal coordenado pela equipe da UBS.
Considerando a complexidade do caso e a abordagem multiprofissional e intersetorial implementada para o acompanhamento contínuo dessa família na Atenção Primária, qual instrumento de gestão do cuidado foi mais representativo da organização dessa assistência?

24 Q979688 | Medicina, Médico ESF, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Caso: Paciente de 62 anos, sexo masculino, com diagnóstico prévio de miocardiopatia chagásica, é admitido em serviço de pronto-socorro apresentando dispneia intensa de início súbito, tosse produtiva com expectoração rósea (hemoptoicos), sudorese fria e profusa. Ao exame físico, apresenta-se agitado, taquipneico, com tiragem intercostal e estertores pulmonares crepitantes difusos bilateralmente. Foi estabelecido o diagnóstico de edema agudo pulmonar (EAP).
Considerando o diagnóstico de EAP nesse paciente, assinale a afirmativa CORRETA.

25 Q979685 | Medicina, Médico ESF, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Caso: Mulher de 75 anos, com antecedentes de hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus tipo 2, é admitida no serviço de emergência com história de início súbito de hemiparesia esquerda completa, proporcionada há uma hora. Durante a avaliação médica inicial na emergência, o déficit neurológico referido reverte completamente. Ao exame físico atual (após reversão): pressão arterial de 140x80 mmHg; frequência cardíaca de 98 bpm; frequência respiratória de 20 irpm; saturação de O2 de 98%, em ar ambiente. A tomografia computadorizada (TC) de crânio realizada na admissão não evidenciou sangramento ou área de isquemia aguda.
Qual alternativa contempla a provável hipótese diagnóstica e a conduta imediata mais adequada nesse caso?

26 Q979687 | Medicina, Médico ESF, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Caso: Gestante de 39 semanas, HIV positiva há três anos, realiza pré-natal de risco habitual na UBS com acompanhamento conjunto no Serviço de Assistência Especializada (SAE). Está em uso regular de terapia antirretroviral (TARV) e apresentou carga viral para HIV inferior a 50 cópias/mL na 34ª semana de gestação. Ela comparece à maternidade referindo perda de líquido amniótico há três horas e contrações uterinas regulares. Ao exame obstétrico, detecta-se: dilatação cervical de 6 cm, colo uterino esvaecido 60%, bolsa amniótica rota com saída de líquido claro com grumos, apresentação cefálica, batimentos cardíacos fetais (BCF) de 155 bpm. O plano de parto, discutido e registrado em cartão de gestante pela equipe da Atenção Primária e SAE, considerou sua carga viral indetectável.
Nesse caso, qual é a conduta mais adequada a ser adotada pela equipe da maternidade?

27 Q979689 | Medicina, Médico ESF, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Caso: Mulher de 55 anos, com diagnóstico estabelecido de artrite reumatoide (AR) soropositiva há nove anos, caracterizada por poliartrite simétrica de pequenas e grandes articulações (interfalangianas proximais, tornozelos e joelhos) com desenvolvimento de deformidades e presença de nódulos subcutâneos em superfícies extensoras, em acompanhamento regular na Atenção Primária e com a equipe de Reumatologia, relata emagrecimento de aproximadamente 10% do seu peso corporal nos últimos meses e episódios de febre (até 38 °C), além de fadiga intensa. Ao exame físico, além das alterações articulares compatíveis com AR de longa data, constata-se esplenomegalia palpável. Resultados de exames laboratoriais recentes: hemoglobina = 9,5 g/dL; leucócitos totais = 4.500/mm³ (com diferencial: neutrófilos segmentados 43% [correspondendo a 1.935/mm³], linfócitos 50%, monócitos 5%, eosinófilos 2%); plaquetas = 180.000/mm³.
Para a confirmação diagnóstica de Síndrome de Felty nessa paciente, é necessária a identificação de:

28 Q979684 | Medicina, Clínica Médica Humana, Médico ESF, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Caso: Homem de 62 anos está internado há 2 dias em enfermaria clínica devido à fratura de pé direito. Ele é tabagista e possui histórico de consumo diário de bebidas alcoólicas em grande quantidade (cerca de 1 litro de destilado/dia), com último consumo no dia anterior à admissão hospitalar. Evolui, no segundo dia de internação, com agitação psicomotora importante, tremores grosseiros de extremidades, sudorese profusa, febre baixa (37,8°C axilar), taquicardia (FC 120 bpm), hipertensão (PA 160x100 mmHg) e refere estar vendo “bichos” no quarto e ouvindo vozes ameaçadoras.
Em relação ao tratamento medicamentoso desse paciente, assinale a conduta farmacológica inicial mais adequada:

29 Q979686 | Medicina, Médico ESF, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Caso: Adolescente de 15 anos, previamente hígido, refere início de poliartrite migratória e assimétrica de grandes articulações (joelhos, tornozelos e cotovelos) há uma semana, e relata episódio de faringoamigdalite há aproximadamente três semanas tratado com sintomáticos. Nega quadros semelhantes anteriores. Ao exame físico cardiovascular, detecta-se um sopro diastólico suave, de baixa frequência, mais audível no foco mitral.
Considerando o quadro clínico-epidemiológico sugestivo de febre reumática aguda, o sopro cardíaco descrito corresponde, mais provavelmente, ao sopro de

30 Q979691 | Português, Médico ESF, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Texto associado.
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda à questão que a ele se refere.
Texto 01
O que fazer para suportar essa tal felicidade?

Um dia me fizeram a pergunta: “Você é sempre assim, insuportavelmente feliz?”. Confesso que fiquei sem ação. Naquele momento não consegui encontrar uma resposta, pois na minha cabeça eu precisava ainda definir: O que seria ser feliz? Qual seria o peso do advérbio sempre? Insuportável para quem?
Na hora só consegui pedir desculpas. Sim, me desculpei por parecer feliz e até insuportável. Para minha sorte, a ausência dessa resposta não pesou no resultado da entrevista. Entrevista? Exatamente. Essa dúvida quanto ao meu estado constante de felicidade aconteceu no meio de um processo seletivo para uma grande empresa. Apesar de não encontrar a resposta, eu fui contratada. Agora, depois de tantos anos, essa pergunta voltou a ressoar em minha mente e resolvi, então, tentar entender as suas partes.
Sou avessa aos determinismos e reducionismos quando se tratam de fenômenos existenciais humanos. Palavras como “sempre” e “nunca” nos aprisionam a uma condição imutável e de permanência. E nos impedem de transitar pelo “quase” ou pelo “talvez”, que nos permitem a dúvida, a crise, a possibilidade de escolher novos caminhos e provocar a mudança. Definitivamente o “sempre” não me representa. No insuportável, evidencia-se o peso da subjetividade. Assim como a dor, o nível de tolerância acontecerá a partir do conteúdo interno de cada um, bem como o impacto que isso gera. De fato, não podemos nos culpar pelo outro não se sentir à vontade com a nossa suposta felicidade. [...]
Com alguns anos de atraso, encontrei a resposta. Se a felicidade está na tomada de consciência de que não existe um estado de permanência e as oscilações acontecem e fazem parte irremediável da existência, sim, eu sou feliz! Se a felicidade é sentir a minha humanidade, me permitir chorar nas adversidades, rir ou chorar de alegria, e sorrir quando dou de cara com um novo desafio, sim, eu sou feliz! Se a felicidade é ter uma relação familiar e com amigos, onde cuidamos para que uma convivência de respeito seja a prioridade, apesar das diferenças, sim, eu sou feliz! Se a felicidade é me permitir o silêncio e as pausas necessárias para que eu possa me escutar e organizar as minhas ideias, mesmo que por alguns minutos, sim, eu sou feliz! Se a felicidade está em viver a fé, exercitando a prática do bem, sim, eu sou feliz! Se a felicidade é um projeto de vida que exige escolhas e ação, sim, eu sou feliz!
Portanto, a felicidade não é uma estética. Não está no sorriso. Está no sentir e no sentido que encontramos para viver, mesmo quando as lágrimas se manifestam. Acredito que a felicidade está em encontrarmos espaços que nos comportem, nos ampliem e não mais tentar entrar em lugares que nos reduzam, porque se é para ser, que sejamos inteiros e de verdade.

Fonte: MORAIS, Elizabeth dos Santos. O que fazer para suportar essa tal felicidade?
Disponível em: vidasimples.co/voce-simples/. Acesso em: 18 abr. 2025. Adaptado.
Na seguinte passagem do texto “Definitivamente o ‘sempre’ não me representa.”, a anteposição do artigo definido à palavra “sempre” indica o uso do recurso linguístico denominado
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