Paciente de 68 anos, lúcida e orientada, casada, com diagnóstico
de neoplasia maligna de mama com múltiplas metástases para
ossos, pulmão e fígado, sem mais indicação de quimioterapia
pela Oncologia, elaborou suas Diretivas Antecipadas de Vontade
(DAV), juntamente ao seu médico, onde descreveu as limitações
terapêuticas de não intubação e não reanimação. No mandato
duradouro, indicou sua filha como procuradora de saúde.
A paciente, que apresentava PPS (Palliative Performance Scale) =
50%, iniciou quadro de pneumonia e foi incialmente tratada em
domicílio com Amoxicilina + ácido clavulânico oral. Evoluiu, no
quinto dia de antibioticoterapia, com retorno da febre, redução
do nível de consciência (Glasgow 8) e insuficiência respiratória
aguda, sendo levada à emergência pela sua filha. À entrada da
emergência, sua filha apresentou a DAV à equipe de emergência.
Diante desse quadro, o médico da emergência deve
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