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Questões de Concursos Manhã e Tarde

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81Q1011007 | Português, Interpretação de Textos, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
Bem antes que tentassem me convencer que a data de nascimento da modernidade era um espirro cartesiano, ou então um novo interesse empírico pela natureza que transpira das páginas do Novum Organum de Bacon, ou ainda (mais tarde e mais “marxista”) a abertura dos primeiros bancos — bem antes de tudo isso, quando era rapaz, se ensinava que a modernidade começou em outubro de 1492. Nos livros da escola, o primeiro capítulo dos tempos modernos eram e são as grandes explorações. Entre estas, a viagem de Colombo ocupa um lugar muito especial. Descidas Saara adentro ou intermináveis caravanas por montes e desertos até a China de nada valiam comparadas com a aventura do genovês. Precisa ler Mediterrâneo de Fernand Braudel para conceber o alcance simbólico do pulo além de Gibraltar, não costeando, mas reto para frente. Precisa, entre outras palavras, evocar o mar Mediterrâneo — este pátio comum navegável e navegado por milênios, espécie de útero vital compartilhado — para entender por que a viagem de Colombo acabou e continua sendo uma metáfora do fim do mundo fechado, do abandono da casa materna e paterna.

Contardo Calligaris. A psicanálise e o sujeito colonial.
In: Edson L. A. Sousa (org.). Psicanálise e colonização: leituras do sintoma
social no Brasil. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1999, p. 11-12 (com adaptações).

Julgue o item que se segue, relativo ao texto precedente.

No quarto período, a referência às viagens e explorações realizadas antes da descoberta da América demonstra como era (e é) considerado grandioso o feito de Colombo nos livros escolares.

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82Q1011022 | Português, Tipologia Textual, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
1888

9 de janeiro

Ora bem, faz hoje um ano que voltei definitivamente da Europa. O que me lembrou esta data foi, estando a beber café, o pregão de um vendedor de vassouras e espanadores: “Vai vassouras! vai espanadores!”. Costumo ouvi-lo outras manhãs, mas desta vez trouxe-me à memória o dia do desembarque, quando cheguei aposentado à minha terra, ao meu Catete, à minha língua. Era o mesmo que ouvi há um ano, em 1887, e talvez fosse a mesma boca. Durante os meus trinta e tantos anos de diplomacia algumas vezes vim ao Brasil, com licença. O mais do tempo vivi fora, em várias partes, e não foi pouco. Cuidei que não acabaria de me habituar novamente a esta outra vida de cá. Pois acabei. Certamente ainda me lembram coisas e pessoas de longe, diversões, paisagens, costumes, mas não morro de saudades por nada. Aqui estou, aqui vivo, aqui morrerei.

Machado de Assis. Memorial de Aires. In: Aluizio Leite, Ana Lima Cecília,
Heloisa Jahn, Rodrigo Lacerda (org.). Machado de Assis: obra completa
em quatro volumes, v. 1. São Paulo: Nova Aguilar, 2015, p.1.197.

Julgue o item seguinte, com base no texto precedente.

As entradas indicativas de datas, o foco narrativo na primeira pessoa do singular e a ausência de termos figurativos são evidências de que os fatos narrados resultam de memórias factuais, o que caracteriza o texto como não ficcional.

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83Q1011073 | Conhecimentos Gerais, Trabalho, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

A sociedade brasileira passou por mudanças significativas ao longo do século passado. A respeito de aspectos sociais e culturais desse período, julgue o item a seguir.

Entre os principais benefícios da chamada uberização do trabalho está a redução das jornadas de trabalho dos microempreendedores associados a plataformas digitais, que resulta em maior autonomia.

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84Q1011095 | Geografia, Noções Gerais de Urbanização, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
No Brasil, o processo de metropolização evidenciou-se, sobretudo, a partir de meados do século XX, destacadamente em São Paulo e Rio de Janeiro e, nos anos seguintes, em várias outras localidades. Em 1973, foram instituídas, pela Lei federal n.º 14, oito regiões metropolitanas: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo e Porto Alegre. Posteriormente, em 1974, foi instituída a Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

R. Freitas. Regiões metropolitanas: uma abordagem conceitual.
In: Humanae, v.1, n.º 3, p. 44-53, dez./2009 (com adaptações)

O fragmento de texto precedente aborda o processo de metropolização e seus desdobramentos nas grandes cidades brasileiras. Acerca desse tema, julgue o item a seguir.

A institucionalização de consórcios metropolitanos é instrumento de política de gestão urbana, por meio dos quais municípios de escala metropolitana se integram com o objetivo de propor, implementar e gerenciar políticas públicas de interesse comum em áreas como transporte, saneamento e gestão de resíduos, entre outras.

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85Q1012408 | História, Revoluções Liberais na Europa Ondas de 1820, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

No que se refere à formação da Alemanha e da Itália, julgue o item a seguir.


Um caso extremo de divergência entre nacionalismo e Estado-nação, sem precedente desde a Roma antiga, é o da Itália: a maior parte de seu território foi unificado entre 1859 e 1870, mas havia uma grande fragmentação linguística e cultural.

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86Q1011029 | Português, Coesão e coerência, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
(Cannes – 31 – maio – 1952)

Em abril de 1952 embrenhei-me numa aventura singular: fui a Moscou e a outros lugares medonhos situados além da cortina de ferro exposta com vigor pela civilização cristã e ocidental. Nunca imaginei que tal coisa pudesse acontecer a um homem sedentário, resignado ao ônibus e ao bonde quando o movimento era indispensável. Absurda semelhante viagem — e quando me trataram dela, quase me zanguei. Faltavam-me recursos para realizá-la; a experiência me afirmava que não me deixariam sair do Brasil; e, para falar com franqueza, não me sentia disposto a mexer-me, abandonar a toca onde vivo. Recusei, pois, o convite, divagação insensata, julguei. Tudo aquilo era impossível. Mas uma série de acasos transformou a impossibilidade em dificuldade; esta se aplainou sem que eu tivesse feito o mínimo esforço, e achei-me em condições de percorrer terras estranhas, as malas arrumadas, os papéis em ordem, com todos os selos e carimbos. Depois de andar por cima de vários estados do meu país, tinha-me resolvido a não entrar em aviões: a morte horrível de um amigo levara-me a odiar esses aparelhos assassinos. Meses atrás, para ir a um congresso em Porto Alegre, rolara nove dias em automóvel. Tenho horror às casas desconhecidas. E falo pessimamente duas línguas estrangeiras. Estava decidido a não viajar; e, em consequência da firme decisão, encontrei-me um dia metido na encrenca voadora, o cinto amarrado, os cigarros inúteis, em obediência ao letreiro exigente aceso à porta da cabina.

Graciliano Ramos. Viagem (Checoslováquia — URSS).
Rio de Janeiro: José Olympio, 2022, p. 9-10 (com adaptações).

A respeito do texto precedente e de seus aspectos linguísticos e literários, julgue o item a seguir.

No último período do texto, o emprego da expressão “em consequência” evidencia falta de coerência interna, que torna contraditório o enunciado e prejudica o sentido a ser comunicado.

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87Q1011044 | Português, Coesão e coerência, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
Há oito anos Antonio Candido nos deixou — ou pareceu deixar. No entanto, há ausências que pesam como presenças. Sua crítica continua agindo. Candido não saiu: se transformou em método, em escuta, em atenção. Em compromisso com o que ainda falta realizar. Na sua escrita não havia medo do Brasil. Havia enfrentamento. O país das desigualdades, das injunções coloniais, da dor transformada em paisagem — esse país era objeto de estudo, mas também de lamento e de luta. A crítica não era neutralidade, era trincheira. E a literatura, longe de ser luxo, era direito: o direito de experimentar o mundo para além do necessário. O direito ao supérfluo que nos humaniza. Contudo, sua grandeza não vinha só daquilo que dizia, mas de como dizia. Candido via a literatura como um fenômeno enraizado nas condições concretas da vida, mas dotado de autonomia relativa e complexidade formal. Nenhum arroubo de vaidade, nenhuma fome de autoridade. Só o ensaio, como forma tateante de pensar. Uma crítica que girava em torno do objeto, que o rodeava até que ele se revelasse por suas fissuras. Nada de fórmulas prontas, nenhuma teoria imposta como camisa de força. Apenas a disposição de escutar os textos como quem escuta um povo. Sua dialética não era ostentação, mas prática silenciosa. Estava no gesto de alternar os polos — local e universal, ordem e desordem, cultura e barbarização — não para conciliá-los, mas para mostrar que é da fricção que nasce a forma. Pensar dialeticamente, para ele, era recusar as falsas harmonias. Era compreender que os contrários não se anulam: se atravessam, se transformam, se disputam. Sua crítica era uma coreografia do conflito — um modo de pensar o Brasil sem amputar suas tensões constitutivas. Uma dialética de baixa voz, mas de alta potência. Candido não nos deu respostas. Nos deu um modo de perguntar. E é esse modo — lúcido, sereno, apaixonado — que nos falta. Não como ausência melancólica, mas como horizonte possível.

Gabriel Teles. Antonio Candido: oito anos de uma ausência presente.
In: Le Monde Diplomatique Brasil, ed. 216, maio/2025.

Julgue o item seguinte, com base no texto precedente.

No segundo período, a forma verbal “pesam” é empregada no sentido denotativo, em coerência com o argumento desenvolvido em torno de um fato concreto: a morte de Antonio Candido, a quem o autor do texto presta uma homenagem.

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88Q1011102 | Geografia, Urbanização brasileira, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Julgue o item subsequente, acerca das dinâmicas intraurbanas das metrópoles brasileiras.

Nas metrópoles brasileiras, os setores secundário e terciário da economia englobam atividades geradoras de empregos e impulsionadoras de migrações, atraindo a população de menor renda para bairros próximos às áreas centrais, que concentram atividades desses setores da economia.

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89Q1011135 | Relações Internacionais, Brasil e Relações Internacionais da América, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

As relações internacionais devem ser consideradas em um mundo de estruturas globais e de mudanças econômicas, políticas e sociais, e, nesse contexto, a política externa brasileira está constantemente frente a desafios globais e regionais. A esse respeito, julgue o item subsequente.

A participação brasileira na União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) — cujo objetivo é construir espaço de integração e união no âmbito cultural, social, econômico e político entre seus povos, priorizando o diálogo político, as políticas sociais, a educação, a energia, a infraestrutura, o financiamento e o meio ambiente, para eliminar a desigualdade socioeconômica, alcançar inclusão social e participação cidadã, fortalecer a democracia e reduzir as assimetrias no marco do fortalecimento da soberania e independência dos Estados — foi reativada a partir de 2023, ano em que foi editado decreto que promulga o tratado constitutivo dessa união, criada em 2008.

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90Q1011189 | Economia, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

A respeito da crítica da CEPAL e das ideias de Raúl Prebisch, julgue o item que se segue.

A deterioração dos termos de troca descrita na hipótese Prebisch-Singer tem relação direta com a inelasticidade-preço da demanda dos produtos primários vendidos pelos países periféricos.

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91Q1011200 | Economia, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Em relação ao segundo Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND), julgue o seguinte item.
O II PND foi financiado, quase que totalmente, com recursos públicos oriundos de receitas tributárias e de investimentos de empresas estatais, não tendo sido utilizados recursos externos.
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92Q1011210 | Direito Administrativo, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Com base no disposto na Lei n.º 11.440/2006, julgue o seguinte item, relativo a deveres e proibições específicos do servidor do Serviço Exterior Brasileiro.

É dever do servidor levar ao conhecimento da autoridade superior qualquer fato relativo à vida profissional dele que possa afetar interesse de serviço ou da repartição em que estiver servindo, resguardando-se os fatos de natureza pessoal.

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93Q1011015 | Português, Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
Após as experiências históricas do século passado, na psicanálise, no estruturalismo lévi-straussiano, na semiologia e no pós-estruturalismo, não há mais plausibilidade para se pensar em um humano típico do século XIX. Um ser volitivo e racional, plenamente consciente de suas necessidades materiais e que age movido por suas decisões voluntariosas com a finalidade de atender a essas necessidades. Tudo muito coerente, porém ficcional. A pessoa que pensamos desde o final do século XX é bem diversa. Muito mais ambígua e inconsistente em seu agir no mundo, um agir reativo ao seu meio em confronto com suas vivências culturais. Atende a necessidades materiais e a “necessidades” simbólicas, isto é, a desejos. Pensamos a pessoa como um animal simbólico e desejante, uma estrutura movida por algo bem mais complexo do que aquela simples e plena consciência racional. Movimenta-se por algo que vai além de suas necessidades biológicas. O desejo abarca a necessidade.

Cada pessoa é uma entidade eminentemente simbólica, deseja por meio do simbólico. Movimenta-se por seus desejos, fala seus desejos, deseja mediante a expressão simbólica. Fala por significações desejantes. Trata-se de um ente constituído na e pela linguagem, enlaçado socialmente pela linguagem. Não uma linguagem como mera transmissão de ideias que já estariam na consciência individual. Não uma linguagem como um simples produto da mente racional e intencional que estaria meramente expressando e comunicando pensamentos que a antecedem, mas linguagem como produção, como processo de produção de ideias desejantes. Uma linguagem considerada como laço societário. Como aquilo que une um humano a outro, que os faz humanos e, assim, os torna pessoas simbólico-desejantes. São sujeitos sujeitados à linguagem. Cada pessoa fala seus desejos e se torna sujeito desses desejos que a sujeitam.

Carlos Alvarez Maia. História, ciência e linguagem: o dilema do relativismo-realismo.
Rio de Janeiro: Mauad Editora, 2015, p. 11.

Em relação às ideias e a aspectos linguísticos e textuais do texto precedente, julgue o seguinte item.

No segundo parágrafo, está elíptico o sujeito das orações “Fala por significações desejantes” e “Trata-se de um ente constituído na e pela linguagem”, sendo o sujeito de referência de ambas o termo “Cada pessoa”, que introduz o parágrafo.

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94Q1011039 | Português, Análise sintática, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
No Itamaraty, em dependência do Serviço de Informações, opera autônoma e praticamente sem cessar o telex, espécie de bem-mandada máquina, que tiquetaqueia recebendo notícias diretas radiotelegráficas. Naquela tarde de 22 de novembro de 1963, passando por ali meu amigo o Ministro Portella, perguntou-lhe um subalterno de olhos espantados: que queria dizer “shot” em inglês? A tremenda coisa, no instante, anunciava-se já completa, ainda quente, frases e palavras golpeadas na longa tira de papel que ia adiante desenrolando-se. “Presidente Kennedy...” Susto e consternação confundiam depressa a cidade, os países, todo-o-mundo lívido. Antes que tudo, o assombro. Era uma das vezes em que, enorme, o que devia não ser possível sucede, o desproporcionado. Lembro-me que me volveram à mente outras sortes e mortes. E — por que então — a de Gandhi. Tende-se a supor que esses seres extraordinários, em fino evoluídos, almas altas, estariam além do alcanço de grosseiros desfechos. Quando, ao que parece, são, virtualmente, os que de preferência os chamam; talvez por fato de polarização, o positivo provocando sempre o negativo. De exformes zonas inferiores, onde se atrasa o Mal, medonhantes braços estariam armando a atingir o luminoso. Apenas os detêm permanentes defesas de ordem sutil; mas que, se só um momento cessam de prevalecer, permitem o inominável. Para nós a Providência é incompreendida computadora.

João Guimarães Rosa. Os abismos e os astros. In: Ave, palavra.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009, p. 69-70.

Com base no texto precedente, julgue o item subsequente.

No trecho “Tende-se a supor que esses seres extraordinários, em fino evoluídos, almas altas, estariam além do alcanço de grosseiros desfechos. Quando, ao que parece, são, virtualmente, os que de preferência os chamam; talvez por fato de polarização, o positivo provocando sempre o negativo. De exformes zonas inferiores, onde se atrasa o Mal, medonhantes braços estariam armando a atingir o luminoso”, identifica-se um alinhamento semântico entre “esses seres extraordinários”, “almas altas”, “os” — em “os que de preferência” —, “o positivo” e “o luminoso”.

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95Q1011049 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
A independência do Brasil, formalizada em 1822, está vinculada aos acontecimentos europeus e brasileiros que compõem a “Era das Revoluções”, entre fins do século XVIII e princípios do século XIX. Da extinção do monopólio comercial metropolitano ao intento recolonizador português, a partir da Revolução do Porto de 1820, os fatos se sucederam de modo a preparar o rompimento dos laços de subordinação do Brasil a Portugal.

Tendo as informações precedentes como referência inicial e considerando os processos históricos de colonização, da Independência e das décadas iniciais do regime imperial brasileiro, julgue o item que se segue.

A decisão de elevar o Brasil à condição de Reino Unido a Portugal foi considerada estratégia ousada por se opor aos interesses comerciais ingleses e por não se subordinar a imposições emanadas do Congresso de Viena, símbolo do conservadorismo restaurador pós-Napoleão.

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96Q1011099 | Geografia, Vegetação, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Acerca da macrodivisão natural do espaço brasileiro, julgue o seguinte item.

Um dos maiores biomas brasileiros, o pantanal, área com biodiversidade endêmica não encontrada em outros biomas, é classificado como ecótono, em razão da predominância de fauna e flora adaptadas à oscilação do nível do rio Paraguai e de seus afluentes.

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97Q1011114 | Inglês, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
A lack of women at decision-making tables around the world is hindering progress when it comes to tackling conflicts or improving health and standard of living, the highest-ranking woman in the UN (United Nations) has said.

“We’re half the population. And what we bring to the table is incredibly important and it’s missing”, said Amina Mohammed, the UN deputy secretary general. “I think it’s why mostly our human development indices are so bad, why we have so many conflicts and we’re unable to come out of the conflicts.”

Since her appointment in 2017, Mohammed has been a constant voice in pushing back against the under-representation of women in politics, diplomacy and even the UN general assembly. Her efforts have helped cast a spotlight on the fact that women remain relegated to the margins of power around the world; last year the global proportion of female lawmakers stood at 26.9%, according to Switzerland’s Inter-Parliamentary Union.

Speaking to The Guardian, Mohammed said “flexing muscle and testosterone” often dominated at tables of power around the world. “This win, win, win at all costs — I think that would change if women were at the table”, she said.

She acknowledged that the world had seen a handful of female leaders who had not used their position to advocate for greater peace or conflict resolution. “Fair point, we see women in power and they’re sometimes the image of men”, she said. But she described it as unfair to judge women on an individual basis while they were still within the confines of a system dominated by men. “We don’t judge men that way.”

Mohammed highlighted how many parts of society still view women in power as “about taking away, rather than adding” value. “And we have to change that mentality”, she said.

“We kept looking at the Band-aid: put the women in office, let’s have affirmative action. And we never connected the dots for women themselves to build the constituencies and to go out and vote”, she said. “So we have to have a conversation with women first. Because if we’re doing this for women, should it not be by women?”

Ashifa Kassam. Lack of women at global tables of power hinders progress, says top UN official.
In: The Guardian, 19/6/2024. Internet:: <www.theguardian.com.> (adapted).

Based on the previous text, judge the following item.

In the excerpt ‘And we have to change that mentality’ (last sentence of the sixth paragraph) the fragment ‘that mentality’ refers back to the belief that, when in power, women diminish value instead of adding it.

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98Q1012418 | História, Descolonização Afroasiática novos Estados, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Acerca da Conferência de Bandung, julgue o próximo item.
Na Conferência de Bandung, os chamados países não alinhados defenderam a soberania e a integridade territorial das nações, alinhando-se assim com proposições discutidas na antecessora Conferência de Colombo.
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99Q1011198 | Economia, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

A respeito do Plano de Metas, implementado no Brasil na segunda metade da década de 50 do século passado, e de seus resultados, julgue o item subsequente.

Como resultado principalmente do Plano de Metas, no período de 1952 a 1961, entre os setores industriais, o de bens não duráveis recuou, ao passo que o de bens duráveis aumentou.

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100Q1011205 | Direito Administrativo, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
O art. 142 da Lei n.º 8.112/1990 estabelece diferentes prazos de prescrição da ação disciplinar conforme a sanção aplicável: cinco anos para infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão; dois anos para infrações puníveis com suspensão; e cento e oitenta dias para aquelas puníveis com advertência.

Acerca do prazo prescricional nesse contexto, julgue o item que se segue.

O prazo prescricional começa a correr da data da consumação do ilícito administrativo.

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