Uma paciente de 79 anos foi levada pela sua filha para uma
consulta clínica pois vinha apresentando episódios de queda da
própria altura ao se levantar da cama durante a madrugada. Esse
quadro se iniciou há 2 meses, mas nas últimas 2 semanas tinha
aumentado a frequência, inclusive com 3 episódios pela manhã,
ao se levantar da cama. Estava sendo acompanhada por um
neurologista por apresentar doença de Parkinson. Diante desse
quadro, ele havia indicado medidas comportamentais, incluindo
se sentar antes de se levantar da cama e aumentar tanto a
hidratação quanto o consumo de sal na dieta. Contudo, a
paciente permaneceu apresentando quedas. Não estava em uso
de anti-hipertensivos. Ao exame clínico, a pressão arterial era de
140 por 88 mmHg na posição supina e, ao ficar na posição
ortostática, rapidamente a pressão caía para 88 por 60 mmHg.
Referiu sensação de intolerância ortostática. Não houve mudança
significativa na frequência cardíaca. O exame cardiovascular
estava sem alterações.
Diante desse quadro, a medicação mais indicada para essa
paciente é:
a) etilefrina;
b) paroxetina;
c) propranolol;
d) prednisolona;
e) fludrocortisona.