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Questões de Concursos Professor de Educação Básica

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41Q333937 | Matemática, Cálculo Aritmético Aproximado, Professor de Educação Básica, Prefeitura de Pratinha MG, ADVISE

João comprou uma TV de 42 polegadas à vista e obteve um desconto de 12% sobre o preço marcado na etiqueta. Sabendo-se que ele pagou R$ 2.112,00, pode-se afirmar que o preço marcado na etiqueta do produto era de:

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42Q846473 | Educação Física, Anatomia e Fisiologia do Corpo e Movimento, Professor de Educação Básica, Avança SP, 2020

No tocante ao desenvolvimento motor, mais precisamente sobre os tipos de motricidade, julgue os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I - Motricidade global.
II - Motricidade fina.
III - Motricidade esférica
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43Q544265 | Física, Professor de Educação Básica, SEPLAG MG, FCC

Para que se tenha um processo de ensino-aprendizagem, o ensino deve considerar os processos de quem aprende. Para que esse processo seja possível, na prática o professor deve levar em conta

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44Q49339 | Português, Interpretação de Textos, Professor de Educação Básica, SEE MG, IBFC

Texto associado.
Texto I
                        Ler devia ser proibido

      A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. 
      Afinal de contas, ler faz muito mal as pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que Ihe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu- se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tornou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
      Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
      Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: O conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
      Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que Ihe é devido. 
      Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
      Não, não deem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro. 
      Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade. 
      O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas leem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria urn livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. É esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversive do que a leitura? 
      É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metros, ou no silêncio da alcova... Ler deve se coisa rara, não para qualquer um. 
      Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.
      Para obedecer não é preciso enxergar, o silencio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.
      Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
      Ler pode tornar o homem perigosamente humano.

                                                                                                                              (Guiomar de Grammon)
Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro. coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovarv. tornou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos." (2°§)

Os segmentos em destaque no trecho acima funcionam como elementos coesivos de função referencial. Se quiséssemos substituí-los por formas pronominais demonstrativas usaríamos, respectivamente:
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45Q328283 | Pedagogia, Organização do Trabalho na Escola, Professor de Educação Básica, Secretaria de Estado de Educação MG, FUMARC, 2018

Imagens diversas produzidas pela capacidade artística humana também nos informam sobre o pas-sado das sociedades, sobre suas sensações, seu trabalho, suas paisagens, caminhos, cidades e guerras [...]. Para todos esses documentos existem métodos de análise comuns, mas é preciso estar atento às características de suas linguagens, de suas formas específicas de produzir e veicular as informações. (BITTENCOURT, Circe. Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. p. 353-354)

A autora Circe Bittencourt destaca a utilização de documentos não escritos na sala de aula. Sobre sua utilização, é CORRETO afirmar:

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46Q4441 | Pedagogia, Fundamentos da Educação, Professor de Educação Básica, Prefeitura de São José de Sabugi PB, EDUCA

A Lei 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental. Sobre a implantação do ensino fundamental de nove anos é INCORRETO afirmar que:
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47Q384099 | Biologia, Biologia Animal, Professor de Educação Básica, Secretaria de Estado de Educação MG, FUMARC, 2018

O reino Fungi compreende um grupo de organismos eucariotas, que inclui microrganismos tais como as leveduras e bolores que são formados por fungos filamentosos, aqueles que apresentam “corpos carnosos” desenvolvidos são conhecidos como cogumelos. Muitos fungos isolados ou em associação com outros seres vivos são de grande importância ecológica e econômica dos seres humanos. Sobre os fungos e suas associações, é INCORRETO afirmar:
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48Q794627 | Filosofia, Filosofia, Professor de Educação Básica, Secretaria de Estado de Educação MG, FUMARC, 2018

Leia o texto a seguir:

“Heráclito dizia que tudo flui, nada persiste nem permanece o mesmo. O ser não é mais que o vir a ser. Tu não podes descer duas vezes no mesmo rio. Já Parmênides dizia que seria contraditório bus-car a essência naquilo que está sempre mudando. O ser é e o não ser não é” (COTRIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 209-210. Adaptado).

De acordo com o texto acima, Heráclito se contrapõe a Parmênides, porque ele defende

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49Q47855 | Pedagogia, Professor de Educação Básica, Prefeitura de Cabaceiras PB, UFCG

Identifique a alternativa que se refere à organização do trabalho docente e aos fundamentos do planejamento.
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50Q388040 | História, Educação em História, Professor de Educação Básica, SEPLAG MG, FCC

Ao término do ensino básico, espera-se que o estudo da História tenha contribuído para o aluno dominar inúmeras habilidades e competências, entre elas

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51Q845545 | Educação Física, Bases Sócio Históricas da Educação Física, Professor de Educação Básica, Avança SP, 2020

No tocante à obra de DARIDO (O Contexto da Educação Física Escolar), julgue os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I - A partir da década de 30, a concepção dominante passou a ser baseada na perspectiva eugenista.
II - A inclusão da Educação Física no Brasil ocorreu oficialmente em 1951.
III - No modelo militarista, os objetivos da Educação Física na escola eram vinculados à formação de indivíduos capazes de suportar o combate.
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52Q5958 | Matemática, Professor de Educação Básica, SEE SP, VUNESP

Considere que hoje é quarta-feira. O último dia de aula será daqui a 292 dias. Esse dia cairá em uma
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53Q351538 | Artes, História da Arte no Brasil, Professor de Educação Básica, Prefeitura de Santana AP, NCE

O projeto arquitetônico e o risco da portada da Igreja de São Francisco de Assis, retratada nas figuras acima, são obra de um dos maiores artistas brasileiros, conhecido como:

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54Q352252 | Artes, História da Arte no Brasil, Professor de Educação Básica, Prefeitura de Santana AP, NCE

A pintura de Candido Portinari caracteriza-se por:

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55Q4448 | Português, Professor de Educação Básica, Prefeitura de São José de Sabugi PB, EDUCA

Texto associado.
A Lei da Copa e os direitos dos consumidores

     A Copa do Mundo é, por si só, um dos eventos
mais esperados pelos brasileiros. Uma Copa sediada no
Brasil, então, gera uma expectativa ainda maior. (...) É,
portanto, natural que todos os olhos estejam voltados para
a capacidade de o Brasil conseguir transformar essa
competição em um espetáculo digno de toda essa
expectativa. Mas, assim como a Copa, a cada quatro anos
um ritual se repete envolvendo a Fifa e o país-sede do
evento: a entidade que controla o futebol mundial faz
exigências e demandas, e a população dos Estados-sede a
acusam de querer exercer mais poderes do que deveria. No
Brasil não é diferente.
     ( ...) Aqui no Brasil, já está no Congresso um
projeto de lei que regula o evento, conhecido como Lei
Geral da Copa (PL 2330/11), de autoria do Poder
Executivo. O projeto compila uma série de regras que a
Fifa exige para a realização da Copa. Muitas dessas regras
são necessárias, como por exemplo, as que condenam o
mercado negro de ingressos, mas o pacote traz medidas
preocupantes porque flexibilizam as leis que protegem o
consumidor. ( ... )
     (...) O Idec - Instituto Brasileiro de Defesa do
Consumidor - iniciou, na última semana, uma campanha
acusando o projeto da Lei Geral da Copa de comprometer
os direitos do consumidor. "A Fifa entra com privilégios e
direitos exclusivos no país, e para ter esses poderes,
direitos sociais têm que ser deixados de lado", diz.
     A Lei da Copa ainda tem que ser aprovada pela
Câmara e pelo Senado para poder valer, mas para o Idec, o
texto inicial apresentado já é bastante nocivo aos
consumidores. O projeto revogaria, durante o mês do
evento, o Código de Defesa do Consumidor, o Estatuto do
Idoso, comprometeria a livre concorrência e o direito de
escolha dos consumidores. No entanto, para o relator do
projeto na Câmara, deputado Vicente Cândido (PT-SP),
essas acusações são infundadas. "Não é verdade que a lei
dá poderes excessivos para a Fifa. O que acontece é que
nenhuma lei brasileira prevê um evento do porte da Copa
do Mundo. Precisamos aprimorar a nossa legislação para
permitir um evento dessa complexidade".
     Com a lei da Copa, no entanto, ela (A Fifa) se
torna uma "superfornecedora": passa a ter poderes de
definir todas as etapas relacionadas ao comércio de
produtos da Copa. Isso significa que fica a critério da Fifa,
por exemplo, devolver ou não o dinheiro de um ingresso
caso o consumidor não queira mais assistir a uma partida e
até oferecer a "venda casada" (...), que o código proíbe.
     (...) O Idec também acusa o projeto de
comprometer a liberdade de concorrência em espaços
públicos nas cidades. Pelo texto, a Fifa tem a prerrogativa
de explorar áreas comerciais nas vias de acesso e entornos
dos estádios. (...) "Nossa análise é que existe uma grande
possibilidade de esse projeto ser inconstitucional. Os
direitos do consumidor e a livre concorrência são preceitos
constitucionais", diz Varella.
     Outro ponto polêmico diz respeito à lei da meia
entrada. A Lei Geral é propositalmente omissa quando o
assunto é permitir que estudantes e idosos paguem metade
do ingresso para um evento cultural, porque esse tipo de
lei é estadual, e não federal.
     Os parlamentares tentam conseguir um meio
termo para não desagradar a Fifa e nem aqueles eleitores
que se beneficiam da meia entrada. (...) O secretário geral
da Fifa, Jeróme Valcke, disse recentemente que a entidade
deve aceitar manter a meia entrada para idosos, e até um
programa para população de baixa renda, mas não deu
garantias quanto aos ingressos para estudantes. Os outros
pontos polêmicos, entretanto, não avançaram. A federação
mostra impaciência com a demora da aprovação do projeto
de lei, e também não ficou contente com as recentes
declarações da presidente Dilma Rousseff. Dilma disse,
em viagem à África do Sul, que não aceitaria um projeto
que diminuísse os direitos da população. Na queda-debraço
entre governo e a Fifa, o mais provável é que os
interesses da federação internacional se sobressaiam aos da
população. O argumento mais forte em favor da Fifa foi
explicitado por Patrick Nelly, o homem que criou o
modelo de negócio da Copa do Mundo: “todas as
exigências da Fifa estavam claras quando a entidade
assinou o contrato com o Brasil. Se o país não quisesse
ceder, não deveria ter se candidatado a sediar o torneio”.

www.revistaepoca.globo.com
Com base nas ideias apresentadas no texto, assinale a alternativa CORRETA.
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56Q322665 | Pedagogia, Professor de Educação Básica, Prefeitura de Juatuba MG, CONSULPLAN

Sobre a interdisciplinaridade, analise as afirmativas.

I. Na perspectiva escolar, a interdisciplinaridade não tem a pretensão de criar novas disciplinas ou saberes, mas de utilizar os conhecimentos de várias disciplinas para resolver um problema ou compreender um determinado fenômeno sob diferentes pontos de vista.

II. A interdisciplinaridade dilui as disciplinas, a partir da compreensão das múltiplas causas ou fatores que intervêm sobre a realidade e trabalha todas as linguagens necessárias para a constituição de conhecimentos.

III. Os Parâmetros Curriculares Nacionais orientam para o desenvolvimento de um currículo que contemple a interdisciplinaridade como algo que vá além da justaposição de disciplinas e, ao mesmo tempo, promova a diluição das mesmas.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

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57Q4445 | Pedagogia, Fundamentos da Educação, Professor de Educação Básica, Prefeitura de São José de Sabugi PB, EDUCA

Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais, “faz-se necessária uma proposta educacional que tenha em vista a
qualidade da formação a ser oferecida a todos os estudantes no processo de ensino aprendizagem”.

Analise as afirmativas abaixo relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem capaz de promover a educação de
qualidade, preconizada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais.

I. A dinâmica de ensino deve favorecer o desenvolvimento do trabalho coletivo em detrimento do descobrimento das
potencialidades do trabalho individual dos estudantes.
II. A construção da autonomia do estudante deve ser buscada na prática pedagógica, cujo objetivo primordial é favorecer a criatividade individual para diante de situações conflituosas, ele tomar atitudes que assegurem exclusivamente o seu sucesso pessoal.
III. As metodologias utilizadas no processo educativo devem ser capazes de priorizar estratégias de verificação e comprovação de hipóteses na construção do conhecimento.
IV. No processo de ensino aprendizagem, os interesses e as motivações dos alunos devem ser considerados, uma vez que para formar cidadãos autônomos, críticos e participativos não há necessidade de valorizar os conteúdos sistematizados, mas valorizar a experiência do aluno.

Está(ão) CORRETA( S ):
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58Q4438 | Pedagogia, Fundamentos da Educação, Professor de Educação Básica, Prefeitura de São José de Sabugi PB, EDUCA

Os Parâmetros Curriculares Nacionais têm por objetivo dar apoio à execução do trabalho do professor, constituindo-se num referencial da qualidade da educação. Sobre esse importante instrumento, assinale a alternativa INCORRETA:
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59Q49341 | Português, Interpretação de Textos, Professor de Educação Básica, SEE MG, IBFC

Texto associado.
Texto I
                        Ler devia ser proibido

      A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. 
      Afinal de contas, ler faz muito mal as pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que Ihe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu- se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tornou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
      Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
      Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: O conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
      Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que Ihe é devido. 
      Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
      Não, não deem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro. 
      Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade. 
      O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas leem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria urn livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. É esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversive do que a leitura? 
      É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metros, ou no silêncio da alcova... Ler deve se coisa rara, não para qualquer um. 
      Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.
      Para obedecer não é preciso enxergar, o silencio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.
      Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
      Ler pode tornar o homem perigosamente humano.

                                                                                                                              (Guiomar de Grammon)
No excerto transcrito abaixo, identifique os referentes textuais dos termos em destaque e assinale a alternativa correta:

Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que   o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação." (3°§)
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60Q47846 | Educação Infantil, Conhecimentos da Educação Infantil, Professor de Educação Básica, Prefeitura de Cabaceiras PB, UFCG

Todas as alternativas abaixo se referem aos fatores básicos do desenvolvimento humano, de acordo com a perspectiva piagetiana, EXCETO:
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