Questões de Concursos Prova II

Resolva questões de Prova II comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.

Filtrar questões
💡 Caso não encontre resultados, diminua os filtros.

81Q680529 | Geografia, PROVA II, URCA, CEV URCA, 2017

Sobre a Geopolítica do mundo atual é correto afirmarmos.

1) Estados Unidos e União Soviética alimentaram tensões internas entre o Norte e o Sul da então unificada Coreia, levando à eclosão da Guerra das Coreias em 1950.

2) O conflito na Síria surgiu junto aos movimentos da Primavera Árabe na Palestina e em Israel. A reação violenta do governo, aos protestos populares, resultou em aumento das tensões. Os rebeldes, em sua maioria muçulmanos sunitas, sofrem forte repressão de Bashar Al-Assad que pertence à minoria xiita.

3) No início dos anos 1980, o governo chinês criou as Zonas Econômicas Especiais, cujo objetivo era atrair pequenos proprietários rurais para se tornarem empresários industriais com apoio estatal.

4) Após os atentados de 11 de Setembro de 2001, o governo dos Estados Unidos da América aprovou uma série de medidas com o objetivo de proteger os cidadãos estadunidenses da ameaça representada pelo terrorismo internacional.


São corretas APENAS:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

82Q944619 | Geografia, PROVA II, URCA, CEV URCA, 2022

(URCA/2022.2) "O Arquipélago de Fernando de Noronha formou-se há cerca de 12 milhões de anos, quando o magma na crosta oceânica extravasou e gerou uma cadeia de montanhas vulcânicas submarinas. Hoje, o arquipélago é a porção emersa dessa já extinta cadeia vulcânica. O magma que gerou o arquipélago foi formado em uma feição tectônica denominada Zona de Fratura Fernando de Noronha - um extenso sistema de falhas e fraturas geológicas profundas na crosta oceânica. (Geologia de Fernando de Noronha." Disponível em: https://igeologico.com.br/geologia-de-fernando-de-noronha-uma-historia-vulcanica-de-milhoes-de-anos/).
As cadeias de montanhas, assim como outras estruturas geológicas, são formadas por conta da movimentação das placas tectônicas. No caso de Fernando de Noronha, o seu surgimento tem sua origem no:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

83Q944624 | História e Geografia de Estados e Municípios, PROVA II, URCA, CEV URCA, 2022

(URCA/2022.2) "Ações destinadas ao cultivo de milho e soja para produção de ração para aves podem estar causando o desmatamento de grande parte da Área de Proteção Ambiental (APA) da Chapada do Araripe. São cerca de 200 hectares queimados e desmatados no município de Santana do Cariri, no Ceará, e mais de 300 hectares da Serra da Perua, em Exu, município de Pernambuco".
(Jornal O Povo. Disponível em https://www.opovo.com.br/noticias/ceara/2021/12/17/desmatamento-para-plantio-de-graos-toma-grande-area-da-chapada-do-araripe.html).
O cultivo de milho e, sobretudo soja, na APA da Chapada do Araripe poderá causar danos ao meio ambiente, EXCETO:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

84Q944647 | Inglês, PROVA II, URCA, CEV URCA, 2022

Texto associado.
’Marching towards starvation’: UN warns of hell on earth if Ukraine
war goes on

Dozens of countries risk protests, riots and political violence this year as food prices surge around the world, the head of the food-aid branch of the United Nations has warned. Speaking in Ethiopia’s capital, Addis Ababa, on Thursday, David Beasley, director of the UN World Food Programme (WFP), said the world faced "frightening"shortages that could destabilise countries that depend on wheat exports from Ukraine and Russia.

"Even before the Ukraine crisis, we were facing an unprecedented global food crisis because of Covid and fuel price increases," said Beasley. "Then, we thought it couldn’t get any worse, but this war has been devastating." Ukraine grows enough food every year to feed 400 million people. It produces 42% of the world’s sunflower oil, 16% of its maize and 9% of its wheat. Somalia relies on Ukraine and Russia for all of its wheat imports, while Egypt gets 80% of its grain from the two countries.

The WFP sources 40% of the wheat for its emergency food-relief programmes from Ukraine and, after its operating costs rose by $70m (£58m) a month, it has been forced to halve rations in several countries. Citing increases in the price of shipping, fertiliser and fuel as key factors - due to Covid-19, the climate crisis and the Ukraine war - Beasley said the number of people suffering from "chronic hunger" had risen from 650 million to 810 million in the past five years.

Adapted from: https://www.theguardian.com/global-development/2022/jun/17/united-nations-wfp-hell-on-earth-ukraine-war-russia.
Accessed on 07/10/2022

(URCA/2022.2) David Beasley afirmou em Addis Ababa que o aumento no preço dos alimentos pode causar:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

85Q680540 | Português, Figuras de Linguagem, PROVA II, URCA, CEV URCA, 2017

Texto associado.

ESPINHOSEFLORES


Os subúrbios do Rio de Janeiro são a mais curiosa cousa em matéria de edificação de cidade. A topografia do local, caprichosamente montuosa, influiu decerto para tal aspecto, mais influíram, porém, os azares das construções. Nada mais irregular, mais caprichoso, mais sem plano qualquer, pode ser imaginado. As casas surgiam como se fossem semeadas ao vento e, conforme as casas, as ruas se fizeram. Há algumas delas que começam largas como boulevards e acabam estreitas que nem vielas; dão voltas, circuitos inúteis e parecem fugir ao alinhamento reto com um ódio tenaz e sagrado. Às vezes se sucedem na mesma direção com uma frequência irritante, outras se afastam, e deixam de permeio um longo intervalo coeso e fechado de casas. Num trecho, há casas amontoadas umas sobre outras numa angústia de espaço desoladora, logo adiante um vasto campo abre ao nosso olhar uma ampla perspectiva.

Marcham assim ao acaso as edificações e conseguintemente o arruamento. Há casas de todos os gostos e construídas de todas as formas. Vai-se por uma rua a ver um correr de chalets, de porta e janela, parede de frontal, humildes e acanhados, de repente se nos depara uma casa burguesa, dessas de compoteiras na cimalha rendilhada, a se erguer sobre um porão alto com mezaninos gradeados. Passada essa surpresa, olha-se acolá e dá-se com uma choupana de pau-a-pique, coberta de zinco ou mesmo palha, em torno da qual formiga uma população; adiante, é uma velha casa de roça, com varanda e colunas de estilo pouco classificável, que parece vexada a querer ocultar-se, diante daquela onda de edifícios disparatados e novos. Não há nos nossos subúrbios cousa alguma que nos lembre os famosos das grandes cidades européias, com as suas vilas de ar repousado e satisfeito, as suas estradas e ruas macadamizadas e cuidadas, nem mesmo se encontram aqueles jardins, cuidadinhos, aparadinhos, penteados, porque os nossos, se os há, são em geral pobres, feios e desleixados.

Os cuidados municipais também são variáveis e caprichosos. Às vezes, nas ruas, há passeios em certas partes e outras não; algumas vias de comunicação são calçadas e outras da mesma importância estão ainda em estado de natureza. Encontra-se aqui um pontilhão bem cuidado sobre um rio seco e passos além temos que atravessar um ribeirão sobre uma pinguela de trilhos mal juntos. Há pelas ruas damas elegantes, com sedas e brocados, evitando a custo que a lama ou o pó lhes empane o brilho do vestido; há operário de tamancos; há peralvilhos à última moda; há mulheres de chita; e assim pela tarde, quando essa gente volta do trabalho ou do passeio, a mescla se faz numa mesma rua, num quarteirão, e quase sempre o mais bem posto não é que entra na melhor casa. Além disto, os subúrbios têm mais aspectos interessantes, sem falar no namoro epidêmico e no espiritismo endêmico; as casas de cômodos (quem as suporia lá!) constituem um deles bem inédito. Casas que mal dariam para uma pequena família, são divididas, subdivididas, e os minúsculos aposentos assim obtidos, alugados à população miserável da cidade. Aí, nesses caixotins humanos, é que se encontra a fauna menos observada da nossa vida, sobre a qual a miséria paira com um rigor londrino. Não se podem imaginar profissões mais tristes e mais inopinadas da gente que habita tais caixinhas. Além dos serventes de repartições, contínuos de escritórios, podemos deparar velhas fabricantes de rendas de bilros, compradores de garrafas vazias, castradores de gatos, cães e galos, mandingueiros, catadores de ervas medicinais, enfim, uma variedade de profissões miseráveis que as nossas pequena e grande burguesias não podem adivinhar. Às vezes, num cubículo desses se amontoa uma família, e há ocasiões em que os seus chefes vão a pé para a cidade por falta do níquel do trem. Ricardo Coração dos Outros morava em uma pobre casa de cômodos de um dos subúrbios. Não era das sórdidas, mas era uma casa de cômodos dos subúrbios. Desde anos que ele a habitava e gostava da casa que ficava trepada sobre uma colina, olhando da janela do seu quarto para uma ampla extensão edificada que ia da Piedade a Todos os Santos.

Vistos assim do alto, os subúrbios têm a sua graça. As casas pequeninas, pintadas de azul, de branco, de oca, engastadas nas comas verde-negras das mangueiras, tendo de permeio, aqui e ali, um coqueiro ou uma palmeira, alta e soberba, fazem a vista boa e a falta de percepção do desenho das ruas põe no programa um sabor de confusão democrática, de solidariedade perfeita entre as gentes que as habitavam; e o trem minúsculo, rápido, atravessa tudo aquilo, dobrando à esquerda, inclinando-se para a direita, muito flexível nas suas grandes vértebras de carros, como uma cobra entre pedrouços. Era daquela janela que Ricardo espraiava as suas alegrias, as suas satisfações, os seus triunfos e também os seus sofrimentos e mágoas. Ainda agora estava ele lá, debruçado no peitoril, com a mão em concha no queixo, colhendo com a vista uma grande parte daquela bela, grande e original cidade, capital de um grande país, de que ele a modos que era e se sentia ser, a alma, consubstanciado os seus tênues sonhos e desejos em versos discutíveis, mas que a plangência do violão, se não lhes dava sentido, dava um quê de balbucio, de queixume dorido da pátria criança ainda, ainda na sua formação... Em que pensava ele? Não pensava só, sofria também. Aquele tal preto continuava na sua mania de querer fazer a modinha dizer alguma cousa, e tinha adeptos. Alguns já o citavam como rival dele, Ricardo; outros já afirmavam que o tal rapaz deixava longe o Coração dos Outros, e alguns mais – ingratos! – já esqueciam os trabalhos, o tenaz trabalhar de Ricardo Coração dos Outros em prol do levantamento da modinha e do violão, e nem nomeavam o abnegado obreiro.


(TristeFimdePolicarpoQuaresma,pp.160­-165)

... e acabam estreitas que nem vielas; dão voltas, circuitos inúteis e parecem fugir ao alinhamento reto com um ódio tenaz e sagrado. No excerto acima a voz narrativa utiliza uma figura de linguagem denominada de:

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

86Q680553 | Literatura, Escolas Literárias, PROVA II, URCA, CEV URCA, 2017

Também faz parte da obra de Eça de Queirós:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

87Q948211 | Matemática, Porcentagem, Prova II, FAMEMA, VUNESP, 2018

Determinado curso universitário oferece aos alunos 7 disciplinas opcionais, entre elas as disciplinas A e B, que só poderão ser cursadas juntas. Todo aluno desse curso tem que escolher pelo menos uma e no máximo duas disciplinas opcionais por ano. Assim, o número de maneiras distintas de um aluno escolher uma ou mais de uma disciplina opcional para cursar é
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

88Q944654 | Inglês, PROVA II, URCA, CEV URCA, 2022

Texto associado.
Food insecurity hits nearly 60% of Brazilians, study shows.

A study from the Brazilian Research Network on Food Sovereignty and Security released Wednesday showed that 58.7% of Brazilians lived with food insecurity, which replicated data not seen since 1993. In other words, 125.2 million people are affected by this issue, while 15% of the population, or about 33 million people, go hungry on a daily basis.
The document also highlighted that this phenomenon was a consequence of the country’s economic crisis and the ensuing labor market situation. The survey consisted of interviews conducted between November 2021 and April this year in 12,745 households across 577 municipalities in all states. Compared to 2018, the increase in the Brazilian population with food insecurity is 60% and since 2020 this figure grew by 7.2%.
It was the second National Survey on Food Insecurity in the context of the Covid-19 pandemic in Brazil and showed that the daily victims of hunger increased from 19 to 33 million from 2021 to 2022. The most affected areas of the country are the North and Northeast, with 25.7% and 21% of the families involved, respectively. The report also revealed that 60% of households in rural areas are food insecure, with 18.6% of them in the most severe state. Hunger also affected 21.8% of the families of small agricultural producers.

The study also focused on investigating the relationship between food and race and confirmed that access to food is not a problem for 53.2% of the households of self-declared white people, but this percentage drops to 35% in the homes of self-declared black people. In these families, the percentage of people who suffer from a lack of food on a daily basis increased from 10.4% to 18.1%. The situation worsened in households managed by black women, of which 63% showed some degree of insecurity.

According to the survey, in 2022, one out of three Brazilians did something that caused shame, sadness or regret in order to obtain food. "We have gone back 30 years in the fight against hunger, it’s scary. But the current indignant movement is far from the indignation of 1993 with 32 million hungry people. We are inert as a society," explained Kiko Afonso, one of the members of the team to conduct the study.

From:https://en.mercopress.com/2022/06/09/food-insecurity-hits-nearly-60-of-brazilians-study-shows. Accessed on 07/10/2022
(URCA/2022.2) Quando relacionados insegurança alimentar e raça, a pesquisa concluiu que:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

89Q944616 | História, República Autoritária 1964 1984, PROVA II, URCA, CEV URCA, 2022

(URCA/2022.2) Leia a letra da música Pra não dizer que não falei de flores, do músico compositor brasileiro, Geraldo Vandré:
Caminhando e cantando e seguindo a canção Somos todos iguais, braços dados ou não Nas escolas, nas ruas, campos, construções Caminhando e cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Pelos campos há fome em grandes plantações Pelas ruas marchando indecisos cordões Ainda fazem da flor seu mais forte refrão E acreditam nas flores vencendo o canhão

Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Há soldados armados, amados ou não Quase todos perdidos de armas na mão Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição De morrer pela pátria e viver sem razão

Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Nas escolas, nas ruas, campos, construções Somos todos soldados, armados ou não Caminhando e cantando e seguindo a canção Somos todos iguais, braços dados ou não

Os amores na mente, as flores no chão A certeza na frente, a história na mão Caminhando e cantando e seguindo a canção Aprendendo e ensinando uma nova lição

Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora...

( Compositores: Dias Geraldo Pedrosa de Araujo © Editora E Imp. Musical Fermata Do Brasil)

O historiador brasileiro Marcos Napolitano, escreveu que "Na segunda metade dos anos 1960, Millôr Fernandes cunhou uma frase que expressa a estranha situação da cultura e das artes no Brasil entre 1964 e 1968: ´Se continuarem permitindo peças como Liberdade, Liberdade, vamos acabar caindo em uma democracia’. O artista se referia à peça teatral de sua autoria, junto com Flávio Rangel, grande sucesso de 1965, que era uma grande colagem de falas sobre a democracia e a liberdade, dos gregos antigos aos contemporâneos." (Marcos Napolitano, No entanto é preciso cantar, in. 1964: História do Regime Militar no Brasil, 2015, p. 97).

Depois de estabelecer relação com a letra da música e o fragmento do texto de Marcos Napolitano, marque a alternativa correta:

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

90Q948215 | Atualidades, Prova II, FAMEMA, VUNESP, 2018

Em 2018, pesquisadores chineses propuseram a criação de um imposto para famílias com menos de dois filhos, visando
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

91Q948200 | Português, Coesão e coerência, Prova II, FAMEMA, VUNESP, 2018

Texto associado.

Dizer o que seja a arte é coisa difícil. Um sem-número de tratados de estética debruçou-se sobre o problema, procurando situá-lo, procurando definir o conceito. Mas, se buscamos uma resposta clara e definitiva, decepcionamo-nos: elas são divergentes, contraditórias, além de frequentemente se pretenderem exclusivas, propondo-se como solução única.

Entretanto, se pedirmos a qualquer pessoa que possua um mínimo contato com a cultura para nos citar alguns exemplos de obras de arte ou de artistas, ficaremos certamente satisfeitos. Todos sabemos que a Mona Lisa, que a Nona sinfonia de Beethoven, que a Divina comédia, que Guernica de Picasso ou o Davi de Michelangelo são, indiscutivelmente, obras de arte. Assim, mesmo sem possuirmos uma definição clara e lógica do conceito, somos capazes de identificar algumas produções da cultura em que vivemos como sendo “arte”. Além disso, a nossa atitude diante da ideia “arte” é de admiração: sabemos que Leonardo ou Dante são gênios e, de antemão, diante deles, predispomo-nos a tirar o chapéu. Podemos, então, ficar tranquilos: se não conseguimos saber o que a arte é, pelo menos sabemos quais coisas correspondem a essa ideia e como devemos nos comportar diante delas. Infelizmente, esta tranquilidade não dura se quisermos escapar ao superficial e escavar um pouco mais o problema. O Davi de Michelangelo é arte, e não se discute. Entretanto, eu abro um livro consagrado a um artista célebre do século XX, Marcel Duchamp, e vejo entre suas obras, conservado em museu, um aparelho sanitário de louça, absolutamente idêntico aos que existem em todos os mictórios masculinos do mundo inteiro. Ora, esse objeto não corresponde exatamente à ideia que eu faço da arte.

Assim, a questão que há pouco propusemos – como saber o que é ou não é obra de arte – de novo se impõe. Já vimos que responder com uma definição que parte da “natureza” da arte é tarefa vã. Mas, se não podemos encontrar critérios a partir do interior mesmo da noção de obra de arte, talvez possamos descobri-los fora dela.

Para decidir o que é ou não arte, nossa cultura possui instrumentos específicos. Um deles, essencial, é o discurso sobre o objeto artístico, ao qual reconhecemos competência e autoridade. Esse discurso é o que proferem o crítico, o historiador da arte, o perito, o conservador de museu. São eles que conferem o estatuto de arte a um objeto. Nossa cultura também prevê locais específicos onde a arte pode manifestar-se, quer dizer, locais que também dão estatuto de arte a um objeto. Num museu, numa galeria, sei de antemão que encontrarei obras de arte; num cinema “de arte”, filmes que escapam à “banalidade” dos circuitos normais; numa sala de concerto, música “erudita” etc. Esses locais garantem-me assim o rótulo “arte” às coisas que apresentam, enobrecendo-as.

Desse modo, para gáudio1 meu, posso despreocupar- -me, pois nossa cultura prevê instrumentos que determinarão, por mim, o que é ou não arte. Para evitar ilusões, devo prevenir que a situação não é assim tão rósea. Mas, por ora, o importante é termos em mente que o estatuto da arte não parte de uma definição abstrata do conceito, mas de atribuições feitas por instrumentos de nossa cultura, dignificando os objetos sobre os quais ela recai.


(O que é arte, 2013.Adaptado.)

Para decidir o que é ou não arte, nossa cultura possui instrumentos específicos.” (5o parágrafo)

Em relação ao trecho que o sucede, o trecho sublinhado tem sentido de

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

92Q944621 | Geografia, PROVA II, URCA, CEV URCA, 2022

(URCA/2022.2) "Na verdade [...] está para a Terra na mesma proporção que a casca de um ovo está para o ovo. O ovo tem a casca, que apesar de rígida é muito pouco espessa, mas extremamente necessária. A clara e gema doovo podem ser comparada às camadas internas da Terra [...]. estes perfazem a quase totalidade da massa terrestre, da mesma forma que a clara e gema correspondem à quase totalidade do ovo" (ROSS, 2009, p. 20. Os fundamentos da Geografia da Natureza in Geografia do Brasil). O texto faz referência às seguintes camadas da terra:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

93Q939607 | Matemática, Problemas, Prova II, FAMEMA, VUNESP, 2019

Um grupo de N amigos decidiu comprar um presente para uma de suas professoras. O preço do presente é R$ 396,00 e será dividido em partes iguais entre eles. No dia de comprar o presente, um dos amigos desistiu de participar da compra, o que resultou em um aumento de R$ 3,00 na parte de cada um dos amigos que restou no grupo. O número N de amigos no grupo original era igual a
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

94Q680559 | Inglês, PROVA II, URCA, CEV URCA, 2017

Texto associado.

IS A VEGAN DIET HEALTHY?


By Mary Lynch


As a registered nutritionist, the question “Is the vegan diet healthy?” is one I get all the time, especially at this time of year.

Frustratingly, the answer is that it depends as much on what you eat as with any other diet. Someone living purely on ready salted crisps or chips, for example, would be technically following a vegan diet, but it would in no way be healthy.

However, research shows that there are potential benefits to a vegan diet. A recent study indicated that the average vegan diet is higher in vitamin C and fibre, and lower in saturated fat than one containing meat. In addition, statistics show that vegans have a lower BMI (height-to-weight ratio) than meat eaters – in other words, they are skinnier.

You see, a diet without any meat or dairy products is likely to contain a lot less saturated fat, which is related to increased cholesterol levels and increased risk of heart disease. We also know that fat contains more calories per gram than other foods, and so vegans may consume fewer calories as a result. Finally, a vegan diet is generally thought to contain more cereals, fruits, vegetables, nuts and seeds than a non¬vegan diet.

Sounds great right? Not quite. In terms of micronutrients, a vegan diet is actually more susceptible to being nutritionally poor. A vegan diet is naturally low in calcium, vitamin D, iron, vitamin B12, zinc and omega-3 fatty acids. Therefore, if you follow a vegan diet it is essential that you get enough of these nutrients through specific vegan food sources – and may even need to take additional supplements. We have many recipes suitable for vegans that can help, just check out our vegan section. In our features we also have this traditional hummus recipe, which contains tahini – a good source of calcium, zinc and iron, which are all micronutrients hard to get a hold of on a vegan diet.

So there you have it: going vegan does not necessarily mean you are going to be healthier. In fact, I think that much of the improvement in diets among vegans is a result of education rather than going meat free. In other words, if someone chooses to go vegan they are more likely to care about what they are eating and therefore are more likely to educate themselves on the types of foods they should and should not be eating.


From: https://goo.gl/AwDYY7. Accessed on 03/22/2017.

According to the text, it is right to say that:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

95Q944615 | História, República Autoritária 1964 1984, PROVA II, URCA, CEV URCA, 2022

(URCA/2022.2) Leia a matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo:
Recife proíbe homenagens a torturadores e violadores de direitos humanos- Lei vale para denominação de ruas, prédios, monumentos e totens públicos: Uma nova lei proíbe homenagens a violadores de direitos humanos, torturadores e escravocratas no Recife. A sanção foi feita pelo prefeito João Campos (PSB) na terça-feira (26). O projeto é de autoria da vereadora Dani Portela (PSOL) e tinha sido aprovado pela Câmara Municipal em junho. De acordo com a nova lei, estão proibidas homenagens a agentes sociais individuais ou coletivos que possuem ligação direta com a ordem escravista, as práticas de tortura e a ditadura militar, cujos nomes estejam presentes no relatório final da Comissão Nacional da Verdade, e agentes do Estado condenados por violações aos direitos humanos. A regra vale para denominação de ruas, prédios, monumentos,bustos, estátuas e totens públicos. "Essa lei é importante para que não possamos seguir reproduzindo violências daqui para frente. Entender o que aconteceu no nosso passado é fundamental para não termos que revivê-lo no futuro", afirma a vereadora Dani Portela. A nova lei já está em vigor desde a publicação no Diário Oficial do Município, na terça (26). (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/07/recife-proibe-homenagens-a-torturadores-e-violadores-de-direitos-humanos.shtml).
Segundo o cientista político brasileiro, Jairo Marconi Nicolau, em 1º de abril de 1964, um golpe de Estado, promovido por uma coalizão de militares e setores da elite política, afastou o presidente João Goulart e assumiu o poder no país. Chegava ao fim o regime iniciado em fins de 1945 e que, pela primeira vez na história brasileira, havia combinado a realização de eleições regulares e competitivas com alta taxa de incorporação de adultos ao processo eleitoral. Dentre todos os 17 Atos Institucionais baixados durante a vigência do Regime Civil Militar destaca-se a ampliação do número de vagas em escolas públicas no Brasil.
I. A memória coletiva de uma sociedade não pode exaltar indivíduos ou práticas responsáveis por ações equivocadas no passado, especialmente quando essas ações feriram o direito de liberdade dos cidadãos. II. O número ampliado de vagas ofertadas durante o Regime Civil Militar estava relacionado ao cumprimento de metas políticas sem acompanhar o padrão de qualidade, resultando em uma grande massa de analfabetismo funcional. III. A proibição do uso de nomes de torturadores e violadores de direitos humanos do passado no tempo presente representa o cerceamento do direito da liberdade de expressão, condiciona o coletivo a uma perspectiva única da história. IV. O Ato Institucional número 5, AI-5, baixado em 13 de dezembro de 1968, durante o governo do general Costa e Silva, foi a expressão mais branda da ditadura militar brasileira.
Marque a alternativa CORRETA:

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

96Q944652 | Inglês, PROVA II, URCA, CEV URCA, 2022

Texto associado.
Food insecurity hits nearly 60% of Brazilians, study shows.

A study from the Brazilian Research Network on Food Sovereignty and Security released Wednesday showed that 58.7% of Brazilians lived with food insecurity, which replicated data not seen since 1993. In other words, 125.2 million people are affected by this issue, while 15% of the population, or about 33 million people, go hungry on a daily basis.
The document also highlighted that this phenomenon was a consequence of the country’s economic crisis and the ensuing labor market situation. The survey consisted of interviews conducted between November 2021 and April this year in 12,745 households across 577 municipalities in all states. Compared to 2018, the increase in the Brazilian population with food insecurity is 60% and since 2020 this figure grew by 7.2%.
It was the second National Survey on Food Insecurity in the context of the Covid-19 pandemic in Brazil and showed that the daily victims of hunger increased from 19 to 33 million from 2021 to 2022. The most affected areas of the country are the North and Northeast, with 25.7% and 21% of the families involved, respectively. The report also revealed that 60% of households in rural areas are food insecure, with 18.6% of them in the most severe state. Hunger also affected 21.8% of the families of small agricultural producers.

The study also focused on investigating the relationship between food and race and confirmed that access to food is not a problem for 53.2% of the households of self-declared white people, but this percentage drops to 35% in the homes of self-declared black people. In these families, the percentage of people who suffer from a lack of food on a daily basis increased from 10.4% to 18.1%. The situation worsened in households managed by black women, of which 63% showed some degree of insecurity.

According to the survey, in 2022, one out of three Brazilians did something that caused shame, sadness or regret in order to obtain food. "We have gone back 30 years in the fight against hunger, it’s scary. But the current indignant movement is far from the indignation of 1993 with 32 million hungry people. We are inert as a society," explained Kiko Afonso, one of the members of the team to conduct the study.

From:https://en.mercopress.com/2022/06/09/food-insecurity-hits-nearly-60-of-brazilians-study-shows. Accessed on 07/10/2022
(URCA/2022.2) Quando comparado com os dados de 2018, a insegurança alimentar no Brasil aumentou em:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

97Q939616 | Inglês, Prova II, FAMEMA, VUNESP, 2019

Texto associado.

An increasing body of evidence suggests that the time we spend on our smartphones is interfering with our sleep, self-esteem, relationships, memory, attention spans, creativity, productivity and problem-solving and decision-making skills. But there is another reason for us to rethink our relationships with our devices. By chronically raising levels of cortisol, the body’s main stress hormone, our phones may be threatening our health and shortening our lives.

If they happened only occasionally, phone-induced cortisol spikes might not matter. But the average American spends four hours a day staring at their smartphone and keeps it within arm’s reach nearly all the time, according to a tracking app called Moment.

“Your cortisol levels are elevated when your phone is in sight or nearby, or when you hear it or even think you hear it,” says David Greenfield, professor of clinical psychiatry at the University of Connecticut School of Medicine and founder of the Center for Internet and Technology Addiction. “It’s a stress response, and it feels unpleasant, and the body’s natural response is to want to check the phone to make the stress go away.”

But while doing so might soothe you for a second, it probably will make things worse in the long run. Any time you check your phone, you’re likely to find something else stressful waiting for you, leading to another spike in cortisol and another craving to check your phone to make your anxiety go away. This cycle, when continuously reinforced, leads to chronically elevated cortisol levels. And chronically elevated cortisol levels have been tied to an increased risk of serious health problems, including depression, obesity, metabolic syndrome, Type 2 diabetes, fertility issues, high blood pressure, heart attack, dementia and stroke.



(Catherine Price. www.nytimes.com, 24.04.2019. Adaptado.)

According to the text, smartphones may
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

98Q948209 | Matemática, Prova II, FAMEMA, VUNESP, 2018

Os gráficos das funções f(x) = 2x + k e g(x) = ax2 + bx, com k, a e b números inteiros, se intersectam no ponto (1, 1). Sabendo que g(2) = 0, o valor de g(f(3)) é
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

99Q680537 | Geografia, Coordenadas Geográficas, PROVA II, URCA, CEV URCA, 2017

Moramos em um País Tropical que é inteiramente Ocidental, que está predominantemente no Hemisfério Meridional. Isso significa dizer corretamente que:

I. O Brasil está situado totalmente a oeste do meridiano de Greenwich.

II. Que o paralelo de 0º corta a porção setentrional do Brasil.

III. O sul do Brasil é cortado pelo Trópico de Capricórnio.

IV. Se um avião parte de Juazeiro do Norte rumo a Rio Branco, no Acre, levando 3 horas de voo e partindo às 16 horas, o avião deverá chegar às 19 horas.

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

100Q944639 | Literatura, Escolas Literárias, PROVA II, URCA, CEV URCA, 2022

(URCA/2022.2) João Cabral de Melo Neto, Cecília Meirelles e Manoel de Barros são, respectivamente, autores de:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️
Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação. Política de Privacidade.