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Questões de Concursos Prova de Medicina 2018

Resolva questões de Prova de Medicina 2018 comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


31Q947648 | Atualidades, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Mudanças climáticas sempre ocorreram na história do nosso planeta, com intensidades e condições variáveis ao longo do tempo. Uma das mudanças mais significativas com impactos diretos na vida se deu há mais de dois bilhões de anos, quando o surgimento de organismos fotossintéticos alterou a composição atmosférica e permitiu o avanço da vida para o ambiente terrestre. (JUNIOR, D. L.S. Mudanças climáticas são uma questão sobre clima? In: Revista Caros Amigos, Ano XVIII, nº 73, 2015)

Ao longo da história do planeta, os principais agentes condicionantes do clima são:
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32Q947659 | Sociologia, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Podemos conceituar Herança Social como sendo:
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33Q947624 | Português, Concordância Verbal e Nominal, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Texto associado.

TEXTO 2


A “A língua dos índios é muito rudimentar”


Assim como outros mitos, esse aqui já começa completamente equivocado. Sua formulação já é, de saída, imprópria: não há uma “língua dos índios”. Há, na verdade, diversas línguas indígenas, faladas por diferentes comunidades indígenas. E nenhuma dessas línguas é “rudimentar”, em qualquer sentido que se possa pensar. As línguas indígenas são extremamente complexas – tão complexas quanto qualquer outra língua natural, como o português, o francês, o chinês ou o japonês.

Para tentar desconstruir a primeira parte deste mito (sobre haver apenas uma única “língua dos índios”), precisamos falar um pouco sobre a variedade linguística reinante entre as populações indígenas brasileiras.

Hoje, no Brasil, são faladas cerca de 180 línguas indígenas, por cerca de 220 povos indígenas. Por trás desse número, devo fazer algumas ressalvas. Em primeiro lugar, todo e qualquer método de contagem de línguas é impreciso por natureza, já que os limites entre língua e dialeto são corredios. O critério normalmente utilizado para afirmar que determinada língua é, de fato, uma língua e não um dialeto de uma outra – não é um critério de natureza estritamente linguística, mas de viés marcadamente político. Daí por que, entre os sociolinguistas, se diz que “uma língua é um dialeto com um exército e uma marinha”.

Além de o critério de contagem das línguas, em especial o de línguas indígenas, não ser preciso e uniforme, há ainda a questão que envolve a destruição das culturas indígenas, e, consequentemente, o desaparecimento de suas línguas. Se hoje temos cerca de 180 línguas indígenas faladas no Brasil, estima-se que, em 1500, à época da chegada portuguesa em terras brasileiras, o número era de 1.270 línguas, ou seja, um número sete vezes maior. Além de o número total de línguas ter sido drasticamente reduzido – e, com isso, o número de populações indígenas – todas as línguas indígenas brasileiras podem hoje ser consideradas línguas ameaçadas.

Isso significa que, a cada ano que passa, podemos perder uma língua no país. É uma perda terrível, não só para a linguística, mas para o patrimônio mundial cultural e humano. Quando uma língua deixa de existir, perdemos mais do que um sistema de comunicação complexo e estruturado; perdemos uma maneira de ver e de compreender o mundo.

Gabriel de Ávila Othero.Mitos de Linguagem. São Paulo: Editora Parábola, 2017, p. 109-111. (Adaptado).

Observe o seguinte trecho: “Além de o critério de contagem das línguas, em especial o de línguas indígenas, não ser preciso e uniforme, há ainda a questão que envolve a destruição das culturas indígenas, e, consequentemente, o desaparecimento de suas línguas”. Para entender o que está afirmado nesse trecho, é preciso identificar:

1) a relação de sinonímia plena entre os adjetivos ‘preciso’ e ‘uniforme’. 2) uma relação semântica de causa e consequência explicitamente estabelecida. 3) a expressão ‘além de’ como indicativo de acréscimo ou aumento de argumentos. 4) um duplo componente que torna, ainda mais complexa, a questão ora abordada. 5) o termo anterior que é retomado pelo pronome ‘suas’ em ‘suas línguas’.

Estão corretas:
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34Q947637 | História, Período Colonial produção de riqueza e escravismo, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

What the doctor implies is that
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35Q947645 | Geografia, Clima, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Instalada a ditadura militar no Brasil, em 1964, Alagoas, quase que de imediato, sentiu seus efeitos políticos, sobretudo:
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36Q947654 | Filosofia, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

O período da História da Filosofia ocidental, cuja preocupação precípua foi demonstrar que o ser humano jamais conhece as realidades, mas, sim, os seus fenômenos e aparências, passou a ser conhecido pelo nome de:
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37Q947617 | Português, Interpretação de Textos, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Texto associado.
TEXTO 1


A realidade da saúde no Brasil.


(1) A crise da saúde no Brasil vem de longa data e continua presente. Frequentemente, nos deparamos com notícias de filas de pacientes nos hospitais públicos, além da falta de leitos, equipamentos etc. E, no meio da crise, está a população que precisa de atendimento, e estão os médicos que, quase sempre, atuam em condições precárias.
(2) Independente do jogo de empurra-empurra, há escassez de recursos financeiros, materiais e humanos, para manter os serviços de saúde operando com eficiência. Problemas, como atraso no repasse dos pagamentos do Ministério da Saúde, baixos valores pagos pelo SUS aos procedimentos médico-hospitalares consolidam o entrave no setor. O mundo econômico da saúde é cruel. Segundo estatísticas oficiais, são gastos R$ 31 bilhões para cuidar de 35 milhões de segurados, enquanto todo o SUS, para suprir o direito à saúde de mais de 145 milhões de brasileiros, gasta quase a mesma quantia. Por essas razões, nos encontramos no 124º lugar no ranking da OMS em qualidade de saúde.
(3) É difícil para qualquer especialista apontar apenas um motivo para tal crise. Mesmo com a evolução do contexto político-social pelo qual o Brasil passou, pouco mudou. Na realidade, em 500 anos de Brasil, independentemente do regime vigente, a saúde nunca ocupou lugar de destaque. Só se olhou atentamente para o setor quando certas epidemias representaram eminentes ameaças à sociedade.
(4) É assim desde o Brasil Colônia, quando o país não dispunha de um modelo de atenção à saúde e nem mesmo do interesse em criá-lo, por parte do governo colonizador. As noções empíricas (a cargo dos curandeiros) eram a opção. Com a vinda da família real ao Brasil, se fez necessária a organização de uma estrutura sanitária mínima, capaz de dar suporte ao poder que se instalava no Rio de Janeiro. A carência de médicos no Brasil Colônia e no Brasil Império era enorme. Para se ter uma ideia, no Rio, em 1789, só existiam quatro médicos exercendo a profissão. Em outros estados, eram mesmo inexistentes, o que fez com que proliferassem pelo país os Boticários, a quem cabia a manipulação das fórmulas prescritas pelos médicos.
(5) Veio a República, e o Brasil continuou o mesmo. No início do século passado, a cidade do Rio apresentava um quadro sanitário caótico, com doenças graves que acometiam a população, como varíola, malária e febre amarela. Isso gerou sérias consequências tanto para a saúde coletiva quanto para o comércio exterior, já que navios estrangeiros evitavam atracar no porto do Rio. Poderíamos escrever muito mais sobre o tema e chegaríamos à mesma conclusão: em pleno século XXI, no Brasil, pouco se evoluiu em política de saúde.
(6) Dados do Conselho Federal de Medicina revelam que a má distribuição de médicos no país ainda persiste. São 65,9% deles atuando nas regiões Sul e Sudeste, onde se concentra apenas cerca de 25% da população.
(7) É a saúde continuando um sistema embrionário e contraditório, pois nos destacamos mundialmente por nossas pesquisas pioneiras, no combate a Aids, por exemplo, mas não conseguimos dar atendimento básico à maioria do povo.
Disponível em: https://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/artigo/1466/a-realidadesaude-brasil.
Qualquer ‘ação de linguagem’ tem, explícita ou implicitamente, um ‘propósito comunicativo’, uma intenção. Em relação ao Texto 1, pode-se entender que a intenção do autor foi:
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38Q947634 | Inglês, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Texto associado.

Read the text below and answer the following question based on it.


More than half your body is not human


Human cells make up only 43% of the body's total cell count. The rest are microscopic colonists.

Understanding this hidden half of ourselves - our microbiome - is rapidly transforming understanding of diseases from allergy to Parkinson's.

No matter how well you wash, nearly every nook and cranny of your body is covered in microscopic creatures.

This includes bacteria, viruses, fungi and archaea (organisms originally misclassified as bacteria). The greatest concentration of this microscopic life is in the dark murky depths of our oxygen-deprived bowels.

The human genome - the full set of genetic instructions for a human being - is made up of 20,000 instructions called genes.

But add all the genes in our microbiome together and the figure comes out between two and 20 million microbial genes.

Prof Sarkis Mazmanian, a microbiologist from Caltech, argues: "We don't have just one genome, the genes of our microbiome present essentially a second genome which augment the activity of our own.

Science is rapidly uncovering the role the microbiome plays in digestion, regulating the immune system, protecting against disease and manufacturing vital vitamins.

It is a new way of thinking about the microbial world. To date, our relationship with microbes has largely been one of warfare.

Antibiotics and vaccines have been the weapons unleashed against the likes of smallpox, Mycobacterium tuberculosis or MRSA.

That's been a good thing and has saved large numbers of lives.

But some researchers are concerned that our assault on the bad guys has done untold damage to our "good bacteria".

Prof Knight has performed experiments on mice that were born in the most sanitised world imaginable.

He says: "We were able to show that if you take lean and obese humans and take their faeces and transplant the bacteria into mice you can make the mouse thinner or fatter depending on whose microbiome it got."

"This is pretty amazing right, but the question now is will this be translatable to humans"

This is the big hope for the field, that microbes could be a new form of medicine. It is known as using "bugs as drugs".

Adaptado de: < http://www.bbc.com/news/health-43674270> Acessado em 13 de abril de 2018.

In the sentence "...the lonely participants were 10 percent more likely to have poor sleep quality than subjects who did not report loneliness..." a synonym for likely is
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39Q947630 | Literatura, Escolas Literárias, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Texto associado.

Soneto de fidelidade.

De tudo, ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.


Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento.


E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama


Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes.Poesia completa e prosa. Rio de janeiro: Nova Aguilar, 1998, p. 289.


As tendências defendidas por cada período literário estão coerentemente sintetizadas na seguinte alternativa:
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40Q947642 | História, República Oligárquica, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

A independência da América Espanhola teve por fundo um quadro político internacional que lhe favoreceu, sobressaindo-se nele:
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41Q947656 | Sociologia, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

O Determinismo é uma corrente filosófica que considera que o destino do ser humano está regido por uma lei prévia de causa-efeito que a tudo preside. Se aceitarmos esta corrente filosófica, estamos negando, em parte, a essência do homem. Por quê?

1) Porque tal corrente nega a existência da liberdade – um dos constitutivos essenciais do ser humano. 2) Porque tal visão suprime a distinção entre o homem e o animal; pelo Determinismo, os dois seres seriam regidos pelas mesmas leis. 3) Porque torna todos os homens inteiramente dependentes dos ditames derivados dos costumes, das religiões e das heranças culturais. 4) Porque submeteria o homem a todos os condicionamentos psíquicos que definem a maneira de ser de cada um.

Estão corretas:
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42Q947658 | Sociologia, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

A importância de a disciplina Sociologia fazer parte de uma grade curricular advém do fato de ser ela uma ciência:
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43Q947647 | Geografia, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Um impacto importante do uso da terra e da mudança da camada mais superior da crosta terrestre na Amazônia, com consequências globais, são:
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44Q947622 | Português, Interpretação de Textos, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Texto associado.

TEXTO 2


A “A língua dos índios é muito rudimentar”


Assim como outros mitos, esse aqui já começa completamente equivocado. Sua formulação já é, de saída, imprópria: não há uma “língua dos índios”. Há, na verdade, diversas línguas indígenas, faladas por diferentes comunidades indígenas. E nenhuma dessas línguas é “rudimentar”, em qualquer sentido que se possa pensar. As línguas indígenas são extremamente complexas – tão complexas quanto qualquer outra língua natural, como o português, o francês, o chinês ou o japonês.

Para tentar desconstruir a primeira parte deste mito (sobre haver apenas uma única “língua dos índios”), precisamos falar um pouco sobre a variedade linguística reinante entre as populações indígenas brasileiras.

Hoje, no Brasil, são faladas cerca de 180 línguas indígenas, por cerca de 220 povos indígenas. Por trás desse número, devo fazer algumas ressalvas. Em primeiro lugar, todo e qualquer método de contagem de línguas é impreciso por natureza, já que os limites entre língua e dialeto são corredios. O critério normalmente utilizado para afirmar que determinada língua é, de fato, uma língua e não um dialeto de uma outra – não é um critério de natureza estritamente linguística, mas de viés marcadamente político. Daí por que, entre os sociolinguistas, se diz que “uma língua é um dialeto com um exército e uma marinha”.

Além de o critério de contagem das línguas, em especial o de línguas indígenas, não ser preciso e uniforme, há ainda a questão que envolve a destruição das culturas indígenas, e, consequentemente, o desaparecimento de suas línguas. Se hoje temos cerca de 180 línguas indígenas faladas no Brasil, estima-se que, em 1500, à época da chegada portuguesa em terras brasileiras, o número era de 1.270 línguas, ou seja, um número sete vezes maior. Além de o número total de línguas ter sido drasticamente reduzido – e, com isso, o número de populações indígenas – todas as línguas indígenas brasileiras podem hoje ser consideradas línguas ameaçadas.

Isso significa que, a cada ano que passa, podemos perder uma língua no país. É uma perda terrível, não só para a linguística, mas para o patrimônio mundial cultural e humano. Quando uma língua deixa de existir, perdemos mais do que um sistema de comunicação complexo e estruturado; perdemos uma maneira de ver e de compreender o mundo.

Gabriel de Ávila Othero.Mitos de Linguagem. São Paulo: Editora Parábola, 2017, p. 109-111. (Adaptado).

O problema tratado no Texto 2 recebe uma abordagem mais ampla, mais relevante e mais humana, pois considera que:
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