Rodrigo, 30 anos, insere-se em numerosos grupos sociais e é
bem-sucedido profissionalmente. Durante sua vida, a ideia de
separação e rejeição fez com que ele adotasse um padrão de
relacionamento caracterizado pela alternância entre a extrema
idealização e a desvalorização. Em razão disso, tentava de tudo
para evitar o abandono, seja real ou imaginário.
Rodrigo, depois de discutir com Maria, parceira que conheceu há
aproximadamente um mês e por quem diz estar apaixonado, teve
um impulso de se automutilar. Em razão disso, procurou
atendimento psicológico. Apresentou como queixa o fato de não
conseguir controlar sua alimentação e o uso de drogas. Ao longo
da terapia relatou experimentar um sentimento de vazio durante
toda a vida, associado a uma raiva intensa e inapropriada que
não sabe como controlar.
Sua sintomatologia permite considerar que se trata de uma
personalidade
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