Uma mulher de 54 anos procurou atendimento médico na
emergência apresentando quadro de cervicalgia lateral à direita,
contínua, latejante, de baixa intensidade, sem episódios de
cefaleia. Nega hipertensão arterial sistêmica e diabetes. Ao
exame físico, não foi observado linfonodomegalia nas cadeias
cervicais, embora a paciente tenha reclamado da sensibilidade à
palpação na região afetada, na altura da bifurcação carotídea. Foi
solicitada ultrassonografia de partes moles da região cervical, na
qual não foram visualizados linfonodos reacionais ou formações
expansivas. Entretanto, o médico residente de radiologia do
hospital, ao passar o transdutor na bifurcação carotídea,
observou leve estreitamento de sua luz e espessamento
excêntrico da parede carotídea, bem como dos tecidos
perivasculares, e relatou o fato ao médico plantonista. Foram
então solicitados alguns exames laboratoriais, sendo que os
únicos exames alterados foram a proteína C reativa e a
velocidade de hemossedimentação.
Trata-se provavelmente de um caso de:
✂️ a) carotidínea; ✂️ b) linfadenite vascular; ✂️ c) dissecção carotídea; ✂️ d) arterite de Takayasu; ✂️ e) arterite vascular de pequenas células.