Questões de Concursos: Segundo Exame

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11 Q945753 | História, Demandas políticas e sociais no mundo atual, Segundo Exame, UERJ, UERJ, 2019

Esboçamos as preocupações fundamentais que a nossa peça procura refletir. A primeira e mais importante de todas se refere a uma face da sociedade brasileira que ganhou relevo nos últimos anos: a experiência capitalista que se vem implantando aqui − radical, violentamente predatória, impiedosamente seletiva − adquiriu um trágico dinamismo. O santo que produziu o milagre é conhecido por todas as pessoas de boa-fé e bom nível de informação: a brutal concentração da riqueza elevou a capacidade de consumo de bens duráveis de uma parte da população, enquanto a maioria ficou no ora veja. [Adaptado da apresentação.]

CREONTE:

(...)

O trem atrasa o quê? Nem meia hora

E o cara quebra tudo... Acha que é certo,

Jasão?...

JASÃO:

Não discuto quebrar... Agora,

quem às três da manhã tá de olho aberto,

se espreme pra chegar no emprego às sete,

lá passa o dia todo, volta às onze

da noite pra acordar a canivete

de novo às três, tinha que ser de bronze

para fazer isso sempre, todo dia,

levando na marmita arroz, feijão

e humilhação...

(...)

CREONTE:

Sociologia, Jasão...

JASÃO:

Não...

(...)

O cara já tá por aqui. Tá perto

de explodir, um trem que atrasa, ele mata,

quebra mesmo, é a gota d`água...

BUARQUE, C.; PONTES, P. Gota d’agua: uma tragédia brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.

Encenada pela primeira vez em 1975, a premiada peça de teatro Gota d`água foi reapresentada diversas vezes. No momento em que foi escrita, como indicam seus autores, a peça buscou explicitar questionamentos sobre mudanças que afetaram a sociedade brasileira durante os governos militares.

Tendo como base o diálogo citado acima, entre os personagens Creonte e Jasão, um dos efeitos dessas mudanças na experiência capitalista do Brasil da época foi a:

12 Q945740 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Segundo Exame, UERJ, UERJ, 2019

Texto associado.

JOANA:

(...)

A Creonte, à filha, a Jasão e companhia

vou deixar esse presente de casamento

Eu transfiro pra vocês a nossa agonia

porque, meu Pai, eu compreendi que o sofrimento

de conviver com a tragédia todo dia

é pior que a morte por envenenamento

(...)

No final da peça, Joana fala do “sofrimento de conviver com a tragédia todo dia”.

Em relação a esse sofrimento, a personagem tem uma reação que consiste em:

13 Q950616 | Biologia, Embriologia humana, Segundo Exame, UERJ, UERJ, 2018

Considere as informações a seguir sobre a perfluorodecalina, substância utilizada no preparo de sangue artificial.

Fórmula mínima: C5 F9 .

Massa molar: 462 g/mol.

Sua fórmula molecular é representada por:

14 Q945729 | Português, Figuras de Linguagem, Segundo Exame, UERJ, UERJ, 2019

IDENTIDADE (1992)

Elevador é quase um templo

Exemplo pra minar teu sono

Sai desse compromisso

Não vai no de serviço

Se o social tem dono, não vai...

Quem cede a vez não quer vitória

Somos herança da memória

Temos a cor da noite

Filhos de todo açoite

Fato real de nossa história

Se o preto de alma branca pra você

É o exemplo da dignidade

Não nos ajuda, só nos faz sofrer

Nem resgata nossa identidade

JORGE ARAGÃO

vagalume.com.br

A metáfora “preto de alma branca” é criticada na letra da canção por estar associada a um contexto de:

15 Q945744 | Raciocínio Lógico, Segundo Exame, UERJ, UERJ, 2019

Tem-se que o número a6 a5 a4 a3 a2 a1 é divisível por 11, se o valor da expressão (a1 − a2 + a3 − a4 + a5 − a6 ) também é divisível por 11.

Por exemplo, 178409 é divisível por 11 porque:

(9 − 0 + 4 − 8 + 7 − 1 = 11) é divisível por 11.

Considere a senha de seis dígitos 3894xy, sendo x e y pertencentes ao conjunto { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 }.

Se essa senha forma um número divisível por 99, o algarismo y é igual a:

16 Q950611 | Geografia, Segundo Exame, UERJ, UERJ, 2018

The proverb which can best summarize the main idea present in the song is:

17 Q950618 | Geografia, Pirâmide etária, Segundo Exame, UERJ, UERJ, 2018

A cidade dos sonhos do arquiteto Le Corbusier teve enorme impacto em nossas cidades. Ele procurou fazer do planejamento para automóveis um elemento essencial do seu projeto. Traçou grandes artérias de mão única para trânsito expresso. Reduziu o número de ruas porque “os cruzamentos são inimigos do tráfego”. Manteve os pedestres fora das ruas e dentro dos parques. Essa visão deu enorme impulso aos defensores do zoneamento urbano e dos conceitos de superquadra. Não importava quão vulgar ou acanhado fosse o projeto, quão árido ou inútil o espaço, quão monótona fosse a vista, a imitação de Le Corbusier gritava: “Olhem o que eu fiz!”.

Adaptado de JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000.


O texto expressa a crítica de Jane Jacobs a um modelo urbanístico importante ao longo do século XX. A escritora defendia a mistura de usos no espaço urbano de forma a valorizá-lo e a fortalecer o convívio.

A cidade que apresenta o predomínio do padrão urbano criticado por Jane Jacobs é:

18 Q945730 | Matemática Financeira, Taxa Aparente, Segundo Exame, UERJ, UERJ, 2019

JUROS E TAXAS DE FINANCIAMENTOS IMOBILIÁRIOS EXPLODEM DÍVIDA REAL

Os financiamentos imobiliários surpreendem os clientes. Ao longo do tempo, os juros e as taxas de correção monetária de seus empréstimos fazem com que os valores de suas dívidas reais sejam bem mais altos do que o esperado. Esse aumento é expresso pela metáfora contida no verbo “explodir”.

Considere que, após o pagamento de 24 parcelas mensais de R$1.000,00 mais os juros e taxas estabelecidos pelo banco, um cliente esperava que sua dívida real fosse reduzida em R$24.000,00. Porém, a redução foi de R$16.000,00.

Em relação a R$24.000,00, o valor de R$16.000,00 representa um percentual que está mais próximo de:

19 Q945733 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Segundo Exame, UERJ, UERJ, 2019

JASÃO:

Eu só não gosto

de deixar este fim de mundo sem levar

tudo o que sempre foi pra mim a vida inteira

Uma alegria ou outra, um pouco de saudade,

meus filhos, minha carteira de identidade,

cada bagulho, meu calção, minha chuteira,

a mesa do boteco, o time de botão,

tanto amigo, tanto fumo, tanta birita,

que dava pra botar na sala de visita

mas ia atrapalhar toda a decoração...

(...)

As recordações de Jasão atrapalhariam a decoração da casa nova pois representam o seguinte elemento de sua vida:

20 Q945739 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Segundo Exame, UERJ, UERJ, 2019

JOANA:

(...)

Já lhe dei meu corpo, não me servia

Já estanquei meu sangue, quando fervia

Olha a voz que me resta

Olha a veia que salta

Olha a gota que falta

Pro desfecho da festa

Por favor

Deixa em paz meu coração

Que ele é um pote até aqui de mágoa

E qualquer desatenção

− faça não

Pode ser a gota d’água

(...)

A expressão “gota d’água” é uma metáfora que expressa o sentimento de Joana.

Dentre os acontecimentos da peça vividos pela personagem, aquele que se torna a gota d’água é:

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