Os movimentos antivacina, causados por um sistema de
desinformação, trazem muitos danos para as pessoas não
vacinadas, pois já está mais que provado pela ciência que vacinas
são muito efetivas e salvam vidas.
Uma dessas doenças preveníveis por vacinas tem como
manifestação clínica típica a presença de placas
pseudomembranosas branco-acinzentadas, aderentes, que se
instalam nas amígdalas e invadem estruturas vizinhas. Essas
placas podem se localizar na faringe, na laringe e nas fossas
nasais; e, com menos frequência, também são observadas na
conjuntiva, na pele, no conduto auditivo, na vulva, no pênis (póscircuncisão) e no cordão umbilical. A doença manifesta-se
clinicamente por comprometimento do estado geral do paciente,
que pode se apresentar prostrado e pálido. A dor de garganta é
discreta, independentemente da localização ou da quantidade de
placas existentes, e a febre normalmente não é muito elevada,
variando de 37,5 °C a 38,5 °C, embora temperaturas mais altas
não afastem o diagnóstico. Nos casos mais graves, há intenso
edema do pescoço, com grande aumento dos gânglios linfáticos
dessa área (pescoço taurino) e edema periganglionar nas cadeias
cervicais e submandibulares. Dependendo do tamanho e da
localização da placa pseudomembranosa, pode ocorrer asfixia
mecânica aguda no paciente, o que muitas vezes exige imediata
traqueostomia para evitar a morte.
A descrição acima é característica de:
a) vírus sincicial respiratório;
b) difteria;
c) faringo-amigdalite por estreptococo;
d) sífilis;
e) sarampo.