Questões de Concursos: Soldado Motorista

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21 Q4144 | Matemática, Soldado Motorista, Bombeiro Militar RJ, FUNRIO

Sejam a e b dois números naturais consecutivos, pode-se afirmar que é um número ímpar o número representado pela expressão

22 Q4130 | Português, Soldado Motorista, Bombeiro Militar RJ, FUNRIO

Texto associado.
TEXTO 3

Papel quadriculado
Um dia é melhor somar,
no outro é subtrair.
Tem vez de multiplicar,
tem hora de dividir.
Nossa vida é uma conta
num papel quadriculado,
tem gente que fica tonta,
sem chegar ao resultado.
Se o problema é complicado,
de difícil solução,
é melhor não dar um passo
sem ouvir o coração.
(AZEVEDO, Ricardo. Livro de papel. São Paulo: Ed. do Brasil, 2001. p. 46-47.)

TEXTO 4

No ano 3000

No ano 3000
os homens já vão ter
se cansado das máquinas
e as casas serão novamente românticas.
O tempo vai-se usando sem pressa:
gerânios enfeitarão as janelas,
amigos escreverão longas cartas.
Cientistas inventarão novamente
o bonde, a charrete.
Pianos de cauda encherão as tardes de música,
e a terra flutuará no céu
muito mais leve, muito mais leve.
(MURRAY, Roseana. Casas. Belo Horizonte:Formato, 1994)
Os versos "Um dia é melhor somar, no outro é subtrair" sugerem que:

23 Q4111 | Português, Soldado Motorista, Bombeiro Militar RJ, FUNRIO

Texto associado.
A VIDA É FALSA

Há uma infinidade de coisas banidas da vida social. Comer frango com a mão, por exemplo. É delicioso
agarrar uma coxa com as mãos! As regras de etiqueta até permitem, mas ninguém tem coragem. As pessoas
ficam cortando pedacinhos com a faca, enquanto o osso rola no prato. E chupar o tutano? Quem nunca
provou não sabe o que está perdendo. É uma delícia. Já me avisaram:
– Você vai ficar com a boca lambuzada.
– Lambuzou, lavou! – respondo.
Na trilha do frango, vai a manga. Cravar os dentes no caroço de uma manga bem madura é inesquecível.
Todo mundo serve a fruta cortadinha. Existem frutas que nem são servidas diante de convidados. Jaca, por
exemplo. Impossível comer jaca de garfo e faca. Resultado: ninguém mais oferece. Tem gente que acha feio
até comer sanduíche com a mão. Já recebi muitos olhares de acusação, ao agarrar um cheeseburguer e meter
os dentes, enquanto a pessoa na minha frente corta os pedacinhos. São tantas as falsidades que nem sei como
me comportar. Outro dia cheguei a uma festa de aniversário e perguntei, alegre:
– Quantos anos?
A aniversariante virou a cara. Na hora do bolo, só uma vela solitária. Acabei comentando:
– Se ela botasse todas as velinhas, provocaria um incêndio!
Quase fui expulso.
Alguém me responda: como dar festa de aniversário sem que perguntem a idade?
Já me conformei. Se é para deixar de ser espontâneo, prefiro ser chamado de mal-educado. Pelo menos, a
vida se torna mais confortável.
(Walcyr Carrasco, Veja São Paulo, 6 agosto 2003, p. 138)
Acentuam-se pela mesma regra:

24 Q4134 | Português, Soldado Motorista, Bombeiro Militar RJ, FUNRIO

Texto associado.
TEXTO 3

Papel quadriculado
Um dia é melhor somar,
no outro é subtrair.
Tem vez de multiplicar,
tem hora de dividir.
Nossa vida é uma conta
num papel quadriculado,
tem gente que fica tonta,
sem chegar ao resultado.
Se o problema é complicado,
de difícil solução,
é melhor não dar um passo
sem ouvir o coração.
(AZEVEDO, Ricardo. Livro de papel. São Paulo: Ed. do Brasil, 2001. p. 46-47.)

TEXTO 4

No ano 3000

No ano 3000
os homens já vão ter
se cansado das máquinas
e as casas serão novamente românticas.
O tempo vai-se usando sem pressa:
gerânios enfeitarão as janelas,
amigos escreverão longas cartas.
Cientistas inventarão novamente
o bonde, a charrete.
Pianos de cauda encherão as tardes de música,
e a terra flutuará no céu
muito mais leve, muito mais leve.
(MURRAY, Roseana. Casas. Belo Horizonte:Formato, 1994)
O sentido expresso em “os homens já vão ter se cansado das máquinas” só se altera na alternativa

25 Q4131 | Português, Soldado Motorista, Bombeiro Militar RJ, FUNRIO

Texto associado.
TEXTO 3

Papel quadriculado
Um dia é melhor somar,
no outro é subtrair.
Tem vez de multiplicar,
tem hora de dividir.
Nossa vida é uma conta
num papel quadriculado,
tem gente que fica tonta,
sem chegar ao resultado.
Se o problema é complicado,
de difícil solução,
é melhor não dar um passo
sem ouvir o coração.
(AZEVEDO, Ricardo. Livro de papel. São Paulo: Ed. do Brasil, 2001. p. 46-47.)

TEXTO 4

No ano 3000

No ano 3000
os homens já vão ter
se cansado das máquinas
e as casas serão novamente românticas.
O tempo vai-se usando sem pressa:
gerânios enfeitarão as janelas,
amigos escreverão longas cartas.
Cientistas inventarão novamente
o bonde, a charrete.
Pianos de cauda encherão as tardes de música,
e a terra flutuará no céu
muito mais leve, muito mais leve.
(MURRAY, Roseana. Casas. Belo Horizonte:Formato, 1994)
Dos versos "Tem vez de multiplicar,/ tem hora de dividir", entende-se que as pessoas devem saber:

26 Q4109 | Português, Soldado Motorista, Bombeiro Militar RJ, FUNRIO

Texto associado.
A VIDA É FALSA

Há uma infinidade de coisas banidas da vida social. Comer frango com a mão, por exemplo. É delicioso
agarrar uma coxa com as mãos! As regras de etiqueta até permitem, mas ninguém tem coragem. As pessoas
ficam cortando pedacinhos com a faca, enquanto o osso rola no prato. E chupar o tutano? Quem nunca
provou não sabe o que está perdendo. É uma delícia. Já me avisaram:
– Você vai ficar com a boca lambuzada.
– Lambuzou, lavou! – respondo.
Na trilha do frango, vai a manga. Cravar os dentes no caroço de uma manga bem madura é inesquecível.
Todo mundo serve a fruta cortadinha. Existem frutas que nem são servidas diante de convidados. Jaca, por
exemplo. Impossível comer jaca de garfo e faca. Resultado: ninguém mais oferece. Tem gente que acha feio
até comer sanduíche com a mão. Já recebi muitos olhares de acusação, ao agarrar um cheeseburguer e meter
os dentes, enquanto a pessoa na minha frente corta os pedacinhos. São tantas as falsidades que nem sei como
me comportar. Outro dia cheguei a uma festa de aniversário e perguntei, alegre:
– Quantos anos?
A aniversariante virou a cara. Na hora do bolo, só uma vela solitária. Acabei comentando:
– Se ela botasse todas as velinhas, provocaria um incêndio!
Quase fui expulso.
Alguém me responda: como dar festa de aniversário sem que perguntem a idade?
Já me conformei. Se é para deixar de ser espontâneo, prefiro ser chamado de mal-educado. Pelo menos, a
vida se torna mais confortável.
(Walcyr Carrasco, Veja São Paulo, 6 agosto 2003, p. 138)
A frase do texto que retoma a idéia de ter prazer em saborear uma fruta é:

27 Q4114 | Português, Soldado Motorista, Bombeiro Militar RJ, FUNRIO

Texto associado.
PROJETO ARARA AZUL

Em escarpas rochosas a 6 quilômetros da histórica cidade de Canudos, mora uma outra arara-azul sob risco de
desaparecer, a arara-azul-de-lear. O seu hábitat é uma nascente que, no final do século XIX, Antônio
Conselheiro considerava sagrada – segundo a tradição, só ele podia beber a água de lá –, e que Lampião, mais
tarde, muitas vezes usou como refúgio. Não se sabe se, naquele tempo, a ave azulada já estava ameaçada, mas
hoje, a caça predatória e a degradação gradual do ambiente natural estão reduzindo drasticamente a sua
população.
Só existem 180 animais em liberdade e 22 em cativeiro.
O Zoológico de São Paulo, que tem onze animais salvos das mãos de traficantes, espera em breve conseguir os
primeiros filhotes.
Os mercadores de bichos são o maior perigo para a espécie, mas as queimadas e a criação de cabras pioraram
muito a situação. É que tanto o fogo quanto o gado prejudicam a reprodução da palmeira licuri, cuja semente
é a única fonte de comida das araras. Sem o vegetal e loucas de fome, elas se aventuram nas plantações de
milho da região do Raso da Catarina, no Norte da Bahia. “Com isso, provocam a antipatia dos agricultores e
acabam sofrendo mais ainda”, conta o biólogo Luiz Sanfilippo, coordenador do Comitê para Conservação da
Arara-Azul-de-Lear. “Para evitar desastres, estamos tentando integrar os sertanejos ao projeto”. Uma idéia é
pagar aos agricultores a mesma quantidade de milho devorada pelas aves – o que exige recursos financeiros.
(Superinteressante, maio 2000, p. 65)
Observe os vocábulos relacionados. A alternativa que foge ao processo de formação vocabular por prefixação é que contém o termo:

28 Q4116 | Português, Soldado Motorista, Bombeiro Militar RJ, FUNRIO

Texto associado.
PROJETO ARARA AZUL

Em escarpas rochosas a 6 quilômetros da histórica cidade de Canudos, mora uma outra arara-azul sob risco de
desaparecer, a arara-azul-de-lear. O seu hábitat é uma nascente que, no final do século XIX, Antônio
Conselheiro considerava sagrada – segundo a tradição, só ele podia beber a água de lá –, e que Lampião, mais
tarde, muitas vezes usou como refúgio. Não se sabe se, naquele tempo, a ave azulada já estava ameaçada, mas
hoje, a caça predatória e a degradação gradual do ambiente natural estão reduzindo drasticamente a sua
população.
Só existem 180 animais em liberdade e 22 em cativeiro.
O Zoológico de São Paulo, que tem onze animais salvos das mãos de traficantes, espera em breve conseguir os
primeiros filhotes.
Os mercadores de bichos são o maior perigo para a espécie, mas as queimadas e a criação de cabras pioraram
muito a situação. É que tanto o fogo quanto o gado prejudicam a reprodução da palmeira licuri, cuja semente
é a única fonte de comida das araras. Sem o vegetal e loucas de fome, elas se aventuram nas plantações de
milho da região do Raso da Catarina, no Norte da Bahia. “Com isso, provocam a antipatia dos agricultores e
acabam sofrendo mais ainda”, conta o biólogo Luiz Sanfilippo, coordenador do Comitê para Conservação da
Arara-Azul-de-Lear. “Para evitar desastres, estamos tentando integrar os sertanejos ao projeto”. Uma idéia é
pagar aos agricultores a mesma quantidade de milho devorada pelas aves – o que exige recursos financeiros.
(Superinteressante, maio 2000, p. 65)
No fragmento “Antônio Conselheiro considerava sagrada – segundo a tradição, só ele podia beber a água de lá –, e que Lampião, mais tarde, muitas vezes usou como refúgio”, a expressão contida entre os travessões indica:

29 Q4113 | Português, Soldado Motorista, Bombeiro Militar RJ, FUNRIO

Texto associado.
PROJETO ARARA AZUL

Em escarpas rochosas a 6 quilômetros da histórica cidade de Canudos, mora uma outra arara-azul sob risco de
desaparecer, a arara-azul-de-lear. O seu hábitat é uma nascente que, no final do século XIX, Antônio
Conselheiro considerava sagrada – segundo a tradição, só ele podia beber a água de lá –, e que Lampião, mais
tarde, muitas vezes usou como refúgio. Não se sabe se, naquele tempo, a ave azulada já estava ameaçada, mas
hoje, a caça predatória e a degradação gradual do ambiente natural estão reduzindo drasticamente a sua
população.
Só existem 180 animais em liberdade e 22 em cativeiro.
O Zoológico de São Paulo, que tem onze animais salvos das mãos de traficantes, espera em breve conseguir os
primeiros filhotes.
Os mercadores de bichos são o maior perigo para a espécie, mas as queimadas e a criação de cabras pioraram
muito a situação. É que tanto o fogo quanto o gado prejudicam a reprodução da palmeira licuri, cuja semente
é a única fonte de comida das araras. Sem o vegetal e loucas de fome, elas se aventuram nas plantações de
milho da região do Raso da Catarina, no Norte da Bahia. “Com isso, provocam a antipatia dos agricultores e
acabam sofrendo mais ainda”, conta o biólogo Luiz Sanfilippo, coordenador do Comitê para Conservação da
Arara-Azul-de-Lear. “Para evitar desastres, estamos tentando integrar os sertanejos ao projeto”. Uma idéia é
pagar aos agricultores a mesma quantidade de milho devorada pelas aves – o que exige recursos financeiros.
(Superinteressante, maio 2000, p. 65)
A razão de as araras se aventurarem nas plantações de milho da região do Raso da Catarina, no Norte da Bahia, é:

30 Q4133 | Português, Soldado Motorista, Bombeiro Militar RJ, FUNRIO

Texto associado.
TEXTO 3

Papel quadriculado
Um dia é melhor somar,
no outro é subtrair.
Tem vez de multiplicar,
tem hora de dividir.
Nossa vida é uma conta
num papel quadriculado,
tem gente que fica tonta,
sem chegar ao resultado.
Se o problema é complicado,
de difícil solução,
é melhor não dar um passo
sem ouvir o coração.
(AZEVEDO, Ricardo. Livro de papel. São Paulo: Ed. do Brasil, 2001. p. 46-47.)

TEXTO 4

No ano 3000

No ano 3000
os homens já vão ter
se cansado das máquinas
e as casas serão novamente românticas.
O tempo vai-se usando sem pressa:
gerânios enfeitarão as janelas,
amigos escreverão longas cartas.
Cientistas inventarão novamente
o bonde, a charrete.
Pianos de cauda encherão as tardes de música,
e a terra flutuará no céu
muito mais leve, muito mais leve.
(MURRAY, Roseana. Casas. Belo Horizonte:Formato, 1994)
Do verso “as casas serão novamente românticas”, presume-se que as casas, um dia:
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