O conflito do Tibete, que se arrasta desde o século 13, requer solução pacífica pautada pelo signo da não-violência. Invadida pela China em 1950, a província luta pela autonomia há cinco décadas. Pequim resiste. Além de constante desrespeito aos direitos humanos, procede ao que o dalai-lama denomina "genocídio cultural" - sistemático esmagamento das tradições da região. Com o controle dos meios de comunicação, as autoridades chinesas exercem violenta censura à informação e à livre circulação de pessoas. A tevê só mostra imagens liberadas pelos administradores locais. O mesmo ocorre com as notícias e certos sítios da Internet. Jornalistas e turistas encontram as fronteiras fechadas. Torna-se difícil, assim, avaliar as dimensões e as conseqüências dos protestos que eclodiram recentemente. Pequim soma 13 mortos. Os tibetanos falam em mais de 100 e de centenas de prisões de dissidentes. Suspeita-se, com razão, do incremento da repressão. Correio Braziliense , 20/3/2008 (com adaptações). Assinale a opção que apresenta as idéias principais do texto acima.
✂️ a) Pequim controla os tibetanos, que vivem sob censura, sem possibilidade de livre circulação em sua própria região. ✂️ b) A tevê só mostra imagens liberadas pelos administradores locais, e as fronteiras estão fechadas para turistas e jornalistas. ✂️ c) Para Pequim, houve treze mortos nos conflitos recentes; para os tibetanos, houve mais de cem mortos e centenas de prisões de dissidentes. ✂️ d) A China procede a um genocídio cultural no Tibete, quando esmaga as tradições da região. ✂️ e) Embora haja controle dos meios de comunicação e das fronteiras, suspeita-se do aumento da repressão no Tibete, que luta pela autonomia, pois é ocupado pela China há mais de cinqüenta anos.