Criticando as exigências de empregabilidade cada vez
mais comuns no mercado de trabalho, Pierre Dardot e
Christian Laval escreveram que:
[...] se deixa de querer prejulgar a eficácia do sujeito
por títulos, diplomas, status, experiência acumulada, ou
seja, a posição que ele ocupa numa classificação, porque passa-se a confiar na avaliação mais fina e regular
de suas competências postas efetivamente em prática
a todo instante. O sujeito não vale mais pelas qualidades estatutárias que lhe foram reconhecidas durante
sua trajetória escolar e profissional, mas pelo valor de
uso diretamente mensurável de sua força de trabalho.
LAVAL, C; DARDOT, P. A nova razão do mundo. São Paulo: Boitempo, 2016. p. 351. Adaptado.
A caracterização dos autores acompanha transformações
importantes nos dispositivos de Estado e no modo de funcionamento da economia privada.
Nesse sentido, a política econômica mais alinhada à recente reestruturação produtiva e o requisito exigido do trabalhador são, respectivamente, o
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