Questões de Concursos Tecnico Industrial

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201Q957815 | Português, Tecnico Industrial, HEMOBRÁS, Consulplan, 2025

Texto associado.

Quando o professor tenta ensinar o que ele próprio não domina


O linguista Sírio Possenti, professor da Unicamp, reproduziu semana passada em seu Facebook a chamada de uma dessas páginas de português que pululam na internet: “16 palavras em português que todo mundo erra o plural”.

Comentário de Possenti, preciso: “Pessoas querem ensinar português ‘correto’ mas não conseguem formular o enunciado segundo as regras que defendem (ou defenderiam)”. Convém explicar.

A língua padrão que as páginas de português buscam ensinar obrigaria o redator a escrever “palavras cujo plural todo mundo erra”. Ou quem sabe, mexendo mais na frase para evitar o já raro cujo, “casos de palavras em que todo mundo erra o plural”.

A forma que usou, com o “que” introduzindo a oração subordinada, chama-se “relativa cortadora” – por cortar a preposição – e é consagrada na linguagem oral: todo mundo diz “o sabor que eu gosto”, mesmo que ao escrever use o padrão “o sabor de que eu gosto”.

O problema com o caso apontado por Possenti não é tanto a gramática, mas a desconexão de forma e conteúdo – a pretensão do instrutor de impor um código que ele próprio demonstra não dominar.

No discurso midiático sobre a língua, isso é mato. Muitas vezes o normativismo mais intransigente é apregoado por quem não consegue nem pagar a taxa de inscrição no clube. “Português é o que nossa página fala sobre!”

Mesmo assim, o episódio de agora me deixou pensativo. E se o problema do conservadorismo que não está à altura de si mesmo for além das páginas de português? Poderia ser essa uma constante cultural em nosso paisão mal letrado, descalço e fascinado por trajes a rigor? Só um levantamento amplo poderia confirmar a tese. Seguem dois casos restritos, mas factuais.

Em abril de 2022, o então presidente do Superior Tribunal Militar (STM), general Luís Carlos Gomes Mattos, submeteu a gramática a sevícias severas ao protestar contra a revelação, pelo historiador Carlos Fico, de áudios em que o STM debatia casos de tortura durante a ditadura de 1964.

“Somos abissolutamente (sic) transparente (sic) nos nossos julgamento (sic)”, disse o general. “Então aquilo aí (sic), a gente já sabe os motivos do porquê (sic) que isso tem acontecendo (sic) agora, nesses últimos dias aí, seguidamente, por várias direções, querendo atingir Forças Armadas...”

Gomes Mattos enfatizou ainda a importância de cuidar “da disciplina, da hierarquia que são nossos pilares (das) nossas Forças Armadas”. Mas disciplina e hierarquia não deveriam ser princípios organizadores da linguagem também? Que conservadorismo é esse?

No início de fevereiro, o reitor da USP publicou uma nota em resposta a uma coluna em que Conrado Hübner Mendes fazia críticas ao STF. Frisando o fato evidente de que a coluna de Mendes expressava a opinião de Mendes, não da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior escreveu que “a liberdade de cátedra se trata de prerrogativa exclusiva dos docentes”.

Sim, é verdade que a expressão impessoal “tratar-se de” tem sido usada por aí com sujeito, como se fosse um “ser” de gravata-borboleta. Trata-se de mais um caso de hipercorreção, fenômeno que nasce do cruzamento da insegurança linguística com nossas velhas bacharelices.

Não é menos verdadeiro que a norma culta do português (ainda?) condena com firmeza esse uso, o que torna digna de nota sua presença num comunicado público emitido pelo mais alto escalão da universidade mais importante do país.


(RODRIGUES, SÉRGIO. Quando o professor tenta ensinar o que ele próprio não domina. Jornal Folha de S. Paulo, 2024.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/. Acesso em: janeiro de 2025. Adaptado.)

No 12º§, o autor menciona o termo “hipercorreção”. A hipercorreção linguística ocorre quando se tenta corrigir o que não precisa ser corrigido, ou seja, a tentativa de correção leva a corrigir desnecessária e demasiadamente os enunciados, provocando desvios gramaticais. Nesse contexto, assinale a alternativa em que NÃO ocorre hipercorreção.
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202Q957843 | Segurança e Saúde no Trabalho, Normas Regulamentadoras de Ministério do Trabalho e Emprego, Tecnico Industrial, HEMOBRÁS, Consulplan, 2025

As normas de segurança do trabalho são fundamentais para proteger os trabalhadores expostos a riscos em instalações elétricas. A NR-10 estabelece diretrizes específicas que abrangem desde o uso de equipamentos de proteção até medidas preventivas em situações de risco elétrico. Com base nesse contexto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Os trabalhadores que realizam atividades em instalações elétricas devem, obrigatoriamente, possuir treinamento específico conforme as diretrizes da NR-10.

( ) É dispensável o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) em áreas energizadas, desde que sejam utilizadas barreiras de proteção coletiva.

( ) O aterramento adequado das instalações é uma medida essencial para reduzir os riscos de choques elétricos e deve ser realizado conforme as normas técnicas vigentes.

( ) As vestimentas de trabalho para atividades em áreas com risco elétrico devem ser feitas de materiais condutivos para proteger o trabalhador.

( ) A desenergização de circuitos antes da realização de intervenções é uma medida obrigatória sempre que tecnicamente viável, conforme a NR-10.

A sequência está correta em

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203Q957923 | Química, Substâncias e suas propriedades, Técnico Industrial, HEMOBRÁS, Consulplan, 2025

Após um dia de trabalho no laboratório fazendo análises e experimentos com carboidratos e lipídeos, um químico foi desafiado pelo seu colega a explicar a relação de biomoléculas. Foi proposto o seguinte desafio:
“Tanto os lipídeos quanto os carboidratos são veículos para o armazenamento de energia. De que forma eles são similares em termos de estrutura molecular e de que forma são diferentes?”

Sobre a resposta do desafio, analise as afirmativas a seguir.

I. Os carboidratos têm grupos aldeído e cetona, assim como alguns esteroides.
II. Os carboidratos possuem vários grupos hidroxila, o que os lipídeos não têm em grande extensão.
III. Lipídeos têm importantes componentes que são de natureza hidrocarbônica. Esses aspectos estruturais implicam que os carboidratos tendem a ser bem mais polares que os lipídeos.

Está correto o que se afirma em
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204Q957935 | Engenharia Química e Química Industrial, Técnico Industrial, HEMOBRÁS, Consulplan, 2025

As instalações laboratoriais devem ser adequadamente projetadas para oferecer condições seguras de trabalho. Embora as exigências de cada setor sejam diversas, existem certos aspectos que, em geral, são válidos para todos os tipos de laboratórios. NÃO se referem a pré-requisito ou requisito para um laboratório seguro:
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205Q957812 | Português, Tecnico Industrial, HEMOBRÁS, Consulplan, 2025

Texto associado.

Quando o professor tenta ensinar o que ele próprio não domina


O linguista Sírio Possenti, professor da Unicamp, reproduziu semana passada em seu Facebook a chamada de uma dessas páginas de português que pululam na internet: “16 palavras em português que todo mundo erra o plural”.

Comentário de Possenti, preciso: “Pessoas querem ensinar português ‘correto’ mas não conseguem formular o enunciado segundo as regras que defendem (ou defenderiam)”. Convém explicar.

A língua padrão que as páginas de português buscam ensinar obrigaria o redator a escrever “palavras cujo plural todo mundo erra”. Ou quem sabe, mexendo mais na frase para evitar o já raro cujo, “casos de palavras em que todo mundo erra o plural”.

A forma que usou, com o “que” introduzindo a oração subordinada, chama-se “relativa cortadora” – por cortar a preposição – e é consagrada na linguagem oral: todo mundo diz “o sabor que eu gosto”, mesmo que ao escrever use o padrão “o sabor de que eu gosto”.

O problema com o caso apontado por Possenti não é tanto a gramática, mas a desconexão de forma e conteúdo – a pretensão do instrutor de impor um código que ele próprio demonstra não dominar.

No discurso midiático sobre a língua, isso é mato. Muitas vezes o normativismo mais intransigente é apregoado por quem não consegue nem pagar a taxa de inscrição no clube. “Português é o que nossa página fala sobre!”

Mesmo assim, o episódio de agora me deixou pensativo. E se o problema do conservadorismo que não está à altura de si mesmo for além das páginas de português? Poderia ser essa uma constante cultural em nosso paisão mal letrado, descalço e fascinado por trajes a rigor? Só um levantamento amplo poderia confirmar a tese. Seguem dois casos restritos, mas factuais.

Em abril de 2022, o então presidente do Superior Tribunal Militar (STM), general Luís Carlos Gomes Mattos, submeteu a gramática a sevícias severas ao protestar contra a revelação, pelo historiador Carlos Fico, de áudios em que o STM debatia casos de tortura durante a ditadura de 1964.

“Somos abissolutamente (sic) transparente (sic) nos nossos julgamento (sic)”, disse o general. “Então aquilo aí (sic), a gente já sabe os motivos do porquê (sic) que isso tem acontecendo (sic) agora, nesses últimos dias aí, seguidamente, por várias direções, querendo atingir Forças Armadas...”

Gomes Mattos enfatizou ainda a importância de cuidar “da disciplina, da hierarquia que são nossos pilares (das) nossas Forças Armadas”. Mas disciplina e hierarquia não deveriam ser princípios organizadores da linguagem também? Que conservadorismo é esse?

No início de fevereiro, o reitor da USP publicou uma nota em resposta a uma coluna em que Conrado Hübner Mendes fazia críticas ao STF. Frisando o fato evidente de que a coluna de Mendes expressava a opinião de Mendes, não da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior escreveu que “a liberdade de cátedra se trata de prerrogativa exclusiva dos docentes”.

Sim, é verdade que a expressão impessoal “tratar-se de” tem sido usada por aí com sujeito, como se fosse um “ser” de gravata-borboleta. Trata-se de mais um caso de hipercorreção, fenômeno que nasce do cruzamento da insegurança linguística com nossas velhas bacharelices.

Não é menos verdadeiro que a norma culta do português (ainda?) condena com firmeza esse uso, o que torna digna de nota sua presença num comunicado público emitido pelo mais alto escalão da universidade mais importante do país.


(RODRIGUES, SÉRGIO. Quando o professor tenta ensinar o que ele próprio não domina. Jornal Folha de S. Paulo, 2024.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/. Acesso em: janeiro de 2025. Adaptado.)

Nesta passagem do 9º§, há três infrações à norma culta: “Somos abissolutamente (sic) transparente (sic) nos nossos julgamento (sic), disse o general.” Essas infrações são, respectivamente, de:
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206Q957932 | Técnicas em Laboratório, Técnico Industrial, HEMOBRÁS, Consulplan, 2025

Os laboratórios possuem diversas situações, atividades e fatores que representam potenciais riscos aos profissionais, podendo causar desde incidentes leves até acidentes de trabalho graves. Esses eventos ocorrem principalmente devido à exposição a líquidos biológicos, substâncias químicas, agentes infecciosos, materiais potencialmente contaminados e materiais sólidos que, geralmente, são fontes de contaminação durante o manuseio no ambiente laboratorial. É importante que todo profissional que trabalha em um laboratório seja conscientizado sobre os riscos potenciais e treinado a estar apto para exercer técnicas e práticas necessárias para o manuseio seguro dos materiais e fluidos biológicos que possam vir a ser manuseados. Sobre as classes dos riscos biológicos, analise as afirmativas a seguir.

I. Classe de Risco 1: o risco individual é moderado, já para a comunidade o risco é limitado. Exemplo: Toxoplasma.
II. Classe de Risco 3: o risco individual é alto e para comunidade é limitado. Exemplo: Bacillus anthracis.
III. Classe de Risco 2: o risco individual é baixo e para a comunidade é limitado. Exemplo: Schistosoma mansoni.

Está correto o que se afirma apenas em
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207Q957936 | Química, Técnico Industrial, HEMOBRÁS, Consulplan, 2025

A lubrificação pode ser definida como sendo o fenômeno da redução do atrito entre duas superfícies em movimento relativo de uma sobre a outra, por meio da introdução de uma substância entre as mesmas. Os lubrificantes apresentam certas características físicas e químicas que permitem avaliar o seu nível de qualidade, bem como o controle de sua uniformidade.
(Princípios básicos de lubrificantes e lubrificação. PETRONAS LUBRICANTS.)

Considerando as principais propriedades dos lubrificantes, está correto o que se afirma em, EXCETO:
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208Q957826 | Direito Administrativo, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista, Tecnico Industrial, HEMOBRÁS, Consulplan, 2025

Marinho é servidor da Hemobrás e recentemente foi designado para ocupar cargo na Ouvidoria da instituição. Visando se preparar adequadamente para o exercício da função, consulta Martinelli, servidor que desempenha suas atividades na referida unidade há vários anos, sobre o funcionamento e atribuições da Ouvidoria. Dentre as informações fornecidas por Martinelli a Marinho a seguir apresentadas, uma é INCORRETA; assinale-a.
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209Q957924 | Química, Substâncias Inorgânicas e suas características Ácidos, Técnico Industrial, HEMOBRÁS, Consulplan, 2025

Um estagiário de química, ao chegar no laboratório, recebeu um protocolo de atividades. Em uma das atividades estava descrito que ele precisaria determinar a porcentagem de pureza de uma amostra de NaOH impuro. Junto com o protocolo estava descrito também os procedimentos (etapas) que o estagiário deveria realizar:

1. Pesar 0,5 g de NaOH impuro;
2. Dissolver o NaOH impuro em água e filtrar as impurezas insolúveis;
3. No balão volumétrico, adicionar mais água até completar exatamente 250 mL de solução;
4. Com o auxílio de uma pipeta, retirar 50 mL dos 250 mL da solução-problema e transferir para um Erlenmeyer;
5. No Erlenmeyer, com a solução-problema, adicionar 3 gotas de fenolftaleína;
6. Titular a solução-problema com HCl 0,2 mol/L.

Seguindo o protocolo de atividade, o estagiário concluiu que a porcentagem de pureza da amostra de NaOH impuro é:
(Volume gasto de HCl na titulação: 10 mL.)
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