Questões de Concursos: Teologia

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11 Q945128 | Pedagogia, Direitos Humanos, Teologia, MEC, INEP, 2022

TEXTO 1
Apesar de todos os progressos verificados desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, há muito por fazer até que o direito a uma vida sem violência se torne realidade para milhares de mulheres e homens espalhados por todo o mundo. É bem verdade que a violação aos Direitos Humanos ocorre tanto contra homens como contra mulheres, mas também é verdade que, na maioria das vezes, o impacto varia de acordo com o sexo da vítima.
A classificação da violência de gênero está intimamente relacionada à desigualdade na distribuição do poder e a tantas relações assimétricas existentes entre homens e mulheres, que tendem a perpetuar a desvalorização da mulher. A diferença entre esse tipo de violência e outras formas de agressão talvez esteja no fator de risco, que é determinado pelo simples fato de ser mulher. Por isso, é importante que a violência contra as mulheres seja adequadamente discutida com base em uma análise do patriarcado.
BORSATO, A. S. Jesus, as mulheres e os Direitos Humanos: diferenças. In: REIMER, I. R. (org.). Direitos humanos: enfoques bíblicos, teológicos e filosóficos. São Leopoldo: Oikos; Goiânia: PUC, 2011 (adaptado).

TEXTO 2
A partir da década de 1980, a contribuição dos movimentos feministas para a releitura e reconstrução da história da humanidade passou a ter grande destaque nas pesquisas acadêmicas. Os referenciais hermenêuticos feministas, com suas múltiplas possibilidades de leitura, buscam resgatar o espaço devido à mulher na Bíblia, na religião e na sociedade atual, quebrando os grilhões históricos de silenciamentos impostos por uma cultura caracteristicamente patriarcal, que, durante séculos, justificou toda sorte de violências contra a mulher em nome da “natureza” e da religião.
De acordo com os textos, o que é essencial para garantir direitos humanos fundamentais a partir da análise crítica do patriarcado?

12 Q945135 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

O tema do pluralismo religioso, com suas várias facetas nas sociedades modernas, altera significativamente as configurações religiosas. Três conceitos oriundos dos estudos migratórios são muito úteis para examinar o fenômeno do pluralismo religioso: fronteira (não mais geográfica mas formas da pessoa inserir-se no mundo e nas suas relações com os outros), identidade religiosa (multiplicidade de identidades: não só religiosas,mastambémsimbólicas, profissionais, étnicas) e errância (pessoas que vivem na fronteira em busca de um território para se fixar. Têm consciência de que estão em saída, mesmo sem saber para onde ir e onde estabelecer-se).
COUTINHO, S. R.; SANCHES, J. W. L. O pluralismo religioso e as religiões em movimento. Revista de Cultura Teológica, 2021.

Considerando a abordagem realizada no texto, avalie as afirmações a seguir.
I. Os estudos migratórios demonstram que a globalização vem alterando profundamente as fronteiras, diminuindo as barreiras quanto à entrada de imigrantes na maioria dos países, estes ao saírem de seus locais de origem encontram abrigo e proteção, reafirmando suas identidades através do pluralismo religioso.
II. Os estudos migratórios tem constatado que as identidades religiosas sinalizam para as concepções absolutas e heterogêneas da sociedade contemporânea e oferecem a solução de problemas de ordem de intolerância, preconceito e discriminação religiosa.
III. O tema de estudo da fronteira perpassa a movimentação das pessoas que se deslocam pelos espaços e, procuram ultrapassar os limites fronteiriços demorando a fixar residência, aspecto que demostra a errância.
IV. O estudo sobre as fronteiras entre as religiões e, por conseguinte, sobre identidade religiosa e errância religiosa, traz contribuições importantes e fundamentais para o conhecimento do fenômeno do pluralismo religioso e as relações entre as religiões nos dias atuais.

É correto apenas o que se afirma em

13 Q945114 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

Para que seja possível desenvolver um novo paradigma em teologia faz-se necessário abordar a história do divórcio entre teologia e espiritualidade, tendo em vista a necessidade de integração entre essas realidades. A dinâmica da teologia é cada vez mais interpelada a ter a espiritualidade como lugar privilegiado (metodológico), a lhe dar plausibilidade histórica e, assim, tornar a teologia instrumento adequado para a ação pastoral e a evangelização. Nestes termos é necessário que a espiritualidade transpasse todo o processo da construção teológica, como consequência de uma profunda relação entre teologia e espiritualidade.
COSTA, R. C. C. Teologia e espiritualidade hoje: do divórcio ao romance. Estudos de Religião, v. 24, n. 39, jul./dez. 2010 (adaptado).

Considerando a abordagem realizada no texto, sobre a espiritualidade e sua relação com a teologia, assinale a opção correta.

14 Q945124 | Direito Constitucional, Teologia, MEC, INEP, 2022

TEXTO 1
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988.


TEXTO 2
Art. 18. Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.
Declaração de Direitos Humanos, 1948. Disponível em: https://www.oas.org/dil/port/. Acesso em: 22 jul. 2022

Considerando os textos apresentados, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A garantia da diversidade e da liberdade religiosa é responsabilidade constitucional do Estado brasileiro.

PORQUE
II. O fato de o Estado brasileiro constituir-se sobre uma plataforma político-social laica não o dispensa da responsabilidade governamental pela garantia dos direitos relacionados à prática religiosa dos cidadãos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

15 Q945116 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

Uma fonte de inspiração para os que se aventuraram pelo ramo da administração no século XX foi o austríaco Peter Drucker. Nascido em 1909, ele foi um aclamado professor, escritor e consultor administrativo. É reconhecido como um dos maiores pensadores sobre os impactos da globalização na economia e nas organizações. Entre suas frases mais famosas estão: “o problema em nossas vidas não é a ausência de saber o que fazer, mas a ausência de fazê-lo” e “administração é fazer as coisas direito, liderança é fazer as coisas certas.”
Disponível em: https://www.napratica.org.br/peter-drucker-paida-administracao-moderna/. Acesso em: 22 jul. 2022 (adaptado).

A partir da reflexão proposta por Drucke sobre liderança, avalie as afirmações a seguir.
I. O líder religioso precisa ser uma referência verdadeira para sua comunidade. II. A liderança gera um nível de influência que transforma e impacta um grupo. III. O líder religioso tem a capacidade inata de fazer com que as pessoas o sigam. IV. A boa administração é suficiente para formar um grupo coeso e unido pelos mesmos ideais.
É correto apenas o que se afirma em

16 Q945129 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

TEXTO 1
A troca de informações pode transformar-se numa verdadeira comunicação, os contatos podem amadurecer em amizade, as conexões podem facilitar a comunhão. Se as redes sociais são chamadas a concretizar esse grande potencial, as pessoas que delas participam devem esforçar-se por serem autênticas, porque nesses espaços não se partilhamapenasideias e informações,mas, emúltima instância, a pessoa comunica-se a si mesma.
BENTO XVI. Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização, 2013. (adaptado).

TEXTO 2
Há um uso do ouvido que não é verdadeira escuta, mas o contrário: o espionar. De fato, uma tentação sempre presente, mas que neste tempo da internet parece mais assanhada, é a de procurar saber e espiar, instrumentalizando os outros para os nossos interesses. Por outro lado, aquilo que torna boa e plenamente humana a comunicação é precisamente a escuta de quem está à nossa frente, face a face; a escuta do outro aproximando-nos, dele com abertura leal, confiante e honesta.
FRANCISCO. Escutar com o ouvido do coração. 56º Dia Mundial das Comunicações Sociais, 2022. (adaptado).
As mensagens do Papa Bento XVI e do Papa Francisco, proferidas em diferentes contextos de evolução das redes sociais, apontam para a

17 Q945113 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

O que significaria para o mundo de amanhã se os líderes religiosos de todas as grandes e também das pequenas religiões se pronunciassem decididamente em favor da responsabilidade pela paz, pelo amor ao próximo, pela não-violência, pela reconciliação e pelo perdão? Se, em vez de ajudar a provocar conflitos, elas se engajassem em solucionar conflitos? Todas as religiões do mundo devem hoje reconhecer a sua corresponsabilidade pela paz mundial.
KÜNG, H. Projeto de ética mundial: uma moral ecumênica em vista da sobrevivência humana. São Paulo: Paulinas, 2002 (adaptado).

Em relação ao papel das instituições e dos líderes religiosos para a construção de uma ética mundial, avalie as afirmações a seguir.
I. O diálogo construtivo entre os mais diversos grupos religiosos em favor da paz mundial é uma responsabilidade de todos os crentes e, de modo particular, dos que exercem posições de liderança entre os que partilham da mesma fé.
II. O fundamentalismo religioso, por facilitar uma compreensão mais aprofundada do que é específico da fé de um determinado grupo e do que o distingue dos demais, favorece uma adesão mais fervorosa à fé e consequentemente um maior empenho pela paz.
III. A capacidade de reconhecer que Deus, assim como está em nossa Igreja, está também em todas as Igrejas e em todos os grupos religiosos que buscam viver autenticamente a sua fé, favorece a unidade e a realização de projetos interconfessionais em favor da paz entre os povos.
IV. A religião, ao longo da história, foi capaz de produzir uma mentalidade ambivalente que provocou diversos conflitos econômico-político-militares, bem como diversos acordos de paz.

É correto apenas o que se afirma em

18 Q945130 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

A muitos terá ocorrido entrar domingo de manhã em uma igreja com o propósito de observar os afrescos que ornamentam as paredes, de estudar a arquitetura, de olhar bem de perto as estátuas e os baixos-relevos. Mas é domingo, está em curso uma missa, os fiéis nos seus bancos estão devotamente atentos a rezar ou a escutar a homilia. O turista cultural, se (como ocorre muitas vezes) não se deteve pelo cartaz “proibida a entrada aos turistas durante as funções religiosas”; movimenta-se com certo embaraço, tem a impressão de perturbar, de estar fora de lugar. O fiel, rezando, olha-o com sentimentos mistos, por um lado, deveria acolhê-lo com atitude caridosa, respeitando seus interesses e propósitos; por outro lado, entretanto, sente a estranheza que conflita com o que, pelo menos naquele momento, parece-lhe o sentido mais próprio do lugar.
Uma situação análoga, simetricamente invertida, poderia verificar-se se qualquer devoto da Virgem ou dos Santos entrasse em um dos tantos museus de arte, aonde se vai com o propósito de contemplar esteticamente as obras, e se ajoelhasse diante de qualquer imagem do altar. Essa situação é bem menos habitual, talvez nem mesmo aconteça; e também é algo sobre o que devemos refletir. Além do que, enquanto na igreja é proibida a entrada aos turistas somente na hora das funções sacras, nunca se viu um museu que reserve alguns de seus horários de abertura para os devotos que querem rezar diante dos quadros com temática sagrada.
VATTIMO, G. Para além da interpretação: O significado da hermenêutica para a filosofia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1999, p. 91 (adaptado).
Com base no texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A esfera cultural estética e turística apresenta, na sociedade moderna, uma sobrevalorização assimétrica e conflituosa com a esfera cultural religiosa e litúrgica.
PORQUE
II. A secularização do religioso fez a experiência estética e a instituição que a representa terem maior relevância cultural do que a experiência religiosa.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.

19 Q945115 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

A diversidade religiosa presente não só no Brasil, mas também em todos os continentes, implica um desafio cada vez maior ao ecumenismo. Isso porque nem sempre a diversidade é vista como riqueza, mas como competição, proselitismo e ameaça para as igrejas tradicionais. O grande desafio está em favorecer um espírito de abertura para compreender essa realidade diversificada, rompendo com qualquer resquício de intolerância, o que não significa abdicar de nossa identidade religiosa singular, condição fundamental para qualquer processo dialogal, nem renunciar à consciência crítica para avaliar os limites presentes nas experimentações em curso. É contra essa tendência, veiculada nos diversos fundamentalismos, que se impõe, hoje, o imperativo de pensar no diálogo inter-religioso como condição de possibilidade para um mundo mais pacífico e mais solidário.
STÜRMER, R. Diálogo inter-religioso. Revista de Teologia & Cultura, vol. IV, n. 15, p. 53, 2008 (adaptado).

A partir das concepções de diálogo inter-religioso e diversidade religiosa, apresentadas no texto, avalie as afirmações a seguir.
I. A diversidade religiosa na sociedade brasileira tem se mostrado como um fator de agregação social que contribuiu com a convivência de diferentes credos, além de garantir a inexistência de conflitos étnico religiosos.
II. A diversidade religiosa implica em atitude de respeito pelo outro, em reconhecer que a pluralidade não é uma ameaça e que cada pessoa humana tem direito a expressar a sua espiritualidade e o seu pertencimento religioso.
III. O diálogo inter-religioso abarca um vasto campo, que inclui a explanação teológica da doutrina, a comunicação das respectivas experiências espirituais, bem como o empenho comum em favor dos grandes projetos da humanidade.
IV. O diálogo inter-religioso implica a superação de atitudes intolerantes para com os diversos grupos, evitando postura crítica diante das experiências do próprio grupo religioso.

É correto apenas o que se afirma em

20 Q945119 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

Com a globalização, a noção de tempo-espaço ganhou novo significado na sociedade contemporânea. A intimidade pode ser vivida, mesmo à distância, com a utilização dos recursos disponíveis provenientes do avanço tecnológico que foi trazido com fenômeno da tecnologização da mídia globalizada. Por isso mesmo é que a globalização tem atingido a estrutura dos nossos pressupostos básicos como um fenômeno daqui, produzindo alterações substantivas em nossa maneira de ser, pensar, compreender e explicar o mundo que nos circunda e as relações necessárias que nele se estabelecem. Certamente, a variável globalização e sistema de crença religiosa deve ser aqui analisada em termos de uma relação geracional. Nessa relação é possível compreender a natureza da mudança ocorrida na estrutura ontológica da fé. Essa estrutura é incorporada cada vez mais no cotidiano, alterando, positivamente, o turvo horizonte da vivência humana em que se configura o complexo mundo da competitividade.
PIRES, A. C. Globalização, desconfessionalização e espiritualidade evangélica no Brasil: uma análise socioteológica. Estudos de Religião, v. 24, n. 38, 25-36, jan./jun. 2010 (adaptado).
A partir das considerações do texto, no que diz respeito à espiritualidade, a globalização
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