Questões de Concursos: Vestibular Estadual 2024

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11 Q944880 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Vestibular Estadual 2024, UERJ, UERJ, 2023

Texto associado.

A QUESTÃO REFERE-SE AO ROMANCE O MEU AMIGO PINTOR, DE LYGIA BOJUNGA (Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2015).

quando a gente estuda literatura aprende que os escritores não devem se intrometer na vida dos personagens e livros que criam. Tornou-se uma regra que eu tenho desrespeitado. (p. 90) O trecho acima é extraído do posfácio do livro, no qual a autora de O Meu Amigo Pintor defende uma concepção sobre regras no campo literário.
Com base no trecho citado, essa concepção pode ser resumida na seguinte premissa geral:

12 Q944867 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Vestibular Estadual 2024, UERJ, UERJ, 2023

Texto associado.

A QUESTÃO REFERE-SE AO ROMANCE O MEU AMIGO PINTOR, DE LYGIA BOJUNGA (Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2015).

O suicídio é um tema central em O Meu Amigo Pintor. Com base no comportamento dos personagens adultos, deduz-se que esse tema se caracteriza como:

13 Q944877 | Texto associado, Pontuação, Vestibular Estadual 2024, UERJ, UERJ, 2023

Texto associado.

A QUESTÃO REFERE-SE AO ROMANCE O MEU AMIGO PINTOR, DE LYGIA BOJUNGA (Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2015).

Os dois-pontos estabelecem coesão entre partes de uma frase, introduzindo diferentes ideias. Os dois-pontos introduzem ideia de modo em:

14 Q944868 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Vestibular Estadual 2024, UERJ, UERJ, 2023

Texto associado.

A QUESTÃO REFERE-SE AO ROMANCE O MEU AMIGO PINTOR, DE LYGIA BOJUNGA (Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2015).

No livro, os capítulos são nomeados por dias da semana.

Essa representação do tempo e o modo como os eventos são abordados contribuem para construir uma narrativa baseada no seguinte aspecto:

15 Q944891 | Geografia, Vestibular Estadual 2024, UERJ, UERJ, 2023

LEGENDA COM A PALAVRA MAPA
Tebas, Madian, Monte Hor, esfingéticos nomes. Idumeia, Efraim, Gilead, histórias que dispensam meu concurso. Os mapas me descansam, mais em seus desertos que em seus mares, onde não mergulho porque mesmo nos mapas são profundos, voraginosos, indomesticáveis. Como pode o homem conceber o mapa? Aqui rios, aqui montanhas, cordilheiras, golfos, aqui florestas, tão assustadoras quanto os mares. As legendas dos mapas são tão belas que dispensam as viagens. Você está louca, dizem-me, um mapa é um mapa. Não estou, respondo. O mapa é a certeza de que existe O LUGAR, o mapa guarda sangue e tesouros. Deus nos fala no mapa com sua voz geógrafa.
PRADO, Adélia. Terra de Santa Cruz. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
No poema de Adélia Prado, é enfatizada a seguinte função da linguagem cartográfica:

16 Q944893 | Atualidades, Questões Sociais, Vestibular Estadual 2024, UERJ, UERJ, 2023

AGROPECUÁRIA, CONSTRUÇÃO CIVIL E CARVOARIAS SÃO AS MAIORES FONTES DO TRABALHO ANÁLOGO À ESCRAVIDÃO
Trabalhador agropecuário em geral, servente de obras, pedreiro e carvoeiro. O que aproxima essas atividades? Elas são as ocupações mais comuns entre as vítimas de trabalho análogo à escravidão resgatadas no Brasil no período de 2003 a 2020, apontam dados compilados pelo Observatório da Erradicação do Trabalho Escravo e do Tráfico de Pessoas. Ainda segundo o Observatório, de 1995 a 2020, foram encontrados, no país, 55712 trabalhadores em condições análogas às de escravo. De acordo com a juíza Mirella Cahú, o trabalho análogo ao escravo é crime tipificado no artigo 149 do Código Penal e é “definido como aquele em que seres humanos estão submetidos a trabalhos forçados, jornadas tão intensas que podem causar danos físicos, condições degradantes e restrição de locomoção em razão de dívida contraída com empregador ou preposto. A pena se agrava quando o crime for cometido contra criança ou adolescente ou por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem”, explicou. Para a juíza, na figura do trabalho escravo contemporâneo, o indivíduo permanece com liberdade, mas, por circunstâncias decorrentes do próprio trabalho, essa liberdade é relativizada, ficando o indivíduo impossibilitado de exercer seu direito.
Adaptado de trt13.jus.br, 28/01/2022.
Aspectos estruturais das relações de produção no Brasil explicam a existência de “trabalho escravo contemporâneo” e sua maior incidência em determinadas atividades econômicas, como abordado na reportagem. Um desses aspectos estruturais é:

17 Q944879 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Vestibular Estadual 2024, UERJ, UERJ, 2023

Texto associado.

A QUESTÃO REFERE-SE AO ROMANCE O MEU AMIGO PINTOR, DE LYGIA BOJUNGA (Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2015).

acabei até sabendo que eu não tinha nada que separar Amigo pra cá e por que pra lá. O que eu tinha era que fazer o que ele fez com as folhas e com o azul do céu: juntar. (p. 85) O final do romance de Lygia Bojunga apresenta uma espécie de solução subjetiva de Cláudio, na tentativa de compreender o drama de seu Amigo Pintor. Essa solução pode ser expressa da seguinte maneira:

18 Q944876 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Vestibular Estadual 2024, UERJ, UERJ, 2023

Texto associado.

A QUESTÃO REFERE-SE AO ROMANCE O MEU AMIGO PINTOR, DE LYGIA BOJUNGA (Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2015).

No primeiro sonho relatado no livro, o narrador se encontra em um teatro e acaba subindo ao palco para contar uma história. Pode-se inferir que a história contada manifesta o seguinte desejo do narrador em relação a seu Amigo Pintor:

19 Q944886 | Biologia, Biomas brasileiros, Vestibular Estadual 2024, UERJ, UERJ, 2023

Os manguezais têm a capacidade de armazenar carbono, pois a ausência de oxigênio no solo desse ecossistema retarda, ou até impede, a decomposição da matéria orgânica soterrada. Tendo em vista essa característica, a destruição dos manguezais pode contribuir, significativamente, para o seguinte fenômeno:

20 Q944892 | Geografia, Urbanização brasileira, Vestibular Estadual 2024, UERJ, UERJ, 2023

AVENIDA BRASIL - TUDO PASSA, QUEM NÃO VIU? (1994)


De lá pra cá, daqui pra lá

Eu vou

Com meu amor, vou viajando

Nessa Avenida

Pela faixa seletiva

No sufoco dessa vida

Tudo passa, quem não viu?

Uma confusão de coisas

Assim é a Avenida Brasil

Linha Vermelha vem cortando a Maré

É a bailarina da cidade


Ziguezagueando eu vou

Outra vez com a Mocidade

Do importado à carroça

O contraste social

Nesse rio de asfalto

O dinheiro fala alto

É a filosofia nacional

Sou passageiro da alegria

O meu destino é o prazer

Passo por ela todo dia

E hoje ela passa por você


(...)


DIOGO DA VIOLA, JEFINHO e JORGE GANNEM

galeriadosamba.com.br


Analisar o território da Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, é analisar uma cidade de contrastes e seus caminhos, os sentidos de sua ocupação. Desde sua inauguração, na década de 1940, houve momentos de aceleração e inércia, tal como acontece no percurso das pessoas que por ali transitam de trem, de ônibus, de van, de mototáxi, automóveis ou, até mesmo, carroças. Cumprindo o papel estratégico para o qual foi traçada, a Avenida facilitou o tráfego rumo ao “centro da cidade”, ou para “fora” dela, para os subúrbios, para outras cidades do Grande Rio, ou para outros destinos. Assim, funcionou como importante eixo impulsionador da ocupação da área por indústrias, estabelecimentos e negócios urbanos nos anos 1940/1950.

Adaptado de TORRES, Pedro. “Avenida Brasil − tudo passa, quem não viu?”: formação e ocupação do subúrbio rodoviário no Rio de Janeiro

(1930-1960). Revista Brasileira de Estudos Urbanos Regionais, São Paulo, 2018.


Tanto o samba-enredo da Mocidade Independente de Padre Miguel quanto o trecho do artigo acadêmico registram algumas mudanças ocorridas no território da Avenida Brasil ao longo dos anos. Tais mudanças se relacionam com o processo de urbanização da então capital da República.

Um objetivo e um impacto socioeconômico associados à construção e à expansão da Avenida Brasil, nos anos 1940 e 1950, estão indicados, respectivamente, em:

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