Questões de Concursos Vestibular Filosofia e Sociologia

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11Q946743 | Filosofia, Vestibular Filosofia e Sociologia, UECE, UECE CEV, 2019

Leia a seguinte passagem, que relaciona o regramento democrático ao desenvolvimento de uma prática social baseada na razão:
“A democracia representa exatamente a possibilidade de se resolverem, através do entendimento mútuo, e de leis iguais para todos, as diferenças e divergências existentes em nome de um interesse comum. As decisões serão tomadas por consenso, o que acarreta persuadir, convencer, justificar, explicar. Anteriormente, havia a imposição, a violência, a obediência. A linguagem, o diálogo e a discussão rompem com a violência na medida em que todos os falantes têm, no diálogo, os mesmos direitos (isegoria): interrogar, questionar, contra-argumentar. A razão se sobrepõe à força”.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Zahar Ed.1998. Adaptado.
Considerando a passagem acima, analise as seguintes afirmações:
I. O surgimento de todas as formas de manifestação cultural, entre elas a filosofia, a arte e a narrativa histórica deve ser entendido a partir do contexto social e histórico no qual determinada sociedade está imersa. II. O alvorecer da filosofia, no mundo antigo, teve como motivação o desenvolvimento de uma vida social democrática, mais voltada à harmonia e conciliação de interesses diversos, o que requeria o uso do argumento racional. III O processo democrático na Grécia antiga inaugurou a obediência ao poder de todos e para todos e isso se refletiu no surgimento de um pensamento racional que, emborafosse inovador, continuava prisioneiro de uma visão autoritária de sociedade.
É correto o que se afirma em
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12Q946757 | Sociologia, Globalização, Vestibular Filosofia e Sociologia, UECE, UECE CEV, 2019

As novas técnicas de controle organizacional sobre os trabalhadores – chamados atualmente de “colaboradores” – são, na fase contemporânea das empresas capitalistas, menos diretas e mais sutis (ALVES e OLIVEIRA, 2011). Tais técnicas possibilitam uma sensação de maior liberdade e autonomia aos trabalhadores dentro e, mesmo, fora do ambiente laboral, mas não deixam de ser formas de manutenção do controle das empresas sobre sua mão de obra.
ALVES, D. e OLIVEIRA, S. R. de. “Controle organizacional no processo capitalista de produção” In: PICCININI, Valmíria Carolina et ali (org.). Sociologia e Administração – Relações sociais nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
Considerando essas sutis formas contemporâneas de controle organizacional, é correto afirmar que
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13Q946727 | Filosofia, Mito e Filosofia, Vestibular Filosofia e Sociologia, UECE, UECE CEV, 2019

Antes do surgimento do pensar raciona-lfilosófico, os povos antigos possuíam outra forma de explicação do mundo: o pensamento mítico. Considerando as características do conhecimento mítico, atente para o que se afirma a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso. ( ) A mitologia foi a segunda forma de explicação sobre o mundo, sucedendo as explicações fornecidas pelas ciências dos antigos povos, como a agrimensura e a astrologia. ( ) Os mitos eram transmitidos por gerações, principalmente através da forma narrativa e faziam parte da tradição cultural de um povo, não sendo originários da criação por parte de um indivíduo específico. ( ) A mitologia explicava a origem do mundo e dependia da adesão, pelas pessoas, de um conjunto de verdades tidas como inquestionáveis e imunes à crítica. ( ) Baseado, principalmente, nas forças da natureza – physis –, as mitologias antigas, ao contrário das religiões que as sucederam, evitavam o recurso às forças sobrenaturais como fonte de explicação da existência.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
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14Q946729 | Filosofia, Teorias do Sujeito na Filosofia Moderna, Vestibular Filosofia e Sociologia, UECE, UECE CEV, 2019

Relacione, corretamente, os pensadores com seus respectivos pensamentos acerca da forma como o conhecimento da realidade se verifica, numerando os parênteses abaixo, de acordo com a seguinte indicação: 1. Immanuel Kant 2. Karl Marx 3. Renè Descartes 4. G.W.F Hegel ( ) A reflexão filosófica deve partir de um exame da formação da consciência e a experiência da consciência não é só uma experiência teórica: é necessariamente histórica. ( ) Não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência. É a ideologia a responsável por produzir uma alienação da consciência humana de sua situação real. ( ) É sempre possível duvidar de um princípio, questionar as bases de uma teoria. É preciso colocar em questão todo o conhecimento adquirido. ( ) O conhecer é um ato de autodeterminação do sujeito, é anterior a toda experiência, e trata não tanto dos objetos, mas dos conceitos a priori sobre os objetos.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
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15Q946733 | Filosofia, Os Contratualistas Hobbes, Vestibular Filosofia e Sociologia, UECE, UECE CEV, 2019

Leia atentamente o seguinte trecho do texto Hobbesiano, que se refere a um pacto entre “contratantes” em estado de natureza:

“Quando se faz um pacto em que ninguém cumpre imediatamente sua parte, e uns confiam nos outros, na condição de simples natureza (que é uma condição de guerra de todos os homens contra todos os homens), a menor suspeita razoável torna nulo este pacto. Mas se houver um poder comum situado acima dos contratantes, com direito e força suficientes para impor seu cumprimento, ele não é nulo”.
HOBBES, Thomas. LEVIATÃ ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Trad. João P. Monteiro e Maria B. Nizza. 3ª Ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
No que diz respeito ao estado de natureza, como mencionado, considere as seguintes afirmações:
I. Entre o estado de natureza e o estado civil (ou estado de sociedade), há uma relação de contraposição, pois o estado de sociedade surge como antítese corretiva ao estado de natureza. II. A passagem do estado de natureza ao estado de sociedade ocorre espontaneamente, ou seja, como decorrência do processo de propensão natural dos indivíduos ao consenso. III. O estado de natureza é um estado cujos elementos constitutivos são os indivíduos singulares, livres e iguais, mas que vivem uma vida solitária, cruel e animalesca, da qual precisam escapar.

É correto o que se afirma em
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16Q946759 | Sociologia, Vestibular Filosofia e Sociologia, UECE, UECE CEV, 2019

Para Anthony Giddens (2012), “nossas atividades tanto estruturam e modelam o mundo social ao nosso redor como, ao mesmo tempo, são estruturadas por esse mundo”. É esta a base do conceito de “estruturação” criado por Giddens, o qual aponta que tanto as estruturas sociais (Família, Comunidade, Estado, etc.) formam as pessoas como as pessoas em suas ações e relações estruturam essas estruturas sociais. Há aqui a concepção de que não somos, nós, agentes sociais, apenas enquadrados nos comportamentos padronizados dessas estruturas sociais e repetidores de ações já condicionadas. Mas, mesmo com a força desses padrões de conduta, podemos agir no sentido de modificar, em alguma medida, essas estruturas sociais que nos formam e informam.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6ª Ed., Porto Alegre: Penso, 2012.
Partindo do conceito de “estruturação” de Anthony Giddens, é correto afirmar que
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17Q946763 | Sociologia, Auguste Comte e o positivismo, Vestibular Filosofia e Sociologia, UECE, UECE CEV, 2019

No que concerne à Ciência Social, atente para o seguinte postulado teórico-científico:
“O conhecimento da sociedade só pode ser alcançado através da investigação científica e da observação das leis que governam a estabilidade social e a mudança social. O entendimento científico dessas leis pode trazer a mudança. A ciência social pode ser usada para construir um mundo melhor”. O livro da Sociologia. 1ª ed. São Paulo: Globo Livros, 2015.
Tomando como referência esse postulado teórico-científico, assinale a afirmação verdadeira.
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18Q946730 | Filosofia, Platão e o Mundo das Ideias, Vestibular Filosofia e Sociologia, UECE, UECE CEV, 2019

O seguinte excerto encerra o mito da caverna, de Platão:

“E agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar exatamente essa alegoria ao que dissemos anteriormente. Devemos assimilar o mundo que apreendemos pela vista à estada na prisão, a luz do fogo que ilumina a caverna à ação do Sol. Quanto à subida e à contemplação do que há no alto, considera que se trata da ascensão da alma até o lugar inteligível, e não te enganarás sobre minha esperança, já que desejas conhecê-la. Deus sabe se há alguma possibilidade de que ela seja fundada sobre a verdade. Em todo o caso, eis o que me aparece tal como me aparece; nos últimos limites do mundo inteligível aparece-me a ideia do Bem, que se percebe com dificuldade, mas que não se pode ver sem concluir que ela é a causa de tudo o que há de reto e de belo”


PLATÃO. A República (514a-517c): Disponível em: http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/203.pdf


Considerando o pensamento platônico, assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.

( ) As virtudes humanas podem ser adquiridas facilmente por todos os indivíduos, cabendo aos filósofos a missão político-pedagógica de ensinar-lhes o caminho, através da dialética socrática.

( ) Para Platão, a virtude resulta do trabalho reflexivo da razão: o bem é, portanto, atingido pelo esforço do conhecimento, pela busca da sabedoria.

( ) Seguindo a tradição sofista, Platão propunha que o verdadeiro é tudo que pode ser provado e defendido pelo esforço da razão, afastando-se do domínio da mera opinião – doxa.

( ) No pensamento platônico, o processo de descobrimento da verdade é representado por um movimento de libertação de um mundo de realidades parciais e ilusórias.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

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19Q946760 | Sociologia, Karl Marx e as Classes Sociais, Vestibular Filosofia e Sociologia, UECE, UECE CEV, 2019

Karl Marx (1818-1883) trata, em sua obra, das condições e consequências dos antagonismos e lutas entre as classes sociais nas sociedades capitalistas. Segundo Marx, a existência de classes sociais apenas tem lugar em determinadas fases históricas do desenvolvimento da produção material das sociedades. Quando há o surgimento de um excedente de produção em uma dada etapa histórica de uma sociedade e quando este excedente pode ser apropriado por um grupo de pessoas que passa, assim, a exercer uma forma de domínio sobre a distribuição do que se produz e sobre outros grupos dessa sociedade, tem-se, assim, o surgimento de classes sociais. Em outros termos, as classes sociais surgem quando existe a possibilidade de apropriação privada do excedente de produção por parte de um grupo (uma classe social) e quando este grupo determina as condições de produção sobre todos os outros grupos ou classes sociais.
Considerando o entendimento de Marx sobre classes sociais, assinale a afirmação verdadeira.
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20Q946753 | Sociologia, Socialização secundária educação, Vestibular Filosofia e Sociologia, UECE, UECE CEV, 2019

Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron, em pesquisa dos anos 1960 sobre o sistema escolar francês, demonstraram como o mecanismo pedagógico das escolas focava, para a formação dos alunos, em um corpo de saberes (ciências da natureza, matemática, literatura, artes) que concedia vantagens aos filhos das classes mais abastadas economicamente, pois estes já chegavam “de casa” para o ambiente de ensino com um “capital cultural” – conjunto de conhecimentos e habilidades adquiridos – adequado com as exigências desse corpo de saberes. As “classes dominantes” podem proporcionar aos seus filhos e filhas o contato desde a mais tenra infância com leituras, artes e, mesmo, raciocínios lógicos no convívio diário com a família. A crítica dos referidos autores, em resumo, àquele sistema escolar francês foi a de que a pedagogia adotada criava uma espécie de “Escola Indiferente” que tratava como iguais, em direitos e deveres escolares, alunos desiguais em “capital cultural”. Os critérios exigidos para a avaliação do êxito escolar eram os mesmos para todos os estudantes sem tratar suas diferenças de “capital cultural” ligadas às condições socioeconômicas.
BOURDIEU, Pierre e PASSERON, Jean-Claude. Os Herdeiros: os estudantes e a cultura. Florianópolis: Editora da UFSC, 2014.
Sobre essa “Escola Indiferente”, sugerida pelos autores acima citados, é correto concluir que
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