Questões de Concursos: Vestibular UnB

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11 Q596725 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UnB, UnB, CESPE

Texto associado.
Um gênero musical no Brasil que sabe se reinventar é o
sertanejo. Os números provam que o método funciona: das cem
músicas mais tocadas nas rádios em 2017, oitenta e sete delas eram
músicas sertanejas. O gigante do streaming Spotify também
observou que o gênero liderou com folga todos os s principais
rankings nacionais, tanto no top 10 de artistas quanto de álbuns e
de músicas. O termo música sertaneja deriva do recorte territorial
denominado sertão. As origens dessa denominação de localização
geográfica derivam da língua portuguesa trazida ao Brasil no
período colonial.
Internet: www uol/entretenimento/especiais/musica-sertaneja (com adaptações)
Considerando o texto precedente como motivador, julgue os itens
que se seguem.
Desde o período colonial, o termo sertão é usado em referência a localidades distantes do litoral; o termo sertanejo, por sua vez, denomina a população originária dessas localidades.

12 Q596776 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UnB, UnB, CESPE

Texto associado.
TEXTO
1 Em outubro de 1917, os bolcheviques (maioria,
em russo) lideraram uma revolução, invadiram o palácio
do czar, subiram pelas escadarias e derrubaram séculos de
4 absolutismo, instalando um governo de operários e camponeses.
Tudo mentira. Os bolcheviques não eram maioria,
o czar não morava no palácio de inverno (ele abdicara em
7 março e estava preso a quilômetros de distância). Em outubro
de 1917, não havia mais monarquia, e a Rússia era uma
república mambembe. Os poucos revoltosos entraram no
10 palácio por janelas laterais, e o prédio não estava guarnecido
por tropa capaz de defendê-lo. A cena da tomada do palácio,
com uma heroica multidão subindo sua escadaria, foi uma
13 invenção do cineasta Sergei Eisenstein. Ele teve a ajuda de
cinco mil figurantes, e a filmagem, em 1928, causou mais
danos ao palácio que a sua tomada em 1917. A grandiosidade
16 de Eisenstein fez que suas cenografias engolissem a realidade.
O massacre da escadaria de Odessa, do Encouraçado
Potemkin, também não aconteceu.
Elio Gaspari. O centenário da Rússia de 1917. In:
O Globo, 11/1/2017, p. 16 (com adaptações).
Tendo o trecho precedente como referência, julgue o item.
O texto encerra importante questão teórica acerca da produção historiográfica ao demonstrar que as narrativas relativas a acontecimentos históricos — a exemplo de revoluções, guerras, golpes de Estado ou outros de qualquer natureza — podem ser distintas e estar vinculadas a diferentes visões de mundo.

13 Q595432 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UnB, UnB, CESPE CEBRASPE

Texto associado.
TEXTO
1 Mais do que nunca, compositores estão se dedicando
à tarefa de derrubar os muros das categorias estilísticas. Nesse
sentido, misturar ópera com musicais da Broadway parece ser
4 de longe a combinação mais natural. Em algumas áreas, a fusão
de tipos diferentes de música é um empreendimento
potencialmente criativo e libertador. No entanto, os criadores
7 nas áreas de teatro musical e ópera se sairão melhor
mantendo-se em seus territórios originais. A razão pela qual as
tentativas de combinar ópera e teatro musical são propensas a
10 problemas é que esses gêneros, de fato, se relacionam de uma
forma desconfortavelmente íntima. Mas as diferenças, embora
pequenas, são cruciais. A ópera não é, por definição, uma
13 forma mais elevada. A distinção tampouco se baseia em
complexidade musical. Esta é a diferença: embora ambos os
gêneros busquem combinar palavras e música de forma
16 dinâmica, aprazível e artística, na ópera, a música é a força
motora, enquanto, no teatro musical, as palavras vêm em
primeiro lugar.
Anthony Tommasini. Opera? Musical? Please, respect the
difference. In: New York Times, 7/7/2011 (tradução livre).
A partir do fragmento de texto apresentado, julgue o item que se segue.
Para o autor do texto, o problema de se tentar combinar ópera e teatro musical decorre do fato de que, embora haja estreita relação entre esses dois gêneros, há diferenças determinantes entre eles.

14 Q932624 | Francês, Vestibular UnB, UnB, CESPE CEBRASPE

Texto associado.
    Anne
1 Depuis le 12 mai 2017, la plateforme de vidéo sur
demande Netflix offre les épisodes de la nouvelle adaptation du
roman Anne... la maison aux pignons verts, l’œuvre
4 indémodable de la Canadienne Lucy Maud Montgomery.
Hors des sentiers battus
L’histoire d’Anne... la maison aux pignons verts est
7 bien connue: une orpheline débarque par erreur chez un frère
et une soeur vieillissants, qui verront leurs vies transformées
par cette rouquine à l’imagination fertile et à la langue bien pendue.
10 La minisérie Anne rend bien sûr hommage à cette
œuvre phare de la culture canadienne qui a séduit des millions
de lecteurs à travers le monde. Mais elle s’en détache aussi afin
13 d’explorer davantage les thèmes, à la fois intemporels et très
actuels, que sont l’identité, le féminisme, les préjugés et
l’intimidation. « J’ai l’impression que cette adaptation est
16 totalement différente, a confié la scénariste Moira
Walley-Beckett à une journaliste de CBC¹. On s’éloigne du
livre. Nous en gardons l’essence, son cœur et son âme, les
19 moments emblématiques que tout le monde a très hâte de voir,
mais nous racontons une nouvelle histoire. »

La nouvelle Anne

22 Née en 2001 en Irlande, Amybeth McNulty est loin
d’être totalement étrangère aux racines de son personnage,
puisque sa mère est originaire du Canada. Outre son
25 extraordinaire ressemblance physique avec l’orpheline décrite
par Lucy Maud Montgomery, Amybeth dit aussi partager
plusieurs traits de caractère avec celle-ci. « Elle regarde le
28 monde qui l’entoure avec beaucoup d’affection, et je crois que
je suis comme ça aussi », a confié l’adolescente, qui, tout
comme Anne, est également une amoureuse des livres.
31 Une auteure chevronnée

Aux commandes de la première saison de huit
épisodes, on retrouve la scénariste Moira Walley-Beckett.
34 Cette dernière a travaillé sur plusieurs productions télé, dont la
série américaine tant acclamée Breaking Bad: Le chimiste, et
est également productrice.
¹ CBC Canadian Broadcasting Corporation (en français SRC Société Radio-Canada)
Internet: www tvanouvelles ca (adapté)
À partir du texte présenté, jugez les items de 1 à 10.
C’est en raison de l’origine canadienne de sa mère qu’Amybeth McNulty voit le monde autour d’elle de la même façon que son personnage dans la minisérie.

15 Q596364 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UnB, UnB, CESPE

Texto associado.
As Jornadas de Junho de 2013 pareciam um enigma. Nem a alta do dólar ou o aumento da inflação podiam ser o motivo decisivo das revoltas. Ao contrário, a perplexidade adveio da manifestação puramente política, ainda que detonada pelos aumentos de tarifas de transporte público. De um lado, a pauta popular, organizada de baixo para cima nos primeiros dias, na qual era central a questão da tarifa de transporte. De outro, uma pauta que veio de cima para baixo. Esta era a pauta de massa. A questão aqui não é o conteúdo, mas a forma, ou seja, o que importa é como a “vanguarda” interpela os demais. A linguagem de cima é apelativa como a publicidade. A de baixo assemelha-se ao jogral. A pauta massificada nasce de baixo apenas aparentemente. Em um universo de simulacros desprendidos de suas bases, em que os indivíduos relacionam-se diretamente sem mediações visíveis, os manifestantes virtuais não canalizam seu descontentamento pela representação política. Assim, ela se reduz a uma crítica generalizada dos próprios políticos profissionais, mas não do modo de produção da política.
Lincoln Secco. As jornadas de junho. In: VV. AA. Cidades rebeldes. Passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo: Boitempo/Carta Maior, 2013, p. 71-8 (com adaptações).
Acerca do tema do texto acima e de aspectos a ele correlacionados, julgue o próximo item.
As discussões de questões políticas nos espaços virtuais, notadamente por meio das redes sociais, primam pela valorização das divergências e pelo acesso igualitário aos espaços concedidos pelos vários meios de comunicação.

16 Q597047 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UnB, UnB, CESPE

Texto associado.
        O termo biopic é utilizado para denominar um filme que
dramatiza, em graus variados de exatidão histórica, a vida de
alguma personalidade real importante. Na história do cinema,
sobejam exemplos de biopics de músicos famosos, de contextos dos
mais variados. Exemplos de cinebiografias de músicos clássicos
incluem Amadeus (1984), que relata aspectos da vida do
compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, supostamente
contada por seu contemporâneo Antonio Salieri; Immortal Beloved
(Minha amada imortal, 1994), um retrato bem elaborado da
personalidade de Ludwig van Beethoven, a partir de uma carta de
amor escrita pelo compositor e encontrada após sua morte; e Coco
Chanel e Igor Stravinsky (2010), que conta a relação entre a
famosa estilista francesa e o consagrado compositor russo. No
cinema brasileiro, várias produções se baseiam na vida de músicos
populares, como Os dois filhos de Francisco (2005), sobre a
trajetória da dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano; Gonzaga:
de pai para filho (2012), uma cinebiografia do rei do baião, Luís
Gonzaga, que destaca o relacionamento conturbado do cantor com
seu filho, o cantor e compositor Gonzaguinha; e Elis (2016), que
retrata a carreira artística de Elis Regina, uma das maiores vozes da
música brasileira.
Com relação às personalidades da música mencionadas no texto
precedente, bem como aos diversos aspectos relacionados às
informações nele contidas, julgue os itens seguintes.
Apesar de seu relacionamento conflituoso com o pai,
Gonzaguinha foi seu sucessor musical, já que compôs músicas
nos mesmos estilos que tornaram Luís Gonzaga famoso,
especialmente o baião.

17 Q597101 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UnB, UnB, CESPE

Texto associado.
Bons dias!
1 Eu pertenço a uma família de profetas après coup,
post factum, depois do gato morto, ou como melhor nome
tenha em holandês. Por isso digo, e juro se necessário for, que
4 toda a história desta lei de 13 de maio estava por mim prevista,
tanto que na segunda-feira, antes mesmo dos debates, tratei de
alforriar um molecote que tinha, pessoa de seus dezoito anos,
7 mais ou menos. Alforriá-lo era nada; entendi que, perdido por
mil, perdido por mil e quinhentos, e dei um jantar.
(...)
10 No golpe do meio (coup du milieu, mas eu prefiro
falar a minha língua), levantei-me eu com a taça de champanha
e declarei que acompanhando as ideias pregadas por Cristo, há
13 dezoito séculos, restituía a liberdade ao meu escravo Pancrácio;
que entendia que a nação inteira devia acompanhar as mesmas
ideias e imitar o meu exemplo; finalmente, que a liberdade era
16 um dom de Deus, que os homens não podiam roubar sem pecado.
Pancrácio, que estava à espreita, entrou na sala, como
um furacão, e veio abraçar-me os pés.
19 (...)
No dia seguinte, chamei o Pancrácio e disse-lhe com
rara franqueza:
22 — Tu és livre, podes ir para onde quiseres. Aqui tens
casa amiga, já conhecida, e tens mais um ordenado, um
ordenado que...
25 — Oh! Meu senhô! Fico.
— ...Um ordenado pequeno, mas que há de crescer.
Tudo cresce neste mundo; tu cresceste imensamente. Quando
28 nasceste, eras um pirralho deste tamanho; hoje estás mais alto
que eu. Deixa ver; olha, és mais alto quatro dedos...
— Artura não qué dizê nada, não, senhô...
31 — Pequeno ordenado, repito, uns seis mil-réis; mas é
de grão em grão que a galinha enche o seu papo. Tu vales
muito mais que uma galinha.
34 — Justamente. Pois seis mil-réis. No fim de um ano,
se andares bem, conta com oito. Oito ou sete.
Pancrácio aceitou tudo; aceitou até um peteleco que
37 lhe dei no dia seguinte, por me não escovar bem as botas;
efeitos da liberdade. Mas eu expliquei-lhe que o peteleco,
sendo um impulso natural, não podia anular o direito civil
40 adquirido por um título que lhe dei. Ele continuava livre, eu de
mau humor; eram dois estados naturais, quase divinos.
Boas noites.
Machado de Assis. Obra completa. Vol. III. 3.ª ed.
Rio de Janeiro: José Aguilar, 1973, p. 489-91.
Tendo como referência o fragmento acima, da crônica Bons dias!,de Machado de Assis, julgue o item.
Na crônica, reconhece-se um narrador franco, que expõe exatamente o que pensa, agindo de acordo com o que enuncia, diferentemente dos narradores dos romances Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas.

18 Q932880 | História, Vestibular UnB, UnB, CESPE CEBRASPE

Texto associado.
TEXTO
Há 80 anos, com a instauração do Estado Novo, a educação tornou-se um instrumento importante para a promoção do progresso econômico e do desenvolvimento humano. O maestro Heitor Villa-Lobos acreditava que a melhor maneira de formar a disciplina das gerações futuras era o canto coletivo. Para ele, o canto orfeônico apresentava três finalidades: disciplina, civismo e educação artística. Villa-Lobos posiciona-se politicamente ao lado de Vargas. O projeto do Estado que surgiu com a Revolução de 1930 tinha viés autoritário. Porém, intelectuais como Villa-Lobos, Carlos Drummond de Andrade e outros percebiam no apoio estatal a possibilidade de concretização de projetos. Mirelle Ferreira Borges. O Brasil cantando a uma só voz: Heitor Villa-Lobos, o músico educador. In: Jorge Ferreira (org.). As repúblicas no Brasil: política, sociedade e cultura. Niterói: Editora da UFF, 2010, p. 98-108 (com adaptações).
Com relação aos aspectos históricos e artísticos pertinentes ao fragmento de texto anteriormente apresentado, julgue o item que se segue.
No período ditatorial da Era Vargas, a educação, conduzida por Gustavo Capanema, um dos mais longevos ministros do setor na história brasileira, sofreu profundas reformas e integrou-se ao espírito de nacionalismo e de civismo próprios dos regimes políticos que se multiplicaram pelo mundo entre as duas guerras mundiais.

19 Q597097 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UnB, UnB, CESPE

Texto associado.
1 Comunidade das pequenas salas de cinema, não muita
gente, e a que houver tocada em cheio como o coração tocado
por um dedo vibrante, tocada, a pequena assembleia humana,
4 por um sopro noturno, uma ação estelar. Não se vai lá em
busca de catarse direta, mas de arrebatamento, cegueira, transe.
Vão alguns em busca de beleza, dizem. É uma ciência de ritmo,
7 ciclo, luz miraculosamente regulada, uma ciência de espessura
e transparência da matéria? De todos os pontos da trama
luminosa, ao fundo da assembleia sentadamente muda
10 morrendo e ressuscitando segundo a respiração na noite das
salas, a mão instruída nas coisas mostra, rodando
quintuplamente esperta, a volta do mundo, a passagem de
13 campo a campo, fogo, ar, terra, água, éter, verdade
transmutada, forma. (...)
A escrita não substitui o cinema nem o imita, mas a
16 técnica do cinema, enquanto ofício propiciatório, suscita
modos esferográficos de fazer e celebrar. Olhos
contempladores e pensadores, mão em mãos seriais,
19 movimento, montagem da sensibilidade, música vista (ouçam
também com os olhos!) (...) O arroubo é uma atenção votada às
miúdas cumplicidades com o mundo, o mundo em frases, em
22 linhas fosforescentes, em texto revelado, como se diz que se
revela uma fotografia ou se revela um segredo. O poema, o
cinema, são inspirados porque se fundam na minúcia e no rigor
25 das técnicas da atenção ardente.
Alimentamo-nos de imagens emendadas,
representações conjugadas simbolicamente, pontos fortes e
28 luminosos, pensamentos bucais (...). A imagem é um ato pelo
qual se transforma a realidade, é uma gramática profunda no
sentido em que refere que o desejo é profundo, e profunda a
31 morte, e a vida ressurrecta.
Herberto Helder Cinemas In: Relâmpago: Revista
de Poesia n º 3, 1998, p 7-8 (com adaptações)
Com relação ao texto Cinemas, do poeta português Herberto
Helder, e a aspectos a ele relacionados, julgue os itens de 1 a 8 e
assinale a opção correta no item 9, que é do tipo C.
O texto evoca a dinâmica da experiência cinematográfica por meio do emprego de expressões nominais coordenadas, como nos trechos “Olhos contempladores e pensadores, mão em mãos seriais, movimento, montagem da sensibilidade, música vista” (R. 17 a 19) e “imagens emendadas, representações conjugadas simbolicamente, pontos fortes e luminosos, pensamentos bucais” (R. 26 a 28).

20 Q931811 | Matemática, Sistemas de Numeração e Operações Fundamentais, Vestibular UnB, UnB, CESPE CEBRASPE

Texto associado.
A seguir são apresentados dados fictícios referentes aos
públicos nos cinemas de uma grande cidade brasileira nos anos de
2012, 2014 e 2016.
  • Em 2016, verificou-se uma queda de público de 5 milhões de pessoas em relação ao público verificado nos anos de 2012 e 2014 conjuntamente.
  •  soma do triplo do público verificado em 2014 com o dobro do público verificado em 2016 corresponde a oito vezes o público verificado em 2012.
  • Em 2016, o público foi superior a 10 milhões.
Com base nessas informações, julgue os itens 134 e 135 e assinale
a opção correta no item 136, que é do tipo C.
Em 2012, o público nos cinemas da referida cidade brasileira superou 5,5 milhões de pessoas.             
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