Joaquim, locador, celebrou um contrato de locação de um imóvel
residencial em Fortaleza, CE, com Beatriz, locatária, tendo seu
amigo Mário como fiador.
No contrato original, o valor do aluguel era de R$ 2.000,00, com
vigência de 30 (trinta) meses. Após 12 (doze) meses de contrato,
locador e locatária acordaram, sem a anuência do fiador, em
prorrogar o contrato por mais 12 (doze) meses e aumentar o valor
do aluguel para R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais),
formalizando essa alteração por meio de um aditamento
contratual.
Tempos depois, Beatriz se tornou inadimplente em relação aos
aluguéis e encargos referentes aos últimos seis meses do contrato
prorrogado. Registra-se que Mário possui um único bem, onde
reside com sua família. Além disso, consta que a esposa de Mário,
com quem é casado pelo regime da comunhão parcial, não assinou
o contrato de fiança, inexistindo, por consequência, a outorga.
Sobre a hipótese apresentada, considerando a jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça e o Código Civil brasileiro, assinale a
afirmativa correta.
- ✂️
- ✂️
- ✂️
- ✂️
- ✂️