Desde 1999, funcionava, em terreno abandonado na cidade de
Saquarema, um pequeno restaurante comandado por Raquel. A
sociedade empresária era exercida pela sociedade Raquel e Filhos
Ltda., da qual Raquel era sócia com 90% (noventa por cento) das
ações; e cada qual de seus dois filhos, que trabalhavam como
garçons, com 5% (cinco por cento).
  
  Em janeiro de 2022, mudam-se todos, ela e a prole, para os
fundos do terreno – que, no total, mede 250 m2.
  
  Aconselhada por um cliente advogado, em maio de 2023, Raquel
pede, em juízo, a usucapião especial urbana de todo o imóvel.  
  
  
Em abril de 2025, os autos são remetidos ao Ministério Público,
nos termos do Art. 12, §1º, do CPC, que deverá opinar pela
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