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Questões de Concursos Literatura

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201Q680203 | Literatura, Escolas Literárias, Literatura e Inglês, UFRGS, UFRGS, 2019

Leia o fragmento da canção Funeral de um lavrador, feita par Chico Buarque de Holanda, em 1968, a partir da obra Marte e vida Severina (Auto de Natal pernambucano), de Joao Cabral de Melo Neto.
E uma cova grande pra tua carne pouca Mas a terra dada, não se abre a boca É a conta menor que tiraste em vida É a parte que te cabe deste latifúndio É a terra que querias ver dividida Estarás mais ancho que estavas no mundo Mas a terra dada, não se abre a boca
Considere as afirmações abaixo, sobre o fragmento.
I - O tema da reforma agraria, recuperado por Chico Buarque de Holanda, também esta presente no Auto de Joao Cabral de Melo Neto. II - A magreza do lavrador faz a cova parecer um latifúndio. III- A morte, para o lavrador pobre, parece ser mais vantajosa do que a miséria em vida.
Quais estao corretas?
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202Q936892 | Literatura, Classificação dos Gêneros Literários, Segundo Dia, ENEM, INEP

Cárcere das almas

Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.

Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.

Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!

Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!

CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura / Fundação Banco do Brasil, 1993.

Os elementos formais e temáticos relacionados ao contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são
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203Q948044 | Literatura, Escolas Literárias, Administração e Economia, INSPER, VUNESP, 2018

Ao falar sobre o impacto da tecnologia no campo da aprendizagem, Costa da Costa pondera que a nova geração
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204Q680965 | Literatura, Escolas Literárias, Física Espanhol e Literatura, UFRGS, UFRGS

Sobre o romance O cortiço, de Aluísio Azevedo, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações.
( ) No início do romance, está o vendeiro português João Romão que, com força de trabalho e boa dose de oportunismo, constrói o cortiço, seu primeiro caminho para a ascensão social. ( ) No romance, a ex-escrava Bertoleza é a companheira de João Romão, por ele tratada com respeito, o que dá mostras do tom conciliatório do livro, que trata a escravidão como problema resolvido. ( ) No sobrado contíguo ao cortiço de João Romão, vivem Miranda, Dona Estela e a filha Zulmirinha, família financeiramente confortável, que cria sinceros vínculos de amizade com João Romão e Bertoleza. ( ) No romance, Dona Estela, sempre descrita pelo narrador como uma dama séria e decorosa, sofre com as constantes traições de seu marido Miranda.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
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205Q680826 | Literatura, Gênero Épico ou Narrativo, RJ, ESPM, ESPM, 2019

Considere os dois excertos que seguem.


I

E disse: “Ó gente ousada, mais que quantas

No mundo cometeram grandes cousas,

Tu, que por guerras cruas, tais e tantas,

E por trabalhos vãos nunca repousas (...)”


(Os Lusíadas, Luís de Camões, canto V)
II Aqui ao leme sou mais do que eu: Sou um povo que quer o mar que é teu; E mais que o mostrengo, que me a alma teme E roda nas trevas do fim do mundo, Manda a vontade, que me ata ao leme, De El-Rei D. João Segundo!
(Mensagem, de Fernando Pessoa, 2.ª parte)

Em I, o Gigante Adamastor fala aos navegantes portugueses que queriam, pioneiramente, atravessar o Cabo das Tormentas a caminho das Índias; em II, o timoneiro fala ao mostrengo o porquê de a embarcação lusitana estar enfrentando os perigos do mar. A partir dos excertos e dos comentários, assinale a afirmação que esteja incorreta.
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206Q680222 | Literatura, Gênero Épico ou Narrativo, Vestibular de Medicina, FASEH, CONSULPLAN, 2019

Texto associado.
Vida pós-Zika

Com ajuda de mães, estudo descobre imunidade após
contato com o vírus.

Um estudo feito em parceria com 50 mães que tiveram Zika durante a gravidez concluiu que a maior parte delas — e de seus filhos — desenvolveu imunidade ao vírus. A descoberta, feita por pesquisadores da Fiocruz e do Hospital Universitário Antônio Pedro, da Universidade Federal Fluminense, será apresentada hoje às mães.
As mulheres, que participam da pesquisa voluntariamente, tiveram a infecção durante a gestação e são acompanhadas desde 2016, ao lado de seus filhos. Alguns deles nasceram com a síndrome da Zika Congênita, caracterizada principalmente pela microcefalia; outros têm alterações neurológicas, embora não possuam a síndrome; e o último grupo é assintomático.
No Hospital Antônio Pedro, 36 profissionais fazem o acompanhamento clínico em que avaliam e estimulam o desenvolvimento das crianças, moradoras de Niterói, São Gonçalo, Maricá e Itaboraí. Ali, coletam o sangue que é estudado por 22 cientistas da Fiocruz. Há três principais linhas de pesquisa, sendo a de maior impacto para a população a que resultou na descoberta sobre a imunidade.
Segundo Luzia Maria de Oliveira Pinto, pesquisadora do Laboratório de Imunologia Viral do Instituto Oswaldo Cruz, que coordena os estudos, os dados finais ainda estão sendo concluídos, mas já se pode cravar que a maioria das pessoas pesquisadas desenvolveu, sim, imunidade ao vírus.
Outros dois estudos estão sendo finalizados: um avalia se a intensidade da resposta inflamatória do organismo para combater o vírus na gravidez tem impacto no desfecho clínico do bebê; e o outro verifica se as células podem produzir proteínas e anticorpos contra o vírus.
— Sem essas mães não conseguiríamos fazer as pesquisas. A consequência da infecção já aconteceu. Por isso é um ato que não vai ajudá-las diretamente, mas pode ajudar outras famílias, até porque podem ocorrer novas epidemias — enfatiza a pesquisadora.
Mesmo sem poder se beneficiar diretamente do impacto das pesquisas, nenhuma mãe atendida pelo Hospital Antônio Pedro se recusou a colaborar com os cientistas.
— Por isso quisemos dar uma resposta a elas, mostrar: “olha como vocês contribuíram para a ciência”. A maioria dessas mães era produtiva, tinha emprego, e tudo mudou completamente. A vida delas é dedicada às crianças. Levam os filhos de duas a três vezes por semana para estimulação com fisioterapia, psicologia, fonoaudióloga… São lutadoras — afirma a coordenadora do projeto, Claudete Araújo Cardoso, infectologista pediátrica da Faculdade de Medicina da UFF.
A pesquisadora conta ainda que pretende acompanhar os casos até os bebês crescerem:
— Essas crianças vão ter que continuar sendo estimuladas. Como protocolo de pesquisa, o Ministério daSaúde orienta acompanhá-las por três anos, e decidimos acompanhar por cinco. Mas vou acompanhá-las até virarem adultas.
Na mesma semana em que descobriu que estava grávida, manchas vermelhas apareceram no corpo de Kamila Mitidieri, de 23 anos. Era Zika. Sophia nasceu com a síndrome. Agora tem 2 anos e 9 meses e faz fisioterapia motora e respiratória e frequenta a fonoaudióloga.
— Ela está se desenvolvendo bem melhor. Aprendeu até a falar “mãe”. Eu sempre soube que ela precisaria de um cuidado maior do que uma criança que não tem nada. Há três meses consegui um emprego, mas tive que sair porque a dona do salão não aceitava que eu levasse minha filha ao médico.
Apesar das dificuldades do dia a dia, ela não hesita em ajudar nas pesquisas e enfrenta seus temores:
— Realmente eu odeio tirar sangue, mas toda vez que me pedem eu tiro. Tenho vontade de ter outro filho, mas tenho medo.
Logo depois que Elisangela Patricia, de 37 anos, recebeu o diagnóstico de Zika, descobriu que estava grávida. Na hora, os médicos disseram que seu filho teria microcefalia, mas não foi o que aconteceu. Ele nasceu sem sintomas, mas, com o passar do tempo, alterações foram sendo descobertas. Samuel Travassos, de 2 anos e 10 meses, tem pequenos cistos no cérebro, atraso no desenvolvimento e suspeita de autismo.
— Fico com ele o tempo todo, 24 horas por dia. É cansativo, não consigo cuidar de mim, tenho pressão alta e bronquite, mas ele precisa mais que eu. É grudado em mim, toma meu tempo todo, mas eu sempre participo de tudo. Se dizem que tem uma pesquisa, eu ajudo, mesmo não sabendo o que é. Tem que estudar, que pesquisar. Eles ajudam a gente, e a gente ajuda eles.
(TATSCH, Constança. O Globo. 05 de outubro de 2019.)
Em relação à estrutura de um poema épico, cujas partes são denominadas cantos, relacione adequadamente as colunas a seguir.
1. Proposição. 2. Invocação. 3. Narração. 4. Conclusão.
( ) Definição do tema e do herói do poema. ( ) Ocorre após o relato dos feitos gloriosos que marcaram a trajetória do herói. ( ) Refere-se à apresentação da sequência cronológica dos fatos que envolvem as aventuras do herói. ( ) Pedido do poeta à Musa para que lhe inspire, para que desenvolva perfeitamente o tema de seu poema.
Está correta a sequência em
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207Q898637 | Literatura, Escolas Literárias, Professor de Letras/Português, Prefeitura de Campo Novo do Parecis MT, SELECON, 2024

Leia o poema a seguir:

"Abre os olhos à Vida e fica mudo! Oh! Basta crer indefinidamente Para ficar iluminado tudo De uma luz imortal e transcendente.

Crer é sentir, como secreto escudo, A alma risonha, lúcida, vidente... E abandonar o sujo deus cornudo, O sátiro da Carne impenitente.

Abandonar os lânguidos rugidos, O infinito gemido dos gemidos Que vai no lodo a carne chafurdando.

Erguer os olhos, levantar os braços Para o eterno Silêncio dos Espaços e no Silêncio emudecer olhando..."

Esse poema intitula-se “Imortal atitude”. Foi produzido por Cruz e Sousa. Pelas suas características, trata-se de uma produção literária integrada à estética do:
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208Q947668 | Literatura, Escolas Literárias, Processo Seletivo Tradicional 20191 AGRESTE, CESMAC, CEPROS, 2018

Considerado o mais prolífico poeta do Barroco brasileiro, Gregório de Matos criticou e satirizou tanto os fidalgos “caramurus” quanto os mestiços e as mulatas. No entanto, a sua obra poética não só se compõe de críticas e de sátiras, mas explora também temas como:

1) A devoção religiosa. 2) A crítica ao papado. 3) A fugacidade da vida. 4) A crítica aos senhores de engenho. 5) A defesa de uma República federalista.

Estão corretas, apenas:
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209Q939553 | Literatura, Classificação dos Gêneros Literários, Vestibular Medicina, FAGOC, CONSULPLAN, 2019

Considere as afirmativas a seguir sobre os gêneros literários e assinale a INCORRETA.
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210Q680226 | Literatura, Escolas Literárias, Tipo 01, FASEH, CONSULPLAN, 2019

“O _______________________ contou com importantes cronistas, que documentaram a modernização do país e seus contrastes. Um deles foi ____________________, autor de “Triste fim de Policarpo Quaresma.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.
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211Q948271 | Literatura, Escolas Literárias, Vestibular, UCPEL, UCPEL, 2017

Texto associado.

Para responder à questão considere os textos 1, 2 e 3.


Texto 1

O Último Poema
Manuel Bandeira


Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos
intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes
mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.


Disponível em:. <http://www.releituras.com/>Acesso em: 07 nov. 2016.


Texto 2

AMAR E SER AMADO
Castro Alves


Amar e ser amado! Com que anelo
Com quanto ardor este adorado sonho
Acalentei em meu delírio ardente
Por essas doces noites de desvelo!
Ser amado por ti, o teu alento
A bafejar-me a abrasadora frente!
Em teus olhos mirar meu pensamento,
Sentir em mim tu’alma, ter só vida
P’ra tão puro e celeste sentimento
Ver nossas vidas quais dois mansos rios,
Juntos, juntos perderem-se no oceano,
Beijar teus lábios em delírio insano
Nossas almas unidas, nosso alento,
Confundido também, amante, amado
Como um anjo feliz... que pensamento!?


Disponível em: .<https://www.pensador.com/frases/NTU2MTQw//>Acesso em: 07 nov. 2016.


Texto 3

Livre
Cruz e Sousa
Livre!Ser livre da matéria escrava,
arrancar os grilhões que nos flagelam
elivre penetrar nos Dons que selam a
alma e lhe emprestam toda a etérea lava.
Livre da humana, da terrestre bava
dos corações daninhos que regelam,
quando os nossos sentidos se rebelam
contra a Infâmia bifronte que deprava.
Livre! bem livre para andar mais puro,
mais junto à Natureza e mais seguro
do seu Amor, de todas as justiças.
Livre! para sentir a Natureza,
para gozar, na universal Grandeza,
Fecundas e arcangélicas preguiças.


Disponível em:<https://poesiaspoemaseversos.com.br/cruz-e-sousa-poemas>. Acesso em: 07 nov. 2016.

Sobre o(s) texto(s) é correto afirmar que:
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212Q946153 | Literatura, Primeiro Dia, UENP, UENP, 2018

A obra Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus é escrita na forma de diário, que se inicia em 15 de julho de 1955 e termina em 1º de janeiro de 1960.

Sobre essa forma, assinale a alternativa correta.

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213Q680192 | Literatura, Escolas Literárias, Literatura e Inglês, UFRGS, UFRGS, 2019

Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre o Partenon Literário.
( ) Foi um empreendimento cultural, inaugurado em 1868, responsável por 20 anos de atividades culturais no Rio Grande do Sul. ( ) Publicou, durante uma década, a Revista Mensal do Partenon Literário. ( ) Contribuiu para a implanta<;ao do Regionalismo, adotando o tipo humano rural como base da representação artística. ( ) Inspirou-se no Romantismo de Jose de Alencar como forma de construção da identidade sul-rio-grandense.
A sequencia correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, e
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214Q680004 | Literatura, Teoria Literária, Língua Portuguesa Literatura e Língua Espanhola, UEL, UEL, 2019

Texto associado.
Leia o texto extraído do segundo ato de O demônio familiar e responda à questão

EDUARDO (Rindo-se) -– Eis um corretor de casamentos, que seria um achado precioso para certos indivíduos do meu conhecimento! Vou tratar de vender-te a algum deles para que possas aproveitar teu gênio industrioso.
PEDRO -– Oh! Não! Pedro quer servir a meu senhor! Vosmecê perdoa; foi para ver senhor rico!
EDUARDO -– E o que lucras tu com isto?! Sou tão pobre que te falte com aquilo de que precisas? Não te trato mais como um amigo do que como um escravo?
PEDRO — Oh! Trata muito bem, mas Pedro queria que o senhor tivesse muito dinheiro e comprasse carro bem bonito para... EDUARDO -– Para... Dize!
PEDRO -– Para Pedro ser cocheiro de senhor!
EDUARDO -– Então a razão única de tudo isto é o desejo que tens de ser cocheiro?
PEDRO — Sim, senhor!
EDUARDO — (Rindo-se) -– Muito bem! Assim, pouco te importava que eu ficasse mal com a pessoa que estimava; que me casasse com uma velha ridícula, que vivesse maçado e aborrecido, contanto que governasses dois cavalos em um carro! Tens razão!... E eu ainda devo dar-me por muito feliz, que fosse esse motivo frívolo, mas inocente, que te obrigasse a trair a minha confiança. (Eduardo sai.)

ALENCAR, José de. O demônio familiar. 4. ed. São Paulo: Martin Claret, 2013. p. 54-55.
A fala de Eduardo a respeito de ser pobre em O demônio familiar levanta a questão da representação dos pobres em textos literários. Assinale a alternativa que contém a correta correlação entre a obra referida e a temática da pobreza.
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215Q680213 | Literatura, Escolas Literárias, Literatura e Inglês, UFRGS, UFRGS, 2019

Assinale a alternativa correta sabre o romance Diário da queda, de Michel Laub.
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216Q887581 | Literatura, Gênero Lírico, Assistente Legislativo, Câmara de Apuí AM, Instituto Abaréeté, 2024

Considere o texto abaixo:
"Muitos textos machadianos, sejam eles romances, contos e ou poemas, foram produzidos a partir de um olhar atento às artes visuais. O Soneto circular (1895), no qual o escritor retrata uma mulher ruiva com um livro pousado no colo, foi inspirado em um quadro que Machado de Assis ganhou de amigos, A dama do livro, do pintor italiano Roberto Fontana. Além dele, o escritor e dramaturgo Arthur Azevedo, dentre outros, também foram influenciados por algumas expressões artísticas. Azevedo consultava com frequência e se inspirava em estampas reproduzindo obras de arte publicadas em jornais e revistas da imprensa brasileira oitocentista."

(Fonte: BBC News (Adaptado). Disponível em: <https://jornal.usp.br/ciencias/como-as-obrasde-artes-que-circulavam-na-imprensa-oitocentista-impactaram-na-cultura-visual-do-pais/> Acesso em: 29 de janeiro de 2024.).

De acordo com o texto acima, é CORRETO afirmar que:
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217Q950821 | Literatura, Modernismo, Vestibular, UFMS, FAPEC, 2018

Leia o texto a seguir.

Último poema

Agora deixa o livro volta os olhos para a janela a cidade a rua o chão o corpo mais próximo tuas próprias mãos: aí também se lê

MARQUES, Ana Martins. O livro das semelhanças. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 29

Em O livro das semelhanças (2015), a poeta Ana Martins Marques aproxima-se de uma espécie de estética do cotidiano, em poemas nos quais a sensibilidade pode ser objeto da poesia a partir de relações estabelecidas com sensações ou objetos do senso comum. Em “Último poema”, o eu lírico:

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218Q680768 | Literatura, Modernismo, Prova de Conhecimentos Gerais, UEA, VUNESP, 2018

Leia o comentário (adaptado) do crítico Sânzio de Azevedo, publicado em 2006:
“Identificação da poesia com a escultura; correção métrica e gramatical; ausência de sentimentalismo (mas não de sentimento); ‘mot juste’, a palavra exata; gosto pelos poemas descritivos e/ou narrativos; uso do alexandrino (o que nem sempre foi seguido); apreço pela rima (raros poemas em versos brancos); predileção pela forma fixa (soneto, balada etc); presença da mitologia greco-latina; história grega ou romana; exotismo, focalizando o mundo oriental; tudo isso constitui o conjunto das principais características desse movimento.”
O texto refere-se ao
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219Q948030 | Literatura, Escolas Literárias, Administração e Economia, INSPER, VUNESP, 2018

Texto associado.
Leia o poema de Pedro Tierra para responder à questão:

Fui assassinado.
Morri cem vezes
e cem vezes renasci
sob os golpes do açoite.

Meus olhos em sangue
Testemunharam
a dança dos algozes
em torno do meu cadáver.
Tornei-me mineral
memória da dor.
Para sobreviver,
recolhi das chagas do corpo
a lua vermelha de minha crença,
no meu sangue amanhecendo.

[...]
Porque sou o poeta
dos mortos assassinados,
dos eletrocutados, dos “suicidas”,
dos “enforcados” e “atropelados”,
dos que “tentaram fugir”,
dos enlouquecidos.

Sou o poeta
dos torturados,
dos “desaparecidos”,
dos atirados ao mar,
sou os olhos atentos
sobre o crime.

(Pedro Tierra, Poemas do Povo da Noite)
A água salgada sob a superfície de Marte poderia conter oxigênio suficiente para sustentar o tipo de vida microbiana que emergiu e floresceu na Terra bilhões de anos atrás, reportaram cientistas nesta segunda-feira (22.10.2018).
Em alguns locais, a quantidade de oxigênio disponível poderia até mesmo manter vivo um animal primitivo multicelular como uma esponja, escreveram na revista científica Nature Geosciences.
“Nós descobrimos que a salmoura” – água com altas concentrações de sal – “em Marte pode conter oxigênio suficiente para que micróbios possam respirar”, afirmou Vlada Stamenkovic, principal autor do estudo, físico teórico do Laboratório de Propulsão a Jato da Califórnia.
“Isto revoluciona completamente nossa compreensão do potencial da vida em Marte, hoje e no passado”, declarou à AFP. Até agora, presumia-se que a quantidade de oxigênio em Marte fosse insuficiente para sustentar a vida microbiana.
(https://istoe.com.br. Adaptado)
Na construção linguística da notícia, o site recorre
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220Q951267 | Literatura, Parnasianismo, Vestibular, IFMT, IF MT, 2018

Texto associado.

Texto II e III:base para a questão.


VASO GREGO

(Texto 2)

Esta de áureos relevos, trabalhada

De divas mãos, brilhante copa, um dia,

Já de ais deuses servir como cansada,

Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.


Era o poeta de Teos que a suspendia

Então, e, ora repleta ora esvasada,

A taça amiga aos dedos seus tinia,

Toda de roxas pétalas colmada.


Depois...Mas o lavor da taça admira,

Toca-a, e de ouvido aproximando-a, às bordas

Finas hás de lhe ouvir, canora e doce,


Ignota voz, qual se da antiga lira

Fosse a encantada música das cordas,

Qual se fosse a voz de Anacreonte fosse.

(Alberto de Oliveira)


CÁRCERE DAS ALMAS

(Texto3)

Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,

Soluçando nas trevas, entre as grades

Do calabouço olhando imensidades,

Mares, estrelas, tardes, natureza.


Tudo se veste de uma igual grandeza

Quando a alma entre grilhões as liberdades

Sonha e sonhando, as imortalidades

Rasga no etéreo Espaço da Pureza.


Ó almas presas, mudas e fechadas

Nas prisões colossais e abandonadas,

Da Dor no calabouço atroz, funéreo!


Nesses silêncios solitários, graves,

Que chaveiro do Céu possui as chaves

Para abrir-vos as portas do Mistério?!

(Cruz e Souza)

Ao examinarmos a história da arte e da literatura, veremos que ela se constrói em ciclos, ou seja, o novo, muitas vezes, não passa de algo mais velho, só que revestido de uma linguagem diferente. O Parnasianismo no Brasil, surgido na década de 80 do século XIX, ilustra bem esse processo. De acordo com o texto 3, pode-se destacar algumas características de forma e conteúdo que justificam a inserção dele naquela estética literária, com exceção de:
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