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Questões de Concursos Literatura

Resolva questões de Literatura comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


301Q948307 | Literatura, Escolas Literárias, Vestibular, UCPEL, UCPEL, 2018

Na análise sintática, existem os termos acessórios que são importantes para a compreensão do enunciado, sendo dispensáveis na estrutura básica da oração. Relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª, observando a correta classificação dos termos destacados. A seguir, assinale a alternativa correta:
1. Adjunto Adverbial 2. Aposto 3. Adjunto adnominal
( ) “A postagem de Obama, que utilizou trechos de uma entrevista...”
( ) “Ninguém nasce odiando outra pessoa por causa da cor da sua pele...”
( ) “Um tweet do ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre...”
( ) “Um tweet do ex-presidente dos Estados Unidos [...] se converteu, na noite de terça-feira, na mensagem com mais curtidas da história do Twitter.
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302Q949347 | Literatura, Escolas Literárias, Literatura, UNICENTRO, UNICENTRO, 2018

Sobre a obra Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus, é INcorreto afirmar que
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303Q946340 | Literatura, Escolas Literárias, Econômica e Administração, UFJF, COPESE UFJF, 2018

Texto associado.

TEXTO 5:

“A inconstância dos bens do mundo”, de Gregório de Matos


Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,

Depois da Luz se segue a noite escura,

Em tristes sombras morre a formosura,

Em contínuas tristezas a alegria.


Porém, se acaba o Sol, por que nascia?

Se formosa a Luz é, por que não dura?

Como a beleza assim se transfigura?

Como o gosto da pena assim se fia?


Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,

Na formosura não se dê constância,

E na alegria sinta-se tristeza.


Começa o mundo enfim pela ignorância,

E tem qualquer dos bens por natureza

A firmeza somente na inconstância.

(MATOS, Gregório de. Poesias selecionadas. São Paulo: FTD, 1998. p. 60.)

No Texto 5, poema de Gregório de Matos, podemos certificar a seguinte característica barroca:
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304Q945371 | Literatura, Inglês, UEMG, UEMG, 2025

Leia o trecho do poema "Tabacaria", de Álvaro de Campos, (heterônimo de Fernando Pessoa) e indique a alternativa que possui intertextualidade temática mais evidente com o trecho apresentado.
"Fiz de mim o que não soube, E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara."
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305Q944432 | Literatura, Vestibular 2023, UEMA, UEMA, 2022

Texto associado.
Clarice Lispector nasceu em uma aldeia na Ucrânia (Antiga União Soviética). Ao chegar ao Brasil, desembarcou em Manaus, quando tinha dois meses de idade, depois se mudou para Recife. Viveu fora do Brasil, fez leituras de grandes brasileiros e de estrangeiros, trazendo inovações, produzindo um estilo que a tornou uma das grandes escritoras de Língua Portuguesa. Leia um fragmento de um dos capítulos de seu primeiro livro.

ALEGRIAS DE JOANA

A liberdade que às vezes sentia. Não vinha de reflexões nítidas, mas de um estado como feito de percepções por demais orgânicas para serem formuladas em pensamentos. Às vezes, no fundo da sensação tremulava uma ideia que lhe dava leve consciência de sua espécie e de sua cor.

O estado para onde deslizava quando murmurava: eternidade. O próprio pensamento adquiria uma qualidade de eternidade. Aprofundava-se magicamente e alargava-se, sem propriamente um conteúdo e uma forma, mas sem dimensões também. A impressão de que se conseguisse manter-se na sensação por mais uns instantes teria uma revelação — facilmente, como enxergar o resto do mundo apenas inclinando-se da terra para o espaço. Eternidade não era só o tempo, mas algo como a certeza enraizadamente profunda de não poder contê-lo no corpo por causa da morte; a impossibilidade de ultrapassar a eternidade era eternidade; e também era eterno um sentimento em pureza absoluta, quase abstrato. Sobretudo dava ideia de eternidade a impossibilidade de saber quantos seres humanos se sucederiam após seu corpo, que um dia estaria distante do presente com a velocidade de um bólido. Definia eternidade e as explicações nasciam fatais como as pancadas do coração. Delas não mudaria um termo sequer, de tal modo eram sua verdade. Porém mal brotavam, tornavam-se vazias logicamente.

Definir a eternidade como uma quantidade maior que o tempo e maior mesmo do que o tempo que a mente humana pode suportar em ideia também não permitiria, ainda assim, alcançar sua duração. Sua qualidade era exatamente não ter quantidade, não ser mensurável e divisível porque tudo o que se podia medir e dividir tinha um princípio e um fim. Eternidade não era a quantidade infinitamente grande que se desgastava, mas eternidade era a sucessão.

LISPECTOR, Clarice. Perto do Coração Selvagem: Rio de Janeiro: Rocco, 2019.
Analise os seguintes trechos para responder à questão.
“O estado para onde deslizava quando murmurava: eternidade.” / ”Aprofundava-se magicamente e alargava-se, sem propriamente um conteúdo e uma forma, mas sem dimensões também.”
Os trechos podem exemplificar a afirmação de críticos consagrados sobre uma das surpreendentes marcas estilísticas de Clarice Lispector. Essa característica se traduz como
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306Q949316 | Literatura, Escolas Literárias, Língua Portuguesa Inglês e Matemática, UFT, COPESE UFT, 2018

Leia o fragmento de Terra Sonâmbula, do escritor moçambicano Mia Couto, para responder a QUESTÃO.

Naquele lugar, a guerra tinha morto a estrada. Pelos caminhos só as hienas se arrastavam, focinhando entre cinzas e poeiras. A paisagem se mestiçara de tristezas nunca vistas, em cores que se pegavam à boca. Eram cores sujas, tão sujas que tinham perdido toda a leveza, esquecidas da ousadia de levantar asas pelo azul. Aqui, o céu se tornara impossível. E os viventes se acostumaram ao chão, em resignada aprendizagem da morte. (...)
COUTO, Mia. Terra sonâmbula. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 9.

Observando a passagem do romance, é CORRETO afirmar que
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307Q907609 | Literatura, Teoria Literária, Letras Português, IFSE, IV UFG, 2024

A variação recorrente no uso de falantes do português brasileiro entre os fones [dʒ] e [d], a exemplo da palavra “dia”, que não produz mudança fonológica, é um caso de
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308Q681086 | Literatura, Escolas Literárias, Dia 1, CESMAC, CEPROS, 2018

O Romantismo brasileiro se distinguiu, em relação a outros períodos da literatura nacional, pois:
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309Q950710 | Literatura, Escolas Literárias, Vestibular 1 Dia, UFRGS, UFRGS, 2018

No bloco superior abaixo, estão listados os movimentos literários brasileiros; no inferior, características desses movimentos.

Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.

1 - Arcadismo

2 - Parnasianismo

3 - Simbolismo

( ) Representa um afastamento dos problemas sociais brasileiros, seguindo uma estética rígida.

( ) Surge na periferia intelectual brasileira: Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

( ) Recupera o padrão estético clássico, fazendo ressurgir a epopeia.

( ) Busca transfigurar a condição humana, dando-lhe horizontes transcendentais.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

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310Q685273 | Literatura, Naturalismo, Primeiro Dia, UFUMG, UFU MG, 2019

Considero-me um realista, mas sou realista não à maneira naturalista — que falseia a vida — mas à maneira de nossa maravilhosa literatura popular, que transfigura a vida com a imaginação para ser fiel à vida. [...] O que eu procuro atingir, portanto, é, se não a verdade do mundo, a verdade de meu mundo, afinal inapreensível em sua totalidade, mas mesmo assim, ou por isso mesmo, tentador e belo [...] Assim, sem exageros que acabem a ilusão consentida do público, é melhor não apelar para as muletas do verismo nem esconder as traves da arquitetura teatral — sejam as do autor, as do encenador ou as dos atores, pois todos nós temos as nossas; assim o público, vendo que não pretendemos enganá-lo, que não queremos competir com a vida, aceita nossos andaimes de papel, madeira e cola e pode, graças a essa generosidade, participar de nossa maravilhosa realidade transfigurada.
SUASSUNA, Ariano. O santo e a porca. 26 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2012. p. 16-17.

Sobre o texto acima, da “nota do autor” de O santo e a porca, e a peça em si, é correto afirmar que
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311Q895467 | Literatura, Romantismo, Língua Portuguesa, Prefeitura de Guaraciaba do Norte CE, CONSULPAM, 2024

A obra poética de Carlos Drummond de Andrade, inserida no Modernismo brasileiro, dialoga com as vanguardas europeias e reflete as transformações sociais e culturais do século XX. Considerando a produção poética de Drummond e o contexto literário da época, assinale a alternativa CORRETA.
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312Q680227 | Literatura, Escolas Literárias, Tipo 01, FASEH, CONSULPLAN, 2019

“Iluminismo” é a denominação dada ao conjunto das tendências ideológicas, filosóficas e científicas desenvolvidas no século XVIII, como consequência da recuperação de um espírito experimental, racional, que buscava o saber enciclopédico. O Iluminismo foi uma forte influência para a estética literária designada:
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313Q678487 | Literatura, Escolas Literárias, Terceira Etapa, UFPEL, INEP, 2019

Leia os fragmentos textuais a seguir, para resolução da questão
[...] Ergui a gola do sobretudo, desci a aba do chapéu até perto dos olhos e troquei as dependências do hotel pelas da cerração. Satolep estava apropriadamente decorada para minha festa solitária. As coisas geometrizadas pelo frio mostravam-se voláteis. Linhas rigorosas à luz do dia eram agora ausência de contornos. Fazer trinta anos era perder-me no nevoeiro tendo em vista a concretude da cidade ou o contrário? Um cão flutuava atrás de uma charrete que passava. O granito do meio-fio corria a meu lado, às vezes reluzente em sua umidade, às vezes dissipado em vapor luminoso; um outro cão, de pedra e de nuvem, cão de alguma mitologia, condenado a nascer e morrer indefinidamente. Nascer pedra e morrer nuvem? Nascer nuvem e morrer pedra? Trinta anos. Soprei velinhas imaginárias, e minha alma revoluteou diante de mim. (RAMIL, 2008, p.08)
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia, Depois da Luz se segue a noite escura, Em tristes sombras morre a formosura, Em contínuas tristezas a alegria.
Porém, se acaba o Sol, porque nascia? Se formosa a Luz é, por que não dura? Como a beleza assim se transfigura? Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza, Na formosura não se crê constância, E na alegria sinta-se tristeza.

Começa o mundo enfim pela ignorância, E tem qualquer dos bens por natureza A firmeza somente na inconstância.
(Gregório de Matos 1636 – 1695)
Os excerto lidos anteriormente pertencem a diferentes épocas e gêneros literários, entretanto apresentam algumas proximidades temáticas. Considerando os excertos e suas respectivas significações literárias, é correto afirmar que os textos

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314Q898797 | Literatura, Versificação, Professor de Língua Portuguesa, Prefeitura de Santa Helena SC, AMEOSC, 2024

No estudo da versificação, conceitos como métrica, rima e ritmo são fundamentais para a compreensão da estrutura poética. Sobre esses elementos, considere as afirmações abaixo e analise:

I) A métrica refere-se à contagem das sílabas poéticas, sendo o decassílabo um dos tipos mais comuns na poesia em língua portuguesa, caracterizado pela predominância de 12 sílabas poéticas em cada verso.
II) A rima pode ser classificada de acordo com sua posição e sua combinação dentro de uma estrofe, podendo ocorrer de forma alternada, emparelhada ou interpolada, e contribui para a sonoridade do poema.
III) O ritmo em um poema é determinado pelo arranjo de acentos e pausas que produzem uma cadência ao longo dos versos, independente da métrica e da rima, sendo mais evidente na leitura oral do poema.
IV) Na poesia clássica, a rima era um recurso indispensável para garantir a musicalidade e harmonia dos versos, enquanto na poesia moderna, o ritmo é priorizado, dispensando frequentemente a rima e até mesmo a métrica fixa.

Assinale a alternativa correta:
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315Q680967 | Literatura, Escolas Literárias, Física Espanhol e Literatura, UFRGS, UFRGS

Considere as seguintes afirmações sobre o livro Dom Casmurro, de Machado de Assis.
I - O romance de Machado de Assis, narrado em terceira pessoa, expõe o triângulo amoroso entre Bentinho, Capitu e Escobar. O narrador, que ingressa na consciência de todas as personagens, revela ao leitor a traição de Capitu e a paternidade de seu filho Ezequiel. II - O livro está estruturado em forma de diário, por isso guarda as lembranças mais íntimas de Dom Casmurro. A personagem registra que não quer ter suas memórias reveladas, pois isso macularia sua imagem ante a sociedade fluminense. III- O agregado da família Santiago, José Dias, desempenha funções elevadas de conselheiro e rebaixadas de mandalete. Sua acomodação nessa família dá mostras dos arranjos sociais entre homens livres e classe dominante.
Quais estão corretas?
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316Q949350 | Literatura, Escolas Literárias, Literatura, UNICENTRO, UNICENTRO, 2018

Leia o fragmento que inicia “Devaneios e embriaguez duma rapariga”, conto de Clarice Lispector, publicado em Laços de família.

Pelo quarto parecia-lhe estarem a se cruzar os eletricos, a estremecerem-lhe a imagem refletida. Estava a se pentear vagarosamente diante da penteadeira de tres espelhos, os bracos brancos e fortes arrepiavamse à frescurazita da tarde. Os olhos nao se abandonavam, os espelhos vibravam ora escuros, ora luminosos. Cá fora, duma janela mais alta, caiu à rua uma cousa pesada e fofa. Se os miudos e o marido estivessem à casa, já lhe viria à ideia que seria descuido deles. Os olhos nao se despregavam da imagem, o pente trabalhava meditativo, o roupao aberto deixava aparecerem nos espelhos os seios entrecortados de várias raparigas.

"A Noite!", gritou o jornaleiro ao vento brando da Rua do Riachuelo, e alguma cousa arrepiou-se pressagiada. Jogou o pente à penteadeira, cantou absorta: "quem viu o par-dal-zito... passou pela jane-la... voou pr'alem do Mi-nho!" — mas, colerica, fechou-se dura como um leque.

Deitou-se, abanava-se impaciente com um jornal a farfalhar no quarto. Pegou o lenco, aspirava-o a comprimir o bordado áspero com os dedos avermelhados. Punha-se de novo a abanar-se, quase a sorrir. Ai, ai, suspirou a rir. Teve a visao de seu sorriso claro de rapariga ainda nova, e sorriu mais fechando os olhos, a abanar-se mais profundamente. Ai, ai, vinha da rua como uma borboleta.

[...]

LISPECTOR, Clarice. Devaneios e embriaguez duma rapariga. In: ___. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 5.

Assinale a alternativa correta sobre o fragmento de texto apresentado para a questão.

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317Q938145 | Literatura, Romantismo, Primeiro e Segundo Dia 2ª Aplicação, ENEM, INEP

Do amor à pátria

São doces os caminhos que levam de volta à pátria. Não à pátria amada de verdes mares bravios, a mirar em berço esplêndido o esplendor do Cruzeiro do Sul; mas a uma outra mais íntima, pacífica e habitual — uma cuja terra se comeu em criança, uma onde se foi menino ansioso por crescer, uma onde se cresceu em sofrimentos e esperanças plantando canções, amores e filhos ao sabor das estações.

MORAES, V. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1987.

O nacionalismo constitui tema recorrente na literatura romântica e na modernista. No trecho, a representação da pátria ganha contornos peculiares porque

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318Q946376 | Literatura, Escolas Literárias, Manhã, IFNMG, IFN MG, 2018

Sobre o conto de título homônimo ao livro Olhos D’água, de Conceição Evaristo, só NÃO podemos afirmar que:
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319Q948203 | Literatura, Escolas Literárias, Prova II, FAMEMA, VUNESP, 2018

Leia o trecho de uma entrevista com o cineasta francês Jean Renoir (1894-1979), filho do conhecido pintor Pierre-Auguste Renoir, datada de novembro de 1958.

Cheguei mesmo a me perguntar se toda obra humana não é provisória – mesmo um quadro, mesmo uma estátua, mesmo uma obra arquitetônica, mesmo o Partenon. Seja qual for a solidez do Partenon, o que resta dele é muito pouco e não temos nenhuma ideia do que era quando acabara de ser construído. Mesmo o que resta vai desaparecer. Talvez se consiga, a custa de tanto colocar cimento nas colunas, mantê-lo por cem anos, duzentos anos, digamos quinhentos anos, digamos mil anos. Mas, enfim, chegará um dia em que o Partenon não existirá mais. Pergunto-me se não seria mais honesto abordar a obra de arte sabendo que ela é provisória e irá desaparecer, e que, na verdade, relativizando, não há diferença entre uma obra arquitetônica feita em mármore maciço e um artigo de jornal, impresso em papel e jogado fora no dia seguinte.


(Jean Renoir apud Jorge Coli. O que é arte, 2013. Adaptado.)


Neste trecho da entrevista, Jean Renoir reflete sobre

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320Q947205 | Literatura, Teoria Literária, Inglês, UNIOESTE, UNIOESTE, 2019

Sobre o conto “Felicidade clandestina”, de Clarice Lispector, é CORRETO afirmar que:
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