Questões de Concursos: Câmara Municipal de Serrana SP

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21 Q683547 | Informática, Técnico Legislativo, Câmara Municipal de Serrana SP, VUNESP

Um usuário preparou uma mensagem de correio eletrônico no Microsoft Outlook 2010, em sua configuração original, com as seguintes características:
Anexo: contrato.pdf
Considerando que a mensagem foi enviada e entregue com sucesso, assinale a alternativa que indica qual(is) usuário(s) recebeu(ram) o anexo.

22 Q692568 | Português, Interpretação Textual, Analista Legislativo, Câmara Municipal de Serrana SP, VUNESP

Texto associado.
Por que temos filhos? 
A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais. Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria. Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bemestar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais. Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público. Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores. E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos. E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso. (Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)
Segundo o texto,

23 Q693692 | Português, Sintaxe, Técnico Legislativo, Câmara Municipal de Serrana SP, VUNESP

Texto associado.

                                             Nero e a lira

        O Brasil ficou chocado com o incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro. Só diante das chamas terríveis e do patrimônio desaparecido para sempre que alguns perceberam que nunca tinham ido ao espaço museológico agora perdido. Eu já tinha escrito o mesmo sobre os riscos da nossa Biblioteca Nacional e do seu acervo inestimável em condições de risco similar. Aqui em São Paulo, é o caso do Museu do Ipiranga, fechado há tanto tempo. Perde o público, perde a cultura e empobrecemos em um campo já abalado da memória. Até quando? O que mais precisaria queimar no Brasil, para que a gente percebesse que patrimônio é algo que se vai para sempre?
        O descaso tem precedentes terríveis. Em 1978, um conjunto inestimável de quadros virou cinzas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Patrimônio científico foi carbonizado várias vezes: a coleção do Instituto Butantã em São Paulo e do Museu de Ciências Naturais da PUC de Minas Gerais. Coleções insubstituíveis torraram por completo. O Museu da Língua Portuguesa ardeu em chamas, como também a tapeçaria de Tomie Ohtake no Memorial da América Latina: somos o país que usa cultura como material de combustão. Nenhum Nero foi indiciado, ninguém responde, nada se faz com tantos e repetidos avisos trágicos. É uma política de terra arrasada, de resultados eficazes e criminosos.
        Mesmo aquilo que funciona e bem corre o risco do desamparo. A Sala São Paulo enche de orgulho os paulistas e brasileiros. A Osesp é uma joia esculpida com trabalho, talento e muito sacrifício. Manter algo do padrão da Osesp e da Sala São Paulo em um país como o Brasil é quase um milagre. A qualidade material da sala, o esforço de todos e a educação de um público fiel. Por ela passa a fina flor da música brasileira e internacional.
        A cultura brasileira é assim. Muita coisa queimou, projetos sobreviveram em estado precário, e todos aguardam poderes sensíveis ao papel insubstituível da cultura na definição da cidadania. Quando eu vejo o montante do fundo partidário em comparação ao estado precário de orquestras e museus, sou percorrido por uma dor muito forte.
        O que mais terá de silenciar, queimar, desaparecer ou ficar no passado até que acordemos? Quantos artistas deixarão de comunicar seu talento com uma sociedade que necessita desesperadamente de criação e sensibilidade para pensar mais alto e melhor? Alguém aqui acha coincidência que a economia mais forte da Europa, a Alemanha, também seja uma terra de forte investimento privado e público na música enas artes? O que mais precisa desaparecer para sempre, para que governos e eleitores descubram o valor do nosso patrimônio material e imaterial?
        Para nós, pessoas sem poder, resta prestigiar o que ainda existe, visitar mais nossos museus, cobrar dos políticos que elegemos há pouco e valorizar com alunos e filhos os muitos heróis de uma resistência cultural.
            (Leandro Karnal. O Estado de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o verbo em destaque apresenta concordância correta, de acordo a norma-padrão.

24 Q682150 | Português, Pontuação, Técnico Legislativo, Câmara Municipal de Serrana SP, VUNESP

Texto associado.
Leia trecho da canção Bom Conselho, de Chico Buarque, para responder à questão
                        Ouça um bom conselho
                        Que eu lhe dou de graça
                        Inútil dormir que a dor não passa
                        Espere sentado
                        Ou você se cansa
                        Está provado, quem espera nunca alcança
                        Venha, meu amigo
                        Deixe esse regaço
                        Brinque com meu fogo
                        Venha se queimar
                        Faça como eu digo
                        Faça como eu faço
                        Aja duas vezes antes de pensar (...)
Assinale a alternativa com pontuação correta, de acordo com a norma-padrão.

25 Q691182 | Português, Interpretação Textual, Técnico Legislativo, Câmara Municipal de Serrana SP, VUNESP

Texto associado.

                                             Nero e a lira

        O Brasil ficou chocado com o incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro. Só diante das chamas terríveis e do patrimônio desaparecido para sempre que alguns perceberam que nunca tinham ido ao espaço museológico agora perdido. Eu já tinha escrito o mesmo sobre os riscos da nossa Biblioteca Nacional e do seu acervo inestimável em condições de risco similar. Aqui em São Paulo, é o caso do Museu do Ipiranga, fechado há tanto tempo. Perde o público, perde a cultura e empobrecemos em um campo já abalado da memória. Até quando? O que mais precisaria queimar no Brasil, para que a gente percebesse que patrimônio é algo que se vai para sempre?
        O descaso tem precedentes terríveis. Em 1978, um conjunto inestimável de quadros virou cinzas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Patrimônio científico foi carbonizado várias vezes: a coleção do Instituto Butantã em São Paulo e do Museu de Ciências Naturais da PUC de Minas Gerais. Coleções insubstituíveis torraram por completo. O Museu da Língua Portuguesa ardeu em chamas, como também a tapeçaria de Tomie Ohtake no Memorial da América Latina: somos o país que usa cultura como material de combustão. Nenhum Nero foi indiciado, ninguém responde, nada se faz com tantos e repetidos avisos trágicos. É uma política de terra arrasada, de resultados eficazes e criminosos.
        Mesmo aquilo que funciona e bem corre o risco do desamparo. A Sala São Paulo enche de orgulho os paulistas e brasileiros. A Osesp é uma joia esculpida com trabalho, talento e muito sacrifício. Manter algo do padrão da Osesp e da Sala São Paulo em um país como o Brasil é quase um milagre. A qualidade material da sala, o esforço de todos e a educação de um público fiel. Por ela passa a fina flor da música brasileira e internacional.
        A cultura brasileira é assim. Muita coisa queimou, projetos sobreviveram em estado precário, e todos aguardam poderes sensíveis ao papel insubstituível da cultura na definição da cidadania. Quando eu vejo o montante do fundo partidário em comparação ao estado precário de orquestras e museus, sou percorrido por uma dor muito forte.
        O que mais terá de silenciar, queimar, desaparecer ou ficar no passado até que acordemos? Quantos artistas deixarão de comunicar seu talento com uma sociedade que necessita desesperadamente de criação e sensibilidade para pensar mais alto e melhor? Alguém aqui acha coincidência que a economia mais forte da Europa, a Alemanha, também seja uma terra de forte investimento privado e público na música enas artes? O que mais precisa desaparecer para sempre, para que governos e eleitores descubram o valor do nosso patrimônio material e imaterial?
        Para nós, pessoas sem poder, resta prestigiar o que ainda existe, visitar mais nossos museus, cobrar dos políticos que elegemos há pouco e valorizar com alunos e filhos os muitos heróis de uma resistência cultural.
            (Leandro Karnal. O Estado de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)
Ao afirmar que nenhum Nero foi indiciado, o autor ressalta a ideia de que

26 Q683393 | Português, Interpretação Textual, Técnico Legislativo, Câmara Municipal de Serrana SP, VUNESP

Texto associado.

                                             Nero e a lira

        O Brasil ficou chocado com o incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro. Só diante das chamas terríveis e do patrimônio desaparecido para sempre que alguns perceberam que nunca tinham ido ao espaço museológico agora perdido. Eu já tinha escrito o mesmo sobre os riscos da nossa Biblioteca Nacional e do seu acervo inestimável em condições de risco similar. Aqui em São Paulo, é o caso do Museu do Ipiranga, fechado há tanto tempo. Perde o público, perde a cultura e empobrecemos em um campo já abalado da memória. Até quando? O que mais precisaria queimar no Brasil, para que a gente percebesse que patrimônio é algo que se vai para sempre?
        O descaso tem precedentes terríveis. Em 1978, um conjunto inestimável de quadros virou cinzas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Patrimônio científico foi carbonizado várias vezes: a coleção do Instituto Butantã em São Paulo e do Museu de Ciências Naturais da PUC de Minas Gerais. Coleções insubstituíveis torraram por completo. O Museu da Língua Portuguesa ardeu em chamas, como também a tapeçaria de Tomie Ohtake no Memorial da América Latina: somos o país que usa cultura como material de combustão. Nenhum Nero foi indiciado, ninguém responde, nada se faz com tantos e repetidos avisos trágicos. É uma política de terra arrasada, de resultados eficazes e criminosos.
        Mesmo aquilo que funciona e bem corre o risco do desamparo. A Sala São Paulo enche de orgulho os paulistas e brasileiros. A Osesp é uma joia esculpida com trabalho, talento e muito sacrifício. Manter algo do padrão da Osesp e da Sala São Paulo em um país como o Brasil é quase um milagre. A qualidade material da sala, o esforço de todos e a educação de um público fiel. Por ela passa a fina flor da música brasileira e internacional.
        A cultura brasileira é assim. Muita coisa queimou, projetos sobreviveram em estado precário, e todos aguardam poderes sensíveis ao papel insubstituível da cultura na definição da cidadania. Quando eu vejo o montante do fundo partidário em comparação ao estado precário de orquestras e museus, sou percorrido por uma dor muito forte.
        O que mais terá de silenciar, queimar, desaparecer ou ficar no passado até que acordemos? Quantos artistas deixarão de comunicar seu talento com uma sociedade que necessita desesperadamente de criação e sensibilidade para pensar mais alto e melhor? Alguém aqui acha coincidência que a economia mais forte da Europa, a Alemanha, também seja uma terra de forte investimento privado e público na música enas artes? O que mais precisa desaparecer para sempre, para que governos e eleitores descubram o valor do nosso patrimônio material e imaterial?
        Para nós, pessoas sem poder, resta prestigiar o que ainda existe, visitar mais nossos museus, cobrar dos políticos que elegemos há pouco e valorizar com alunos e filhos os muitos heróis de uma resistência cultural.
            (Leandro Karnal. O Estado de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)
O título do texto refere-se ao imperador romano Nero, que ordenou atear fogo em Roma, e à lira, instrumento musical que simboliza as artes. Assinale a alternativa que, de acordo com o texto, explica o sentido expresso no título.

27 Q683410 | Legislação Municipal, Analista Legislativo, Câmara Municipal de Serrana SP, VUNESP

A Lei Orgânica do Município de Serrana disciplina que não será admitido aumento de despesa prevista nos projetos

28 Q687220 | Não definido, Analista Legislativo, Câmara Municipal de Serrana SP, VUNESP

Com relação às agências reguladoras, o mandato dos seus Conselheiros e dos seus Diretores

29 Q685347 | Português, Morfologia, Analista Legislativo, Câmara Municipal de Serrana SP, VUNESP

O termo “até”, em destaque nas frases: “... instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.” / “Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico.” expressa circunstância de
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