Questões de Concursos Câmara de Tatuí SP

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21Q698663 | Português, Interpretação de Textos, Auxiliar Legislativo, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Texto 1
Filósofo da internet sugere pagar ou sair das redes sociais
Jaron Lanier não poupa críticas ao modelo de negócios baseado em publicidade, que sustenta a maior parte do que conhecemos por
internet hoje. Serviços gratuitos como Facebook, Google e WhatsApp, no fundo, cobram caro. Na visão de Lanier, manipulam, mudam
comportamentos e, muitas vezes, nos tornam babacas.
Em seu quinto livro, “Dez Argumentos para Você Deletar Agora suas Redes Sociais”, recém-lançado no Brasil, o cientista da computação e
precursor da realidade virtual encoraja as pessoas cuja vida financeira não depende das redes sociais a abandoná-las – ao menos por seis
meses –, para retomarem a “consciência de si próprias”.
Lanier afirma que, se cometeram muitos erros na internet, um deles era a ideia de que a única forma de inovar e manter o serviço livre era
com um modelo baseado em publicidade, o que nos levou a um contexto de vigilância universal. Ele defende um sistema em que as pessoas
possam ser pagas pelo que fazem on line e paguem pelo que gostam de fazer on line, o que tornaria a relação mais direta e honesta.
Lanier explica: “Quando você olhava para o anúncio da TV, ele não estava te olhando de volta. Na internet, é diferente: há mais
informação sendo tirada de você do que oferecida. Ferramentas em qualquer site captam como seu corpo se mexe, onde você está e tudo
sobre seus dispositivos. O que você vê é a menor parte do que acontece. Toda informação tirada de você é usada para mudar sua
experiência on line e criar uma sistemática que te prenda. Isso é chamado de engajamento. Chamo de vício. É quase como vício em jogo, há
busca por satisfação, e a punição é severa.”
Jaron Lanier recomenda ficar atento aos 10 argumentos para você deletar suas redes sociais:
1. Você está perdendo seu livre-arbítrio
2. Largar as redes sociais é a maneira mais certeira de resistir à insanidade dos nossos tempos
3. As redes sociais estão tornando você um babaca
4. As redes sociais minam a verdade
5. As redes sociais transformam o que você diz em algo sem sentido
6. As redes sociais destroem sua capacidade de empatia
7. As redes sociais deixam você infeliz
8. As redes sociais não querem que você tenha dignidade econômica
9. As redes sociais tornam a política impossível
10. As redes sociais odeiam sua alma
                                                                                                              (Folha de S. Paulo, 20.10.2019, Adaptado)
Texto 2
Malfadada tecnologia
Sob o comando de Lúcifer, a tela conseguiu hipnotizar multidões de mulheres, homens, crianças mantidos
on line. Antes, podíamos alegar não ter visto a mensagem enviada, por estarmos longe do computador. A
tela jogou por terra essa possibilidade. Não satisfeito, criou o WhatsApp. Cinco minutos depois de enviar um
email, o inimigo manda um WhatsApp para cobrar a resposta. Desafetos mais ansiosos executam as duas
operações simultaneamente.
                                                                                       (Drauzio Varella, Folha de S.Paulo. 28.10.2018. Adaptado)
Ao comparar os textos 1 e 2, é correto afirmar que o texto
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22Q705326 | Sistemas Operacionais, Assistente de Informática, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

Foi criado um objeto de Usuário no Active Directory com o nome “maria.silva”. Esse objeto foi criado sob a Unidade Organizacional “Funcionários”, que se encontra na raiz do domínio “empresa.com.br”. O nome distinto (Distinguished Name ou DN) do objeto criado no diretório é, portanto:
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23Q702257 | Sistemas Operacionais, Assistente de Informática, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

Sobre a escalabilidade de sistemas computacionais, entende-se por escala vertical a capacidade que o sistema tem de
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24Q706611 | Português, Assistente de Informática, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Por quê?
    “Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.
   O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie. Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.
   Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 . Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.
   Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro. (Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)
1contrafactual: simulação (sentido aproximado)
2big data: grande banco de dados


Considerando as regras de regência da norma padrão, a expressão destacada em – ... não podemos nos furtar a entender... – pode ser substituída por
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25Q700983 | Informática, Auxiliar Legislativo, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

No Microsoft Windows 7, em sua configuração padrão, assinale a alternativa que indica os comandos que enviam
conteúdo para a Área de Transferência.
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26Q702264 | Raciocínio Lógico, Assistente de Informática, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

‘Saí de casa correndo e não esqueci de pegar meu computador’. Uma afirmação que corresponde à negação lógica da afirmação anterior é
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27Q698692 | Português, Sintaxe, Assistente de Informática, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Por quê?
    “Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.
   O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie. Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.
   Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 . Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.
   Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro. (Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)
1contrafactual: simulação (sentido aproximado)
2big data: grande banco de dados
A frase em que a concordância está em conformidade com a norma-padrão da língua é:
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28Q703560 | Português, Morfologia, Auxiliar Legislativo, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Jaron Lanier não poupa críticas ao modelo de negócios baseado em publicidade, que sustenta a maior parte do que conhecemos por
internet hoje. Serviços gratuitos como Facebook, Google e WhatsApp, no fundo, cobram caro. Na visão de Lanier, manipulam, mudam
comportamentos e, muitas vezes, nos tornam babacas.
Em seu quinto livro, “Dez Argumentos para Você Deletar Agora suas Redes Sociais”, recém-lançado no Brasil, o cientista da computação
e precursor da realidade virtual encoraja as pessoas cuja vida financeira não depende das redes sociais a abandoná-las – ao menos por seis
meses –, para retomarem a “consciência de si próprias”.
Lanier afirma que, se cometeram muitos erros na internet, um deles era a ideia de que a única forma de inovar e manter o serviço livre
era com um modelo baseado em publicidade, o que nos levou a um contexto de vigilância universal. Ele defende um sistema em que as
pessoas possam ser pagas pelo que fazem on line e paguem pelo que gostam de fazer on line, o que tornaria a relação mais direta e
honesta.
Lanier explica: “Quando você olhava para o anúncio da TV, ele não estava te olhando de volta. Na internet, é diferente: há mais
informação sendo tirada de você do que oferecida. Ferramentas em qualquer site captam como seu corpo se mexe, onde você está e tudo
sobre seus dispositivos. O que você vê é a menor parte do que acontece. Toda informação tirada de você é usada para mudar sua
experiência on line e criar uma sistemática que te prenda. Isso é chamado de engajamento. Chamo de vício. É quase como vício em jogo, há
busca por satisfação, e a punição é severa.”
Jaron Lanier recomenda ficar atento aos 10 argumentos para você deletar suas redes sociais:
1. Você está perdendo seu livre-arbítrio
2. Largar as redes sociais é a maneira mais certeira de resistir à insanidade dos nossos tempos
3. As redes sociais estão tornando você um babaca
4. As redes sociais minam a verdade
5. As redes sociais transformam o que você diz em algo sem sentido
6. As redes sociais destroem sua capacidade de empatia
7. As redes sociais deixam você infeliz
8. As redes sociais não querem que você tenha dignidade econômica
9. As redes sociais tornam a política impossível
10. As redes sociais odeiam sua alma
                                                                                                            (Folha de S. Paulo, 20.10.2019, Adaptado)
Considere os 10 argumentos de Lanier, no último parágrafo do texto, para responder à questão.
Assinale a alternativa em que a palavra em destaque na primeira frase está corretamente substituída por um
pronome pessoal na segunda.
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29Q701517 | Português, Interpretação de Textos, Assistente de Informática, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Por quê?
    “Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.
   O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie. Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.
   Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 . Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.
   Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro. (Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)
1contrafactual: simulação (sentido aproximado)
2big data: grande banco de dados


Está empregada com sentido figurado a palavra destacada na seguinte passagem do texto:
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30Q702798 | Legislação Municipal, Auxiliar Legislativo, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

Mário, Vereador do Município de Tatuí, por motivos não justificados, deixou de comparecer a cinco sessões
extraordinárias regularmente convocadas na forma prevista na Lei Orgânica do Município de Tatuí.
Nesse caso, Mário poderá sofrer a punição de
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31Q706382 | Engenharia de Software, Assistente de Informática, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

Considerando o PMBOK 5° edição, as duas únicas áreas de conhecimento que possuem processos no grupo de iniciação são:
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32Q703055 | Programação, Assistente de Informática, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

Um servidor de aplicação Java EE torna-se instável quando submetido a um alto volume de requisições, ficando indisponível por alguns minutos, embora o consumo de CPU, memória, disco e rede não estejam saturados. Frente a essa situação, o correto diagnóstico desse servidor requer
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33Q706131 | Matemática, Assistente de Informática, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

Em um grupo de trabalho, em uma empresa, há três mulheres e um homem. Sabe-se que a média aritmética das idades das mulheres é 26 anos, e que a média aritmética das idades de todos os integrantes desse grupo é 27,5 anos. Desse modo, é correto afirmar que a idade do homem é
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34Q698452 | Legislação Municipal, Auxiliar Legislativo, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

A Lei Orgânica do Município de Tatuí determina que
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35Q704090 | Raciocínio Lógico, Assistente de Informática, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

Se estou com pressa e o computador travou, então não consigo fazer o trabalho. Uma afirmação que seja logicamente equivalente à afirmação anterior é:
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36Q698971 | Sistemas Operacionais, Assistente de Informática, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

Em um sistema operacional, existem diversas situações que poderiam acarretar o deadlock. Algumas estratégias podem ser utilizadas no seu tratamento, a exemplo daquela conhecida como “Algoritmo do Avestruz”, que
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37Q701019 | Informática, Auxiliar Legislativo, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

Texto associado.
João, supervisor de um departamento, e sua gestora, Isabela, receberam uma mensagem de correio eletrônico no
Microsoft Outlook 2010, em sua configuração padrão, com um anexo. Isabela então pediu a João que, a partir da
mensagem recebida, a retransmitisse para o restante da equipe apenas com o texto do campo do e-mail e sem o
anexo, e sem o e-mail do remetente, tampouco de Isabela.
Assinale a alternativa que contém a sequência
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38Q703837 | Português, Interpretação de Textos, Assistente de Informática, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Por quê?
    “Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.
   O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie. Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.
   Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 . Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.
   Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro. (Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)
1contrafactual: simulação (sentido aproximado)
2big data: grande banco de dados


Segundo o autor, um atrativo do livro de Pearl e Mackenzie é
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39Q705118 | Raciocínio Lógico, Assistente de Informática, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

Considere que a afirmação: ‘Ana é médica ou Beatriz é advogada’ seja verdadeira; que a afirmação: ‘Se Cláudio é professor, então Ana é médica’ seja falsa. Nessa situação, é logicamente correto afirmar que
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40Q702818 | Matemática, Equações do 1 grau e Sistemas de Equações, Auxiliar Legislativo, Câmara de Tatuí SP, VUNESP, 2019

Oscar, Valdir e Ricardo dirigem veículos de entrega de mercadorias para uma empresa. Certo dia os três juntos,
percorreram um total de 200 km. Sabe-se que Oscar percorreu 36 km, e que Ricardo percorreu 10 km a mais que
Valdir. Nesse dia, Ricardo percorreu
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