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Questões de Concursos Esamc

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31Q948816 | Conhecimentos Gerais, Movimentos Sociais, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc, 2018

Os Lords, espirituais e temporais e os membros da Câmara dos Comuns declaram, desde logo, o seguinte:
1) Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para suspender as leis ou seu cumprimento.
2) Que, do mesmo modo, é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para dispensar as leis ou o seu cumprimento, como anteriormente se tem verificado, por meio de uma usurpação notória.
[...]
8) Que devem ser livres as eleições dos membros do Parlamento.
9) Que os discursos pronunciados nos debates do Parlamento não devem ser examinados senão por ele mesmo, e não em outro Tribunal ou sítio algum. [...]
(Trecho da Declaração de Direitos (Bill of Rights), Inglaterra, 1689. Disponível em: https://www.law.gmu.edu/assets/files/academics/founders/ English_BillofRights.pdf. Acesso em: 18 ago. 2018, às 10h00 (adaptado).

A Inglaterra do século XVII foi palco de uma violenta guerra civil, que culminou com a Revolução Gloriosa e a assinatura do Bill of Rights, em 1689.
Tomando por base os efeitos do processo inglês, assinale a alternativa correta:
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32Q948822 | Geografia, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc, 2018

Leia o texto:
“De 2007 a 2014 o Brasil registrou 25 mil casos de intoxicações por agrotóxicos. Recente pesquisa da Professora Larissa Bombardi (USP) apontou que 25% do total de vítimas que sofreram danos causados pela exposição aos pesticidas é composta por crianças e adolescentes... Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) os efeitos associados à exposição continuada e frequente aos produtos tóxicos compreendem: “além do câncer, infertilidade, impotência, abortos, malformações fetais, neurotoxicidade, desregulação hormonal e efeitos sobre o sistema imunológico... A pergunta perturbadora é: como chegamos a essa situação?” (Quando o preço do desenvolvimento é o envenenamento de crianças. Publicado em 10 ago. 2018. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/ sociedade/quando-o-preco-do-desenvolvimento-e-o-envenenamento-de-criancas. Acesso em: 21 ago. 2018, às 16h10.)

Com base no texto acima, bem como em seus conhecimentos sobre a agricultura brasileira, assinale a alternativa correta:
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33Q678586 | Matemática Financeira, Juros compostos, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

No ano de 2017, Paulo fez um empréstimo numa instituição financeira a juros compostos de 2% ao mês. No ano seguinte, ao receber a primeira parcela de seu 13ºsalário, quitou sua dívida toda de uma só vez, pagando a quantia de R$ 3 121,20. Se ele tivesse feito esse pagamento um mês antes, o valor pago seria igual a:
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34Q678624 | Física, Queda Livre, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

Texto para a questão Vídeo mostra queda de helicóptero com Ricardo Boechat
[...] O caminhão teria colidido com o helicóptero enquanto estava a cerca de 45 km/h, a 100 m da cabine de pedágio por onde havia acabado de passar. “Se não houvesse um caminhão ali, talvez fosse possível ter feito um pouso forçado”, afirmou o delegado Luís Roberto Hellmeister.
Antes de sumir entre os viadutos, a aeronave fez uma manobra no ar, mostrando que estava sem controle, e sumiu entre os viadutos. O delegado descarta que tenha ocorrido queda livre.
Para Hellmeister, as imagens mostram que o piloto tentou realizar um pouso de emergência, pelo fato de ter seguido uma linha reta antes de cair.[...]
(Adaptado de https://www.pragmatismopolitico.com.br/2019/02/ video-queda-de-helicoptero-ricardo-boechat.html)
Não ter “ocorrido queda livre” com o helicóptero significa que:

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35Q948829 | Física, Colisão, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc, 2018

Suponha que ocorra um problema durante a viagem da sonda até o Sol e ela fique parada no espaço num ponto que a mantenha em equilíbrio estável (devido às atrações gravitacionais da Terra e do Sol). Admita que a massa do Sol seja 360 mil vezes a massa da Terra. Assinale a alternativa que contém a proporção entre a distância da sonda ao Sol e da sonda à Terra.
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36Q678581 | Português, Interpretação de Textos, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

Leia o texto abaixo:
“... A noite está tepida. O céu já está salpicado de estrelas. Eu que sou exótica gostaria de recortar um pedaço do céu para fazer um vestido. Começo ouvir uns brados. Saio para a rua. É o Ramiro que quer dar no senhor Binidito. Mal entendido. Caiu uma ripa no fio da luz e apagou a luz da casa do Ramiro. Por isso o Ramiro queria bater no senhor Binidito. Porque o Ramiro é forte e o senhor Binidito é fraco.
O Ramiro ficou zangado porque eu fui a favor do senhor Binidito. Tentei concertar os fios. Enquanto eu tentava concertar o fio o Ramiro queria expancar o Binidito que estava alcoolisado e não podia parar de pé. Estava inconciente. Eu não posso descrever o efeito do álcool porque não bebo. Já bebi uma vez, em caráter experimental, mas o álcool não me tonteia.
Enquanto eu pretendia concertar a luz o Ramiro dizia: — Liga a luz, liga a luz sinão eu te quebro a cara. O fio não dava para ligar a luz. Precisava emendá-lo. Sou leiga na eletricidade. Mandei chamar o senhor Alfredo, que é o atual encarregado da luz. Ele estava nervoso. Olhava o senhor Binidito com despreso. A Juana que é esposa do Binidito deu cinquenta cruzeiros para o senhor Alfredo. Ele pegou o dinheiro. Não sorriu. Mas ficou alegre. Percebi pela sua fisionomia. Enfim o dinheiro dissipou o nervosismo.”
(JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática, 2014. p.32)
A linguagem do diário de Carolina Maria de Jesus transita entre o vocabulário informal, com imprecisões na ortografia e na acentuação das palavras, e o vocabulário erudito, adquirido na leitura de textos literários. Este jogo informal/erudito torna-se evidente no trecho:
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37Q948808 | Atualidades, Economia Internacional na Atualidade, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc, 2018

Leia o excerto abaixo:
Não é fácil falar da Nicarágua, pela complexidade e os simbolismos que tem para América Latina e especialmente para a esquerda. Não considero atualmente o governo do Ortega um governo de esquerda na sua essência mesmo que discursivamente se coloque nessa posição. Dito isto, já foram mais de três meses de violência, repressão e morte. O que está acontecendo na Nicarágua? (RIO, Andrés del. Violência e morte na Nicarágua – um silêncio ensurdecedor. Disponível em: http://justificando.cartacapital.com.br/2018/07/25/violencia-e-mortena-nicaragua-um-silencio-ensurdecedor/. Acesso em: 20 ago. 2018, às 18h00.)

Com base em seus conhecimentos sobre os problemas sociais, econômicos e políticos que vieram à tona em abril de 2018 no referido país latino-americano, identifique a alternativa correta:
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38Q678622 | Física, Pressão, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

Leia a próxima notícia, ainda sobre o desastre de Brumadinho. Causa do rompimento da barragem de Brumadinho pode ser a mesma de Mariana
[...] A Secretaria do Meio Ambiente de Minas Gerais e especialistas ouvidos pelo Estado acreditam que a principal hipótese para o rompimento seja um fenômeno chamado de liquefação. [...] Ainda sem acesso às informações do monitoramento, e de forma hipotética, o presidente da Federação Brasileira de Geólogos, Fábio Reis, disse que pode ter ocorrido um processo de liquefação [do solo]. “Seria quando um material, por sobrecarga, passa de característica mais sólida para uma líquida, mais fluida”, explicou.
(Adaptado de https://www.terra.com.br/noticias/brasil/cidades/ causa-do-rompimento-da-barragem-de-brumadinho-pode-ser-a-mesma-de-mariana, 0233aa9d5f0cf03c1db61b39b212ca05bx3n8378.html)
No contexto do rompimento da barragem, a mudança de estado físico que deve ter ocorrido com o solo e a(s) consequência(s) disso estão descritas na alternativa:
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39Q948790 | Literatura, Escolas Literárias, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc, 2018

Texto associado.
E Jerônimo via e escutava, sentindo ir-se-lhe toda a alma pelos olhos enamorados.
Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se não torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo em torno do corpo dele, assanhando-lhe os desejos, acordando-lhe as fibras embambecidas pela saudade da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha daquele amor setentrional, uma nota daquela música feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantáridas que zumbiam em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescência afrodisíaca.
Isto era o que Jerônimo sentia, mas o que o tonto não podia conceber. De todas as impressões daquele resto de domingo só lhe ficou no espírito o entorpecimento de uma desconhecida embriaguez, não de vinho, mas de mel chuchurreado no cálice de flores americanas, dessas muito alvas, cheirosas e úmidas, que ele na fazenda via debruçadas confidencialmente sobre os limosos pântanos sombrios, onde as oiticicas trescalam um aroma que entristece de saudade.
(AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço. São Paulo: Ateliê Editorial, 2012. p. 152)
Assinale a alternativa cujo trecho de “O Escândalo do Petróleo”, em 1936, já antecipava parte da relação do Brasil com C&T, explicada em “A asfixia da Ciência e Tecnologia brasileira”:
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40Q678578 | Português, Concordância Verbal e Nominal, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

Texto associado.
A técnica na sofisticada marcha da humanidade em direção ao precipício
Márcio Seligmann-Silva

[...] Aparentemente, a marcha incontornável da humanidade em direção ao precipício (em regimes capitalistas puros, nos de capitalismo de Estado e nos que tentaram, de modo infeliz, a ditadura dos partidos comunistas) não pode ser alterada sem um levante de uma população que, lamentavelmente, parece cada vez mais fascinada pelo mundo da técnica dos gadgets.

Como no mito dos lemingues que se suicidam no mar, nossa espécie supostamente racional faria algo semelhante por meios mais “sofisticados”. [...]

A chamada “força do mercado”, esse “quarto poder” que efetivamente manda e desmanda no mundo, está calcada nesse modelo de técnica predadora sem o qual as indústrias (e suas ações no mercado) não existiriam. O capitalismo se alimenta da Terra, mas desconsidera que esta mesma Terra é finita e está sendo exaurida.

O filósofo Hans Jonas dedicou os últimos anos de sua longa vida (1903- 1993) à construção de uma nova ética da responsabilidade à altura desses desafios contemporâneos. Ele afirmava que “não temos o direito de hipotecar a existência das gerações futuras por conta de nosso comodismo” e propôs uma virada.

Ao invés de construir um modelo calcado no presente, com o objetivo do viver bem e da felicidade conectados ao aqui e agora, estabeleceu o desafio de construir uma ética do futuro: da destruição da casa-Terra, ele deduz o imperativo de salvar essa morada para garantir a possibilidade de vida futura.

Em vez de apostar no modelo liberal do progresso infinito a qualquer custo ou de acreditar na promessa revolucionária que traria de um golpe o “paraíso sobre a Terra?” ele aposta em um “summum bonum” moderado, modesto, o único possível para a nossa sobrevivência. Fala de um “princípio de moderação”, reconhecendo que a conta deveria ser paga pelos que mais possuem.

Hoje, podemos dizer que esse futuro que ele desenhava, ou seja, esse tempo já sem muito tempo de sobrevida, tornou-se o nosso tempo. Sua “heurística do medo” — a saber, uma pedagogia da humanidade que se transformaria a partir do confronto com a visão medonha de seu fim muito próximo — soa ainda poderosa, mas um tanto inocente, mesmo reconhecendo que suas ideias influenciaram protocolos como o Acordo de Paris, de 2015.

Observando a sequência de crimes socioambientais, parece que essa heurística não está rendendo frutos. Não aprendemos com as catástrofes, e isso nos levará, caso não alteremos nosso curso, à catástrofe final. Ou seja, a emoção do medo do Armagedom está sendo vencida pela razão instrumental e sua promessa (distópica) de transformar a natureza em mercadoria.

[...] Um lamentável e terrível exemplo da situação em que nos encontramos em termos dessa submissão a um determinado modelo liberal associado a uma técnica espoliadora e destrutiva é justamente o que acaba de ocorrer com o rompimento da barragem da empresa Vale em Brumadinho (MG).

Apenas a arrogância fáustica, a hybris que cega, o sentimento de onipotência podem justificar que essa barragem (como tantas outras) tenha sido construída logo acima de uma área urbana e das instalações dos funcionários da empresa. Novamente a situação de risco associada a esse tipo de tecnologia ficou exposta. Os alarmes que não soaram reproduzem o silêncio da humanidade diante das repetidas manifestações da violência da técnica.
O cerne do capitalismo é o lucro e isso explica, nesse caso e em outros, tudo de modo simples e direto. O crime de Brumadinho deve ultrapassar 300 vítimas fatais diretas, fora a destruição de toda uma região habitada também por pescadores, ribeirinhos e indígenas pataxó que dependiam diretamente do rio Paraopeba para a sua sobrevivência. Se pensarmos nos inúmeros atingidos, apenas no Brasil, por barragens (de mineradoras e de hidroelétricas), fica claro que não se trata apenas de uma questão de “barragem a montante”.

(Adaptado de “A técnica na sofisticada marcha da humanidade em direção ao precipício”, publicado na FOLHA DE S.PAULO, em 17/02/19, pelo Prof. Dr Márcio Seligmann-Silva, titular de teoria literária do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp.)
“Apenas a arrogância fáustica, a hybris que cega, o sentimento de onipotência podem justificar que essa barragem (como tantas outras) tenha sido construída logo acima de uma área urbana e das instalações dos funcionários da empresa.”
Quanto à concordância, a forma verbal “podem” está
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41Q678570 | Português, Gêneros Textuais, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

Texto associado.
A técnica na sofisticada marcha da humanidade em direção ao precipício
Márcio Seligmann-Silva

[...] Aparentemente, a marcha incontornável da humanidade em direção ao precipício (em regimes capitalistas puros, nos de capitalismo de Estado e nos que tentaram, de modo infeliz, a ditadura dos partidos comunistas) não pode ser alterada sem um levante de uma população que, lamentavelmente, parece cada vez mais fascinada pelo mundo da técnica dos gadgets.

Como no mito dos lemingues que se suicidam no mar, nossa espécie supostamente racional faria algo semelhante por meios mais “sofisticados”. [...]

A chamada “força do mercado”, esse “quarto poder” que efetivamente manda e desmanda no mundo, está calcada nesse modelo de técnica predadora sem o qual as indústrias (e suas ações no mercado) não existiriam. O capitalismo se alimenta da Terra, mas desconsidera que esta mesma Terra é finita e está sendo exaurida.

O filósofo Hans Jonas dedicou os últimos anos de sua longa vida (1903- 1993) à construção de uma nova ética da responsabilidade à altura desses desafios contemporâneos. Ele afirmava que “não temos o direito de hipotecar a existência das gerações futuras por conta de nosso comodismo” e propôs uma virada.

Ao invés de construir um modelo calcado no presente, com o objetivo do viver bem e da felicidade conectados ao aqui e agora, estabeleceu o desafio de construir uma ética do futuro: da destruição da casa-Terra, ele deduz o imperativo de salvar essa morada para garantir a possibilidade de vida futura.

Em vez de apostar no modelo liberal do progresso infinito a qualquer custo ou de acreditar na promessa revolucionária que traria de um golpe o “paraíso sobre a Terra?” ele aposta em um “summum bonum” moderado, modesto, o único possível para a nossa sobrevivência. Fala de um “princípio de moderação”, reconhecendo que a conta deveria ser paga pelos que mais possuem.

Hoje, podemos dizer que esse futuro que ele desenhava, ou seja, esse tempo já sem muito tempo de sobrevida, tornou-se o nosso tempo. Sua “heurística do medo” — a saber, uma pedagogia da humanidade que se transformaria a partir do confronto com a visão medonha de seu fim muito próximo — soa ainda poderosa, mas um tanto inocente, mesmo reconhecendo que suas ideias influenciaram protocolos como o Acordo de Paris, de 2015.

Observando a sequência de crimes socioambientais, parece que essa heurística não está rendendo frutos. Não aprendemos com as catástrofes, e isso nos levará, caso não alteremos nosso curso, à catástrofe final. Ou seja, a emoção do medo do Armagedom está sendo vencida pela razão instrumental e sua promessa (distópica) de transformar a natureza em mercadoria.

[...] Um lamentável e terrível exemplo da situação em que nos encontramos em termos dessa submissão a um determinado modelo liberal associado a uma técnica espoliadora e destrutiva é justamente o que acaba de ocorrer com o rompimento da barragem da empresa Vale em Brumadinho (MG).

Apenas a arrogância fáustica, a hybris que cega, o sentimento de onipotência podem justificar que essa barragem (como tantas outras) tenha sido construída logo acima de uma área urbana e das instalações dos funcionários da empresa. Novamente a situação de risco associada a esse tipo de tecnologia ficou exposta. Os alarmes que não soaram reproduzem o silêncio da humanidade diante das repetidas manifestações da violência da técnica.
O cerne do capitalismo é o lucro e isso explica, nesse caso e em outros, tudo de modo simples e direto. O crime de Brumadinho deve ultrapassar 300 vítimas fatais diretas, fora a destruição de toda uma região habitada também por pescadores, ribeirinhos e indígenas pataxó que dependiam diretamente do rio Paraopeba para a sua sobrevivência. Se pensarmos nos inúmeros atingidos, apenas no Brasil, por barragens (de mineradoras e de hidroelétricas), fica claro que não se trata apenas de uma questão de “barragem a montante”.

(Adaptado de “A técnica na sofisticada marcha da humanidade em direção ao precipício”, publicado na FOLHA DE S.PAULO, em 17/02/19, pelo Prof. Dr Márcio Seligmann-Silva, titular de teoria literária do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp.)
A estrutura linguística predominante no texto acima permite que ele seja entendido como:
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42Q678573 | Português, Interpretação de Textos, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

Texto associado.
A técnica na sofisticada marcha da humanidade em direção ao precipício
Márcio Seligmann-Silva

[...] Aparentemente, a marcha incontornável da humanidade em direção ao precipício (em regimes capitalistas puros, nos de capitalismo de Estado e nos que tentaram, de modo infeliz, a ditadura dos partidos comunistas) não pode ser alterada sem um levante de uma população que, lamentavelmente, parece cada vez mais fascinada pelo mundo da técnica dos gadgets.

Como no mito dos lemingues que se suicidam no mar, nossa espécie supostamente racional faria algo semelhante por meios mais “sofisticados”. [...]

A chamada “força do mercado”, esse “quarto poder” que efetivamente manda e desmanda no mundo, está calcada nesse modelo de técnica predadora sem o qual as indústrias (e suas ações no mercado) não existiriam. O capitalismo se alimenta da Terra, mas desconsidera que esta mesma Terra é finita e está sendo exaurida.

O filósofo Hans Jonas dedicou os últimos anos de sua longa vida (1903- 1993) à construção de uma nova ética da responsabilidade à altura desses desafios contemporâneos. Ele afirmava que “não temos o direito de hipotecar a existência das gerações futuras por conta de nosso comodismo” e propôs uma virada.

Ao invés de construir um modelo calcado no presente, com o objetivo do viver bem e da felicidade conectados ao aqui e agora, estabeleceu o desafio de construir uma ética do futuro: da destruição da casa-Terra, ele deduz o imperativo de salvar essa morada para garantir a possibilidade de vida futura.

Em vez de apostar no modelo liberal do progresso infinito a qualquer custo ou de acreditar na promessa revolucionária que traria de um golpe o “paraíso sobre a Terra?” ele aposta em um “summum bonum” moderado, modesto, o único possível para a nossa sobrevivência. Fala de um “princípio de moderação”, reconhecendo que a conta deveria ser paga pelos que mais possuem.

Hoje, podemos dizer que esse futuro que ele desenhava, ou seja, esse tempo já sem muito tempo de sobrevida, tornou-se o nosso tempo. Sua “heurística do medo” — a saber, uma pedagogia da humanidade que se transformaria a partir do confronto com a visão medonha de seu fim muito próximo — soa ainda poderosa, mas um tanto inocente, mesmo reconhecendo que suas ideias influenciaram protocolos como o Acordo de Paris, de 2015.

Observando a sequência de crimes socioambientais, parece que essa heurística não está rendendo frutos. Não aprendemos com as catástrofes, e isso nos levará, caso não alteremos nosso curso, à catástrofe final. Ou seja, a emoção do medo do Armagedom está sendo vencida pela razão instrumental e sua promessa (distópica) de transformar a natureza em mercadoria.

[...] Um lamentável e terrível exemplo da situação em que nos encontramos em termos dessa submissão a um determinado modelo liberal associado a uma técnica espoliadora e destrutiva é justamente o que acaba de ocorrer com o rompimento da barragem da empresa Vale em Brumadinho (MG).

Apenas a arrogância fáustica, a hybris que cega, o sentimento de onipotência podem justificar que essa barragem (como tantas outras) tenha sido construída logo acima de uma área urbana e das instalações dos funcionários da empresa. Novamente a situação de risco associada a esse tipo de tecnologia ficou exposta. Os alarmes que não soaram reproduzem o silêncio da humanidade diante das repetidas manifestações da violência da técnica.
O cerne do capitalismo é o lucro e isso explica, nesse caso e em outros, tudo de modo simples e direto. O crime de Brumadinho deve ultrapassar 300 vítimas fatais diretas, fora a destruição de toda uma região habitada também por pescadores, ribeirinhos e indígenas pataxó que dependiam diretamente do rio Paraopeba para a sua sobrevivência. Se pensarmos nos inúmeros atingidos, apenas no Brasil, por barragens (de mineradoras e de hidroelétricas), fica claro que não se trata apenas de uma questão de “barragem a montante”.

(Adaptado de “A técnica na sofisticada marcha da humanidade em direção ao precipício”, publicado na FOLHA DE S.PAULO, em 17/02/19, pelo Prof. Dr Márcio Seligmann-Silva, titular de teoria literária do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp.)

O excerto a seguir descreve uma saída apontada pelo filósofo Hans Jonas para amenizar efeitos do modelo de desenvolvimento liberal. “Fala de um ‘princípio de moderação’, reconhecendo que a conta deveria ser paga pelos que mais possuem.”

Assinale, dentre as manchetes abaixo, aquela que evidencia um “efeito negativo” implícito no trecho acima.

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43Q948792 | Português, Interpretação de Textos, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc, 2018

Texto associado.

A voz o chama. Uma voz que o alegra, que faz bater seu coração. Ajudar a mudar o destino de todos os pobres. Uma voz que atravessa a cidade, que parece vir dos atabaques que ressoam nas macumbas da religião ilegal dos negros. Uma voz que vem com o ruído dos bondes onde vão os condutores e motorneiros grevistas. Uma voz que vem do cais, do peito dos estivadores, de João de Adão, de seu pai morrendo num comício, dos marinheiros dos navios, dos saveiristas e dos canoeiros. Uma voz que vemdo grupo que joga a luta da capoeira, que vem dos golpes que o Querido-de-Deus aplica. Uma voz que vem mesmo do padre José Pedro, padre pobre de olhos espantados diante do destino terrível dos Capitães da Areia. Uma voz que vem das filhas-de-santo do candomblé de Don’Aninha, na noite que a polícia levou Ogum. Voz que vem do trapiche dos Capitães da Areia. Que vem do reformatório e do orfanato. Que vem do ódio do Sem-Pernas se atirando do elevador para não se entregar. […] Porque é uma voz que chama para lutar por todos, pelo destino de todos, sem exceção. Voz poderosa como nenhuma outra. Voz que atravessa a cidade e vem de todos os lados. Voz que traz com ela uma festa, que faz o inverno acabar lá fora e ser a primavera. A primavera da luta. Voz que chama Pedro Bala, que o leva para a luta. Voz que vem de todos os peitos esfomeados da cidade, de todos os peitos explorados da cidade. Voz que traz o bem maior do mundo, bem que é igual ao sol, mesmo maior que o sol: a liberdade. […] Dentro de Pedro Bala uma voz o chama: voz que traz para a canção da Bahia, a canção da liberdade. Voz poderosa que o chama. Voz de toda a cidade pobre da Bahia, voz da liberdade. A revolução chama Pedro Bala.

(AMADO, Jorge. Capitães da Areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 258-259”)

A publicação de A Origem das Espécies (1859), por Charles Darwin, modificou o modo como alguns autores de literatura, principalmente os naturalistas, construiriam seus personagens. Isso porque o ambiente em que um personagem se encontrava determinaria quem ele era. Tendo isso em vista, qual das citações revela a atuação do meio sobre a personagem?
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44Q948699 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular, Esamc, IF AL, 2018

Texto associado.

A asfixia da Ciência e Tecnologia brasileira


Nos últimos dois anos o sistema brasileiro de ciência e tecnologia (C&T) tem sofrido ataques constantes. Um dos mais fortes foi, sem dúvida, a aprovação do projeto de emenda constitucional (PEC 241/55) que limita os gastos do governo para os próximos anos. Segundo economistas mais críticos, tal medida não trata de uma agenda de crescimento, mas de um projeto de longo prazo de desmonte do Estado de bem-estar social brasileiro.

As reduções orçamentárias para atuação tanto do Ministério da Educação (MEC) como do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTIC) podem ter efeitos de longo prazo desastrosos, ajudando a ampliar o hiato entre a nossa produção científica e a fronteira mundial. Justamente o contrário do que tem sido feito na China nos últimos anos. Enquanto em Terra Brasilis há cortes em C&T, a China investe pesadamente em atividades científicas e consegue dar saltos fantásticos, obviamente com ativa atuação do governo central.

O sistema de C&T brasileiro foi forjado lentamente durante décadas com forte presença do Estado. Nos anos 1950 foram criados o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e na década seguinte a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), cada qual com sua missão. Tais órgãos ajudaram a dar as disposições institucionais do sistema brasileiro de C&T contemporâneo. Sistema este que apresenta sim muitas lacunas que dificultam a geração de sinergias e a ampliação das oportunidades inovativas domésticas, porém nenhum especialista em sã consciência recomendaria seu desmonte [...].

No bojo das ações referentes aos cortes gigantescos no orçamento de C&T, no início de agosto, o comunicado da Capes sobre a possível interrupção do pagamento das bolsas de pesquisa, a partir de 2019, causou estremecimento na comunidade científica brasileira. Apesar disso, o que presenciamos tem sido pouco ou nenhum posicionamento da mídia tradicional, a qual, pelo contrário, tem atacado sobremaneira a comunidade científica brasileira.

[...] Sabemos que não há “receita” para a superação do subdesenvolvimento, porém, a experiência histórica das estratégias desenvolvimentistas de muitas nações desde a primeira revolução industrial mostra que a C&T importa. Aliás, não só importa, mas é essencial para a ruptura do atraso. As conquistas científicas empurram a fronteira do conhecimento e ajudam a prover respostas e soluções para os desafios impostos pela sociedade, sejam estes econômicos, relacionados à saúde, bem-estar da população e ao meio-ambiente. A superação do subdesenvolvimento de diferentes nações demandou, portanto, investimentos pesados, sobretudos públicos, em pesquisa científica e tecnológica. Infelizmente, em Terra Brasilis, fala-se de C&T como algo secundário…

Algo que pode ser facilmente substituído pela aquisição de máquinas, equipamentos e conhecimentos produzidos e enlatados no exterior.

(VIEIRA, Karina Pereira e CHIARINI, Tulio. A asfixia da Ciência e Tecnologia brasileira.

Publicado em 10 ago. 2018. Disponível em: https://diplomatique.org.br/ a-asfixia-da-ciencia-e-tecnologia-brasileira/. Acesso em: 19 ago. 2018.)

Andando por uma das margens paralelas de um rio, um homem vê, de um certo ponto, sob uma direção que forma 30° com a margem, uma árvore na outra margem do rio. Após se deslocar pela margem por 20 m ele passa a avistar a mesma árvore com novo ângulo de 60°. Qual a largura do rio?
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45Q948782 | Arquivologia, Interpretação de Textos, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc, 2018

Texto associado.

A asfixia da Ciência e Tecnologia brasileira


Nos últimos dois anos o sistema brasileiro de ciência e tecnologia (C&T) tem sofrido ataques constantes. Um dos mais fortes foi, sem dúvida, a aprovação do projeto de emenda constitucional (PEC 241/55) que limita os gastos do governo para os próximos anos. Segundo economistas mais críticos, tal medida não trata de uma agenda de crescimento, mas de um projeto de longo prazo de desmonte do Estado de bem-estar social brasileiro.

As reduções orçamentárias para atuação tanto do Ministério da Educação (MEC) como do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTIC) podem ter efeitos de longo prazo desastrosos, ajudando a ampliar o hiato entre a nossa produção científica e a fronteira mundial. Justamente o contrário do que tem sido feito na China nos últimos anos. Enquanto em Terra Brasilis há cortes em C&T, a China investe pesadamente em atividades científicas e consegue dar saltos fantásticos, obviamente com ativa atuação do governo central.

O sistema de C&T brasileiro foi forjado lentamente durante décadas com forte presença do Estado. Nos anos 1950 foram criados o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e na década seguinte a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), cada qual com sua missão. Tais órgãos ajudaram a dar as disposições institucionais do sistema brasileiro de C&T contemporâneo. Sistema este que apresenta sim muitas lacunas que dificultam a geração de sinergias e a ampliação das oportunidades inovativas domésticas, porém nenhum especialista em sã consciência recomendaria seu desmonte [...].

No bojo das ações referentes aos cortes gigantescos no orçamento de C&T, no início de agosto, o comunicado da Capes sobre a possível interrupção do pagamento das bolsas de pesquisa, a partir de 2019, causou estremecimento na comunidade científica brasileira. Apesar disso, o que presenciamos tem sido pouco ou nenhum posicionamento da mídia tradicional, a qual, pelo contrário, tem atacado sobremaneira a comunidade científica brasileira.

[...] Sabemos que não há “receita” para a superação do subdesenvolvimento, porém, a experiência histórica das estratégias desenvolvimentistas de muitas nações desde a primeira revolução industrial mostra que a C&T importa. Aliás, não só importa, mas é essencial para a ruptura do atraso. As conquistas científicas empurram a fronteira do conhecimento e ajudam a prover respostas e soluções para os desafios impostos pela sociedade, sejam estes econômicos, relacionados à saúde, bem-estar da população e ao meio-ambiente. A superação do subdesenvolvimento de diferentes nações demandou, portanto, investimentos pesados, sobretudos públicos, em pesquisa científica e tecnológica. Infelizmente, em Terra Brasilis, fala-se de C&T como algo secundário…

Algo que pode ser facilmente substituído pela aquisição de máquinas, equipamentos e conhecimentos produzidos e enlatados no exterior.

(VIEIRA, Karina Pereira e CHIARINI, Tulio. A asfixia da Ciência e Tecnologia brasileira.

Publicado em 10 ago. 2018. Disponível em: https://diplomatique.org.br/ a-asfixia-da-ciencia-e-tecnologia-brasileira/. Acesso em: 19 ago. 2018.)

Releia o excerto a seguir:


As reduções orçamentárias para atuação tanto do Ministério da Educação (MEC) como do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTIC) podem ter efeitos de longo prazo desastrosos, ajudando a ampliar o hiato entre a nossa produção científica e a fronteira mundial.


A alternativa em que, segundo o dicionário on-line Michaellis, “hiato” tem o mesmo sentido usado no texto é:

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46Q948803 | Atualidades, Política, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc, 2018

Em 2018, o voto feminino na Inglaterra completa 100 anos, conquista do Movimento Sufragista, que influenciou mulheres do mundo todo a lutarem por este direito. O início desta luta, no Brasil, se deu, em grande medida, pela fundação da Federação para o Progresso Feminino, em 1922, pela zoóloga Bertha Lutz. Entretanto, o voto feminino só foi reconhecido no Brasil dez anos depois, por Getúlio Vargas. Em relação ao texto e à participação feminina na política, assinale a alternativa correta:
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47Q948813 | História, Antiguidade Ocidental Gregos, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc, 2018

“Fingerprinting”, segundo o texto, é a maneira pela qual
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48Q948823 | Geografia, Pirâmide etária, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc, 2018

Leia o texto:
Importância do Brasil na biodiversidade mundial é maior do que se pensava, dizem cientistas
Quase um quarto de todos os peixes de água doce do mundo - mais precisamente 23% - estão nos rios brasileiros. Assim como 16% das aves do planeta, 12% dos mamíferos e 15% de todas as espécies de animais e plantas.
Esses números estão sendo compilados pela primeira vez por cientistas brasileiros após a publicação do estudo O futuro dos ecossistemas tropicais hiperdiversos, divulgado no final de julho na revista Nature... No estudo, a equipe internacional de cientistas alerta para o fato de que a falta de ações de conservação e monitoramento dos ecossistemas tropicais pode causar, em breve, uma perda sem precedentes de espécies - muitas das quais sequer são conhecidas... Além disso, desses ecossistemas dependem as vidas de centenas de milhares de pessoas. Os recifes de coral, por exemplo, são responsáveis pela subsistência e pela proteção de mais de 200 milhões, apesar de só cobrirem 0,1% dos oceanos. (Importância do Brasil na biodiversidade mundial é maior do que se pensava, dizem cientistas. Publicado em 19 ago. 2018. Disponível em: https://g1.globo.com/ natureza/noticia/2018/08/19/importancia-do-brasil-na-biodiversidademundial-e-maior-do-que-se-pensava-dizem-cientistas.ghtml Acesso em 21 ago. 2018, às 16h28.)
Levando-se em consideração o texto, bem como seus conhecimentos sobre os biomas brasileiros, assinale a alternativa correta:
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49Q678589 | Matemática, Aritmética e Problemas, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

Falta de fiscalização e manutenção motivam baixa durabilidade de estradas
A falta de recursos para obras de construção, fiscalização e manutenção é a principal causa da baixa durabilidade das rodovias brasileiras, aponta estudo da Confederação Nacional do Transporte (CNT). O desgaste, diz o estudo, é a principal deficiência encontrada no pavimento das estradas brasileiras sob gestão pública e cresceu nos últimos anos: entre 2004 e 2016, o percentual de trechos desgastados passou de 13% para 49%.
(https://g1.globo.com/economia/noticia/falta-de-fiscalizacao-e-manutencaosao-principais-causas-da-baixa-durabilidade-de-estradas-no-brasil.ghtml)
A partir de um estudo feito sobre os trechos desgastados de uma determinada estrada, cuja extensão total é de 1.000 quilômetros, concluiu-se que o desgaste vem aumentando a uma taxa de 11,7% ao ano desde 2004, ano em que foi observado 130 quilômetros de desgaste. Supondo que essa taxa se mantenha constante nos próximos anos, está correto afirmar que esta estrada estará totalmente desgastada no ano de:
Dados: log(1,117) = 0,05; log(13) = 1,1

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50Q948791 | Português, Interpretação de Textos, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc, 2018

Aluísio Azevedo (1857-1913) foi um dos principais nomes do Naturalismo no Brasil. Pode-se notar características da escola naturalista no trecho de O Cortiço pois
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