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Questões de Concursos Esamc

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51Q948798 | Matemática, Regra de Três, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc, 2018

Segundo o texto, qual é o lucro máximo que pode ser obtido pela empresa na comercialização de tais produtos?
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52Q948800 | Matemática, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc, 2018

Uma faculdade oferece oportunidade para que alunos com bom desempenho acadêmico possam dar aulas de monitoria aos outros alunos durante os primeiros semestres de seus cursos de graduação. Suponha que, nesse semestre, foram abertas 7 vagas para monitores e que 10 alunos se inscreveram no processo seletivo, incluindo João e Gabriela, considerados os dois melhores alunos da faculdade.
Nessas condições, de quantas maneiras diferentes pode-se escolher os novos monitores, sabendo que João e Gabriela devem ser, obrigatoriamente, escolhidos?
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53Q678596 | Atualidades, Questões Sociais, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

Leia o texto a seguir:
[No dia 31 de janeiro de 2018] encerrando as atividades do #JaneiroVermelho – Sangue Indígena, Nenhuma Gota a Mais, os povos indígenas realizam uma série de ações em todo país com o objetivo de denunciar a crescente ameaça que os povos originários e seus territórios têm sofrido, bem como os retrocessos impostos pelo Estado brasileiro. Estão previstas ações em pelo menos 22 estados e no Distrito Federal, onde também será realizado a coletiva de imprensa, às 15h em frente ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). No exterior, também estão sendo organizados atos em pelo menos seis países, entre eles a Suíça, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Portugal e Irlanda.
(Indígenas realizam mobilização nacional nesta quinta-feira, 31. Disponível em: https://mobilizacaonacionalindigena.wordpress.com/2019/01/30/ indigenas-realizam-mobilizacao-nacional-nesta-quinta-feira-31/ acesso em 13 mar. 2019, às 17h11min.)
Com base no trecho da notícia reproduzida acima, bem como em seus conhecimentos sobre a questão indígena brasileira, leia as afirmativas a seguir: I. Um retrocesso é a transferência para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) das atribuições de identificar, demarcar e registrar terras indígenas (TIs), medida que esvazia a Fundação Nacional do Índio (Funai). II. Várias comunidades têm sido invadidas e atacadas por agentes ligados aos interesses dos ruralistas, garimpeiros e madeireiros, em flagrante violação aos direitos de posse e usufruto exclusivo dos povos indígenas. III. A demarcação de Terras Indígenas é uma garantia de proteção à bio- diversidade e à reprodução física e cultural dos povos indígenas, conforme assegura o texto constitucional. Está (ão) correta (s):
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54Q948781 | Português, Interpretação de Textos, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc, 2018

Texto associado.

A asfixia da Ciência e Tecnologia brasileira


Nos últimos dois anos o sistema brasileiro de ciência e tecnologia (C&T) tem sofrido ataques constantes. Um dos mais fortes foi, sem dúvida, a aprovação do projeto de emenda constitucional (PEC 241/55) que limita os gastos do governo para os próximos anos. Segundo economistas mais críticos, tal medida não trata de uma agenda de crescimento, mas de um projeto de longo prazo de desmonte do Estado de bem-estar social brasileiro.

As reduções orçamentárias para atuação tanto do Ministério da Educação (MEC) como do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTIC) podem ter efeitos de longo prazo desastrosos, ajudando a ampliar o hiato entre a nossa produção científica e a fronteira mundial. Justamente o contrário do que tem sido feito na China nos últimos anos. Enquanto em Terra Brasilis há cortes em C&T, a China investe pesadamente em atividades científicas e consegue dar saltos fantásticos, obviamente com ativa atuação do governo central.

O sistema de C&T brasileiro foi forjado lentamente durante décadas com forte presença do Estado. Nos anos 1950 foram criados o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e na década seguinte a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), cada qual com sua missão. Tais órgãos ajudaram a dar as disposições institucionais do sistema brasileiro de C&T contemporâneo. Sistema este que apresenta sim muitas lacunas que dificultam a geração de sinergias e a ampliação das oportunidades inovativas domésticas, porém nenhum especialista em sã consciência recomendaria seu desmonte [...].

No bojo das ações referentes aos cortes gigantescos no orçamento de C&T, no início de agosto, o comunicado da Capes sobre a possível interrupção do pagamento das bolsas de pesquisa, a partir de 2019, causou estremecimento na comunidade científica brasileira. Apesar disso, o que presenciamos tem sido pouco ou nenhum posicionamento da mídia tradicional, a qual, pelo contrário, tem atacado sobremaneira a comunidade científica brasileira.

[...] Sabemos que não há “receita” para a superação do subdesenvolvimento, porém, a experiência histórica das estratégias desenvolvimentistas de muitas nações desde a primeira revolução industrial mostra que a C&T importa. Aliás, não só importa, mas é essencial para a ruptura do atraso. As conquistas científicas empurram a fronteira do conhecimento e ajudam a prover respostas e soluções para os desafios impostos pela sociedade, sejam estes econômicos, relacionados à saúde, bem-estar da população e ao meio-ambiente. A superação do subdesenvolvimento de diferentes nações demandou, portanto, investimentos pesados, sobretudos públicos, em pesquisa científica e tecnológica. Infelizmente, em Terra Brasilis, fala-se de C&T como algo secundário…

Algo que pode ser facilmente substituído pela aquisição de máquinas, equipamentos e conhecimentos produzidos e enlatados no exterior.

(VIEIRA, Karina Pereira e CHIARINI, Tulio. A asfixia da Ciência e Tecnologia brasileira.

Publicado em 10 ago. 2018. Disponível em: https://diplomatique.org.br/ a-asfixia-da-ciencia-e-tecnologia-brasileira/. Acesso em: 19 ago. 2018.)

Releia o trecho abaixo, do primeiro parágrafo:

Segundo economistas mais críticos, tal medida não trata de uma agenda de crescimento, mas de um projeto de longo prazo de desmonte do Estado de bem-estar social brasileiro.


Lendo-o em seu contexto, é possível inferir que:

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55Q948797 | Matemática, Áreas e Perímetros, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc, 2018

Um quadro de um programa de televisão premia com R$ 100 000,00 o participante que acertar uma série com 20 perguntas, cada uma delas contendo quatro alternativas de resposta, sendo somente uma correta. Caso o participante erre a última pergunta ou duas perguntas consecutivas, ele é eliminado do programa.


Se um participante responde às perguntas aleatoriamente, a probabilidade de ele ser eliminado exatamente após responder a 6ª pergunta, dado que ele acertou a primeira pergunta, é de:

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56Q678576 | Português, Figuras de Linguagem, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

Texto associado.
A técnica na sofisticada marcha da humanidade em direção ao precipício
Márcio Seligmann-Silva

[...] Aparentemente, a marcha incontornável da humanidade em direção ao precipício (em regimes capitalistas puros, nos de capitalismo de Estado e nos que tentaram, de modo infeliz, a ditadura dos partidos comunistas) não pode ser alterada sem um levante de uma população que, lamentavelmente, parece cada vez mais fascinada pelo mundo da técnica dos gadgets.

Como no mito dos lemingues que se suicidam no mar, nossa espécie supostamente racional faria algo semelhante por meios mais “sofisticados”. [...]

A chamada “força do mercado”, esse “quarto poder” que efetivamente manda e desmanda no mundo, está calcada nesse modelo de técnica predadora sem o qual as indústrias (e suas ações no mercado) não existiriam. O capitalismo se alimenta da Terra, mas desconsidera que esta mesma Terra é finita e está sendo exaurida.

O filósofo Hans Jonas dedicou os últimos anos de sua longa vida (1903- 1993) à construção de uma nova ética da responsabilidade à altura desses desafios contemporâneos. Ele afirmava que “não temos o direito de hipotecar a existência das gerações futuras por conta de nosso comodismo” e propôs uma virada.

Ao invés de construir um modelo calcado no presente, com o objetivo do viver bem e da felicidade conectados ao aqui e agora, estabeleceu o desafio de construir uma ética do futuro: da destruição da casa-Terra, ele deduz o imperativo de salvar essa morada para garantir a possibilidade de vida futura.

Em vez de apostar no modelo liberal do progresso infinito a qualquer custo ou de acreditar na promessa revolucionária que traria de um golpe o “paraíso sobre a Terra?” ele aposta em um “summum bonum” moderado, modesto, o único possível para a nossa sobrevivência. Fala de um “princípio de moderação”, reconhecendo que a conta deveria ser paga pelos que mais possuem.

Hoje, podemos dizer que esse futuro que ele desenhava, ou seja, esse tempo já sem muito tempo de sobrevida, tornou-se o nosso tempo. Sua “heurística do medo” — a saber, uma pedagogia da humanidade que se transformaria a partir do confronto com a visão medonha de seu fim muito próximo — soa ainda poderosa, mas um tanto inocente, mesmo reconhecendo que suas ideias influenciaram protocolos como o Acordo de Paris, de 2015.

Observando a sequência de crimes socioambientais, parece que essa heurística não está rendendo frutos. Não aprendemos com as catástrofes, e isso nos levará, caso não alteremos nosso curso, à catástrofe final. Ou seja, a emoção do medo do Armagedom está sendo vencida pela razão instrumental e sua promessa (distópica) de transformar a natureza em mercadoria.

[...] Um lamentável e terrível exemplo da situação em que nos encontramos em termos dessa submissão a um determinado modelo liberal associado a uma técnica espoliadora e destrutiva é justamente o que acaba de ocorrer com o rompimento da barragem da empresa Vale em Brumadinho (MG).

Apenas a arrogância fáustica, a hybris que cega, o sentimento de onipotência podem justificar que essa barragem (como tantas outras) tenha sido construída logo acima de uma área urbana e das instalações dos funcionários da empresa. Novamente a situação de risco associada a esse tipo de tecnologia ficou exposta. Os alarmes que não soaram reproduzem o silêncio da humanidade diante das repetidas manifestações da violência da técnica.
O cerne do capitalismo é o lucro e isso explica, nesse caso e em outros, tudo de modo simples e direto. O crime de Brumadinho deve ultrapassar 300 vítimas fatais diretas, fora a destruição de toda uma região habitada também por pescadores, ribeirinhos e indígenas pataxó que dependiam diretamente do rio Paraopeba para a sua sobrevivência. Se pensarmos nos inúmeros atingidos, apenas no Brasil, por barragens (de mineradoras e de hidroelétricas), fica claro que não se trata apenas de uma questão de “barragem a montante”.

(Adaptado de “A técnica na sofisticada marcha da humanidade em direção ao precipício”, publicado na FOLHA DE S.PAULO, em 17/02/19, pelo Prof. Dr Márcio Seligmann-Silva, titular de teoria literária do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp.)

Releia o trecho a seguir pra a questão:

“Sua “heurística do medo” — a saber, uma pedagogia da humanidade que se transformaria a partir do confronto com a visão medonha de seu fim muito próximo — soa ainda poderosa, mas um tanto inocente, mesmo reconhecendo que suas ideias influenciaram protocolos como o Acordo de Paris, de 2015.”


A construção do sentido do texto ganha mais força retórica no trabalho entre as expressões “poderosa” e “inocente”. A esta figura de linguagem denominamos

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57Q678595 | Geografia, Impactos e soluções nos meios natural e rural, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

Leia o texto abaixo:
Albert Einstein previu no século passado que, se as abelhas desaparecessem da superfície da Terra, o homem teria apenas mais quatro anos de vida. A morte em grande escala desse animal, interpretada como apocalíptica na época, é hoje um alerta real. Desde o começo do século, casos de morte e sumiço de abelhas são registrados nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil, estudiosos destacam episódios alarmantes a partir de 2005. Agora, o fenômeno parece chegar ao ápice. Nos últimos três meses, mais de 500 milhões de abelhas foram encontradas mortas por apicultores apenas em quatro estados brasileiros, segundo levantamento da Agência Pública e Repórter Brasil. Foram 400 milhões no Rio Grande do Sul, 7 milhões em São Paulo, 50 milhões em Santa Catarina e 45 milhões em Mato Grosso do Sul, segundo estimativas de Associações de apicultura, secretarias de Agricultura e pesquisas realizadas por universidades.
(Apicultores brasileiros encontram meio bilhão de abelhas mortas em três meses. Disponível em: https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Mae-Terra/Apicultoresbrasileiros-encontram-meio-bilhao-de-abelhas-mortas-em-tres-meses/3/43463 acesso em 13 mar. 2019, às 17h09min.)
Com base na notícia, bem como em seus conhecimentos gerais, identifique a alternativa correta:
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58Q948785 | Português, Regência, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc, 2018

Texto associado.

Releia o excerto abaixo para a questão.


No bojo das ações referentes aos cortes gigantescos no orçamento de C&T, [...] o comunicado da Capes sobre a possível interrupção do pagamento das bolsas de pesquisa, a partir de 2019, causou estremecimento na comunidade científica brasileira. Apesar disso, o que presenciamos tem sido pouco ou nenhum posicionamento da mídia tradicional, a qual, pelo contrário, tem atacado sobremaneira a comunidade científica brasileira.

O trecho “ampliação das oportunidades inovativas domésticas” poderia ser reescrito, sem prejuízo de sentido, em:
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59Q678577 | Português, Interpretação de Textos, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

Texto associado.
A técnica na sofisticada marcha da humanidade em direção ao precipício
Márcio Seligmann-Silva

[...] Aparentemente, a marcha incontornável da humanidade em direção ao precipício (em regimes capitalistas puros, nos de capitalismo de Estado e nos que tentaram, de modo infeliz, a ditadura dos partidos comunistas) não pode ser alterada sem um levante de uma população que, lamentavelmente, parece cada vez mais fascinada pelo mundo da técnica dos gadgets.

Como no mito dos lemingues que se suicidam no mar, nossa espécie supostamente racional faria algo semelhante por meios mais “sofisticados”. [...]

A chamada “força do mercado”, esse “quarto poder” que efetivamente manda e desmanda no mundo, está calcada nesse modelo de técnica predadora sem o qual as indústrias (e suas ações no mercado) não existiriam. O capitalismo se alimenta da Terra, mas desconsidera que esta mesma Terra é finita e está sendo exaurida.

O filósofo Hans Jonas dedicou os últimos anos de sua longa vida (1903- 1993) à construção de uma nova ética da responsabilidade à altura desses desafios contemporâneos. Ele afirmava que “não temos o direito de hipotecar a existência das gerações futuras por conta de nosso comodismo” e propôs uma virada.

Ao invés de construir um modelo calcado no presente, com o objetivo do viver bem e da felicidade conectados ao aqui e agora, estabeleceu o desafio de construir uma ética do futuro: da destruição da casa-Terra, ele deduz o imperativo de salvar essa morada para garantir a possibilidade de vida futura.

Em vez de apostar no modelo liberal do progresso infinito a qualquer custo ou de acreditar na promessa revolucionária que traria de um golpe o “paraíso sobre a Terra?” ele aposta em um “summum bonum” moderado, modesto, o único possível para a nossa sobrevivência. Fala de um “princípio de moderação”, reconhecendo que a conta deveria ser paga pelos que mais possuem.

Hoje, podemos dizer que esse futuro que ele desenhava, ou seja, esse tempo já sem muito tempo de sobrevida, tornou-se o nosso tempo. Sua “heurística do medo” — a saber, uma pedagogia da humanidade que se transformaria a partir do confronto com a visão medonha de seu fim muito próximo — soa ainda poderosa, mas um tanto inocente, mesmo reconhecendo que suas ideias influenciaram protocolos como o Acordo de Paris, de 2015.

Observando a sequência de crimes socioambientais, parece que essa heurística não está rendendo frutos. Não aprendemos com as catástrofes, e isso nos levará, caso não alteremos nosso curso, à catástrofe final. Ou seja, a emoção do medo do Armagedom está sendo vencida pela razão instrumental e sua promessa (distópica) de transformar a natureza em mercadoria.

[...] Um lamentável e terrível exemplo da situação em que nos encontramos em termos dessa submissão a um determinado modelo liberal associado a uma técnica espoliadora e destrutiva é justamente o que acaba de ocorrer com o rompimento da barragem da empresa Vale em Brumadinho (MG).

Apenas a arrogância fáustica, a hybris que cega, o sentimento de onipotência podem justificar que essa barragem (como tantas outras) tenha sido construída logo acima de uma área urbana e das instalações dos funcionários da empresa. Novamente a situação de risco associada a esse tipo de tecnologia ficou exposta. Os alarmes que não soaram reproduzem o silêncio da humanidade diante das repetidas manifestações da violência da técnica.
O cerne do capitalismo é o lucro e isso explica, nesse caso e em outros, tudo de modo simples e direto. O crime de Brumadinho deve ultrapassar 300 vítimas fatais diretas, fora a destruição de toda uma região habitada também por pescadores, ribeirinhos e indígenas pataxó que dependiam diretamente do rio Paraopeba para a sua sobrevivência. Se pensarmos nos inúmeros atingidos, apenas no Brasil, por barragens (de mineradoras e de hidroelétricas), fica claro que não se trata apenas de uma questão de “barragem a montante”.

(Adaptado de “A técnica na sofisticada marcha da humanidade em direção ao precipício”, publicado na FOLHA DE S.PAULO, em 17/02/19, pelo Prof. Dr Márcio Seligmann-Silva, titular de teoria literária do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp.)
“Ou seja, a emoção do medo do Armagedom está sendo vencida pela razão instrumental e sua promessa (distópica) de transformar a natureza em mercadoria.”
Em outras palavras, buscando anular o medo da finitude, a humanidade:
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60Q678585 | Matemática, Áreas e Perímetros, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

A utilização de softwares destinados à construção de gráficos matemáticos é uma prática comum entre alunos de diversos cursos de nível superior como, por exemplo, engenharia e economia. Durante a execução de um trabalho proposto, um aluno utilizou um software para encontrar a região do plano cartesiano que satisfazia, simultaneamente, as seguintes condições: (x - 2)2 + (y - 2)24, 0x4 e 0t4. A área dessa região do plano é
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61Q678599 | Inglês, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

Texto associado.
Considere o trecho do resumo de um artigo relacionado ao uso de agrotóxicos na agricultura brasileira para responder à questão.

The intensive use of pesticides in Brazilian agriculture is a public health issue due to contamination of the environment, food and human health poisoning. The study aimed to show the spatial distribution of the planted area of agricultural crops, the use of pesticides and related health problems, as a Health Surveillance strategy. We obtained data from the planted area of 21 predominant crops, indicators of the consumption of pesticides per hectare for each crop and health problems. The amount of pesticides used in the Brazilian municipalities was spatially distributed and correlated with the incidence of pesticides poisoning: acute, sub-acute and chronic. The health problems showed positive and significant correlations with pesticide use.

(Adaptado de: http://www.scielo.br/scielo.php?pid= S1413-81232017021003281&script=sci_abstract&tlng=en - Acessado em: 07/03/2019.)
De acordo com o texto, o uso intensivo de agrotóxicos
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62Q678600 | Inglês, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

Texto associado.
Considere o trecho do resumo de um artigo relacionado ao uso de agrotóxicos na agricultura brasileira para responder à questão.

The intensive use of pesticides in Brazilian agriculture is a public health issue due to contamination of the environment, food and human health poisoning. The study aimed to show the spatial distribution of the planted area of agricultural crops, the use of pesticides and related health problems, as a Health Surveillance strategy. We obtained data from the planted area of 21 predominant crops, indicators of the consumption of pesticides per hectare for each crop and health problems. The amount of pesticides used in the Brazilian municipalities was spatially distributed and correlated with the incidence of pesticides poisoning: acute, sub-acute and chronic. The health problems showed positive and significant correlations with pesticide use.

(Adaptado de: http://www.scielo.br/scielo.php?pid= S1413-81232017021003281&script=sci_abstract&tlng=en - Acessado em: 07/03/2019.)
O objetivo do estudo apresentado era
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63Q948795 | Matemática, Porcentagem, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc, 2018

É possível perceber, no trecho apresentado, como a linguagem reflete aspectos típicos da tradição baiana. Isso pode ser notado em:
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64Q948818 | História, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc, 2018

Leia:
E o que dizer da Balaiada, no Maranhão? [...] A revolta chegou a reunir um exército de 2 mil rebeldes, reproduzindo o terror ocorrido no Haiti no século XVIII, quando os negros tomaram o poder e as propriedades dos brancos. Os balaios ainda tiveram o apoio de 3 mil escravos, que fugiram das fazendas [e] se aquilombaram [...]. Em 1839, conservadores e liberais superaram as suas divergências e passaram a unificar a luta contra os que ameaçavam a continuidade do sistema. [...] Em 1840, Luís Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias, assumiu a presidência da província do Maranhão. À frente de cerca de 8 mil homens, estavam dadas as condições para a grande repressão – que reuniu, ainda, lavradores, agregados, feitores e as poderosas famílias locais – contra a Balaiada e as diversas formas de resistência à escravidão. (PRIORE, Mary Del. Histórias da Gente Brasileira – volume 2 – Império. SP: LeYa Editora, 2016, p. 31-33.)
Uma das mais notáveis revoltas sociais do Período Regencial foi a Balaiada, que, inicialmente, contou com a participação e o apoio de, praticamente, todos os grupos econômicos e sociais da Província do Maranhão.
De acordo com o texto, podemos inferir que a repressão ao movimento foi motivada pelo (a):
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65Q678582 | Português, Interpretação de Textos, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

Leia o trecho abaixo para a questão:
“Fabiano recebia na partilha a quarta parte dos bezerros e a terça dos cabritos. Mas como não tinha roça e apenas se limitava a semear na vazante uns punhados de feijão e milho, comia da feira, desfazia-se dos animais, não chegava a ferrar um bezerro ou assinar a orelha de um cabrito. […]
Ora, daquela vez, como das outras, Fabiano ajustou o gado, arrependeu-se, enfim deixou a transação meio apalavrada e foi consultar a mulher. Sinhá Vitória mandou os meninos para o barreiro, sentou-se na cozinha, concentrou-se, distribuiu no chão sementes de várias espécies, realizou somas e diminuições. No dia seguinte Fabiano voltou à cidade, mas ao fechar o negócio notou que as operações de Sinhá Vitória, como de costume, diferiam das do patrão. Reclamou e obteve a explicação habitual: a diferença era proveniente de juros. Não se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim senhor, viase perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha miolo. Com certeza havia um erro no papel do branco.
Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria!
O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o vaqueiro fosse procurar serviço noutra fazenda.
Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. Não era preciso barulho não. Se havia dito palavra à-toa, pedia desculpa. […].”
(RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro: Record, 2013. p.93-94.)
Vidas Secas (1938), um clássico de Graciliano Ramos, narra as dificuldades de sobrevivência de uma família de retirantes, encabeçada por Fabiano e Sinhá Vitória, no sertão nordestino. Fabiano, na cena apresentada, é injustiçado por:
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66Q678605 | Inglês, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

Texto associado.
Considere o texto a seguir para a questão.

Why Orwell’s 1984 could be about now
By Jean Seaton - 7 May 2018

The book, with its disorientating first sentence, “It was a bright cold day in April, and the clocks were striking thirteen”, defines the peculiar characteristics of modern tyranny. In 1984 television screens watch you, and everyone spies on everyone else. Today it is social media that collects every gesture, purchase, comment we make online, and feeds an omniscient presence in our lives that can predict our every preference. Modelled on consumer choices, where the user is the commodity that is being marketed, the harvesting of those preferences for political campaigns is now distorting democracy.

But the greatest horror in Orwell’s dystopia is the systematic stripping of meaning out of language. The regime aims to eradicate words and the ideas and feelings they embody. Its real enemy is reality. Tyrannies attempt to make understanding the real world impossible: seeking to replace it with phantoms and lies.

(Adaptado de: http://www.bbc.com/culture/story/ 20180507-why-orwells-1984-could-be-about-now - Acessado em: 11/03/2019.
. A partir da leitura do segundo parágrafo do texto, pode-se concluir que
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67Q948819 | História, República Autoritária 1964 1984, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc, 2018

Atente para as informações:

Chega de saudade

A realidade é que sem ela não há paz

Não há beleza

É só tristeza e a melancolia

Que não sai de mim, não sai de mim, não sai

Mas se ela voltar

Que coisa linda, que coisa louca

Pois há menos peixinhos a nadar no mar

Do que os beijinhos que eu darei

Na sua boca

(Trecho da música Chega de Saudade, composta por Tom Jobim e Vinícius de Moraes, gravada por João Gilberto em seu primeiro compacto, lançado em 1958.

Foi tudo tão intenso no Brasil daqueles 365 dias que o livro feito para contar essa história ganhou o seguinte título: “Feliz 1958 – O ano que não devia terminar”. E não terminou. O livro do jornalista Joaquim Ferreira dos Santos, best-seller no final da década de 1990, inspira a comédia musical “1958 – A Bossa do Mundo é Nossa!”, [...] Em 1958, João Gilberto lançou o compacto de “Chega de saudade” [...] [e] as obras da nova capital do país avançaram com rapidez no planalto central [...].

(1958 - A Bossa do Mundo é nossa.

Disponível em: http://teatroemmovimento.art.br/espetaculo/ 1958-a-bossa-do-mundo-e-nossa/. Acesso em: 14 ago. 2018, às 11h00.


O monumento não tem porta

A entrada é uma rua antiga

Estreita e torta

E no joelho uma criança

Sorridente, feia e morta

Estende a mão (Trecho da música Tropicália, de Gilberto Gil e Caetano Veloso, presente no álbum Tropicália.)

O universo musical brasileiro estava saindo dos embalos da bossa nova, quando mergulhou num movimento cultural contestador e vanguardista, em plena década de 60, a Tropicália ou Tropicalismo. [...] Embora prestes a enfrentar um regime endurecido, após um golpe dentro do golpe, realizado em 1968 pela ala mais conservadora do Exército, através da promulgação do Ato Institucional número 5, o famoso AI-5, a geração dos Centros Populares de Cultura, da Arena, dos movimentos estudantis, continuava a pleno vapor no exercício de uma energia criativa que parecia inesgotável.

(SANTANA, Ana Lucia. Tropicália e Tropicalismo.

Disponível em: https://www.infoescola.com/movimentos-culturais/tropicalia-tropicalismo/.

Acesso em: 14 ago. 2018, às 11h30.)

Se no ano de 1958 o Brasil vivia uma euforia, tendo a Seleção Brasileira de Futebol, inclusive, conquistado seu primeiro título mundial na Suécia, dez anos depois a situação era bem diferente.

De acordo com as informações e tomando por base os contextos apresentados, assinale a alternativa que mais bem representa o surgimento destes movimentos culturais em cada uma das épocas.

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68Q678594 | Atualidades, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

Leia o texto:
Mônica dos Santos é uma das moradoras de Bento Rodrigues, que perdeu tudo o que tinha para a lama da Samarco. ‘Minha mãe e eu escapamos com vida, porque saímos às 6h para trabalhar, mas não ficamos nem com a roupa do corpo. Na arena que nos recebeu a noite, fomos orientadas a tirar e aceitar roupas de doação’, conta. Isso foi há ‘três anos e quatro meses’. Até hoje, ela e sua família não receberam nem a indenização, nem a nova casa prometida. ‘Sei que ninguém vai ser preso. Nem se fala mais nisso. A justiça do nosso país é muito morosa e funciona para quem tem dinheiro e poder. Se os culpados tivessem sido presos, não teria acontecido o desastre em Brumadinho. As empresas não aprendem com os próprios erros. Tem que ter punição severa’, afirma.
(O que fazer quando empresas matam. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/02/25/politica/1551065907_650249.html acesso em 13 mar. 2019, às 17h07min.
Com base no texto, bem como em seus conhecimentos gerais, assinale a alternativa correta:
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69Q678610 | História, Construção de Estados e o Absolutismo, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

Leia o excerto do documento a seguir:
E, portanto, os ditos lordes espirituais e temporais, e os comuns, respeitando suas respectivas cartas e eleições, estando agora reunidos como plenos e livres representantes desta nação [...] para reivindicar e garantir seus antigos direitos e liberdades:
1) Que é ilegal o pretendido poder de suspender leis, ou a execução de leis, pela autoridade real, sem o consentimento do Parlamento. 2) Que é ilegal o pretendido poder de revogar leis, ou a execução de leis, por autoridade real, como foi assumido e praticado em tempos passados. 3) Que a comissão para criar o recente Tribunal de comissários para as causas eclesiásticas, e todas as outras comissões e tribunais de igual natureza, são ilegais e perniciosos.
(Declaração Inglesa de Direitos - 1689. Disponível em: http://www.direitoshumanos.usp.br/ index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-dasNa%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/a-declaracao-inglesa-de-direitos-1689.html. Acesso em: 10 mar. 2019, às 14h10)
Estabelecida em 1689, a Declaração de Direitos concretizou a chamada Revolução Gloriosa. De acordo com o texto e as características do movimento, é correto afirmar:
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70Q678580 | Português, Interpretação de Textos, Segundo Semestre, Esamc, Esamc, 2019

Leia o texto abaixo:
“... A noite está tepida. O céu já está salpicado de estrelas. Eu que sou exótica gostaria de recortar um pedaço do céu para fazer um vestido. Começo ouvir uns brados. Saio para a rua. É o Ramiro que quer dar no senhor Binidito. Mal entendido. Caiu uma ripa no fio da luz e apagou a luz da casa do Ramiro. Por isso o Ramiro queria bater no senhor Binidito. Porque o Ramiro é forte e o senhor Binidito é fraco.
O Ramiro ficou zangado porque eu fui a favor do senhor Binidito. Tentei concertar os fios. Enquanto eu tentava concertar o fio o Ramiro queria expancar o Binidito que estava alcoolisado e não podia parar de pé. Estava inconciente. Eu não posso descrever o efeito do álcool porque não bebo. Já bebi uma vez, em caráter experimental, mas o álcool não me tonteia.
Enquanto eu pretendia concertar a luz o Ramiro dizia: — Liga a luz, liga a luz sinão eu te quebro a cara. O fio não dava para ligar a luz. Precisava emendá-lo. Sou leiga na eletricidade. Mandei chamar o senhor Alfredo, que é o atual encarregado da luz. Ele estava nervoso. Olhava o senhor Binidito com despreso. A Juana que é esposa do Binidito deu cinquenta cruzeiros para o senhor Alfredo. Ele pegou o dinheiro. Não sorriu. Mas ficou alegre. Percebi pela sua fisionomia. Enfim o dinheiro dissipou o nervosismo.”
(JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática, 2014. p.32)
Carolina Maria de Jesus (1914 – 1977), catadora de lixo e escritora, expôs, em Quarto de Despejo: Diário de uma favelada (1960), as mazelas e os sofrimentos enfrentados pela população da favela do Canindé, em São Paulo. O trecho apresentado aponta um dos problemas estruturais da favela retratado pela escritora:

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