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Questões de Concursos FAGOC

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21Q939569 | Física, Lei da Termodinâmica, Vestibular Medicina, FAGOC, CONSULPLAN, 2019

Uma máquina de Carnot tem eficiência de 33%. Ela opera entre duas fontes de calor com temperatura constante, cuja fonte fria tem temperatura de 63ºC. Qual o valor da temperatura da fonte quente?
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22Q939561 | Química, Estudo da matéria substâncias, Vestibular Medicina, FAGOC, CONSULPLAN, 2019

Acerca das separações de misturas, analise as afirmativas a seguir.
I. Mistura entre sólido e líquido/ gás, onde são retidas partículas sólidas.
II. Mistura entre líquido-líquido ou sólido-líquido, baseada na separação por densidade – onde as fases permanecem no mesmo recipiente.
III. Mistura entre líquido-líquido ou sólido-líquido, baseada na separação por densidade – um recipiente fica em posição mais elevada que o outro recipiente para o qual é transferida uma das fases.
IV. Mistura entre sólidos, baseada na densidade – utiliza-se a água corrente para carregar sólidos de baixa densidade, enquanto os mais densos permanecem depositados no fundo do recipiente.
Assinale a alternativa que indica correta e sequencialmente os processos de separação de misturas descritos anteriormente:
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23Q939568 | Física, Cinemática, Vestibular Medicina, FAGOC, CONSULPLAN, 2019

Duas polias de raios R1 e R2, unidas pelo eixo, fazem parte da engrenagem de uma máquina. O raio da polia 1 corresponde à quinta parte do raio da polia 2. Sendo assim, qual a relação entre as velocidades escalares, V2/V1 ?
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24Q939556 | Biologia, Vestibular Medicina, FAGOC, CONSULPLAN, 2019

Em um determinado cromossomo, encontrou-se a seguinte frequência de recombinação entre os genes A, B, C e D:
A – B: 17% A – C: 47% A – D: 5% B – C: 30% D – C: 52%
Com esses valores é possível determinar o mapeamento gênico em que a distância entre os genes é dada em Morganídeos (M) ou unidades de recombinação (U.R.). Através dos dados descritos, a distância entre o gene B e o gene D é de
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25Q939549 | Literatura, Escolas Literárias, Vestibular Medicina, FAGOC, CONSULPLAN, 2019

O pré-modernismo foi um período na Literatura marcado pela transição, ou seja, trata-se de um período que reflete claramente como se dá a evolução dos movimentos literários. A partir desta informação, assinale a afirmativa que corretamente expressa características de tal período.
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26Q677901 | Matemática, Sistema de Unidade de Medidas, Vestibular Medicina, FAGOC, CONSULPLAN, 2019

A massa, aproximada, de 1 cm³ de água é de 1g. Dessa forma, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Um elefante de massa igual a 4,5 t tem massa maior que a massa de 1m³ de água.
( ) Uma garrafa pet cheia com 2L de água (desprezando a massa da garrafa) tem massa menor que 1dm³ de água.
( ) 1dm³ = 1L.
A sequência está correta em
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27Q939540 | Português, Significação Contextual de Palavras, Vestibular Medicina, FAGOC, CONSULPLAN, 2019

Texto associado.
Japonês e americano vencem Nobel de Medicina por pesquisas contra o câncer

O japonês Tasuku Honjo e o americano James Patrick Allison foram anunciados nesta segunda-feira como os vencedores do prêmio Nobel de Medicina. A dupla de imunologistas recebeu a honraria por suas pesquisas contra o câncer. Segundo os organizadores do prêmio, “ao estimular a capacidade inerente do sistema imunológico de atacar as células de tumor, os laureados estabeleceram uma base inteiramente nova para a terapia contra o câncer”.
Paralelamente, Allison e Honjo desenvolveram estudos sobre proteínas que funcionam como “freios” no nosso sistema imunológico. Ao manipular esses “freios”, eles conseguiram liberar ataques mais potentes das defesas naturais do corpo contra os tumores malignos. Para o Nobel, “as descobertas seminais dos dois vencedores representam um marco na luta contra o câncer”.
Allison é professor na Universidade do Texas, enquanto Honjo trabalha na Universidade de Kyoto. Os dois vão dividir o prêmio de cerca de 4 milhões de reais.

(Disponível em: https://veja.abril.com.br/saude/japones-e-americano-vencem-nobel-de-medicina-por-pesquisa-contra-o-cancer/1 out 2018.)
Tendo em vista os aspectos semânticos da língua, é correto afirmar que o termo destacado tem o sentido produzido no contexto corretamente indicado nos trechos a seguir, EXCETO:
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28Q939541 | Português, Coesão e coerência, Vestibular Medicina, FAGOC, CONSULPLAN, 2019

Texto associado.
Japonês e americano vencem Nobel de Medicina por pesquisas contra o câncer

O japonês Tasuku Honjo e o americano James Patrick Allison foram anunciados nesta segunda-feira como os vencedores do prêmio Nobel de Medicina. A dupla de imunologistas recebeu a honraria por suas pesquisas contra o câncer. Segundo os organizadores do prêmio, “ao estimular a capacidade inerente do sistema imunológico de atacar as células de tumor, os laureados estabeleceram uma base inteiramente nova para a terapia contra o câncer”.
Paralelamente, Allison e Honjo desenvolveram estudos sobre proteínas que funcionam como “freios” no nosso sistema imunológico. Ao manipular esses “freios”, eles conseguiram liberar ataques mais potentes das defesas naturais do corpo contra os tumores malignos. Para o Nobel, “as descobertas seminais dos dois vencedores representam um marco na luta contra o câncer”.
Allison é professor na Universidade do Texas, enquanto Honjo trabalha na Universidade de Kyoto. Os dois vão dividir o prêmio de cerca de 4 milhões de reais.

(Disponível em: https://veja.abril.com.br/saude/japones-e-americano-vencem-nobel-de-medicina-por-pesquisa-contra-o-cancer/1 out 2018.)
Para que haja coesão textual é necessário o emprego adequado de elementos conectivos que promovam o sentido pretendido pelo enunciador tanto no interior de cada parágrafo como na relação entre um parágrafo e outro. No segundo parágrafo do texto, pode-se observar trecho em que o emprego de termo de coesão textual expressa conformidade, a saber:
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29Q939544 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Medicina, FAGOC, CONSULPLAN, 2019

Texto associado.
Obrigado, Doutor

Quando lhe disse que um vago conhecido nosso tinha morrido, vítima de tumor no cérebro, levou as mãos à cabeça:
— Minha Santa Efigênia! Espantei-me que o atingisse a morte de alguém tão distante de nossa convivência, mas logo ele fez sentir a causa da sua perturbação:
— É o que eu tenho, não há dúvida nenhuma: esta dor de cabeça que não passa! Estou para morrer.
Conheço-o desde menino, e sempre esteve para morrer. Não há doença que passe perto dele e não se detenha, para convencê-lo em iniludíveis sintomas de que está com os dias contados. Empresta dimensões de síndromes terríveis à mais ligeira manifestação de azia ou acidez estomacal:
— Até parece que andei comendo fogo. Estou com pirofagia crônica. Esta cólica é que é o diabo, se eu fosse mulher ainda estava explicado. Histeria gástrica. Úlcera péptica, no duro.
Certa ocasião, durante um mês seguido, tomou injeções diárias de penicilina, por sua conta e risco. A chamada dose cavalar.
— Não adiantou nada — queixa-se ele: — Para mim o médico que me operou esqueceu alguma coisa dentro de minha barriga.
Foi operado de apendicite quando ainda criança e até hoje se vangloria:
— Menino, você precisava de ver o meu apêndice: parecia uma salsicha alemã. No que dependesse dele, já teria passado por todas as operações jamais registradas nos anais da cirurgia: “Só mesmo entrando na faca para ver o que há comigo”. Os médicos lhe asseguram que não há nada, ele sai maldizendo a medicina: “Não descobrem o que eu tenho, são uns charlatas, quem entende de mim sou eu”. O radiologista, seu amigo particular, já lhe proibiu a entrada no consultório: tirou-lhe radiografia até dos dedos do pé. E ele sempre se apalpando e fazendo caretas: “Meu fígado hoje está que nem uma esponja, encharcada de bílis. Minha vesícula está dura como um lápis, põe só a mão aqui”.
— É lápis mesmo, aí no seu bolso.
— Do lado de cá, sua besta. Não adianta, ninguém me leva a sério.
Vive lendo bulas de remédio: “Este é dos bons” — e seus olhos se iluminam: “justamente o que eu preciso. Dá licença de tomar um, para experimentar?” Quando visita alguém e lhe oferecem alguma coisa para tomar, aceita logo um comprimido. Passa todas as noites na farmácia: “Alguma novidade da Squibb?”
Acabou num psicanalista: “Doutor, para ser sincero eu nem sei por onde começar — dizem que eu estou doido? O que eu estou é podre”. Desistiu logo: “Minha alma não tem segredos para ninguém arrancar. Estou com vontade é de arrancar todos os dentes”.
E cada vez mais forte, corado, gordo e saudável. “Saudável, eu?” — reage, como a um insulto: “Minha Santa Efigênia! Passei a noite que só você vendo: foi aquele bife que comi ontem, não posso comer gordura nenhuma, tem de ser tudo na água e sal”. No restaurante, é o espantalho dos garçons: “Me traga um filé aberto e batido, bem passado na chapa em três gotas de azeite português, lave bem a faca que não posso nem sentir o cheiro de alho, e duas batatinhas cozidas até começarem a desmanchar, só com uma pitadinha de sal, modesta porém sincera”.
De vez em quando um amigo procura agradá-lo: “Você está pálido, o que é que há?” Ele sorri, satisfeito: “Menino, chega aqui que eu vou lhe contar, você é o único que me compreende”. E começa a enumerar suas mazelas — doenças de toda espécie, da mais requintada patogenia, que conhece na ponta da língua. Da última vez enumerou cento e três. E por falar em língua, vive a mostrá-la como um troféu: “Olha como está grossa, saburrosa. Estou com uma caverna no pulmão, não tem dúvida: essa tosse, essa excitação toda, uma febre capaz de arrebentar o termômetro. Meu pulmão deve estar esburacado como um queijo suíço. Tuberculoso em último grau”. E cospe de lado: “Se um mosquito pousar nesse cuspe, morre envenenado”.
Ultimamente os amigos deram para conspirar, sentenciosos: o que ele precisa é casar. Arranjar uma mulherzinha dedicada, que cuidasse dele. “Casar, eu?” — e se abre numa gargalhada: “Vocês querem acabar de liquidar comigo?”. Mas sua aversão ao casamento não pode ser tão forte assim, pois consta que de uns dias para cá está de namoro sério com uma jovem, recém-diplomada na Escola de Enfermagem Ana Néri.

(SABINO, Fernando. O homem nu. 43ª ed. Rio de Janeiro: Distribuidora Record de Serviços SA, 2005.)
Em relação às características atribuídas ao texto em análise podem ser enumeradas algumas a seguir, com EXCEÇÃO de:
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30Q939542 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Medicina, FAGOC, CONSULPLAN, 2019

Texto associado.
Japonês e americano vencem Nobel de Medicina por pesquisas contra o câncer

O japonês Tasuku Honjo e o americano James Patrick Allison foram anunciados nesta segunda-feira como os vencedores do prêmio Nobel de Medicina. A dupla de imunologistas recebeu a honraria por suas pesquisas contra o câncer. Segundo os organizadores do prêmio, “ao estimular a capacidade inerente do sistema imunológico de atacar as células de tumor, os laureados estabeleceram uma base inteiramente nova para a terapia contra o câncer”.
Paralelamente, Allison e Honjo desenvolveram estudos sobre proteínas que funcionam como “freios” no nosso sistema imunológico. Ao manipular esses “freios”, eles conseguiram liberar ataques mais potentes das defesas naturais do corpo contra os tumores malignos. Para o Nobel, “as descobertas seminais dos dois vencedores representam um marco na luta contra o câncer”.
Allison é professor na Universidade do Texas, enquanto Honjo trabalha na Universidade de Kyoto. Os dois vão dividir o prêmio de cerca de 4 milhões de reais.

(Disponível em: https://veja.abril.com.br/saude/japones-e-americano-vencem-nobel-de-medicina-por-pesquisa-contra-o-cancer/1 out 2018.)
Em “Ao manipular esses ‘freios’, eles conseguiram liberar ataques mais potentes das defesas naturais do corpo contra os tumores malignos.” (2º §) é correto afirmar que o enunciado apresenta
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31Q939543 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Medicina, FAGOC, CONSULPLAN, 2019

Texto associado.
Japonês e americano vencem Nobel de Medicina por pesquisas contra o câncer

O japonês Tasuku Honjo e o americano James Patrick Allison foram anunciados nesta segunda-feira como os vencedores do prêmio Nobel de Medicina. A dupla de imunologistas recebeu a honraria por suas pesquisas contra o câncer. Segundo os organizadores do prêmio, “ao estimular a capacidade inerente do sistema imunológico de atacar as células de tumor, os laureados estabeleceram uma base inteiramente nova para a terapia contra o câncer”.
Paralelamente, Allison e Honjo desenvolveram estudos sobre proteínas que funcionam como “freios” no nosso sistema imunológico. Ao manipular esses “freios”, eles conseguiram liberar ataques mais potentes das defesas naturais do corpo contra os tumores malignos. Para o Nobel, “as descobertas seminais dos dois vencedores representam um marco na luta contra o câncer”.
Allison é professor na Universidade do Texas, enquanto Honjo trabalha na Universidade de Kyoto. Os dois vão dividir o prêmio de cerca de 4 milhões de reais.

(Disponível em: https://veja.abril.com.br/saude/japones-e-americano-vencem-nobel-de-medicina-por-pesquisa-contra-o-cancer/1 out 2018.)
No último parágrafo do texto, as informações acerca dos dois vencedores do prêmio Nobel de Medicina são interligadas por
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32Q939552 | Literatura, Vestibular Medicina, FAGOC, CONSULPLAN, 2019

Considere o texto a seguir:
“A gente espera que a seca acabe. A gente chegou a passar fome, eu mesmo até desmaiei”, conta, sobre os efeitos dos anos sem chuva regular no semiárido nordestino. A aposentadoria que recebe desde 2014, um salário mínimo, chegou a ser a única fonte de sustento para até 20 familiares. Para que o milho cresça, a chuva precisa cair de dez em dez dias, explica José. Essa regularidade também ajuda a trazer água para o açude próximo, Poço da Cruz, onde a esposa dele, Maria Conceição, sempre pescou. “Os peixes morreram, ou ficaram tão magrinhos que a gente fica até com dó de pegar”, lamenta Maria.
(Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/as-marcas-da-seca-no-nordeste. 08/03/2018.)
Sabendo-se que o texto anterior faz oposição ao texto literário, dentre as características a seguir, assinale apenas aquela que NÃO lhe diz respeito.
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33Q939567 | Química, Grandezas massa, Vestibular Medicina, FAGOC, CONSULPLAN, 2019

Um ácido sulfônico será obtido através da reação de um álcool com ácido sulfúrico fumegante (ácido sulfúrico concentrado adicionado a cerca de 8% de SO3(g)). Por ter caráter ácido, os ácidos sulfônicos reagem com bases formando os sais de ácido sulfônico. Os produtos da reação do ácido dodecassulfônico com hidróxido de sódio possuem massa, em g, igual a:
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34Q939545 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Medicina, FAGOC, CONSULPLAN, 2019

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Obrigado, Doutor

Quando lhe disse que um vago conhecido nosso tinha morrido, vítima de tumor no cérebro, levou as mãos à cabeça:
— Minha Santa Efigênia! Espantei-me que o atingisse a morte de alguém tão distante de nossa convivência, mas logo ele fez sentir a causa da sua perturbação:
— É o que eu tenho, não há dúvida nenhuma: esta dor de cabeça que não passa! Estou para morrer.
Conheço-o desde menino, e sempre esteve para morrer. Não há doença que passe perto dele e não se detenha, para convencê-lo em iniludíveis sintomas de que está com os dias contados. Empresta dimensões de síndromes terríveis à mais ligeira manifestação de azia ou acidez estomacal:
— Até parece que andei comendo fogo. Estou com pirofagia crônica. Esta cólica é que é o diabo, se eu fosse mulher ainda estava explicado. Histeria gástrica. Úlcera péptica, no duro.
Certa ocasião, durante um mês seguido, tomou injeções diárias de penicilina, por sua conta e risco. A chamada dose cavalar.
— Não adiantou nada — queixa-se ele: — Para mim o médico que me operou esqueceu alguma coisa dentro de minha barriga.
Foi operado de apendicite quando ainda criança e até hoje se vangloria:
— Menino, você precisava de ver o meu apêndice: parecia uma salsicha alemã. No que dependesse dele, já teria passado por todas as operações jamais registradas nos anais da cirurgia: “Só mesmo entrando na faca para ver o que há comigo”. Os médicos lhe asseguram que não há nada, ele sai maldizendo a medicina: “Não descobrem o que eu tenho, são uns charlatas, quem entende de mim sou eu”. O radiologista, seu amigo particular, já lhe proibiu a entrada no consultório: tirou-lhe radiografia até dos dedos do pé. E ele sempre se apalpando e fazendo caretas: “Meu fígado hoje está que nem uma esponja, encharcada de bílis. Minha vesícula está dura como um lápis, põe só a mão aqui”.
— É lápis mesmo, aí no seu bolso.
— Do lado de cá, sua besta. Não adianta, ninguém me leva a sério.
Vive lendo bulas de remédio: “Este é dos bons” — e seus olhos se iluminam: “justamente o que eu preciso. Dá licença de tomar um, para experimentar?” Quando visita alguém e lhe oferecem alguma coisa para tomar, aceita logo um comprimido. Passa todas as noites na farmácia: “Alguma novidade da Squibb?”
Acabou num psicanalista: “Doutor, para ser sincero eu nem sei por onde começar — dizem que eu estou doido? O que eu estou é podre”. Desistiu logo: “Minha alma não tem segredos para ninguém arrancar. Estou com vontade é de arrancar todos os dentes”.
E cada vez mais forte, corado, gordo e saudável. “Saudável, eu?” — reage, como a um insulto: “Minha Santa Efigênia! Passei a noite que só você vendo: foi aquele bife que comi ontem, não posso comer gordura nenhuma, tem de ser tudo na água e sal”. No restaurante, é o espantalho dos garçons: “Me traga um filé aberto e batido, bem passado na chapa em três gotas de azeite português, lave bem a faca que não posso nem sentir o cheiro de alho, e duas batatinhas cozidas até começarem a desmanchar, só com uma pitadinha de sal, modesta porém sincera”.
De vez em quando um amigo procura agradá-lo: “Você está pálido, o que é que há?” Ele sorri, satisfeito: “Menino, chega aqui que eu vou lhe contar, você é o único que me compreende”. E começa a enumerar suas mazelas — doenças de toda espécie, da mais requintada patogenia, que conhece na ponta da língua. Da última vez enumerou cento e três. E por falar em língua, vive a mostrá-la como um troféu: “Olha como está grossa, saburrosa. Estou com uma caverna no pulmão, não tem dúvida: essa tosse, essa excitação toda, uma febre capaz de arrebentar o termômetro. Meu pulmão deve estar esburacado como um queijo suíço. Tuberculoso em último grau”. E cospe de lado: “Se um mosquito pousar nesse cuspe, morre envenenado”.
Ultimamente os amigos deram para conspirar, sentenciosos: o que ele precisa é casar. Arranjar uma mulherzinha dedicada, que cuidasse dele. “Casar, eu?” — e se abre numa gargalhada: “Vocês querem acabar de liquidar comigo?”. Mas sua aversão ao casamento não pode ser tão forte assim, pois consta que de uns dias para cá está de namoro sério com uma jovem, recém-diplomada na Escola de Enfermagem Ana Néri.

(SABINO, Fernando. O homem nu. 43ª ed. Rio de Janeiro: Distribuidora Record de Serviços SA, 2005.)
Da leitura do texto, conclui-se que:
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35Q939574 | Matemática, Áreas e Perímetros, Vestibular Medicina, FAGOC, CONSULPLAN, 2019

Maria Alice comprou uma mesa com tampo de vidro na forma de um hexágono regular de 50 cm de lado. Ela não gostou do tampo de vidro e quis colocar sobre ele um revestimento de MDF. Quantos metros quadrados de MDF serão necessários para que Maria Alice consiga revestir todo o tampo de vidro da mesa?
Considere √3 = 1,7.
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36Q939551 | Literatura, Escolas Literárias, Vestibular Medicina, FAGOC, CONSULPLAN, 2019

Oswald de Andrade foi um dos grandes nomes do Modernismo no Brasil, uma das expressões a ele vinculadas é “antropofagia literária”. Tal expressão representa
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37Q939573 | Matemática, Áreas e Perímetros, Vestibular Medicina, FAGOC, CONSULPLAN, 2019

Um jardineiro deseja cercar o canteiro da sua horta com tijolos de 23 cm de comprimento. Sabendo que o canteiro tem a forma de um quadrado com área igual a 21,16 dm², quantos tijolos como os descritos anteriormente serão necessários para cercar o canteiro da horta do jardineiro?
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