Questões de Concursos FASEH

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1Q680250 | Física, Espelhos Planos, Tipo 01, FASEH, CONSULPLAN, 2019

Martina, que tem um 1,70 m de altura, deseja comprar um espelho plano, a fim de se ver totalmente. A distância dos olhos de Martina ao solo é 1,66 m. De acordo com os estudos de física, o tamanho mínimo e a altura mínima em relação ao solo, respectivamente, do espelho plano deverão ser:
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2Q680235 | Biologia, A herança dos grupos sanguíneos, Tipo 01, FASEH, CONSULPLAN, 2019

Mariana apresenta o fator Rh e foi mãe pela primeira vez de uma criança Rh+ . Anos depois da primeira gravidez, ela se encontra novamente em gestação. Se o segundo filho apresentar fator Rh no sangue, o que poderá acontecer?
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3Q680255 | Química, Sistemas Gasosos, Tipo 01, FASEH, CONSULPLAN, 2019

A maioria dos gases são compostos moleculares, com exceção dos gases nobres, que são formados por átomos isolados. As principais características físicas dos gases são a grande compressibilidade e a extraordinária capacidade de expansão. Os gases não apresentam um volume fixo, pois sempre ocupam o volume total do recipiente em que estão confinados. Considerando os gases e suas transformações, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Nos gases ideais, a força de interação entre suas moléculas é desprezível, assim como o volume ocupado pelas suas moléculas. ( ) O volume de um balão contendo 20 g de gás hélio, a uma temperatura de 26°C e pressão de 1,2 x 10³ atm, é 110 L. (Considere: R = 0,082 atm.) ( ) Há gases que a baixas temperaturas e baixas pressões se assemelham em seu comportamento aos gases perfeitos. ( ) Um mol de qualquer gás, à pressão de 1 atm, na temperatura de 273 K, ocupa sempre o volume aproximado de 22,4 L.
A sequência está correta em
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4Q679464 | Física, Associação de Resistores, Tipo 01, FASEH, CONSULPLAN, 2019

Três resistores, 5Ω, 10Ω e 15Ω, são associados de maneiras de diferentes, em série e em paralelo. “Sobre a corrente que atravessa esses resistores é correto afirmar que na associação em paralelo a corrente _____________ atravessa o resistor ______________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior
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5Q680245 | Matemática, Juros Simples, Tipo 01, FASEH, CONSULPLAN, 2019

Pedro quer fazer uma viagem para o exterior; para isso, ele precisa de R$ 25.000,00. Pedro tem R$ 17.000,00 e vai aplicar todo o seu dinheiro a uma taxa de juros simples de 2,5% ao mês, durante 1 ano e meio. Com bases nessas informações, é correto afirmar que no final da aplicação o montante final é:
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6Q680232 | Biologia, Estudo dos tecidos, Tipo 01, FASEH, CONSULPLAN, 2019

Relacione adequadamente as proteínas presentes no organismo humano com suas respectivas localizações e funções.
1. Colágeno. 2. Mioglobina. 3. Queratina. 4. Actina e Miosina.
( ) Músculos; responsável por armazenar gás oxigênio. ( ) Epiderme e anexos; responsável pela proteção contra desidratação. ( ) Músculos; permite a realização de sua contração e distensão. ( ) Derme, tendões, ossos e córneas; propicia resistência à tração mecânica.
A sequência está correta em
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7Q680254 | Química, Teoria Atômica Modelo atômico de Dalton, Vestibular de Medicina, FASEH, CONSULPLAN, 2019

Por volta de 400 a.C., os filósofos gregos Leucipo e Demócrito elaboraram a filosofia atômica, segundo a qual toda matéria era constituída por pequenas partículas indivisíveis, denominadas átomos. Sobre os modelos atômicos, analise as afirmativas a seguir.
I. Os elétrons movimentam-se ao redor do núcleo em trajetórias circulares, denominadas níveis, com valores determinados de energia. II. O núcleo contém quase a totalidade da massa do átomo. III. Quando um elétron absorve um quantum de energia, ele salta para uma órbita mais energética ligeiramente mais afastada do núcleo. Dessa forma, o elétron realizou um salto quântico e atingiu um estado excitado.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
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8Q680215 | Arquivologia, Pontuação, Vestibular de Medicina, FASEH, CONSULPLAN, 2019

Texto associado.
Vida pós-Zika

Com ajuda de mães, estudo descobre imunidade após
contato com o vírus.

Um estudo feito em parceria com 50 mães que tiveram Zika durante a gravidez concluiu que a maior parte delas — e de seus filhos — desenvolveu imunidade ao vírus. A descoberta, feita por pesquisadores da Fiocruz e do Hospital Universitário Antônio Pedro, da Universidade Federal Fluminense, será apresentada hoje às mães.
As mulheres, que participam da pesquisa voluntariamente, tiveram a infecção durante a gestação e são acompanhadas desde 2016, ao lado de seus filhos. Alguns deles nasceram com a síndrome da Zika Congênita, caracterizada principalmente pela microcefalia; outros têm alterações neurológicas, embora não possuam a síndrome; e o último grupo é assintomático.
No Hospital Antônio Pedro, 36 profissionais fazem o acompanhamento clínico em que avaliam e estimulam o desenvolvimento das crianças, moradoras de Niterói, São Gonçalo, Maricá e Itaboraí. Ali, coletam o sangue que é estudado por 22 cientistas da Fiocruz. Há três principais linhas de pesquisa, sendo a de maior impacto para a população a que resultou na descoberta sobre a imunidade.
Segundo Luzia Maria de Oliveira Pinto, pesquisadora do Laboratório de Imunologia Viral do Instituto Oswaldo Cruz, que coordena os estudos, os dados finais ainda estão sendo concluídos, mas já se pode cravar que a maioria das pessoas pesquisadas desenvolveu, sim, imunidade ao vírus.
Outros dois estudos estão sendo finalizados: um avalia se a intensidade da resposta inflamatória do organismo para combater o vírus na gravidez tem impacto no desfecho clínico do bebê; e o outro verifica se as células podem produzir proteínas e anticorpos contra o vírus.
— Sem essas mães não conseguiríamos fazer as pesquisas. A consequência da infecção já aconteceu. Por isso é um ato que não vai ajudá-las diretamente, mas pode ajudar outras famílias, até porque podem ocorrer novas epidemias — enfatiza a pesquisadora.
Mesmo sem poder se beneficiar diretamente do impacto das pesquisas, nenhuma mãe atendida pelo Hospital Antônio Pedro se recusou a colaborar com os cientistas.
— Por isso quisemos dar uma resposta a elas, mostrar: “olha como vocês contribuíram para a ciência”. A maioria dessas mães era produtiva, tinha emprego, e tudo mudou completamente. A vida delas é dedicada às crianças. Levam os filhos de duas a três vezes por semana para estimulação com fisioterapia, psicologia, fonoaudióloga… São lutadoras — afirma a coordenadora do projeto, Claudete Araújo Cardoso, infectologista pediátrica da Faculdade de Medicina da UFF.
A pesquisadora conta ainda que pretende acompanhar os casos até os bebês crescerem:
— Essas crianças vão ter que continuar sendo estimuladas. Como protocolo de pesquisa, o Ministério daSaúde orienta acompanhá-las por três anos, e decidimos acompanhar por cinco. Mas vou acompanhá-las até virarem adultas.
Na mesma semana em que descobriu que estava grávida, manchas vermelhas apareceram no corpo de Kamila Mitidieri, de 23 anos. Era Zika. Sophia nasceu com a síndrome. Agora tem 2 anos e 9 meses e faz fisioterapia motora e respiratória e frequenta a fonoaudióloga.
— Ela está se desenvolvendo bem melhor. Aprendeu até a falar “mãe”. Eu sempre soube que ela precisaria de um cuidado maior do que uma criança que não tem nada. Há três meses consegui um emprego, mas tive que sair porque a dona do salão não aceitava que eu levasse minha filha ao médico.
Apesar das dificuldades do dia a dia, ela não hesita em ajudar nas pesquisas e enfrenta seus temores:
— Realmente eu odeio tirar sangue, mas toda vez que me pedem eu tiro. Tenho vontade de ter outro filho, mas tenho medo.
Logo depois que Elisangela Patricia, de 37 anos, recebeu o diagnóstico de Zika, descobriu que estava grávida. Na hora, os médicos disseram que seu filho teria microcefalia, mas não foi o que aconteceu. Ele nasceu sem sintomas, mas, com o passar do tempo, alterações foram sendo descobertas. Samuel Travassos, de 2 anos e 10 meses, tem pequenos cistos no cérebro, atraso no desenvolvimento e suspeita de autismo.
— Fico com ele o tempo todo, 24 horas por dia. É cansativo, não consigo cuidar de mim, tenho pressão alta e bronquite, mas ele precisa mais que eu. É grudado em mim, toma meu tempo todo, mas eu sempre participo de tudo. Se dizem que tem uma pesquisa, eu ajudo, mesmo não sabendo o que é. Tem que estudar, que pesquisar. Eles ajudam a gente, e a gente ajuda eles.
(TATSCH, Constança. O Globo. 05 de outubro de 2019.)
Em “[...] que a maior parte delas — e de seus filhos — desenvolveu imunidade ao vírus.” (1º§), afirma-se corretamente que:
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9Q680241 | Matemática, Prismas, Tipo 01, FASEH, CONSULPLAN, 2019

Um prisma quadrangular regular possui área total de 288 dm² ; se a aresta da base é 2/3 da altura, então, o volume deste prisma, em litros, é:
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10Q680239 | Biologia, Relações ecológicas, Tipo 01, FASEH, CONSULPLAN, 2019

Em um laboratório para produção de determinado medicamento, duas espécies, uma de bactéria e outra de fungo, devem se desenvolver juntas no mesmo meio de cultura. Isso porque nessa interação, o fungo libera substâncias que não permitem o desenvolvimento da bactéria, produzindo, assim, o fármaco. Esse tipo de interação em que uma espécie consegue viver na ausência de outra e quando as duas interagem uma é afetada (bactéria), sendo impedida de desenvolver, e a outra espécie (fungo) garante os recursos que teria, caso a outra espécie não estivesse presente, é conhecida por:
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11Q680249 | Física, Magnetismo Elementar, Tipo 01, FASEH, CONSULPLAN, 2019

Os ímãs possuem dois polos denominados de polo norte e polo sul. Se tivermos dois imãs próximos, observamos que polos de mesmo nome se repelem e que polos de nomes diferentes se atraem, quer dizer: polo norte repele polo norte, polo sul repele polo sul, e polo norte e polo sul se atraem. (Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/magnetismo.htm. Acesso em: 06/10/2019.)
Podemos representar a região ao redor de um ímã através:
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12Q680226 | Literatura, Escolas Literárias, Tipo 01, FASEH, CONSULPLAN, 2019

“O _______________________ contou com importantes cronistas, que documentaram a modernização do país e seus contrastes. Um deles foi ____________________, autor de “Triste fim de Policarpo Quaresma.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.
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13Q680237 | Biologia, Mutações e alterações cromossômicas, Tipo 01, FASEH, CONSULPLAN, 2019

A síndrome de Klinefelter ocorre quando uma pessoa do sexo masculino apresenta um cromossomo X a mais em seu cariótipo. Essa síndrome não é uma doença rara, sendo uma das condições genéticas mais comuns do mundo. Aproximadamente uma em cada 660 pessoas do sexo masculino apresenta a doença. Portanto, ao analisar o cariótipo de um indivíduo com essa síndrome, o geneticista encontrará no resultado quantos cromossomos?
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14Q680222 | Literatura, Gênero Épico ou Narrativo, Vestibular de Medicina, FASEH, CONSULPLAN, 2019

Texto associado.
Vida pós-Zika

Com ajuda de mães, estudo descobre imunidade após
contato com o vírus.

Um estudo feito em parceria com 50 mães que tiveram Zika durante a gravidez concluiu que a maior parte delas — e de seus filhos — desenvolveu imunidade ao vírus. A descoberta, feita por pesquisadores da Fiocruz e do Hospital Universitário Antônio Pedro, da Universidade Federal Fluminense, será apresentada hoje às mães.
As mulheres, que participam da pesquisa voluntariamente, tiveram a infecção durante a gestação e são acompanhadas desde 2016, ao lado de seus filhos. Alguns deles nasceram com a síndrome da Zika Congênita, caracterizada principalmente pela microcefalia; outros têm alterações neurológicas, embora não possuam a síndrome; e o último grupo é assintomático.
No Hospital Antônio Pedro, 36 profissionais fazem o acompanhamento clínico em que avaliam e estimulam o desenvolvimento das crianças, moradoras de Niterói, São Gonçalo, Maricá e Itaboraí. Ali, coletam o sangue que é estudado por 22 cientistas da Fiocruz. Há três principais linhas de pesquisa, sendo a de maior impacto para a população a que resultou na descoberta sobre a imunidade.
Segundo Luzia Maria de Oliveira Pinto, pesquisadora do Laboratório de Imunologia Viral do Instituto Oswaldo Cruz, que coordena os estudos, os dados finais ainda estão sendo concluídos, mas já se pode cravar que a maioria das pessoas pesquisadas desenvolveu, sim, imunidade ao vírus.
Outros dois estudos estão sendo finalizados: um avalia se a intensidade da resposta inflamatória do organismo para combater o vírus na gravidez tem impacto no desfecho clínico do bebê; e o outro verifica se as células podem produzir proteínas e anticorpos contra o vírus.
— Sem essas mães não conseguiríamos fazer as pesquisas. A consequência da infecção já aconteceu. Por isso é um ato que não vai ajudá-las diretamente, mas pode ajudar outras famílias, até porque podem ocorrer novas epidemias — enfatiza a pesquisadora.
Mesmo sem poder se beneficiar diretamente do impacto das pesquisas, nenhuma mãe atendida pelo Hospital Antônio Pedro se recusou a colaborar com os cientistas.
— Por isso quisemos dar uma resposta a elas, mostrar: “olha como vocês contribuíram para a ciência”. A maioria dessas mães era produtiva, tinha emprego, e tudo mudou completamente. A vida delas é dedicada às crianças. Levam os filhos de duas a três vezes por semana para estimulação com fisioterapia, psicologia, fonoaudióloga… São lutadoras — afirma a coordenadora do projeto, Claudete Araújo Cardoso, infectologista pediátrica da Faculdade de Medicina da UFF.
A pesquisadora conta ainda que pretende acompanhar os casos até os bebês crescerem:
— Essas crianças vão ter que continuar sendo estimuladas. Como protocolo de pesquisa, o Ministério daSaúde orienta acompanhá-las por três anos, e decidimos acompanhar por cinco. Mas vou acompanhá-las até virarem adultas.
Na mesma semana em que descobriu que estava grávida, manchas vermelhas apareceram no corpo de Kamila Mitidieri, de 23 anos. Era Zika. Sophia nasceu com a síndrome. Agora tem 2 anos e 9 meses e faz fisioterapia motora e respiratória e frequenta a fonoaudióloga.
— Ela está se desenvolvendo bem melhor. Aprendeu até a falar “mãe”. Eu sempre soube que ela precisaria de um cuidado maior do que uma criança que não tem nada. Há três meses consegui um emprego, mas tive que sair porque a dona do salão não aceitava que eu levasse minha filha ao médico.
Apesar das dificuldades do dia a dia, ela não hesita em ajudar nas pesquisas e enfrenta seus temores:
— Realmente eu odeio tirar sangue, mas toda vez que me pedem eu tiro. Tenho vontade de ter outro filho, mas tenho medo.
Logo depois que Elisangela Patricia, de 37 anos, recebeu o diagnóstico de Zika, descobriu que estava grávida. Na hora, os médicos disseram que seu filho teria microcefalia, mas não foi o que aconteceu. Ele nasceu sem sintomas, mas, com o passar do tempo, alterações foram sendo descobertas. Samuel Travassos, de 2 anos e 10 meses, tem pequenos cistos no cérebro, atraso no desenvolvimento e suspeita de autismo.
— Fico com ele o tempo todo, 24 horas por dia. É cansativo, não consigo cuidar de mim, tenho pressão alta e bronquite, mas ele precisa mais que eu. É grudado em mim, toma meu tempo todo, mas eu sempre participo de tudo. Se dizem que tem uma pesquisa, eu ajudo, mesmo não sabendo o que é. Tem que estudar, que pesquisar. Eles ajudam a gente, e a gente ajuda eles.
(TATSCH, Constança. O Globo. 05 de outubro de 2019.)
Em relação à estrutura de um poema épico, cujas partes são denominadas cantos, relacione adequadamente as colunas a seguir.
1. Proposição. 2. Invocação. 3. Narração. 4. Conclusão.
( ) Definição do tema e do herói do poema. ( ) Ocorre após o relato dos feitos gloriosos que marcaram a trajetória do herói. ( ) Refere-se à apresentação da sequência cronológica dos fatos que envolvem as aventuras do herói. ( ) Pedido do poeta à Musa para que lhe inspire, para que desenvolva perfeitamente o tema de seu poema.
Está correta a sequência em
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15Q680223 | Literatura, Escolas Literárias, Vestibular de Medicina, FASEH, CONSULPLAN, 2019

Leia o soneto de Gregório de Matos.
Aos afetos, e lágrimas derramadas na ausência da dama a quem queria bem
Ardor em firme coração nascido; Pranto por belos olhos derramado; Incêndio em mares de água disfarçado; Rio de neve em fogo convertido:
Tu, que um peito abrasas escondido; Tu, que em um rosto corres desatado; Quando fogo, em cristais aprisionado; Quando cristal, em chamas derretido.
Se és fogo, como passas brandamente, Se és neve, como queimas com porfia? Mas ai, que andou Amor em ti prudente!
Pois para temperar a tirania, Como quis que aqui fosse a neve ardente, Permitiu parecesse a chama fria.

(MATOS, Gregório de. In: Wisnik, José Miguel [Sel. e org.]. Poemas escolhidos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.)
Analise as assertivas a seguir.
I. As contradições, presentes no Barroco, demonstram sentimentos despertados no eu lírico. II. No fim do poema, os elementos que produzem as imagens opostas são fundidos havendo, assim, uma conciliação dos opostos. III. O interlocutor a quem o eu lírico se dirige no poema pode ser identificado como a própria dama a quem entregara seus sentimentos amorosos. IV. Trata-se de um soneto em versos decassílabos com a presença de rimas intercaladas demonstrando a organização dada aos poemas pelos poetas barrocos.
Estão corretas apenas as afirmativas

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16Q680217 | Português, Interpretação de Textos, Tipo 01, FASEH, CONSULPLAN, 2019

Texto associado.
Vida pós-Zika

Com ajuda de mães, estudo descobre imunidade após
contato com o vírus.

Um estudo feito em parceria com 50 mães que tiveram Zika durante a gravidez concluiu que a maior parte delas — e de seus filhos — desenvolveu imunidade ao vírus. A descoberta, feita por pesquisadores da Fiocruz e do Hospital Universitário Antônio Pedro, da Universidade Federal Fluminense, será apresentada hoje às mães.
As mulheres, que participam da pesquisa voluntariamente, tiveram a infecção durante a gestação e são acompanhadas desde 2016, ao lado de seus filhos. Alguns deles nasceram com a síndrome da Zika Congênita, caracterizada principalmente pela microcefalia; outros têm alterações neurológicas, embora não possuam a síndrome; e o último grupo é assintomático.
No Hospital Antônio Pedro, 36 profissionais fazem o acompanhamento clínico em que avaliam e estimulam o desenvolvimento das crianças, moradoras de Niterói, São Gonçalo, Maricá e Itaboraí. Ali, coletam o sangue que é estudado por 22 cientistas da Fiocruz. Há três principais linhas de pesquisa, sendo a de maior impacto para a população a que resultou na descoberta sobre a imunidade.
Segundo Luzia Maria de Oliveira Pinto, pesquisadora do Laboratório de Imunologia Viral do Instituto Oswaldo Cruz, que coordena os estudos, os dados finais ainda estão sendo concluídos, mas já se pode cravar que a maioria das pessoas pesquisadas desenvolveu, sim, imunidade ao vírus.
Outros dois estudos estão sendo finalizados: um avalia se a intensidade da resposta inflamatória do organismo para combater o vírus na gravidez tem impacto no desfecho clínico do bebê; e o outro verifica se as células podem produzir proteínas e anticorpos contra o vírus.
— Sem essas mães não conseguiríamos fazer as pesquisas. A consequência da infecção já aconteceu. Por isso é um ato que não vai ajudá-las diretamente, mas pode ajudar outras famílias, até porque podem ocorrer novas epidemias — enfatiza a pesquisadora.
Mesmo sem poder se beneficiar diretamente do impacto das pesquisas, nenhuma mãe atendida pelo Hospital Antônio Pedro se recusou a colaborar com os cientistas.
— Por isso quisemos dar uma resposta a elas, mostrar: “olha como vocês contribuíram para a ciência”. A maioria dessas mães era produtiva, tinha emprego, e tudo mudou completamente. A vida delas é dedicada às crianças. Levam os filhos de duas a três vezes por semana para estimulação com fisioterapia, psicologia, fonoaudióloga… São lutadoras — afirma a coordenadora do projeto, Claudete Araújo Cardoso, infectologista pediátrica da Faculdade de Medicina da UFF.
A pesquisadora conta ainda que pretende acompanhar os casos até os bebês crescerem:
— Essas crianças vão ter que continuar sendo estimuladas. Como protocolo de pesquisa, o Ministério daSaúde orienta acompanhá-las por três anos, e decidimos acompanhar por cinco. Mas vou acompanhá-las até virarem adultas.
Na mesma semana em que descobriu que estava grávida, manchas vermelhas apareceram no corpo de Kamila Mitidieri, de 23 anos. Era Zika. Sophia nasceu com a síndrome. Agora tem 2 anos e 9 meses e faz fisioterapia motora e respiratória e frequenta a fonoaudióloga.
— Ela está se desenvolvendo bem melhor. Aprendeu até a falar “mãe”. Eu sempre soube que ela precisaria de um cuidado maior do que uma criança que não tem nada. Há três meses consegui um emprego, mas tive que sair porque a dona do salão não aceitava que eu levasse minha filha ao médico.
Apesar das dificuldades do dia a dia, ela não hesita em ajudar nas pesquisas e enfrenta seus temores:
— Realmente eu odeio tirar sangue, mas toda vez que me pedem eu tiro. Tenho vontade de ter outro filho, mas tenho medo.
Logo depois que Elisangela Patricia, de 37 anos, recebeu o diagnóstico de Zika, descobriu que estava grávida. Na hora, os médicos disseram que seu filho teria microcefalia, mas não foi o que aconteceu. Ele nasceu sem sintomas, mas, com o passar do tempo, alterações foram sendo descobertas. Samuel Travassos, de 2 anos e 10 meses, tem pequenos cistos no cérebro, atraso no desenvolvimento e suspeita de autismo.
— Fico com ele o tempo todo, 24 horas por dia. É cansativo, não consigo cuidar de mim, tenho pressão alta e bronquite, mas ele precisa mais que eu. É grudado em mim, toma meu tempo todo, mas eu sempre participo de tudo. Se dizem que tem uma pesquisa, eu ajudo, mesmo não sabendo o que é. Tem que estudar, que pesquisar. Eles ajudam a gente, e a gente ajuda eles.
(TATSCH, Constança. O Globo. 05 de outubro de 2019.)
De acordo com o texto, está correto o que se afirma em:
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17Q679465 | Química, Interações Atômicas Geometria Molecular, Tipo 01, FASEH, CONSULPLAN, 2019

As forças intermoleculares são genericamente denominadas forças de Van der Waals em homenagem ao físico holandês Johannes Van der Waals que, em 1873, propôs a existência delas. As atrações ocorrem em substâncias formadas tanto por moléculas polares quanto por moléculas apolares; mas a explicação sobre as moléculas apolares foi dada apenas em 1930, por Fritz London. Considerando as ligações intermoleculares, é INCORRETO afirmar que:
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18Q680236 | Biologia, A herança dos grupos sanguíneos, Tipo 01, FASEH, CONSULPLAN, 2019

Determinado paciente perdeu muito sangue em um acidente e teve que passar pelo procedimento de transfusão. De acordo com os exames de tipagem sanguínea, seu sangue não tinha aglutinogênio nas hemácias e apresentava anti-A e anti-B em seu plasma. Mesmo assim, o hospital conseguiu o sangue de um doador compatível. É correto afirmar que o sangue recebido pelo paciente foi do grupo sanguíneo:
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19Q680258 | Química, Velocidade de Reação, Tipo 01, FASEH, CONSULPLAN, 2019

Quando se estuda a velocidade de uma reação, é interessante verificar a rapidez que um reagente é consumido ou que um produto é formado, ou seja, as variações das quantidades de reagentes ou dos produtos em determinado intervalo de tempo. Sobre o estudo da velocidade das reações, analise as afirmativas a seguir.
I. Um catalisador aumenta o rendimento de uma reação. II. No momento em que ocorre o choque entre as partículas em uma posição favorável, forma-se uma estrutura intermediária entre os reagentes e os produtos denominada complexo ativado. III.O valor da energia de ativação é independente da presença de catalisador.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
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20Q680261 | Química, Glicídios, Tipo 01, FASEH, CONSULPLAN, 2019

Nosso organismo não consegue utilizar diretamente a sacarose ou qualquer outro dissacarídeo porque suas moléculas são muito grandes e não atravessam as membranas celulares. Para metabolizar a sacarose no nosso organismo, ocorre, inicialmente, a sua hidrólise com o auxílio da enzima invertase, produzindo uma mistura de glicose e frutose na proporção 1 : 1. Sobre a glicose e a frutose, analise as afirmativas a seguir.
I. São monossacarídeos de seis carbonos. II. A sacarose é conhecida como açúcar comum, sendo formada por glicose e frutose ligadas por ligação glicosídica. III. São aldoses.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
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