Questões de Concursos IDAF AC

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161Q669113 | Engenharia Agronômica, Engenheiro Agrônomo, IDAF AC, IBADE, 2020

Texto associado.

Leia o texto a seguir:


      “Bactrocera carambolae (mosca-da-carambola) é uma espécie de grande relevância à fruticultura devido ao ataque a diversas plantas de importância agrícola (carambola, manga, tomate, laranja, limão, acerola, caju, goiaba, jambo, pimenta, entre outras). Sua origem é asiática e em 1975 foi introduzida no continente americano através do Suriname.

     No Brasil, sua primeira detecção ocorreu em 1996 no município de Oiapoque (Amapá). Atualmente há confirmação de sua presença em três estados – Amapá (AP), Pará (PA) e Roraima (RR). Por ser considerada uma das maiores ameaças fitossanitárias à fruticultura brasileira (mesmo sob controle constitui risco à economia agrícola), ter distribuição restrita e estar sob controle oficial, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) categoriza essa espécie como praga quarentenária presente (PQP) para o país. [...]

      O maior risco de introdução da praga é através de partes vegetais contaminados, principalmente frutos. A presença da praga afeta diretamente na economia, pois os produtores da região que tenha registrado foco da praga são impedidos de comercializar para que a praga não seja levada de uma região para a outra.

      Anteriormente, foram definidos pelo MAPA os procedimentos oficiais de vigilância que devem ser adotados em todo o país para as ações de prevenção, contenção, supressão e erradicação da B. carambolae. Nesta legislação consta o detalhamento das medidas a serem aplicadas no caso de constatação da praga, assim como a orientação sobre o trânsito de frutos de espécies hospedeiras da praga provenientes de áreas sob quarentena, protegidas ou onde a praga já se encontra erradicada, além do trânsito interestadual. ”


     Revista Brasileira de Fruticultura. Atualização sobre a situação de Bactrocera carambolae em Roraima, 2019. Disponível em: . Acesso em 03 jan. 2020.

Dentre as fórmulas de fertilizantes minerais mais encontradas no comércio e suas finalidades, citam-se:


I – 05-30-10, para semeadura/plantio das culturas;

II – 20-05-10, para semeadura/plantio das culturas;

III – 04-14-08, para aplicação em cobertura;

IV – 20-05-20, para aplicação em cobertura;

V – 12-06-12, para aplicação em cobertura.


Julgue os itens a seguir.

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162Q675769 | Conhecimentos Gerais e Atualidades, Engenheiro Agrônomo, IDAF AC, IBADE, 2020

Chegou a 527 o número de locais afetados pelas manchas de óleo que desde o final de agosto poluem a costa brasileira. O dado é do último balanço do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), divulgado na manhã desta quarta-feira (13/11/2019) com dados compilados até terça (12). (G1, 13/11/2019. Disponível em: < https://glo.bo/2OAA4eB>. Adaptado) Em relação ao episódio mencionado na notícia, é correto afirmar que:
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163Q670395 | História e Geografia de Estados e Municípios, Técnico em Defesa Agropecuária e Florestal, IDAF AC, IBADE, 2020

No que se refere ao relevo do Acre, julgue as afirmativas a seguir.


I. O território acriano é quase todo recoberto por formações de planícies.

II. Nas terras mais ao sul do estado, o relevo permanece plano.

III. Os terrenos acrianos são formados essencialmente por rochas sedimentares, com predominância de arenitos.

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164Q669884 | Engenharia Agronômica, Engenheiro Agrônomo, IDAF AC, IBADE, 2020

Texto associado.

Leia o texto a seguir:


      “Bactrocera carambolae (mosca-da-carambola) é uma espécie de grande relevância à fruticultura devido ao ataque a diversas plantas de importância agrícola (carambola, manga, tomate, laranja, limão, acerola, caju, goiaba, jambo, pimenta, entre outras). Sua origem é asiática e em 1975 foi introduzida no continente americano através do Suriname.

     No Brasil, sua primeira detecção ocorreu em 1996 no município de Oiapoque (Amapá). Atualmente há confirmação de sua presença em três estados – Amapá (AP), Pará (PA) e Roraima (RR). Por ser considerada uma das maiores ameaças fitossanitárias à fruticultura brasileira (mesmo sob controle constitui risco à economia agrícola), ter distribuição restrita e estar sob controle oficial, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) categoriza essa espécie como praga quarentenária presente (PQP) para o país. [...]

      O maior risco de introdução da praga é através de partes vegetais contaminados, principalmente frutos. A presença da praga afeta diretamente na economia, pois os produtores da região que tenha registrado foco da praga são impedidos de comercializar para que a praga não seja levada de uma região para a outra.

      Anteriormente, foram definidos pelo MAPA os procedimentos oficiais de vigilância que devem ser adotados em todo o país para as ações de prevenção, contenção, supressão e erradicação da B. carambolae. Nesta legislação consta o detalhamento das medidas a serem aplicadas no caso de constatação da praga, assim como a orientação sobre o trânsito de frutos de espécies hospedeiras da praga provenientes de áreas sob quarentena, protegidas ou onde a praga já se encontra erradicada, além do trânsito interestadual. ”


     Revista Brasileira de Fruticultura. Atualização sobre a situação de Bactrocera carambolae em Roraima, 2019. Disponível em: . Acesso em 03 jan. 2020.

Para preservarmos o recurso natural solo, devemos utilizar a terra adequadamente. Nesse intuito, cada parcela de terra deve ser empregada de acordo com a sua aptidão, capacidade de sustentação e produtividade econômica. Acerca dos usos agrícolas e não-agrícolas dos solos brasileiros, assinale a alternativa correta:
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166Q669888 | Agronomia, Técnico em Defesa Agropecuária e Florestal, IDAF AC, IBADE, 2020

Texto associado.

“A ocorrência de lagartas do gênero Helicoverpa sp. na região do Cerrado foi observada a partir da safra 2012/13 em níveis populacionais nunca antes registrados, causando sérios prejuízos econômicos principalmente nas culturas de algodão, soja e milho. Além dessas culturas, foram identificados surtos da praga em tomate, feijão comum, caupi, milheto e sorgo. No país, há também relatos de ataques em pimentão, café e citros, dentre outras plantas.

A identificação dessa lagarta é complexa e requer conhecimentos muito específicos de suas estruturas reprodutivas. Na safra 2012/13, em amostras originárias de lavouras de soja, milho e algodão, nos estados da Bahia, Paraná, Mato Grosso e Distrito Federal, a Embrapa identificou, com base na genitália masculina e análise molecular de adultos, a espécie exótica quarentenária Helicoverpa armigera. ”

EMBRAPA. Helicoverpa armigera: Ações de prevenção e manejo, [s.d.]. Página Inicial.

Disponível em: <http://www.cnpso.embrapa.br/helicoverpa/>.. Acesso em 11 dez. 2019.


Com base no texto acima, julgue as afirmativas a seguir sobre a praga Helicoverpa armigera e seu controle:


I. em condições de campo é praticamente impossível identificar a Helicoverpa armigera e distingui-la da Helicoverpa zea;

II. um dos fatores para o crescimento populacional desta praga foi o plantio sucessivo de espécies vegetais hospedeiras em extensas áreas associadas a um manejo inadequado de agrotóxicos;

III. deve-se evitar o uso de inseticidas seletivos nas lavouras, visando reduzir toda a população de insetos prejudiciais;

IV. dentre os produtos liberados em ação emergencial, estão os grupos químicos: benzoilureias, diamida, spinosinas e indoxicarbe.


Estão corretas apenas:
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167Q675265 | Informática, Engenheiro Agrônomo, IDAF AC, IBADE, 2020

Texto associado.

São pequenos arquivos que são gravados em seu computador quando você acessa sites na Internet e que são reenviados a estes mesmos sites quando novamente visitados. São usados para manter informações sobre você, como carrinho de compras, lista de produtos e preferências de navegação. Como são chamados estes arquivos?
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168Q676801 | Engenharia Agronômica, Engenheiro Agrônomo, IDAF AC, IBADE, 2020

O preenchimento correto do receituário agronômico é imprescindível e está previsto em lei. Dentre as suas informações necessárias encontra-se a dose do produto e a quantidade total que pode ser adquirida pelo usuário. Considere um caso hipotético: Um engenheiro agrônomo visita uma lavoura de 15 ha milho que está infestada de Spodoptera frugiperda. O profissional decide recomendar determinado agrotóxico com dose indicada na bula de 400 mL/ha em uma única aplicação, com volume de calda total por hectare de 200L, através de trator com barras, com pressão de trabalho 100 a 800 KPA e diâmetro de gotas de 200 a 400 µ. Com base nessas informações, assinale a alternativa que contenha o volume de produto total que o usuário poderá adquirir e a classe do agrotóxico a ser utilizado.
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169Q669381 | Conhecimentos Gerais e Atualidades, Técnico em Defesa Agropecuária e Florestal, IDAF AC, IBADE, 2020

Texto associado.

Autoridades sanitárias da China confirmaram neste sábado (18 de janeiro), quatro novos casos da misteriosa pneumonia viral detectada (...), na região central do país. O surto da doença, iniciado em dezembro, é causado por um tipo de coronavírus semelhante ao da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars).

(G1, 18/01/2020. Disponível em: < https:// https://glo.bo/3bhs4c2>. Adaptado)


O surto da misteriosa doença teve início na cidade de:
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170Q674501 | Engenharia Agronômica, Engenheiro Agrônomo, IDAF AC, IBADE, 2020

No dia 01 de agosto de 2019, a ANVISA publicou no Diário Oficial da União (DOU) o novo Marco Regulatório para avaliação e classificação toxicológica de agrotóxicos, com o objetivo de seguir o padrão internacional. Os fabricantes terão um ano para se adaptar. Com base nos conhecimentos sobre o assunto, julgue as alternativas a seguir: I – os produtos de origem biológica, dispensados da apresentação de estudos toxicológicos conforme legislação específica, são enquadrados como Não Classificados; II – categoria 1: Produto Extremamente Tóxico – Faixa Azul; III – é enquadrado como “Não Classificado” quanto à toxicidade aguda, produtos de baixa toxicidade e periculosidade; IV – produtos que atualmente são considerados muito tóxicos poderão ter uma classificação mais permissiva; V – categoria 5: Produto Extremamente Tóxico – Faixa Vermelha. Assinale a alternativa correta.
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171Q673222 | História e Geografia de Estados e Municípios, Engenheiro Agrônomo, IDAF AC, IBADE, 2020

Texto associado.

Em 1962 o Acre foi elevado à condição de estado brasileiro. Esse fato ocorreu durante o governo de qual presidente do Brasil?
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172Q674246 | Engenharia Agronômica, Engenheiro Agrônomo, IDAF AC, IBADE, 2020

Sobre a Instrução Normativa n° 17 de 31 de maio de 2005, assinale a alternativa correta.
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173Q672968 | História e Geografia de Estados e Municípios, Engenheiro Agrônomo, IDAF AC, IBADE, 2020

No que se refere ao clima, vegetação e hidrografia do Acre, julgue as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correspondente. I - o território do Acre é revestido por densa floresta equatorial de terra firme; II - é no Acre que se encontra o ponto mais ocidental do Brasil, a nascente do rio Moa; III - o clima apresenta baixa amplitude térmica – ou seja, as temperaturas variam pouco entre a mínima e a máxima; IV - é significativamente rica em seringueiras, o que lhe garante o terceiro lugar do país em produção de borracha. Estão corretas:
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174Q676552 | Português, Crase, Engenheiro Agrônomo, IDAF AC, IBADE, 2020

Texto associado.

Texto 1


      Antes que elas cresçam


    Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

    É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

    Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

    Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

    Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

   Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

   Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

    Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

    Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

    Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de Pilot. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

     Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

     No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

    O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.

     Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.



Affonso Romano de Sant´ Anna (Fonte: http://www.releituras.com/arsant_antes.asp, acesso em janeiro de 2020.) 




Texto 2


POEMA ENJOADINHO


Filhos... Filhos?

Melhor não tê-los!

Mas se não os temos

Como sabê-lo?

Se não os temos

Que de consulta

Quanto silêncio

Como o queremos!

Banho de mar

Diz que é um porrete...

Cônjuge voa

Transpõe o espaço

Engole água

Fica salgada

Se iodifica

Depois, que boa

Que morenaço

Que a esposa fica!

Resultado: filho,

E então começa

A aporrinhação:

Cocô está branco

Cocô está preto

Bebe amoníaco

Comeu botão. F

ilhos? Filhos.

Melhor não tê-los

Noite de insônia

Cãs prematuros

Prantos convulsos

Meu Deus, salvai-o!

Filhos são o demo

Melhor não tê-los...

Mas se não os temos

Como sabê-los?

Como saber

Que macieza

Nos seus cabelos

Que cheiro morno

Na sua carne

Que gosto doce

Na sua boca!

Chupam gilete

Bebem xampu

Ateiam fogo

No quarteirão

Porém, que coisa

Que coisa louca

Que coisa linda

Que os filhos são!


(Fonte: Vinícius de Moraes. Poesia completa & prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1987. p. 261-2.)

No fragmento destacado em: “No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas.”, assinale a justificativa devida para o uso de acento grave indicativo de crase:
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175Q673993 | Engenharia Agronômica, Engenheiro Agrônomo, IDAF AC, IBADE, 2020

Vários fatores contribuem para o ganho de produtividade na cultura do milho (Zea mays L.), dentre eles a disponibilidade de água, a incidência de radiação solar no dossel, o metabolismo e a translocação dos fotoassimilados para os grãos. Com base nos conhecimentos ecofisiológicos e edafoclimáticos para a cultura do milho no Estado do Acre, julgue as alternativas a seguir. I – Não é indicado o cultivo em áreas com solos que apresentam profundidade inferior a 50 cm ou com solos muito pedregosos, isto é, solos nos quais calhaus e matacões ocupem mais de 15% da massa e/ou da superfície do terreno; II – Em cultivos não irrigados, a disponibilidade de água para a lavoura varia segundo a distribuição da precipitação na região, a época de semeadura e a quantidade de água disponível no solo; III – A fase mais crítica para a cultura, em relação ao déficit hídrico, é a de pendoamento; IV – Os solos mais arenosos, poucos profundos ou com baixo teor de matéria orgânica, geralmente apresentam maior capacidade de fornecimento de água para as plantas; V – Para a obtenção de boas produtividades a cultura do milho necessita de precipitação pluvial acima de 500 mm durante o ciclo; temperatura média diária acima de 19ºC e temperatura média noturna acima de 12,8ºC e abaixo de 25ºC. 
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177Q675276 | Português, Sintaxe 43 Concordância Verbal e Nominal, Engenheiro Agrônomo, IDAF AC, IBADE, 2020

Texto associado.

Texto 1


      Antes que elas cresçam


    Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

    É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

    Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

    Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

    Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

   Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

   Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

    Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

    Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

    Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de Pilot. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

     Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

     No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

    O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.

     Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.



Affonso Romano de Sant´ Anna (Fonte: http://www.releituras.com/arsant_antes.asp, acesso em janeiro de 2020.) 




Texto 2


POEMA ENJOADINHO


Filhos... Filhos?

Melhor não tê-los!

Mas se não os temos

Como sabê-lo?

Se não os temos

Que de consulta

Quanto silêncio

Como o queremos!

Banho de mar

Diz que é um porrete...

Cônjuge voa

Transpõe o espaço

Engole água

Fica salgada

Se iodifica

Depois, que boa

Que morenaço

Que a esposa fica!

Resultado: filho,

E então começa

A aporrinhação:

Cocô está branco

Cocô está preto

Bebe amoníaco

Comeu botão. F

ilhos? Filhos.

Melhor não tê-los

Noite de insônia

Cãs prematuros

Prantos convulsos

Meu Deus, salvai-o!

Filhos são o demo

Melhor não tê-los...

Mas se não os temos

Como sabê-los?

Como saber

Que macieza

Nos seus cabelos

Que cheiro morno

Na sua carne

Que gosto doce

Na sua boca!

Chupam gilete

Bebem xampu

Ateiam fogo

No quarteirão

Porém, que coisa

Que coisa louca

Que coisa linda

Que os filhos são!


(Fonte: Vinícius de Moraes. Poesia completa & prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1987. p. 261-2.)

Nos versos: “Chupam gilete/ Bebem xampu/ Ateiam fogo”, o uso de verbos flexionados na terceira pessoa do plural expressam:
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178Q670670 | Agronomia, Técnico em Defesa Agropecuária e Florestal, IDAF AC, IBADE, 2020

A devolução das embalagens de agrotóxicos faz parte do seu uso correto e está prevista em Lei. Baseado neste processo, dentre os passos que devem ser seguidos desde a aplicação até a devolução da embalagem, assinale a alternativa totalmente correta.
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179Q672975 | Legislação Federal, Engenheiro Agrônomo, IDAF AC, IBADE, 2020

O Decreto n° 24.114, de 12 de abril de 1934, aprova o regulamento de Defesa Sanitária Vegetal e trata do comércio de vegetais e:
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180Q676563 | História e Geografia de Estados e Municípios, Engenheiro Agrônomo, IDAF AC, IBADE, 2020

Texto associado.

Os indígenas no Acre estão divididos em dois grandes troncos indígenas. Assinale a alternativa que corresponda corretamente a esses dois grandes troncos.
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