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221Q1071086 | Filosofia, O Sujeito Moderno, Edital n 73, IF PI, IF PI, 2022

Texto associado.
Texto I

“(...) concebo umas particularidades referentes aos números, às figuras, aos movimentos e a outras coisas semelhantes, cuja verdade se revela com tanta evidência e se acorda tão bem com minha natureza que, quando começo a descobri-las, não me parece que aprendo algo de novo, mas, antes, que me recordo de algo que já sabia anteriormente, isto é, que percebo coisas que estavam já no meu espírito, embora eu ainda não tivesse voltado meu pensamento para elas.

E o que, aqui, estimo mais considerável é que eu encontro em mim uma infinidade de ideias de certas coisas que não podem ser consideradas um puro nada, embora talvez elas não tenham nenhuma existência fora do meu pensamento, e que não são fingidas por mim, conquanto esteja em minha liberdade pensá-las ou não pensá-las; mas elas possuem suas naturezas verdadeiras e imutáveis.”

(DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p.98-97)

Texto II

“Consiste numa opinião estabelecida entre alguns homens que o entendimento comporta certos princípios inatos, certas noções primárias (...). Seria sufi ciente para convencer os leitores, sem preconceito da falsidade desta hipótese, se pudesse apenas mostrar como os homens, simplesmente pelo uso de suas faculdades naturais, podem adquirir todo conhecimento que possuem, sem ajuda de quaisquer impressões inatas, e podem alcançar a certeza, sem quaisquer destas noções ou princípios originais.”

(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro. 2.ed. São Paulo: Brasil Cultural, 1978. p.145. (Coleção Os pensadores)
Karl-Otto Apel e Jurgen Habermas, ao desenvolver uma ética do discurso, tentam articular uma teoria ética para uma civilização tecnológica e científica que, com a globalização, lida com problemas universais. A fundamentação dessa ética, em Apel e Habermas, encontra-se no discurso.
Sobre a ética do discurso de Apel e Habermas, podemos AFIRMAR:
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222Q1071073 | Filosofia, A Política, Edital n 73, IF PI, IF PI, 2022

Muito do que vem sendo escrito nos últimos anos em termos de filosofia política gira em torno das questões de igualdade distributiva e meritocracia. Neste sentido, analise a citação abaixo:
“Ninguém mereça sua maior capacidade natural nem mereça um ponto de partida mais favorável na sociedade [...] não decorre daí que alguém deva eliminar estas distinções. Há outra maneira de lidar com elas. A estrutura básica pode ser ordenada de maneira que estas contingencias operem para o bem dos menos afortunados. Portanto, somos levados ao princípio da diferença se desejamos estabelecer o sistema social de tal maneira que ninguém ganhe nem perca com seu lugar arbitrário na distribuição dos bens naturais ou na sua posição inicial na sociedade, sem dar nem receber vantagens compensatórias em troca.”
Marque a alternativa CORRETA que descreve a corrente de pensamento da filosofia política contemporânea.
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223Q1071085 | Filosofia, O que É a Filosofia, Edital n 73, IF PI, IF PI, 2022

Texto associado.
Texto I

“(...) concebo umas particularidades referentes aos números, às figuras, aos movimentos e a outras coisas semelhantes, cuja verdade se revela com tanta evidência e se acorda tão bem com minha natureza que, quando começo a descobri-las, não me parece que aprendo algo de novo, mas, antes, que me recordo de algo que já sabia anteriormente, isto é, que percebo coisas que estavam já no meu espírito, embora eu ainda não tivesse voltado meu pensamento para elas.

E o que, aqui, estimo mais considerável é que eu encontro em mim uma infinidade de ideias de certas coisas que não podem ser consideradas um puro nada, embora talvez elas não tenham nenhuma existência fora do meu pensamento, e que não são fingidas por mim, conquanto esteja em minha liberdade pensá-las ou não pensá-las; mas elas possuem suas naturezas verdadeiras e imutáveis.”

(DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p.98-97)

Texto II

“Consiste numa opinião estabelecida entre alguns homens que o entendimento comporta certos princípios inatos, certas noções primárias (...). Seria sufi ciente para convencer os leitores, sem preconceito da falsidade desta hipótese, se pudesse apenas mostrar como os homens, simplesmente pelo uso de suas faculdades naturais, podem adquirir todo conhecimento que possuem, sem ajuda de quaisquer impressões inatas, e podem alcançar a certeza, sem quaisquer destas noções ou princípios originais.”

(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro. 2.ed. São Paulo: Brasil Cultural, 1978. p.145. (Coleção Os pensadores)
O conhecimento foi preocupação central na filosofi a de Immanuel Kant, de modo que ele assume como central a pergunta pela possibilidade do conhecimento, empreendendo uma crítica da própria razão. Discutindo o problema do conhecimento, Kant distingue formas básicas do ato de conhecer, delimita os tipos de juízos e institui o apriorismo, ao afirmar a existência de estruturas a priori que possibilitam a experiência e que determinam o entendimento.
No contexto de sua teoria do conhecimento, Kant afirma que um tipo de juízo é o mais importante para a ciência, pois é um juízo de ampliação, no qual o predicado acrescenta algo ao sujeito e é um juízo necessário e universal. Qual é esse tipo de juízo?
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224Q1071091 | Filosofia, Filosofia da Cultura, Edital n 73, IF PI, IF PI, 2022

O surgimento da filosofia ocidental nas colônias do mundo grego é marcado principalmente por uma preocupação cosmológica, uma busca por compreender a origem da natureza numa perspectiva que não dependa de explicações meramente mitológicas.
No contexto do surgimento da filosofia, julgue as afirmativas abaixo e marque a alternativa CORRETA:
I - Tales havia privilegiado a água, Anaxímenes o ar, Xenófanes a terra e Heráclito o fogo. Para Empédocles, todas essas quatro substâncias mantinham-se em iguais condições como ingredientes fundamentais, ou "raízes", como ele dizia, do universo.
II - Os átomos, acreditava Diógenes, são muito pequenos para serem detectados pelos sentidos. Eles são infinitos em quantidade e aparecem sem cessar em infinitas variedades, além de terem existido desde sempre. Ao contrário dos eleatas, ele afirmava que não havia contradição em admitir a existência de um vácuo: havia um vazio, e nesse infinito espaço os átomos estavam em constante movimento, assim como os grãos de pó sob os raios de sol.
III - A descoberta dos pitagóricos de que havia uma relação entre os intervalos musicais e as razões numéricas resultou na crença de que o estudo da matemática era a chave para o entendimento da estrutura e da ordem do universo.
IV - Melisso de Samos sistematizou a doutrina eleática e caracterizou o ser como eterno, infinito, uno, igual, imutável, imóvel e incorpóreo.
V - Diógenes de Apolônia combina as teses de Tales e Anaxágoras afirmando que o princípio seja água-inteligência, de natureza infinita.
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225Q1071076 | Filosofia, A Política, Edital n 73, IF PI, IF PI, 2022

Entre os séculos XVI e XVIII, uma das principais questões que ocuparam os debates filosóficos foi em torno do surgimento da sociedade civil, ou seja, o que levou os homens a formarem Estados e qual a origem legítima de seus governos. Neste contexto, encontra-se o holandês Baruch de Espinosa (1632-1677), com sua obra Tratado Teológico-Político. (1670)
Em relação à política e organização da sociedade civil, no pensamento de Espinosa, assinale a alternativa CORRETA:
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226Q1071083 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Edital n 73, IF PI, IF PI, 2022

Texto associado.
Texto I

“(...) concebo umas particularidades referentes aos números, às figuras, aos movimentos e a outras coisas semelhantes, cuja verdade se revela com tanta evidência e se acorda tão bem com minha natureza que, quando começo a descobri-las, não me parece que aprendo algo de novo, mas, antes, que me recordo de algo que já sabia anteriormente, isto é, que percebo coisas que estavam já no meu espírito, embora eu ainda não tivesse voltado meu pensamento para elas.

E o que, aqui, estimo mais considerável é que eu encontro em mim uma infinidade de ideias de certas coisas que não podem ser consideradas um puro nada, embora talvez elas não tenham nenhuma existência fora do meu pensamento, e que não são fingidas por mim, conquanto esteja em minha liberdade pensá-las ou não pensá-las; mas elas possuem suas naturezas verdadeiras e imutáveis.”

(DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p.98-97)

Texto II

“Consiste numa opinião estabelecida entre alguns homens que o entendimento comporta certos princípios inatos, certas noções primárias (...). Seria sufi ciente para convencer os leitores, sem preconceito da falsidade desta hipótese, se pudesse apenas mostrar como os homens, simplesmente pelo uso de suas faculdades naturais, podem adquirir todo conhecimento que possuem, sem ajuda de quaisquer impressões inatas, e podem alcançar a certeza, sem quaisquer destas noções ou princípios originais.”

(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro. 2.ed. São Paulo: Brasil Cultural, 1978. p.145. (Coleção Os pensadores)
Os textos acima expressam duas concepções centrais em teoria do conhecimento. Sobre estas concepções podemos AFIRMAR que:
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227Q1071090 | Filosofia, Filosofia da Cultura, Edital n 73, IF PI, IF PI, 2022

Marx afirma, no pósfacio da 2ª edição alemã do Capital, que:
“Meu método dialético, em seus fundamentos, não é apenas diferente do método hegeliano, mas exatamente seu oposto. Para Hegel, o processo de pensamento, que ele, sob o nome de Ideia, chega mesmo a transformar num sujeito autônomo, é o demiurgo do processo efetivo, o qual constitui apenas a manifestação externa do primeiro. Para mim, ao contrário, o ideal não é mais do que o material, transposto e traduzido na cabeça do homem. (...)
(...) A mistificação que a dialética sofre nas mãos de Hegel não impede em absoluto que ele tenha sido o primeiro a expor, de modo amplo e consciente, suas formas gerais de movimento. Nele, ela se encontra de cabeça para baixo. É preciso desvirá-la, a fim de descobrir o cerne racional dentro do invólucro místico.”
(MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Livro I. Tradução Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo Editorial, 2013. p.78-79)
Ao delimitar uma diferença entre sua dialética e a dialética hegeliana, Marx transporta sua dialética das ideias para a realidade social em contradição. Refletindo sobre a dialética em Marx, podemos AFIRMAR que:
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228Q1071082 | Filosofia, O Sujeito Moderno, Edital n 73, IF PI, IF PI, 2022

“Nas obras filosóficas recentes, o termo “racionalismo” associa-se mais estreitamente com as posições de um grupo de filósofos do século XVII, isto é, Descartes, Spinoza, Leibniz e, algumas vezes, Malebranche. Esses pensadores são, às vezes, chamados de racionalistas continentais e geralmente são opostos aos assim chamados empiristas ingleses, Locke, Berkeley e Hume. Todos incluídos no primeiro grupo compartilham a ideia de que temos acesso não-empírico e racional à verdade sobre como o mundo é, e todos privilegiam a razão em relação ao conhecimento derivado dos sentidos ”
(AUDI, Robert. DICIONÁRIO DE FILOSOFIA DE CAMBRIDGE. Tradução de João Paulo Neto. et.al. São Paulo: Paulus, 2006. p.788.)
Sobre o racionalismo, podemos AFIRMAR:
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229Q1071084 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Edital n 73, IF PI, IF PI, 2022

Texto associado.
Texto I

“(...) concebo umas particularidades referentes aos números, às figuras, aos movimentos e a outras coisas semelhantes, cuja verdade se revela com tanta evidência e se acorda tão bem com minha natureza que, quando começo a descobri-las, não me parece que aprendo algo de novo, mas, antes, que me recordo de algo que já sabia anteriormente, isto é, que percebo coisas que estavam já no meu espírito, embora eu ainda não tivesse voltado meu pensamento para elas.

E o que, aqui, estimo mais considerável é que eu encontro em mim uma infinidade de ideias de certas coisas que não podem ser consideradas um puro nada, embora talvez elas não tenham nenhuma existência fora do meu pensamento, e que não são fingidas por mim, conquanto esteja em minha liberdade pensá-las ou não pensá-las; mas elas possuem suas naturezas verdadeiras e imutáveis.”

(DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p.98-97)

Texto II

“Consiste numa opinião estabelecida entre alguns homens que o entendimento comporta certos princípios inatos, certas noções primárias (...). Seria sufi ciente para convencer os leitores, sem preconceito da falsidade desta hipótese, se pudesse apenas mostrar como os homens, simplesmente pelo uso de suas faculdades naturais, podem adquirir todo conhecimento que possuem, sem ajuda de quaisquer impressões inatas, e podem alcançar a certeza, sem quaisquer destas noções ou princípios originais.”

(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro. 2.ed. São Paulo: Brasil Cultural, 1978. p.145. (Coleção Os pensadores)
John Locke é um dos principais representantes do empirismo, afirmando que o conhecimento se funda e deriva da experiência sensível. O texto abaixo exprime essa compreensão.
“Suponhamos, pois, que a mente é, como dissemos, um papel em branco, desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer ideias; como ela será suprida? De onde lhe provém este vasto estoque, que a ativa e que a ilimitada fantasia do homem pintou nela com uma variedade quase infinita? De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência.”
(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro. 2.ed. São Paulo: Brasil Cultural, 1978. p.160. (Coleção Os pensadores)
Sobre o empirismo de John Locke, podemos AFIRMAR:
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230Q1071781 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Filosofia, IF PI, IF PI

O pesquisador pode utilizar vários tipos de métodos de raciocínios ao formular uma hipótese. Sobre esses raciocínios, marque a alternativa INCORRETA:

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231Q1071074 | Filosofia, A Política, Edital n 73, IF PI, IF PI, 2022

Os filósofos abaixo podem ser didaticamente chamados de comunitaristas em suas abordagens na área da filosofia política, EXCETO:
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232Q1071075 | Filosofia, A Política, Edital n 73, IF PI, IF PI, 2022

Analise as alternativas e marque aquela que NÃO representa um enunciado coerente dentro do debate contemporâneo em filosofia política:
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233Q1071077 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Edital n 73, IF PI, IF PI, 2022

“ (...) de um sistema científico eu não exigirei que seja capaz de ser escolhido, em sentido positivo, de uma vez por todas; mas exigirei que sua forma lógica seja tal que possa ser colocado em evidência, por meio de controles empíricos, em sentido negativo: um sistema empírico deve poder ser refutado pela experiência”.
A partir da citação acima e em consonância com as discussões sobre a filosofia da ciência que perpassaram principalmente o séc XX, assinale a alternativa CORRETA que apresenta o nome do filósofo que defendeu a tese supracitada:
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234Q1071078 | Filosofia, A Política, Edital n 73, IF PI, IF PI, 2022

Julgue as afirmativas abaixo como VERDADEIRAS (V) ou FALSAS (F) e marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
I - O debate contemporâneo entre filósofos liberais e comunitaristas parece polarizar-se de importante oposição: indivíduo e comunidade. As teorias políticas liberais são inseparáveis do individualismo moderno, ao valorizarem o indivíduo em relação ao grupo social e por se oporem às visões coletivistas da política, que tendem a valorizar o grupo social e não o indivíduo.
II - Charles Larmore é autor do livro Multiculturalism: Examining the politics of recognition (1994) e um dos principais pensadores da corrente comunitarista.
III - O comunitarismo propõe que o indivíduo seja considerado membro inserido numa comunidade política de iguais. E, para que exista um aperfeiçoamento da vida política na democracia, se exiga uma cooperação social, um empenhamento público e participação política, isto é, formas de comportamento que ajudem ao enobrecimento da vida comunitária.
IV - No caso dos Liberais, encontramos Éticas Procedimentais que definem uma teoria moral fundada segundo normas procedimentais, formais, desligadas de qualquer concepção específica do bem.
V - A concepção comunitarista defende que “uma vez que os cidadão se vejam a si mesmos como pessoas livres e iguais, reconhecerão que para realizarem as suas diferentes convicções de bem necessitam dos mesmos bens primários - ou seja, os mesmos direitos básicos, liberdades e oportunidades - bem como dos mesmos meios destinados a todos os fins, como o rendimento, a riqueza e as mesmas bases sociais de autoestima’’ (MOUFFE, 1996 p. 84)
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235Q1071089 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Edital n 73, IF PI, IF PI, 2022

A dialética deixa de ser apenas método, argumentação, para ser a própria expressão do movimento do real em Hegel. Neste sentido, sobre a dialética hegeliana, podemos considerar CORRETO:
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236Q1071072 | Filosofia, Filosofia e a Grécia Antiga, Edital n 73, IF PI, IF PI, 2022

‘’Enquanto em todas as palavras de Heráclito exprime-se a imponência e a majestade da verdade, mas da verdade apreendida na intuição, não da verdade galgada pela escada de corda da lógica; enquanto ele em um êxtase sublime vê, mas não espia, conhece, mas não calcula, aparece ao lado seu contemporâneo Parmênides, como um par; igualmente com o tipo de um profeta da verdade, mas como que formado de gelo, não de fogo, vertendo em torno de si uma luz fria e penetrante’’.
(NIETZSCHE, A filosofia na era trágica dos gregos. São Paulo: Edições 70, 2008. p. 24)
Os filósofos citados no texto de Nietzsche fazem parte do momento de formação inicial da filosofia ocidental e são considerados expoentes por desenvolverem, de forma pungente, um debate sobre qual área do saber filosófico?
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237Q1071088 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Edital n 73, IF PI, IF PI, 2022

“Frege hoje é tido como aquele que refez ou procurou refazer o diálogo tradicional no Ocidente (que remonta a Platão) entre filosofia e matemática nos tempos modernos. [...]
[...] Frege achou a linguagem natural incapaz de exprimir as estruturas lógicas com a precisão necessária. [...]”
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. A reviravolta lingüístico-pragmática na Filosofia Contemporânea. São Paulo: Edições Loyola, 2006. p. 58-59.
O trabalho de Gottlob Frege marca um movimento na filosofia que desenvolve a lógica simbólica ou lógica matemática, na qual se articulou a tentativa de construção de uma linguagem artificial que pudesse exprimir com exatidão todas as formas linguísticas. Autores como Rudolf Carnap e o primeiro Wittgenstein seguiram esse propósito.
Analise as afirmações abaixo sobre lógica simbólica ou matemática e o pensamento dos autores mencionados acima e marque a alternativa CORRETA:
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238Q1071777 | Filosofia, A Política, Filosofia, IF PI, IF PI

Ao tratar o fenômeno da religião, Maquiavel, em um primeiro momento, parece nos indicar apenas os acontecimentos históricos que narra no decorrer de seus escritos, exemplo que pode ser encontrado no capítulo onze de "O Príncipe". Discorrendo sobre os Estados eclesiásticos, afirma que todas as dificuldades em relação à fortuna e a virtù precedem ao momento da conquista, e, observa ele: mesmo sem virtù e sem fortuna, este modelo de Estado se mantém. Sobre isso, assinale apenas a assertiva VERDADEIRA:

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239Q1071779 | Filosofia, Filosofia e a Grécia Antiga, Filosofia, IF PI, IF PI

Na Idade Média, a Teoria Estética engajou vários movimentos de acordo com interpretações que faziam da Teoria da Mímesis, tanto de Platão quanto de Aristóteles. Assim, podem-se notar expressões artísticas como a dos artistas maneiristas, que se distinguiram dos cânones da arte clássica ao proporem uma arte que:

I - Procurava imitar a arte clássica e seus ideais de proporção, harmonia e medida.

II - Representavam figuras quase sempre de proporções estranhas, em perspectivas distorcidas, e cheias de detalhes, superando a ideia de modelo perfeito dos clássicos renascentistas.

III - Se aproximava mais do naturalismo, por buscar representar as figuras humanas em situação de tensão emocional, fato esse observado tanto nas pinturas como na escultura desses artistas.

IV - Os artistas do movimento maneirista buscam superar a forma do belo ideal clássico e buscam uma representação artística mais livresca, tal como vai acontecer mais tarde com a arte moderna.

Leia as afirmações acima e marque a alternativa CORRETA:

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240Q1071776 | Filosofia, A Política, Filosofia, IF PI, IF PI

Maquiavel analisa o descompasso entre os pressupostos éticos e políticos e seculariza a política. Sua perspectiva teórica rejeita todo idealismo referente ao homem e à política, e se fixa ao real. Governar é um ato prático que deverá ser eficiente, não idealizado, como ocorre em Platão. Para tanto, é importante a Virtù. Esse conceito em Maquiavel significa:

1 - A virtù maquiavélica é a arte de agir (politicamente) segundo as exigências (temporalmente concretas) do objeto (entendido como obstáculo, desafio).

2 - Maquiavel ainda segue os conceitos clássicos e cristãos de virtude: phronesis e temperança.

3 - A qualidade do grande líder político que implica em uma ação eficaz. A virtù expressa uma práxis vitoriosa; armar-se com a virtù é saber agir de acordo as circunstâncias.

4 - Virtù é sinônimo de fortuna, e, assim sendo, somente a fortuna guia o grande líder.

Assinale a assertiva VERDADEIRA:

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