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41Q35580 | Raciocínio Lógico, Zootecnista, IFPA

O IFPA usa o Sistema Institucional Integrado de Gestão, definido pela sigla SIG. O SIG é composto por vários outros Sistemas, dentre eles o Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas cuja finalidade é gerenciar as atividades e procedimentos dos Professores e Alunos do IFPA. Outro sistema que compõe o SIG é o Sistema Integrado de Gestão de Patrimônio, Administração e Contratos que tem como objetivo fazer operações fundamentais para a gestão das unidades responsáveis pelas finanças, patrimônio e contratos. Dessa forma, afirmar-se que:

"Todo Professor do IFPA usa o Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas. Alguns Professores do IFPA usam o Sistema Integrado de Gestão de Patrimônio, Administração e Contratos. Portanto alguns Professores do IFPA usam o Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas e o Sistema Integrado de Gestão de Patrimônio, Administração e Contratos".

O Argumento equivalente da negação da Afirmação acima é:
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42Q35574 | Português, Zootecnista, IFPA

Texto associado.
A questão refere-se ao texto I, a seguir

Será o Ceará o nosso Texas?
Publicado em 11/09/2016 por Luiz Carlos de Freitas 

      Com a ênfase em “bater metas” no Ideb, as escolas de “sucesso” serão aquelas que treinarem os alunos para se sair bem nas provas de matemática e português. Uma total inversão dos objetivos da formação humana. Esta é a “filosofia educacional” que deverá se fortalecer no país. O atual governo deverá estabelecer incentivos para isso também, agravando mais ainda a “corrida para nenhum lugar”.
      Os municípios e estados que quiserem ser bem sucedidos deverão ter um controle cada vez mais rígido sobre o que se faz em sala de aula e adicionar um conjunto de provas intermediárias que farão o monitoramento da “aprendizagem” do aluno e o ensinarão a ir bem nas provas. O que importa é a média subir – por bem ou por mal. O exemplo mais claro disso é Sobral no Ceará. Isso irá tornar o magistério ainda mais desestimulante e o estudante em alguém doente, estressado.
      No Ceará, que é o campeão do “bate metas”, há um dado no emaranhado de slides do powerpoint do INEP sobre os resultados do SAEB (Prova Brasil) e que foi divulgado nesta semana, o qual deveria ser motivo de estudo.
      O Ceará colocou o “desenvolvimento educacional” dos municípios como parte das condições de partilha do ICMS estadual. Isso certamente está gerando competição e um controle intenso no interior das redes e escolas, via avaliação. Pelas regras de distribuição, 25% do ICMS é repassado aos municípios em função de resultados em educação, saúde e meio ambiente. No caso da educação, cabe a ela 18% deste valor, assim dividido: 12% baseado na avaliação da alfabetização dos alunos na 2ª série do EF e 6% baseados no índice de qualidade educacional dos alunos da 5ª série do EF. Conforme a própria Secretaria diz: “são penalizados os municípios que apresentam alta desigualdade no desempenho de seus alunos”. A avaliação do fundamental I, anos iniciais, portanto, define parte do ICMS recebido pelo município. Além disso, distribui-se 25 milhões de reais em meritocracia.
      A que pressões estão sendo submetidas às redes públicas do Ceará? Já que o modelo deverá ser imitado, eis aí um bom tema de pesquisa. Como as redes estão respondendo a estas pressões para garantir as metas? Há efeitos colaterais? A regra de distribuição do ICMS e da meritocracia nutre a crença de que os problemas de desigualdade escolar são intrínsecos à escola, quando sabemos que, além dos intrínsecos, mais de 60% das variáveis que afetam o desempenho do aluno na escola estão fora da escola, na vida ou nas características pessoais dos estudantes.
      Com todo o respeito pelo trabalho dos professores do Ceará, há uma situação evidenciada pelos dados do INEP que merece mais pesquisa. E certamente os professores têm uma resposta para isso. Mas, o Ceará é o único lugar do mundo, salvo melhor juízo, em que estudantes de nível socioeconômico (NSE) mais alto estão aprendendo menos matemática do que os de NSE mais baixo. Sim, vou repetir: os estudantes com NSE mais alto estão aprendendo menos matemática do que os estudantes com NSE mais baixo. A desigualdade escolar foi invertida: os “mais ricos” aprendem menos que os “mais pobres”. No mundo inteiro as avaliações mostram uma relação direta, em média, entre maior desempenho e maior nível socioeconômico: menos no Ceará. Lá, a média do desempenho dos estudantes informa que os de NSE mais altos estão piores em matemática na 5ª série, do que os de NSE mais baixos (segundo a estratificação do INEP). E no caso de Língua Portuguesa há praticamente empate.

(...) 

      Coincidentemente, o estado que pune municípios com repasse menor de ICMS no caso de haver maior desigualdade entre desempenhos, apresenta também a menor desigualdade de desempenhos quando comparado a todos os outros Estados brasileiros. Achamos a solução para o Brasil? Ou podem estar havendo efeitos colaterais não contabilizados? Ou mero problema produzido pela metodologia do INEP? Não é bom investigar antes de generalizar? Para a revista Veja, o assunto já está resolvido: basta usar meritocracia e expandir o modelo do Ceará para o Brasil. Será? A Veja esquece de mencionar que em São Paulo a meritocracia é um fracasso.
      Nada contra os “mais pobres” aprenderem, mas inverter a desigualdade é inédito. Se a moda pega, logo veremos aparecer a Campanha pelo Direito dos Mais Ricos Aprenderem. Ponto fora de curva até onde se sabe. Sem dúvida, algo intrigante para as condições sociais brasileiras.
      Quando olhamos para a diferença de desempenho nacional dos estudantes a partir do NSE, vemos que há uma diferença de 46 pontos a favor dos NSE mais altos (ponto positivo para o INEP por apresentar este dado). E quando olhamos para cada um dos estados brasileiros esta diferença varia de 11 a 49 pontos também a favor dos NSE mais altos. É só no Ceará que isso não ocorre. Precisa ser estudado. Os Estados Unidos e o Chile, com políticas semelhantes, ampliaram a segregação escolar. (...) 
      Também os Estados Unidos, talvez por outros motivos, teve o seu “milagre do Texas” e serviu para impor meritocracia para todo o País através da No Child Left Behind, uma lei que para constatar seu fracasso na elevação da qualidade da educação se levou 14 anos, mas que foi eficaz para incentivar a privatização da educação.
      George Bush (filho) implantou esta lei em 2001, gabando-se de sua atuação como governador do Texas. Ele aplicou antes em seu estado, quando era governador, os princípios da No Child Left Behind. Apresentou “resultados” para convencer democratas e republicanos a embarcar na lei. Mas logo o “milagre do Texas” seria descoberto e esclarecido. Mas não antes de que a lei tivesse sido aprovada.

In https://avaliacaoeducacional.com/2016/09/11/sera-o-ceara-o-nosso-texas/comment-page-1/ (Com adaptações)
Sobre o uso dos pronomes relativos e da regência empregados no texto, marque a única opção CORRETA.
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43Q35588 | Informática, Zootecnista, IFPA

O programa que auxilia na proteção das informações contidas em computador é:
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44Q35582 | Informática, Zootecnista, IFPA

O Download é um serviço utilizado na Internet que o usuário pode obter diversos tipos de programas a partir de sítios que prestam esse serviço, entretanto, existem programas distribuídos nesses sítios que possui todas as funções da versão completa com tempo de validade de uso. Ao final do período de uso o programa deixa de funcionar, trata-se do:
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45Q35579 | Raciocínio Lógico, Zootecnista, IFPA

Numa sala de aula existem 40 alunos. O número de rapazes é igual a 4/5 do número de moças, menos 5. O número de rapazes e moças, respectivamente, na sala é de:
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46Q35608 | Zootecnia, Zootecnista, IFPA

O sistema de produção de orgânicos no Brasil teve suas práticas regulamentadas pela Instrução Normativa nº 64 de 18 de dezembro de 2008, a qual regulamenta e estabelece normas técnicas para os Sistemas Orgânicos de Produção Animal e Vegetal no Brasil, baseada na Lei 10.831 de 23 de dezembro de 2003. Sobre essas práticas é CORRETO afirmar.
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47Q35578 | Raciocínio Lógico, Zootecnista, IFPA

Um grupo de pesquisadores do IFPA, Campus Bragança, prospectou 180.000,00 reais em recursos para compra de equipamentos e materiais de consumo para o Laboratório de Biologia Molecular e Neuroecologia. A razão entre os recursos financeiros para equipamentos e materiais de consumo é de 11 para 7. Dessa forma, tem-se em reais:
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48Q35584 | Informática, Zootecnista, IFPA

No programa Microsoft Office Word 2010, existe um conjunto de teclas  que permitem selecionar o texto nas mais variadas formas, pode-se observar alguns abaixo, EXCETO:
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49Q35576 | Raciocínio Lógico, Zootecnista, IFPA

Um agricultor colheu, pela manhã, 1/4 de sua produção de maniva. Já à tarde colheu 1/2 , totalizando 12.000 gramas colhidos. O total da sua produção nesta colheita é:
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50Q35572 | Português, Zootecnista, IFPA

Texto associado.
A questão refere-se ao texto I, a seguir

Será o Ceará o nosso Texas?
Publicado em 11/09/2016 por Luiz Carlos de Freitas 

      Com a ênfase em “bater metas” no Ideb, as escolas de “sucesso” serão aquelas que treinarem os alunos para se sair bem nas provas de matemática e português. Uma total inversão dos objetivos da formação humana. Esta é a “filosofia educacional” que deverá se fortalecer no país. O atual governo deverá estabelecer incentivos para isso também, agravando mais ainda a “corrida para nenhum lugar”.
      Os municípios e estados que quiserem ser bem sucedidos deverão ter um controle cada vez mais rígido sobre o que se faz em sala de aula e adicionar um conjunto de provas intermediárias que farão o monitoramento da “aprendizagem” do aluno e o ensinarão a ir bem nas provas. O que importa é a média subir – por bem ou por mal. O exemplo mais claro disso é Sobral no Ceará. Isso irá tornar o magistério ainda mais desestimulante e o estudante em alguém doente, estressado.
      No Ceará, que é o campeão do “bate metas”, há um dado no emaranhado de slides do powerpoint do INEP sobre os resultados do SAEB (Prova Brasil) e que foi divulgado nesta semana, o qual deveria ser motivo de estudo.
      O Ceará colocou o “desenvolvimento educacional” dos municípios como parte das condições de partilha do ICMS estadual. Isso certamente está gerando competição e um controle intenso no interior das redes e escolas, via avaliação. Pelas regras de distribuição, 25% do ICMS é repassado aos municípios em função de resultados em educação, saúde e meio ambiente. No caso da educação, cabe a ela 18% deste valor, assim dividido: 12% baseado na avaliação da alfabetização dos alunos na 2ª série do EF e 6% baseados no índice de qualidade educacional dos alunos da 5ª série do EF. Conforme a própria Secretaria diz: “são penalizados os municípios que apresentam alta desigualdade no desempenho de seus alunos”. A avaliação do fundamental I, anos iniciais, portanto, define parte do ICMS recebido pelo município. Além disso, distribui-se 25 milhões de reais em meritocracia.
      A que pressões estão sendo submetidas às redes públicas do Ceará? Já que o modelo deverá ser imitado, eis aí um bom tema de pesquisa. Como as redes estão respondendo a estas pressões para garantir as metas? Há efeitos colaterais? A regra de distribuição do ICMS e da meritocracia nutre a crença de que os problemas de desigualdade escolar são intrínsecos à escola, quando sabemos que, além dos intrínsecos, mais de 60% das variáveis que afetam o desempenho do aluno na escola estão fora da escola, na vida ou nas características pessoais dos estudantes.
      Com todo o respeito pelo trabalho dos professores do Ceará, há uma situação evidenciada pelos dados do INEP que merece mais pesquisa. E certamente os professores têm uma resposta para isso. Mas, o Ceará é o único lugar do mundo, salvo melhor juízo, em que estudantes de nível socioeconômico (NSE) mais alto estão aprendendo menos matemática do que os de NSE mais baixo. Sim, vou repetir: os estudantes com NSE mais alto estão aprendendo menos matemática do que os estudantes com NSE mais baixo. A desigualdade escolar foi invertida: os “mais ricos” aprendem menos que os “mais pobres”. No mundo inteiro as avaliações mostram uma relação direta, em média, entre maior desempenho e maior nível socioeconômico: menos no Ceará. Lá, a média do desempenho dos estudantes informa que os de NSE mais altos estão piores em matemática na 5ª série, do que os de NSE mais baixos (segundo a estratificação do INEP). E no caso de Língua Portuguesa há praticamente empate.

(...) 

      Coincidentemente, o estado que pune municípios com repasse menor de ICMS no caso de haver maior desigualdade entre desempenhos, apresenta também a menor desigualdade de desempenhos quando comparado a todos os outros Estados brasileiros. Achamos a solução para o Brasil? Ou podem estar havendo efeitos colaterais não contabilizados? Ou mero problema produzido pela metodologia do INEP? Não é bom investigar antes de generalizar? Para a revista Veja, o assunto já está resolvido: basta usar meritocracia e expandir o modelo do Ceará para o Brasil. Será? A Veja esquece de mencionar que em São Paulo a meritocracia é um fracasso.
      Nada contra os “mais pobres” aprenderem, mas inverter a desigualdade é inédito. Se a moda pega, logo veremos aparecer a Campanha pelo Direito dos Mais Ricos Aprenderem. Ponto fora de curva até onde se sabe. Sem dúvida, algo intrigante para as condições sociais brasileiras.
      Quando olhamos para a diferença de desempenho nacional dos estudantes a partir do NSE, vemos que há uma diferença de 46 pontos a favor dos NSE mais altos (ponto positivo para o INEP por apresentar este dado). E quando olhamos para cada um dos estados brasileiros esta diferença varia de 11 a 49 pontos também a favor dos NSE mais altos. É só no Ceará que isso não ocorre. Precisa ser estudado. Os Estados Unidos e o Chile, com políticas semelhantes, ampliaram a segregação escolar. (...) 
      Também os Estados Unidos, talvez por outros motivos, teve o seu “milagre do Texas” e serviu para impor meritocracia para todo o País através da No Child Left Behind, uma lei que para constatar seu fracasso na elevação da qualidade da educação se levou 14 anos, mas que foi eficaz para incentivar a privatização da educação.
      George Bush (filho) implantou esta lei em 2001, gabando-se de sua atuação como governador do Texas. Ele aplicou antes em seu estado, quando era governador, os princípios da No Child Left Behind. Apresentou “resultados” para convencer democratas e republicanos a embarcar na lei. Mas logo o “milagre do Texas” seria descoberto e esclarecido. Mas não antes de que a lei tivesse sido aprovada.

In https://avaliacaoeducacional.com/2016/09/11/sera-o-ceara-o-nosso-texas/comment-page-1/ (Com adaptações)
De acordo com as informações do texto, pode-se observar o ponto de vista do autor acerca dos resultados avaliação do estado cearense no IDEB. O uso das aspas marca o tom irônico do autor em relação ao tema tratado, EXCETO em:
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51Q35577 | Raciocínio Lógico, Zootecnista, IFPA

Se 6 kg de húmus (matéria orgânica depositada no solo, resultante da decomposição de animais e plantas mortas, ou de seus subprodutos) custa R$ 72,00. Sabendo que uma saca de húmus tem 1,5 kg, quanto custarão onze sacas de húmus:
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52Q35571 | Português, Zootecnista, IFPA

Texto associado.
A questão refere-se ao texto I, a seguir

Será o Ceará o nosso Texas?
Publicado em 11/09/2016 por Luiz Carlos de Freitas 

      Com a ênfase em “bater metas” no Ideb, as escolas de “sucesso” serão aquelas que treinarem os alunos para se sair bem nas provas de matemática e português. Uma total inversão dos objetivos da formação humana. Esta é a “filosofia educacional” que deverá se fortalecer no país. O atual governo deverá estabelecer incentivos para isso também, agravando mais ainda a “corrida para nenhum lugar”.
      Os municípios e estados que quiserem ser bem sucedidos deverão ter um controle cada vez mais rígido sobre o que se faz em sala de aula e adicionar um conjunto de provas intermediárias que farão o monitoramento da “aprendizagem” do aluno e o ensinarão a ir bem nas provas. O que importa é a média subir – por bem ou por mal. O exemplo mais claro disso é Sobral no Ceará. Isso irá tornar o magistério ainda mais desestimulante e o estudante em alguém doente, estressado.
      No Ceará, que é o campeão do “bate metas”, há um dado no emaranhado de slides do powerpoint do INEP sobre os resultados do SAEB (Prova Brasil) e que foi divulgado nesta semana, o qual deveria ser motivo de estudo.
      O Ceará colocou o “desenvolvimento educacional” dos municípios como parte das condições de partilha do ICMS estadual. Isso certamente está gerando competição e um controle intenso no interior das redes e escolas, via avaliação. Pelas regras de distribuição, 25% do ICMS é repassado aos municípios em função de resultados em educação, saúde e meio ambiente. No caso da educação, cabe a ela 18% deste valor, assim dividido: 12% baseado na avaliação da alfabetização dos alunos na 2ª série do EF e 6% baseados no índice de qualidade educacional dos alunos da 5ª série do EF. Conforme a própria Secretaria diz: “são penalizados os municípios que apresentam alta desigualdade no desempenho de seus alunos”. A avaliação do fundamental I, anos iniciais, portanto, define parte do ICMS recebido pelo município. Além disso, distribui-se 25 milhões de reais em meritocracia.
      A que pressões estão sendo submetidas às redes públicas do Ceará? Já que o modelo deverá ser imitado, eis aí um bom tema de pesquisa. Como as redes estão respondendo a estas pressões para garantir as metas? Há efeitos colaterais? A regra de distribuição do ICMS e da meritocracia nutre a crença de que os problemas de desigualdade escolar são intrínsecos à escola, quando sabemos que, além dos intrínsecos, mais de 60% das variáveis que afetam o desempenho do aluno na escola estão fora da escola, na vida ou nas características pessoais dos estudantes.
      Com todo o respeito pelo trabalho dos professores do Ceará, há uma situação evidenciada pelos dados do INEP que merece mais pesquisa. E certamente os professores têm uma resposta para isso. Mas, o Ceará é o único lugar do mundo, salvo melhor juízo, em que estudantes de nível socioeconômico (NSE) mais alto estão aprendendo menos matemática do que os de NSE mais baixo. Sim, vou repetir: os estudantes com NSE mais alto estão aprendendo menos matemática do que os estudantes com NSE mais baixo. A desigualdade escolar foi invertida: os “mais ricos” aprendem menos que os “mais pobres”. No mundo inteiro as avaliações mostram uma relação direta, em média, entre maior desempenho e maior nível socioeconômico: menos no Ceará. Lá, a média do desempenho dos estudantes informa que os de NSE mais altos estão piores em matemática na 5ª série, do que os de NSE mais baixos (segundo a estratificação do INEP). E no caso de Língua Portuguesa há praticamente empate.

(...) 

      Coincidentemente, o estado que pune municípios com repasse menor de ICMS no caso de haver maior desigualdade entre desempenhos, apresenta também a menor desigualdade de desempenhos quando comparado a todos os outros Estados brasileiros. Achamos a solução para o Brasil? Ou podem estar havendo efeitos colaterais não contabilizados? Ou mero problema produzido pela metodologia do INEP? Não é bom investigar antes de generalizar? Para a revista Veja, o assunto já está resolvido: basta usar meritocracia e expandir o modelo do Ceará para o Brasil. Será? A Veja esquece de mencionar que em São Paulo a meritocracia é um fracasso.
      Nada contra os “mais pobres” aprenderem, mas inverter a desigualdade é inédito. Se a moda pega, logo veremos aparecer a Campanha pelo Direito dos Mais Ricos Aprenderem. Ponto fora de curva até onde se sabe. Sem dúvida, algo intrigante para as condições sociais brasileiras.
      Quando olhamos para a diferença de desempenho nacional dos estudantes a partir do NSE, vemos que há uma diferença de 46 pontos a favor dos NSE mais altos (ponto positivo para o INEP por apresentar este dado). E quando olhamos para cada um dos estados brasileiros esta diferença varia de 11 a 49 pontos também a favor dos NSE mais altos. É só no Ceará que isso não ocorre. Precisa ser estudado. Os Estados Unidos e o Chile, com políticas semelhantes, ampliaram a segregação escolar. (...) 
      Também os Estados Unidos, talvez por outros motivos, teve o seu “milagre do Texas” e serviu para impor meritocracia para todo o País através da No Child Left Behind, uma lei que para constatar seu fracasso na elevação da qualidade da educação se levou 14 anos, mas que foi eficaz para incentivar a privatização da educação.
      George Bush (filho) implantou esta lei em 2001, gabando-se de sua atuação como governador do Texas. Ele aplicou antes em seu estado, quando era governador, os princípios da No Child Left Behind. Apresentou “resultados” para convencer democratas e republicanos a embarcar na lei. Mas logo o “milagre do Texas” seria descoberto e esclarecido. Mas não antes de que a lei tivesse sido aprovada.

In https://avaliacaoeducacional.com/2016/09/11/sera-o-ceara-o-nosso-texas/comment-page-1/ (Com adaptações)
No texto, o autor constrói a argumentação acerca do desempenho do estado do Ceará no IDEB. Para isso, faz uso de alguns recursos textuais em defesa de sua tese. Com base na leitura atenta do texto, assinale a alternativa que apresenta um argumento utilizado pelo autor para sustentar seu ponto de vista.
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53Q35581 | Informática, Zootecnista, IFPA

No Sistema Operacional Windows, para que possamos saber informações básicas do computador como: Edição do Windows, Sistema, Nome do computador, domínio, grupo de trabalho e ativação do Windows, devemos seguir o seguinte passo:
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54Q35583 | Informática, Zootecnista, IFPA

Nos navegadores atuais possui componentes com funcionalidades adicionais àquelas suportadas originalmente. Esses componentes são caracterizados como:
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55Q1015307 | Libras, Educação dos Surdos, Letras Habilitação em Português e Libras, IFPA, FADESP, 2018

Na educação inclusiva para surdos é importante
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56Q1018918 | Espanhol, Interpretação de Texto Comprensión de Lectura, Letras Habilitação em Português e Espanhol, IFPA, FADESP, 2018

Texto associado.

Uso y abuso de internet en los adolescentes


Internet se ha convertido hoy día en una herramienta indispensable en la vida de las personas. Sería difícil, especialmente para los más jóvenes, concebir un mundo en el cual “no estemos conectados”. Ingo Lackerbauer, en su libro Internet, señala que la importancia de internet en el futuro desborda todo lo acontecido hasta ahora, al punto que se está convirtiendo en el, dice, “medio de comunicación global”.

No hace falta explicar con detalles los beneficios de este maravilloso invento tecnológico. Nos permite educarnos, conocer, disfrutar. Es decir, es una herramienta multiuso. Pero es, precisamente, en este uso donde está el peligro. Estamos hablando de la adicción al Internet. Muchos jóvenes pasan una gran parte del día navegando por páginas, publicando en las redes sociales, o viendo videos en YouTube.

Usar Internet para el entretenimiento no es algo malo en sí. Lo malo es abusar. El mundo de la web está plagado de conocimientos muy útiles, lo ideal sería también utilizarse en esa faceta, y que no sea sólo como manera de ocio.

¿Cuáles son los perjuicios que puede acarrear la adicción a Internet? Debido a que el adolescente pasa un tiempo considerable frente al ordenador, una de las mayores consecuencias es la pérdida de una vida social activa. ¿Será que, con los años, los jóvenes pasen del contacto real al virtual, desvinculándose de la realidad?

Por cierto, mucho depende del rol que adultos, profesores y sociedad deben jugar en este proceso formativo.

“¿Será que, con los años, los jóvenes pasen del contacto real al virtual, desvinculándose de la realidad?”. Estamos frente a la _________ del texto.
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57Q1018914 | Espanhol, Interpretação de Texto Comprensión de Lectura, Letras Habilitação em Português e Espanhol, IFPA, FADESP, 2018

Dentro de la estructura de la noticia, “es la palabra o frase que ayuda a contextualizar la información, aportando los datos que ayudan a enmarcarla dentro del contexto de los hechos. Sin embargo, no contiene lo más importante, por lo tanto, en rigor, es prescindible”. La presente definición se refiere al o a la:
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58Q1018919 | Espanhol, Interpretação de Texto Comprensión de Lectura, Letras Habilitação em Português e Espanhol, IFPA, FADESP, 2018

“La esquizofrenia paranoide es un subtipo de la esquizofrenia. Es una enfermedad mental que no conlleva alteración anatómica observable, y cuya principal característica es que afecta a la personalidad del individuo, así como a áreas de su psicología. Sus síntomas se pueden dividir en síntomas positivos […] y negativos [...]. La enfermedad se caracteriza por trastornos tanto en el área de la afectividad, como del pensamiento. El estado consciente del enfermo es normal; su actitud psíquica se caracteriza por el egocentrismo y el aislamiento, y expresa una pérdida de contacto con la realidad, manifiesta ideas delirantes […] y trastornos de la percepción […]. Las causas pueden ser varias y no se conocen con exactitud. Al parecer, intervienen factores generales, psicológicos y socioculturales. La edad más frecuente de aparición se sitúa entre los 15 y 35 años, aunque también se dan casos en edad ya avanzada y afecta por igual a ambos sexos”.
El texto es una descripción científica, por tanto, como género descriptivo, se destaca por:
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60Q1018922 | Espanhol, Vocabulário Vocabulario, Letras Habilitação em Português e Espanhol, IFPA, FADESP, 2018

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