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Questões de Concursos IFPE

Resolva questões de IFPE comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


141Q950486 | Biologia, Evolução biológica, Segundo Semestre, IFPE, IF PE, 2018

A osmose é o nome dado ao transporte de água através da membrana plasmática das células. Sobre esse tipo de transporte, assinale a alternativa CORRETA.
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142Q947522 | Arquivologia, Morfologia, Vestibular, IFPE, IF PE, 2019

Texto associado.
TEXTO 3

VILAREJO

Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão

Terra de heróis, lares de mãe
Paraíso se mudou para lá
Por cima das casas cal

Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonhos semeando o mundo real
Toda a gente cabe lá
Palestina, Shangri-lá

Vem andar e voa
Vem andar e voa
Vem andar e voa

Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar
Em todas as mesas pão

Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos
Os destinos e essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for

Compositores: Marisa Monte/Pedro Baby/Carlinhos Brown/Arnaldo Antunes

Em relação aos recursos de estilo no TEXTO 3, analise as afirmativas abaixo.

I. Os compositores optaram por empregar uma linguagem predominantemente denotativa, impessoal, o que comunga com o gênero em que se enquadra o TEXTO 3.

II. A seleção vocabular em pares como “varanda/descansa”, “fartos/fortes” e “sonhos/semeando” revela o emprego de figuras como aliteração e assonância, o que contribui para a sonoridade do texto.

III. No verso “Sonhos semeando o mundo real”, infere-se que os sonhos não se contrapõem à realidade; eles são importantes para a construção de um mundo mais justo.

IV. Uma interpretação possível para o TEXTO 3 é a de que o “Vilarejo” é uma metáfora de um lugar onde existam segurança e igualdade social.

V. Levando-se em consideração que o sufixo da palavra “Vilarejo” expressa uma ideia de pequeno tamanho, é um equívoco que nesse lugar não haja exclusão – “Toda a gente cabe lá”.

Estão CORRETAS, apenas, as afirmativas

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143Q680064 | Literatura, Escolas Literárias, Técnico Subsequente, IFPE, IF PE, 2019

O Modernismo brasileiro costuma ser dividido em três fases: a Geração de 22, a de 30 e a de 45. Essas Gerações têm como um de seus representantes, respectivamente,
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144Q945545 | História, República Autoritária 1964 1984, Técnico Integrado, IFPE, FUNCERN, 2025

No Brasil, a culminância dos movimentos a favor da anistia resultou no estabelecimento da lei nº 6683, de 28 de agosto de 1979, que ficou conhecida como a Lei da Anistia. Sobre essa lei, é correto afirmar que
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145Q950465 | Português, Tipologia Textual, Segundo Semestre, IFPE, IF PE, 2018

Texto associado.

Leia o TEXTO 2 para responder a questão.


TEXTO 2


FUTEBOL DE RUA



(1) Pelada é o futebol de campinho, de terreno baldio. Mas existe um tipo de futebol ainda mais rudimentar do que a pelada. É o futebol de rua. Perto do futebol de rua qualquer pelada é luxo e qualquer terreno baldio é o Maracanã em jogo noturno. Futebol de rua é tão humilde que chama pelada de senhora. Não sei se alguém, algum dia, por farra ou nostalgia, botou num papel as regras do futebol de rua. Elas seriam mais ou menos assim:
(2) DA BOLA – A bola pode ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma bola de futebol serve. No desespero, usa-se qualquer coisa que role, como uma pedra, uma lata vazia ou a merendeira do seu irmão menor, que sairá correndo para se queixar em casa. No caso de se usar uma pedra, lata ou outro objeto contundente, recomenda-se jogar de sapatos. De preferência os novos, do colégio. Quem jogar descalço deve cuidar para chutar sempre com aquela unha do dedão que estava precisando ser aparada mesmo.

(3) DA DURAÇÃO DO JOGO – Até a mãe chamar ou escurecer, o que vier primeiro. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia.

(4) DA FORMAÇÃO DOS TIMES – O número de jogadores em cada equipe varia, de um a 70 para cada lado. Algumas convenções devem ser respeitadas. Ruim vai para o gol. De óculos é meia-armador, para evitar os choques.

(5) DO JUIZ – Não tem juiz.

(6) DAS INTERRUPÇÕES – No futebol de rua, a partida só pode ser paralisada numa destas eventualidades:

(7) a) Se a bola for para baixo de um carro estacionado e ninguém conseguir tirá-la, mande o seu irmão menor.

(8) b) Se a bola entrar por uma janela. Neste caso os jogadores devem esperar não mais de 10 minutos pela devolução voluntária da bola. Se isto não ocorrer, os jogadores devem designar voluntários para bater na porta da casa ou apartamento e solicitar a devolução, primeiro com bons modos e depois com ameaças de depredação. Se o apartamento ou casa for de militar reformado com cachorro, deve-se providenciar outra bola. Se a janela atravessada pela bola estiver com o vidro fechado na ocasião, os dois times devem reunir-se rapidamente para deliberar o que fazer. A alguns quarteirões de distância.

(9) c) Quando passarem veículos pesados pela rua. De ônibus para cima. Bicicletas e Volkswagen, por exemplo, podem ser chutados junto com a bola e se entrar é gol.

(10) DO INTERVALO PARA DESCANSO – Você deve estar brincando!

(11) DA TÁTICA – Joga-se o futebol de rua mais ou menos como o futebol de verdade (que é como, na rua, com reverência, chamam a pelada), mas com algumas importantes variações. O goleiro só é intocável dentro da sua casa, para onde fugiu gritando por socorro. É permitido entrar na área adversária tabelando com uma Kombi. Se a bola dobrar a esquina é córner.


VERÍSSIMO, Luís Fernando. Futebol de rua. Disponível em: < http://contobrasileiro.com.br/futebol-de-ruacronica-de-luis-fernando-verissimo/>. Acesso em: 05 maio 2018 (adaptado).

O efeito de humor, no TEXTO 2, decorre, principalmente,
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146Q950476 | Física, Estática e Hidrostática, Segundo Semestre, IFPE, IF PE, 2018

As ultrapassagens em locais proibidos têm sido a causa de muitos acidentes graves no trânsito brasileiro. Muitos condutores não compreendem que, no momento de uma ultrapassagem, a velocidade do veículo ultrapassado é subtraída da velocidade de seu veículo. Sabendo disso, suponha que numa estrada retilínea movimenta-se um caminhão de comprimento 21m e velocidade de 72km/h. Qual o tempo e o espaço necessários para que um veículo de passeio com 4m de comprimento e 90km/h ultrapasse o caminhão? Lembrete: Uma ultrapassem completa se dá quando o para-choque traseiro do veículo que está ultrapassando passa o para-choque dianteiro do veículo ultrapassado.
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147Q947529 | Matemática, Médias, Vestibular, IFPE, IF PE, 2019

Um professor do curso integrado de Agropecuária do IFPE campus Belo Jardim, em sua disciplina de Agroecologia, decidiu que a média da 1ª Unidade será composta por quatro notas com pesos diferentes. Essas notas terão pesos, respectivamente, dois, três, quatro e seis. Marcelo, que está matriculado nessa disciplina, obteve 5,0 na primeira nota, 6,0 na segunda, 8,0 na terceira e 8,5 na quarta nota. Ao calcular sua média na 1ª Unidade, Marcelo obteve
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148Q950464 | Português, Interpretação de Textos, Segundo Semestre, IFPE, IF PE, 2018

Texto associado.

Leia o TEXTO 2 para responder a questão.


TEXTO 2


FUTEBOL DE RUA



(1) Pelada é o futebol de campinho, de terreno baldio. Mas existe um tipo de futebol ainda mais rudimentar do que a pelada. É o futebol de rua. Perto do futebol de rua qualquer pelada é luxo e qualquer terreno baldio é o Maracanã em jogo noturno. Futebol de rua é tão humilde que chama pelada de senhora. Não sei se alguém, algum dia, por farra ou nostalgia, botou num papel as regras do futebol de rua. Elas seriam mais ou menos assim:
(2) DA BOLA – A bola pode ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma bola de futebol serve. No desespero, usa-se qualquer coisa que role, como uma pedra, uma lata vazia ou a merendeira do seu irmão menor, que sairá correndo para se queixar em casa. No caso de se usar uma pedra, lata ou outro objeto contundente, recomenda-se jogar de sapatos. De preferência os novos, do colégio. Quem jogar descalço deve cuidar para chutar sempre com aquela unha do dedão que estava precisando ser aparada mesmo.

(3) DA DURAÇÃO DO JOGO – Até a mãe chamar ou escurecer, o que vier primeiro. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia.

(4) DA FORMAÇÃO DOS TIMES – O número de jogadores em cada equipe varia, de um a 70 para cada lado. Algumas convenções devem ser respeitadas. Ruim vai para o gol. De óculos é meia-armador, para evitar os choques.

(5) DO JUIZ – Não tem juiz.

(6) DAS INTERRUPÇÕES – No futebol de rua, a partida só pode ser paralisada numa destas eventualidades:

(7) a) Se a bola for para baixo de um carro estacionado e ninguém conseguir tirá-la, mande o seu irmão menor.

(8) b) Se a bola entrar por uma janela. Neste caso os jogadores devem esperar não mais de 10 minutos pela devolução voluntária da bola. Se isto não ocorrer, os jogadores devem designar voluntários para bater na porta da casa ou apartamento e solicitar a devolução, primeiro com bons modos e depois com ameaças de depredação. Se o apartamento ou casa for de militar reformado com cachorro, deve-se providenciar outra bola. Se a janela atravessada pela bola estiver com o vidro fechado na ocasião, os dois times devem reunir-se rapidamente para deliberar o que fazer. A alguns quarteirões de distância.

(9) c) Quando passarem veículos pesados pela rua. De ônibus para cima. Bicicletas e Volkswagen, por exemplo, podem ser chutados junto com a bola e se entrar é gol.

(10) DO INTERVALO PARA DESCANSO – Você deve estar brincando!

(11) DA TÁTICA – Joga-se o futebol de rua mais ou menos como o futebol de verdade (que é como, na rua, com reverência, chamam a pelada), mas com algumas importantes variações. O goleiro só é intocável dentro da sua casa, para onde fugiu gritando por socorro. É permitido entrar na área adversária tabelando com uma Kombi. Se a bola dobrar a esquina é córner.


VERÍSSIMO, Luís Fernando. Futebol de rua. Disponível em: < http://contobrasileiro.com.br/futebol-de-ruacronica-de-luis-fernando-verissimo/>. Acesso em: 05 maio 2018 (adaptado).

Com relação a aspectos semânticos e sintáticos do TEXTO 1, analise o que se afirma nas assertivas a seguir.
I. As expressões “bater a carteira” (2º parágrafo) e “sair da bolha” (4º parágrafo) têm o mesmo sentido que “roubar” e “expressar-se”, respectivamente.
II. A recorrência da estrutura “a gente pinta”, “a gente compra” e “a gente abraça” (4º parágrafo) torna o texto cansativo e prejudica sua progressão e continuidade.
III.Na oração “Quem ignora o papel do futebol, na formação histórica de algumas nações, [...]” (1º parágrafo), há um sujeito simples “quem”, mas, semanticamente, seu agente se mantém ignorado, pois é representado por um pronome indefinido.
IV.As palavras “televisãozinha” e “inteirinho” (4º parágrafo) estão no diminutivo para indicar, respectivamente, tamanho e pejoro.
V. Em “países frágeis [...] podem derrotar países muito à frente nesses aspectos” (1º parágrafo), a expressão recebe o acento grave indicativo de crase porque é uma locução adverbial feminina.
Estão CORRETAS, apenas, as afirmações
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149Q950487 | Biologia, Uma visão geral da célula, Segundo Semestre, IFPE, IF PE, 2018

Leia o TEXTO 15 para responder à questão.
TEXTO 15
RESISTÊNCIA DAS BACTÉRIAS AOS ANTIBIÓTICOS
Os antibióticos são compostos químicos de origem natural ou sintética (medicamentos), que atuam na falência de agentes patogênicos ao ser humano, ou também resultam na inibição do desenvolvimento dos mesmos, agindo seletivamente na população de micro-organismos, como, por exemplo, das bactérias. Contudo, algumas espécies podem manifestar resistência aos antimicrobianos, ocorrendo normalmente através de mutações que proporcionam a síntese de enzimas capazes de conferir a inativação de tais substâncias.
MORAES, Paula Louredo. Resistência das bactérias aos antibióticos. Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/biologia/resistencia-das-bacterias-aos-antibioticos.htm>. Acesso em: 12 maio de 2018 (adaptado).
Assinale a alternativa que justifica corretamente a resistência das bactérias a antibióticos, de acordo com as teorias evolutivas de Darwin e/ou Lamarck.
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150Q947528 | Matemática, Razão e Proporção e Números Proporcionais, Vestibular, IFPE, IF PE, 2019

Leia o TEXTO 5 para responder à questão.

TEXTO 5

Mega-Sena, concurso 2.150: aposta feita pela internet ganha sozinha e leva R$ 289 milhões.

Disponível em: <https://g1.globo.com/loterias/noticia/2019/05/11/mega-sena-concurso-2150-resultado.ghtml>

Acesso em: 12 maio 2019 (adaptado).

No dia 11 de maio de 2019, um único apostador ganhou R$ 289.000.000,00 no sorteio da Mega-Sena. Suponha que esse apostador resolva repartir uma parte do prêmio com suas três filhas: Luana, que tem 30 anos, Maria, de 36 anos e, Natália, de 42 anos. Sabendo que ele dividirá R$ 140.400.000,00 para as três filhas, em partes diretamente proporcionais às suas idades, é CORRETO afirmar que Natália receberá


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151Q680056 | Português, Interpretação de Textos, Técnico Subsequente, IFPE, IF PE, 2019

Texto associado.

TEXTO 1


LER NOS TORNA MAIS FELIZES


(1) “A leitura nos torna mais felizes e nos ajuda a enfrentar melhor a nossa existência. Os leitores vivem mais contentes e satisfeitos do que os não leitores, e são, em geral, menos agressivos e mais otimistas”. A afirmação é dos responsáveis por uma análise efetuada recentemente pela Universidade de Roma III a partir de entrevistas com 1.100 pessoas. Aplicando índices como o da medição da felicidade de Vennhoven e escalas como a Diener para medir o grau de satisfação com a vida, os pesquisadores chegaram a essas conclusões, que demonstram, como afirma Nuccio Ordine, autor do manifesto “A Utilidade do Inútil”, que “alimentar o espírito pode ser tão importante quanto alimentar o corpo”. E que precisamos, bem mais do que se imagina, dessas experiências e conhecimentos que não se traduzem em benefícios econômicos.

(2) Como nos sentimos e quais mudanças experimentamos ao mergulhar em uma história? Há um efeito transformador? Os protagonistas das ficções nos levam a que enxerguemos as nossas contradições e os nossos desejos? Fazem com que nos recordemos de coisas essenciais, talvez esquecidas?

(3) A ciência possui cada vez mais recursos para responder a essas perguntas. Artigos publicados em revistas especializadas expõem resultados de ressonâncias magnéticas que revelam a alta conectividade que se estabelece no sulco central do cérebro, região do motor sensorial primário, e no córtex temporal esquerdo, área associada à linguagem, enquanto lemos um livro e depois de acabá-lo.

(4) O estresse se reduz e a inteligência emocional sai ganhando, assim como o desenvolvimento psicossocial, o autoconhecimento e o cultivo da empatia, segundo uma equipe de neurocientistas da Universidade de Emory, em Atlanta, que monitoraram as reações de 21 estudantes durante 19 dias seguidos. A leitura pode até mesmo alterar comportamentos por meio da identificação com os protagonistas das histórias lidas, defende Keith Oatley, romancista e professor de Psicologia Cognitiva da Universidade de Toronto.

(5) “É muito custoso, para nós, colocarmo-nos no lugar do outro no dia a dia, mas quantas vezes já não nos colocamos na pele de um personagem de romance? Criamos uma empatia com ele e isso nos ajuda a compreender melhor os sinais emitidos pelos outros”, argumenta Antonella Fayer, psicóloga e coach especializada no desenvolvimento da liderança, para quem “as lições sobre dilemas morais e emocionais que encontramos na literatura são necessárias para todas as pessoas, e, muito especialmente, para aquelas que estão convencidas de que não têm tempo. Seria conveniente para elas se conseguissem parar um pouco e fazer leituras para melhorar a sua compreensão dos outros”, assinala Fayer, fazendo uma alusão às palavras de Alan Brew, ex-editor do Financial Times: “Ler os grandes autores faz de você uma pessoa mais bem preparada para tomar decisões criativas, interessantes e educadas”.

(6) O convencimento quanto aos benefícios gerados pela leitura é o que move a School of Life, um centro londrino de biblioterapia que prescreve livros para ajudar na superação de conflitos (rupturas, disputas etc). Como diz o filósofo Santiago Alba Rico - autor de “Leer con niños” (Ler com crianças), um ensaio que estimula nos pais o prazer de compartilhar histórias com seus filhos -, a leitura, como a paixão, é um “vício virtuoso”. Quando conhecemos o bem que ela nos proporciona, não conseguimos deixar de praticá-la. Voltemo-nos, portanto, para a literatura, como convidava Cortázar, “como se vai aos encontros mais essenciais da existência, como se vai ao encontro do amor e, às vezes, da morte, sabendo que fazem parte de um todo indissolúvel, e que um livro começa e termina muito antes e muito depois de sua primeira e de sua última página”.


RODRÍGUEZ, Emma. Ler nos torna mais felizes. Disponível em:

<https://brasil.elpais.com/brasil/2016/01/22/eps/1453483676_726569.html>. Acesso em: 19 out. 2019 (adaptado).

Assinale a alternativa que apresenta uma interpretação CORRETA do TEXTO 1.
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152Q950468 | Português, Interpretação de Textos, Segundo Semestre, IFPE, IF PE, 2018

Leia o TEXTO 5 para responder à questão.


TEXTO 5


O ANJO DE PERNAS TORTAS


A um passe de Didi, Garrincha avança

Colado o couro aos pés, o olhar atento

Dribla um, dribla dois, depois descansa

Como a medir o lance do momento.

Vem-lhe o pressentimento; ele se lança

Mais rápido que o próprio pensamento,

Dribla mais um, mais dois; a bola trança

Feliz, entre seus pés – um pé de vento!

Num só transporte, a multidão contrita

Em ato de morte se levanta e grita

Seu uníssono canto de esperança.

Garrincha, o anjo, escuta e atende: Gooooool!

É pura imagem: um G que chuta um O

Dentro da meta, um L. É pura dança!


MORAES, Vinícius. O anjo de Pernas Tortas. Disponível em < http://www.jornaldepoesia.jor.br/futebol.html#vinicius>. Acesso em: 5 maio 2018.
Vinícius de Moraes escreveu “O anjo de pernas tortas” em homenagem a Garrincha, jogador de futebol contemporâneo de Pelé. Pode-se afirmar que esse texto foi escrito na segunda fase da produção literária do poeta, pois apresenta as seguintes características:
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153Q685855 | Matemática, Porcentagem, Vestibular, IFPE, IF PE, 2019

Em uma loja de roupas, uma determinada camisa custa R$ 80,00. Essa loja resolveu aumentar o preço dessa camisa em 20%. Após esse aumento, Carolina foi à loja para comprar a camisa e, por pagá-la à vista, a vendedora aplicou um desconto de 10%. Carolina aceitou o desconto e pagou à vendedora a quantia de
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154Q1020254 | Espanhol, Conjunções Conjunciones, Linguagens Códigos e suas Tecnologias Opção 108, IFPE, IFPE

Texto associado.

TEXTO 4


SIMONE DARRIEUX, RUE DES PETITES ÉCURIES, PARÍS, SEPTIEMBRE DE 1977.


(…) Era un tipo curioso. Escribía en los márgenes de los libros. Por suerte yo nunca le presté uno. ¿Por qué? Porque no me gusta que escriban sobre mis libros. Y hacía algo todavía más chocante que escribir en los márgenes. Probablemente no me lo crean, pero se duchaba con un libro. Lo juro. Leía en la ducha. ¿Que cómo lo sé? Es muy fácil. Casi todos sus libros estaban mojados. Al principio yo pensaba que era ………… la lluvia, Ulises era un andariego, raras veces tomaba el metro, recorría París de una punta a la otracaminando y cuando llovía se mojaba entero ………… no se detenía nunca a esperar que acampara. ………… sus libros, al menos los que él más leía, estaban siempre un poco doblados, acartonados y yo pensaba que era por la lluvia. Pero un día me fijé que entraba al baño con un libro seco y que al salir el libro estaba mojado. Ese día mi curiosidad fue más fuerte que mi discreción. Me acerqué a él y le arrebaté el libro. No sólo las tapas estaban mojadas, algunas hojas también, y las anotaciones en el margen, con la tinta desleída por el agua, algunas tal vez escritas bajo el agua, y entonces le dije por Dios, no me lo puedo creer, ¡lees en la ducha!, ¿te has vuelto loco?, y él dijo que no lo podía evitar, que ………… sólo leía poesía, no entendí el motivo por el que él precisaba que sólo leía poesía, no lo entendí en aquel momento, ahora sí lo entiendo, quería decir que sólo leía una o dos o tres páginas, no un libro entero, y entonces yo me puse a reír, me tiré en el sofá y me retorcí de risa, y él también se puso a reír, nos reímos los dos, durante mucho rato, ya no recuerdo cuánto.

BOLAÑO, Roberto. Los detectives salvajes. Barcelona: Anagrama, 2014. 609 p.

Señale la alternativa correcta que contiene la secuencia de palabras que completa adecuadamente el TEXTO 4.
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155Q945543 | História, República Oligárquica, Técnico Integrado, IFPE, FUNCERN, 2025

Foi um levante militar que ficou conhecido como Dezoito do Forte de Copacabana. O movimento ocorreu em 5 de julho de 1922, no Rio de Janeiro, e insere-se no contexto das chamadas revoltas tenentistas. O episódio caracterizou-se como um movimento
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156Q950467 | Português, Interpretação de Textos, Segundo Semestre, IFPE, IF PE, 2018

Quanto à construção sintática de orações e períodos e às consequências semânticas dessa construção no TEXTO 2, analise as assertivas abaixo.
I. No período “os dois times devem reunir-se rapidamente para deliberar o que fazer” (8º parágrafo), a conjunção destacada introduz uma relação de finalidade entre as ações de “reunir” e “deliberar”. II. O período “É permitido entrar na área adversária” (11º parágrafo), também estaria adequado com relação à sintaxe de concordância se fosse redigido da seguinte maneira: “É permitida a entrada naárea adversária”. III.No trecho “Joga-se o futebol de rua mais ou menos como o futebol de verdade” (11º parágrafo), a conjunção destacada estabelece uma relação causal entre o futebol de rua e o futebol de verdade. IV.Em “No desespero, usa-se qualquer coisa que role” (2º parágrafo), se o substantivo destacado, que é sujeito da oração, estivesse no plural; o verbo, obrigatoriamente, seria flexionado no plural: “usam-se”. V. Em “No caso de se usar uma pedra [...] recomenda-se jogar de sapatos” (2º parágrafo), a expressão grifada relaciona de forma concessiva o fato de usar uma pedra à recomendação de jogar de sapatos.
Estão CORRETAS, apenas, as afirmativas
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157Q950495 | Geografia, Agricultura brasileira, Segundo Semestre, IFPE, IF PE, 2018

Leia o TEXTO 20 para responder à questão.


TEXTO 20


QUASE 50 MIL PESSOAS FORAM RESGATADAS EM CONDIÇÕES ANÁLOGAS À ESCRAVIDÃO DESDE 2000


Segundo especialistas, situação é um dos reflexos da exclusão social pós-Lei Áurea


Brasília – Cento e trinta anos se passaram desde a abolição da escravidão e continua a haver, no Brasil, relações raciais desequilibradas, com negros condenados à exclusão social. Depois da libertação, poucas medidas para inserir a população negra na sociedade foram implementadas. Logo, essa parcela da população ficou condenada a uma realidade socioeconômica que perpetuou a escravidão com uma roupagem diferente: a desigualdade social.

ESTADO DE MINAS. Disponível em: <https://www.em.com.br/app/noticia/especiais/abolicao130anos/2018/05/13/noticia-abolicao130anos,958323/50- mil-pessoas-resgatadas-condicoes-analogas-escravidao-desde-2000.shtml.>. Acesso em: 13 maio 2018 (adaptado).


Em 2018, ano em que se completam 130 anos da abolição da escravidão no Brasil, a sociedade brasileira se depara com novas formas de exclusão e degradação das condições sociais de grande parte da população afrodescendente. Identifique, entre as afirmativas a seguir, aquelas que retratam a condição atual da maioria da população negra no contexto socioeconômico brasileiro.


I. O período pós-abolição legou aos negros a privação dos bens e da riqueza produzida no país, tornando-os um segmento social isolado na periferia, nas favelas e nas áreas de risco das grandes cidades.

II. No período pós-abolição, a vida do negro no Brasil, efetivamente, melhorou, principalmente pela força das leis antirracismo que promoveram a eliminação desse mal em nossa sociedade.

III.A situação atual do negro no Brasil é fruto de um processo histórico pautado na exclusão social e cuidadosamente planejado para impedir que ele se tornasse cidadão.

IV.A precariedade socioeconômica da população negra é um entrave ao desenvolvimento do país que só será eliminado quando eles tiverem, de fato, o direito de manifestação para serem ouvidos como merecem.

V. Os negros constituem o segmento mais pobre da população, situação que não se relaciona com o processo histórico, mas com a ausência de ações afirmativas atuais para a inclusão social destes grupos.


Estão CORRETAS, apenas, as proposições

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158Q1020245 | Espanhol, Interpretação de Texto Comprensión de Lectura, Linguagens Códigos e suas Tecnologias Opção 108, IFPE, IFPE

Texto associado.
TEXTO 1

APRENDER ESPAÑOL ES FÁCIL PORQUE HABLO PORTUGUÉS: VENTAJAS Y DESVENTAJAS DE LOS BRASILEÑOS PARA APRENDER ESPAÑOL

"De entre las lenguas románicas el portugués y el español son las que mantienen mayor afinidad entre sí" (Almeida Filho).
Nair Floresta Andrade Neta

Esta afirmación es compartida por los brasileños que estudian E/LE. Como consecuencia de esto, adviene la creencia de que para los brasileños, aprender español es muy fácil. De hecho, son muchas las semejanzas existentes entre ambas lenguas a todos los niveles: morfológico, sintáctico, semántico y fonéticofonológico. Ahora bien, si por un lado las semejanzas hacen que los lusohablantes avancen más rápidamente (normalmente los brasileños no son principiantes absolutos), por otro, son también muy constantes los errores interlinguales y su posible fosilización. Surge el portuñol que tomado desde una perspectiva positiva es una señal de progreso (interlengua); en otros casos, sin embargo, el hablante asume ese nivel de interlengua como suficiente para comunicarse y ya no busca progresar.
Lo dicho anteriormente nos lleva a otra controvertida discusión en torno al papel que desempeña la lengua materna en el proceso de adquisición y aprendizaje de una segunda lengua. Utilizar la lengua materna del alumno, ya sea total o parcialmente, o prescindir de ella es un motivo de conflicto, no sólo entre alumnos y profesores, sino también entre los investigadores de la Lingüística Aplicada. No obstante, la discusión de esas controversias sobrepasa los límites del presente artículo por lo que haremos sólo algunas observaciones que guiarán esta propuesta.

1. La validez de los análisis contrastivos. Es indudable la utilidad didáctica del contraste lingüístico entre la lengua materna y la lengua meta siempre y cuando el objetivo sea entender mejor las dificultades de los alumnos. En este sentido, el estudio contrastivo es uno, entre otros tantos elementos, en el proceso de adquisición de idiomas. Es un instrumento pedagógico que puede ser sumamente importante a la hora de determinar la aplicación didáctica de determinada metodología y actividades específicas en la clase de E/LE, teniendo en cuenta, en nuestro caso, las peculiaridades del español frente al portugués.
2. La distancia interlingüística como un factor positivo. Debido a la proximidad interlingüística entre el español y el portugués, podemos afirmar sin temor a equivocarnos que ésta, aunque peligrosa y resbaladiza, facilita y agiliza el proceso de aprendizaje del español por parte de los brasileños. Ello es un factor positivo porque el estudiante utiliza más la lengua materna como punto de referencia, como estrategia de comunicación. Ese hecho seguramente le hará avanzar más rápidamente en su interlengua. Pero, simultáneamente, también se cometerán más errores debidos a las interferencias.
3. La superación de las interferencias. Hace falta superar los errores provenientes de las interferencias, para que se pueda sacar partido de la proximidad tipológica entre las dos lenguas en cuestión. Lo más importante en el proceso de superación de los errores para evitar su fosilización, es la toma de conciencia tanto por parte de los profesores de E/LE que enseñan a brasileños, como también por parte de los estudiantes de dicha lengua, de las peculiaridades del español y de las falsas semejanzas entre ambas lenguas. Ante lo dicho, defendemos que la metodología de enseñanza de español a brasileños, así como algunos materiales didácticos, deben presentar algunas particularidades que les auxilien a progresar más rápida y eficazmente en su interlengua.
Resumiendo todo lo dicho hasta ahora, podemos sacar algunas conclusiones. Primero, la lengua materna juega un papel activo en el proceso de adquisición de una segunda lengua. La segunda conclusión, la proximidad tipológica entre las lenguas, española y portuguesa, es un factor positivo en el proceso de aprendizaje de la primera. Finalmente, aunque tal proximidad sea un factor positivo, también es una fuente de interferencias negativas que deben ser superadas a través de la toma de conciencia acerca de las diferencias entre la lengua meta (el español) y la lengua materna (el portugués). Ello exigirá por parte del profesor la elaboración de propuestas didácticas que les ayuden a los alumnos a superar sus errores.
NETA, Nair Floresta Andrade. Aprender español es fácil porque hablo portugués: ventajas y desventajas de los brasileños para aprender español (Adaptado). Cuadernos Cervantes de la lengua española, Madrid, v. 29, p. 46-56, 2000. Disponível em <http://www.cuadernoscervantes.com/lc_portugues.html>. Acesso: 27 out. 2016.
A partir de la lectura del TEXTO 1, se puede concluir que para la autora:
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159Q947527 | Matemática, Razão e Proporção e Números Proporcionais, Vestibular, IFPE, IF PE, 2019

Elvis planejou uma viagem com sua esposa a Campos do Jordão, a fim de curtir o feriadão da Semana Santa e, para isso, juntou uma certa quantidade de dinheiro. Sabendo que 1 / 4 do dinheiro que ele juntou foi gasto com hospedagem, 1/5 foi gasto com alimentação, 3 / 8 , com transporte e os R$ 560,00 restantes, com turismo, é CORRETO afirmar que Elvis juntou um total de
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160Q1020256 | Espanhol, Interpretação de Texto Comprensión de Lectura, Linguagens Códigos e suas Tecnologias Opção 108, IFPE, IFPE

Texto associado.

TEXTO 4


SIMONE DARRIEUX, RUE DES PETITES ÉCURIES, PARÍS, SEPTIEMBRE DE 1977.


(…) Era un tipo curioso. Escribía en los márgenes de los libros. Por suerte yo nunca le presté uno. ¿Por qué? Porque no me gusta que escriban sobre mis libros. Y hacía algo todavía más chocante que escribir en los márgenes. Probablemente no me lo crean, pero se duchaba con un libro. Lo juro. Leía en la ducha. ¿Que cómo lo sé? Es muy fácil. Casi todos sus libros estaban mojados. Al principio yo pensaba que era ………… la lluvia, Ulises era un andariego, raras veces tomaba el metro, recorría París de una punta a la otracaminando y cuando llovía se mojaba entero ………… no se detenía nunca a esperar que acampara. ………… sus libros, al menos los que él más leía, estaban siempre un poco doblados, acartonados y yo pensaba que era por la lluvia. Pero un día me fijé que entraba al baño con un libro seco y que al salir el libro estaba mojado. Ese día mi curiosidad fue más fuerte que mi discreción. Me acerqué a él y le arrebaté el libro. No sólo las tapas estaban mojadas, algunas hojas también, y las anotaciones en el margen, con la tinta desleída por el agua, algunas tal vez escritas bajo el agua, y entonces le dije por Dios, no me lo puedo creer, ¡lees en la ducha!, ¿te has vuelto loco?, y él dijo que no lo podía evitar, que ………… sólo leía poesía, no entendí el motivo por el que él precisaba que sólo leía poesía, no lo entendí en aquel momento, ahora sí lo entiendo, quería decir que sólo leía una o dos o tres páginas, no un libro entero, y entonces yo me puse a reír, me tiré en el sofá y me retorcí de risa, y él también se puso a reír, nos reímos los dos, durante mucho rato, ya no recuerdo cuánto.

BOLAÑO, Roberto. Los detectives salvajes. Barcelona: Anagrama, 2014. 609 p.

La descripción del personaje Ulises en el TEXTO 4 da a entender que, bajo el punto de vista del narrador, su comportamiento le hace creer que:
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