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Questões de Concursos IFPE

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81Q950478 | Química, Cadeias Carbonicas e Atomo do Carbono, Segundo Semestre, IFPE, IF PE, 2018

Um raio de luz monocromático vermelho, ao atravessar de um meio 1 para um meio 2, sendo n2 > n1, não muda de cor. Isso se deve ao fato de
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82Q945528 | Português, Pronomes pessoais oblíquos, Técnico Integrado, IFPE, FUNCERN, 2025

Texto associado.
A questão refere-se ao texto a seguir.

No dia em que o gato falou

Era uma vez uma dama gentil e senil que tinha um gato siamês. Gato de raça, de bom-tom, de filiação, de ânimo cristão. Lindo gato, gato terno, amigo, pertencente a uma classe quase extinta de antigos deuses egípcios. Esse gato só faltava falar. Manso e inteligente, seu olhar era humano. Mas falar, não falava. E sua dona, triste, todo dia passava uma ou duas horas, repetindo sílabas e palavras para ele, na esperança de que um dia aquela inteligência que via em seu olhar explodisse em sons compreensivos e claros. Mas nada!

A dama gentil e senil era, naturalmente, incapaz de compreender o fenômeno. Tanto mais que ali mesmo à sua frente, preso a um poleiro de ferro, estava um outro ser, também animal, inferior até ao gato, pois era somente uma pobre ave, mas que falava! Falava mesmo, muito mais do que devia. Um papagaio, que falava pelas tripas do Judas. Curiosa natureza, pensava a mulher, que fazia um gato quase humano, sem fala, e um papagaio cretino mas parlapatão. E quanto mais meditava mais tempo gastava com o gato no colo, tentando métodos, repetindo sílabas, redobrando cuidados para ver se conseguia que seu miado virasse fala.

Exatamente no dia 16 de maio de 1958 foi que teve a ideia genial. Quando a ideia iluminou seu cérebro, veio acompanhada da crítica, autocrítica: “Mas, como não me ocorreu isso antes?”, perguntou ela para si própria, muito gentil e senil como sempre, mas agora também autopunitiva. “Como não me ocorreu isso antes?” O papagaio viu no brilho do olhar da dona o seu (dele) terrível destino e tentou escapar. Mas estava preso. Foi morto, depenado e cozinhado em menos de uma hora. Pois o raciocínio da mulher era lógico e científico: se desse ao gato o papagaio como alimentação, não era evidente que o gato começaria a falar? Era? Não era? Veria. O gato, a princípio, não quis comer o companheiro. Temendo ver fracassado o seu intuito, a dama gentil e senil procurou forçá-lo. Não conseguindo que o gato comesse o papagaio, bateulhe mesmo — horror! — pela primeira vez. Mas o gato se recusou. Duas horas depois, porém, vencido pela fome, aproximou-se do prato e engoliu o papagaio todo. Imediatamente subiu-lhe uma ânsia no estômago, ele olhou para a dona e, enquanto esta chorava de alegria, começou a gritar (num tom meio currupaco, meio miau-miau-au, mas perfeitamente compreensível):

— Madame, foge pelo amor de Deus! Foge, madame, que o prédio vai cair! Corre, madame, que o prédio vai cair!

A mulher, tremendo de emoção e alegria, chorando e rindo, pôs-se a gritar por sua vez:
— Vejam, vejam, meu gatinho fala! Milagre! Milagre! Fala o meu gatinho!

Mas o gato, fugindo ao seu abraço, saltou para a janela e gritou de novo:

— Foge, madame, que o prédio vai cair! Madame, foge! — e pulou para a rua.

Nesse momento, com um estrondo monstruoso, o prédio inteiro veio abaixo, sepultando a dama gentil e senil em meio aos seus escombros.

O gato, escondido melancolicamente num terreno baldio, ficou vendo o tumulto diante do desastre e comentou apenas, com um gato mais pobre que passava:

— Veja só que cretina. Passou vida inteira para me fazer falar e, no momento em que falei, não me prestou a mínima atenção.


Moral: O mal do artista é não acreditar na própria criação.


FERNANDES, Millôr. In: Antologia do Pasquim, volume III: 1973-1974. Rio de Janeiro: Desiderata, 2009.
Leia o trecho a seguir.

O gato, a princípio, não quis comer o companheiro. Temendo ver fracassado o seu experimento científico, a dama gentil e senil procurou forçá-lo [1]. Não conseguindo que o gato comesse o papagaio, bateu-lhe [2] mesmo — horror! — pela primeira vez. Mas o gato se recusou.

No trecho, os pronomes 1 e 2
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83Q680086 | Matemática, Porcentagem, Técnico PROEJA, IFPE, IF PE, 2019

Três amigas − Ana, Simone e Marília − resolveram abrir uma loja para vender roupas e bolsas. Elas procuraram um especialista para obter informações sobre como tabelar os preços de suas mercadorias. O especialista informou o seguinte:
(1) se a venda fosse em dinheiro, o valor da mercadoria deveria ser aumentado em 30% em relação ao preço de compra, que é a chamada margem de lucro. (2) se a venda fosse em cartão de débito, após o aumento de 30%, elas deveriam acrescentar a taxa de 3% cobrada pela administradora da máquina. (3) se a venda fosse em cartão de crédito, após o aumento de 30%, elas deveriam acrescentar a taxa de 5% cobrada pela administradora da máquina.
Então, se elas compraram uma bolsa por R$120,00, qual deve ser o preço dessa bolsa para uma venda no cartão de crédito?
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84Q945546 | Geografia, Técnico Integrado, IFPE, FUNCERN, 2025

O capitalismo, ao longo de sua evolução, passou por diversas fases que moldaram, de diferentes maneiras, a economia e a sociedade. Considerando as características dessas fases, é correto afirmar que a fase do capitalismo industrial é marcada, principalmente, por
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85Q680080 | Português, Interpretação de Textos, Técnico PROEJA, IFPE, IF PE, 2019

Texto associado.
TEXTO 1
LIXO: UM GRAVE PROBLEMA DO MUNDO MODERNO
(1) Até meados do século XIX, o lixo gerado – restos de comida, excrementos de animais e outros materiais orgânicos – reintegrava-se aos ciclos naturais e servia como adubo para a agricultura. Mas, com a industrialização e a concentração da população nas grandes cidades, o lixo foi se tornando um problema.
(2) A sociedade moderna rompeu os ciclos da natureza: por um lado, extraímos mais e mais matériasprimas, por outro, fazemos crescer montanhas de lixo. E, como todo esse rejeito não retorna ao ciclo natural, transformando-se em novas matérias-primas, pode tornar-se uma perigosa fonte de contaminação para o meio ambiente ou de doenças.
(3) Recentemente, começamos a perceber que, assim como não podemos deixar o lixo acumular dentro de nossas casas, é preciso conter a geração de resíduos e dar um tratamento adequado ao lixo no nosso planeta. Para isso, será preciso conter o consumo desenfreado, que gera cada vez mais lixo, e investir em tecnologias que permitam diminuir a geração de resíduos, além da reutilização e da reciclagem dos materiais em desuso.
(4) Precisamos, ainda, reformular nossa concepção a respeito do lixo. Não podemos mais encarar todo lixo como “resto inútil”, mas, sim, como algo que pode ser transformado em nova matéria-prima para retornar ao ciclo produtivo.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Lixo um grave problema no mundo moderno. Disponível em: . Acesso em: 27 out. 2019 (adaptado).
Ao longo do TEXTO 1, o termo “lixo” é retomado por meio de várias palavras e expressões, ora destacando a ideia de que é um problema, ora destacando seu potencial de uso. Marque a alternativa que se refere à palavra “lixo”, no TEXTO 1, numa relação positiva com o meio ambiente.
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86Q680065 | Matemática, Técnico Subsequente, IFPE, IF PE, 2019

O Instituto Federal de Pernambuco, em Afogados da Ingazeira, oferece o Curso Técnico em Agroindústria, na modalidade Subsequente. Na matriz curricular desse curso, a disciplina Microbiologia de Alimentos, do primeiro período, é pré-requisito para a disciplina Higiene da Indústria de Alimentos, do segundo período. No semestre 2019.2, ocorreu a SNCT (Semana Nacional de Ciência e Tecnologia), cujo tema foi: “Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável”, e foi selecionado um aluno desse curso, cuja matrícula teve início no semestre 2019.1, para palestrar na abertura do evento. Supondo que, no final do semestre de 2019.1, dos 40 alunos aprovados para tal curso, apenas 24 passaram na disciplina de Microbiologia de Alimentos, qual a probabilidade de ter sido escolhido um aluno que estava cursando a disciplina de Higiene da Indústria de Alimentos?
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87Q680089 | Biologia, Principais doenças endêmicas no Brasil, Técnico PROEJA, IFPE, IF PE, 2019

TEXTO 6
Por quase duas semanas, a aposentada Maria Luiza Miranda, de 57 anos, frequentou a UPA diariamente. Os sintomas começaram com fortes dores de cabeça, no corpo e vômito. “De primeira eu não queria vir porque achei que era só uma gripe, mas aí o exame mostrou que um grupo de células do meu sangue estavam muito baixas. O médico até falou que já era pra eu estar internada, pois corria o risco de ter contraído dengue hemorrágica, mas não tinha vaga”, comentou.
Além de risco de morte, dengue é rotina de idas e vindas para exames. Disponível em: . Acesso em: 21 out. 2019 (adaptado).
Podemos afirmar que o grupo de células que estava sendo examinado na aposentada Maria Luiza Miranda, mencionado no TEXTO 6, refere-se
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88Q680092 | Atualidades, Técnico PROEJA, IFPE, IF PE, 2019

TEXTO 10
Em um cenário ideal, o derivado de petróleo deveria ter sido barrado antes de chegar à areia e entrar pelos rios. Entretanto, se o óleo já chegou à costa, a limpeza deve ser feita na maior velocidade na tentativa de evitar que ele volte para o mar com o movimento das marés.
Disponível em:<https://www.bbc.com/portuguese/brasil-50131560> . Acesso em: 14 nov. 2019 (adaptado).
Assinale a afirmativa CORRETA sobre a informação contida no TEXTO 10.
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89Q680046 | Música, Música, IFPE, IF PE, 2019

É CORRETO conceituar “andamento” como o movimento
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90Q950485 | Biologia, Estrutura e fisiologia da Membrana Plasmática, Segundo Semestre, IFPE, IF PE, 2018

Leia o TEXTO 14 para responder à questão.


TEXTO 14


INFORMAÇÕES SOBRE OS DANOS QUE OS CARAMUJOS CAUSAM NO SEU AMBIENTE


O caramujo africano, como é conhecido o principal caramujo considerado uma praga urbana, é perigoso porque transmite uma série de doenças. Como seu andar é lento e ele se localiza em jardins, é o alvo da brincadeira de crianças, porém, manipulá-los não é uma boa ideia, pois o contato direto já causa contágio. Os caramujos gostam de locais úmidos e com sombra, por isso, podem ser encontrados em locais com concentração de pedras, galhos, entulhos, folhas, madeiras e outros materiais similares. Muitas vezes esse molusco é confundido com o caracol. A aparência dos dois é muito próxima, mas o caramujo é um animal aquático que respira por brânquias. Já o caracol é um animal terrestre com pulmão, ou seja, não sobrevive se estiver debaixo d’água.


Disponível em: <https://rotauniprag.com.br/pragas-urbanas/caramujos/>. Acesso em: 12 maio 2018.


Em relação ao TEXTO 14 assinale a alternativa CORRETA.

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91Q947530 | Matemática, Aritmética e Problemas, Vestibular, IFPE, IF PE, 2019

Um reservatório está com 1,5 metros cúbicos de água mineral. Pretende-se encher botijões de água com capacidade de 20 litros cada um. Supondo que não haja desperdício de água no enchimento desses botijões, é CORRETO afirmar que, com toda a água contida no reservatório, encheremos a seguinte quantidade de botijões
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92Q945522 | Português, Interpretação de Textos, Técnico Integrado, IFPE, FUNCERN, 2025

Texto associado.
A questão refere-se ao texto a seguir.

No dia em que o gato falou

Era uma vez uma dama gentil e senil que tinha um gato siamês. Gato de raça, de bom-tom, de filiação, de ânimo cristão. Lindo gato, gato terno, amigo, pertencente a uma classe quase extinta de antigos deuses egípcios. Esse gato só faltava falar. Manso e inteligente, seu olhar era humano. Mas falar, não falava. E sua dona, triste, todo dia passava uma ou duas horas, repetindo sílabas e palavras para ele, na esperança de que um dia aquela inteligência que via em seu olhar explodisse em sons compreensivos e claros. Mas nada!

A dama gentil e senil era, naturalmente, incapaz de compreender o fenômeno. Tanto mais que ali mesmo à sua frente, preso a um poleiro de ferro, estava um outro ser, também animal, inferior até ao gato, pois era somente uma pobre ave, mas que falava! Falava mesmo, muito mais do que devia. Um papagaio, que falava pelas tripas do Judas. Curiosa natureza, pensava a mulher, que fazia um gato quase humano, sem fala, e um papagaio cretino mas parlapatão. E quanto mais meditava mais tempo gastava com o gato no colo, tentando métodos, repetindo sílabas, redobrando cuidados para ver se conseguia que seu miado virasse fala.

Exatamente no dia 16 de maio de 1958 foi que teve a ideia genial. Quando a ideia iluminou seu cérebro, veio acompanhada da crítica, autocrítica: “Mas, como não me ocorreu isso antes?”, perguntou ela para si própria, muito gentil e senil como sempre, mas agora também autopunitiva. “Como não me ocorreu isso antes?” O papagaio viu no brilho do olhar da dona o seu (dele) terrível destino e tentou escapar. Mas estava preso. Foi morto, depenado e cozinhado em menos de uma hora. Pois o raciocínio da mulher era lógico e científico: se desse ao gato o papagaio como alimentação, não era evidente que o gato começaria a falar? Era? Não era? Veria. O gato, a princípio, não quis comer o companheiro. Temendo ver fracassado o seu intuito, a dama gentil e senil procurou forçá-lo. Não conseguindo que o gato comesse o papagaio, bateulhe mesmo — horror! — pela primeira vez. Mas o gato se recusou. Duas horas depois, porém, vencido pela fome, aproximou-se do prato e engoliu o papagaio todo. Imediatamente subiu-lhe uma ânsia no estômago, ele olhou para a dona e, enquanto esta chorava de alegria, começou a gritar (num tom meio currupaco, meio miau-miau-au, mas perfeitamente compreensível):

— Madame, foge pelo amor de Deus! Foge, madame, que o prédio vai cair! Corre, madame, que o prédio vai cair!

A mulher, tremendo de emoção e alegria, chorando e rindo, pôs-se a gritar por sua vez:
— Vejam, vejam, meu gatinho fala! Milagre! Milagre! Fala o meu gatinho!

Mas o gato, fugindo ao seu abraço, saltou para a janela e gritou de novo:

— Foge, madame, que o prédio vai cair! Madame, foge! — e pulou para a rua.

Nesse momento, com um estrondo monstruoso, o prédio inteiro veio abaixo, sepultando a dama gentil e senil em meio aos seus escombros.

O gato, escondido melancolicamente num terreno baldio, ficou vendo o tumulto diante do desastre e comentou apenas, com um gato mais pobre que passava:

— Veja só que cretina. Passou vida inteira para me fazer falar e, no momento em que falei, não me prestou a mínima atenção.


Moral: O mal do artista é não acreditar na própria criação.


FERNANDES, Millôr. In: Antologia do Pasquim, volume III: 1973-1974. Rio de Janeiro: Desiderata, 2009.
Considerando as suas características, no texto, existe a presença
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93Q680090 | História, República Oligárquica, Técnico PROEJA, IFPE, IF PE, 2019

TEXTO 7 HISTÓRIA ECONÔMICA DO BRASIL
O símbolo máximo que ficará desta fortuna fácil e ainda mais facilmente dissipada é o Teatro Municipal de Manaus. É claro que, desfeito o castelo de cartas em que se fundava toda esta prosperidade fictícia e superficial, nada sobraria dela. Em poucos anos, a riqueza amazonense se desfará em fumaça. Sobrarão apenas ruínas. PRADO JR., Caio. História econômica do Brasil. 38. ed. São Paulo: Brasiliense, 1990. p. 240-241 (adaptado).
A obra de Caio Prado Jr., como o próprio título já adianta, trata da história econômica do Brasil. Com base no fragmento apresentado no TEXTO 7, a qual importante produto de exportação brasileiro, durante a República Oligárquica (1895-1930), o autor está se referindo?
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94Q950463 | Português, Sintaxe, Segundo Semestre, IFPE, IF PE, 2018

Texto associado.

Leia o TEXTO 1 para responder a questão.


A COPA DO MUNDO NA RÚSSIA PODE SER A ÚLTIMA TENTATIVA DE UNIÃO NACIONAL


(1) Mais do que a principal competição do maior esporte no planeta, a Copa do Mundo deve ser considerada um evento político. Futebol é política, e vice-versa. Como instituição, é parte estrutural da formação de diversos povos e sua cultura, contribuindo para a formatação de seus costumes, de suas marcas, hábitos, vocabulário. Quem ignora o papel do futebol, na formação histórica de algumas nações, pouco entende da antropologia social e cultural delas -  e nisso estamos inclusos. As seleções nacionais são representantes de seus países muito mais importantes e reconhecidas do que o melhor dos embaixadores. E a Copa, o único espaço pelo qual países frágeis na economia e geopolítica mundial podem derrotar países muito à frente nesses aspectos.

(2) Como Diego Maradona sempre gosta de lembrar, a seleção argentina, na Copa de 1986, entrou em campo contra a Inglaterra, pelas quartas de finais, para jogar pelos mortos na Guerra das Malvinas, e não simplesmente para ganhar um jogo. Isso não era restrito apenas aos jogadores: era o sentimento nacional de todos os argentinos. E, quando questionado sobre o gol de mão que abriu o placar na partida, El Pibe não teve dúvidas sobre a sensação: “Foi como bater a carteira de um inglês”.

(3) Na França, a vitória na Copa de 1998 ajudou a amenizar o conflito racial que pairava na nação - entre brancos, negros e árabes - e a derrota nas duas Copas seguintes o acirrou novamente. A Copa do Mundo também foi capaz de colocar no mesmo espaço de disputa o que um dos muros mais implacáveis da história separava: em 1974, Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental se enfrentaram pela primeira fase, com vitória da ala soviética (que muitos afirmam ter sido entregue pela parte capitalista para evitar adversário mais forte na fase seguinte). Momento épico.

(4) Copa traz integração. A última vez que a Champs-Élysées tinha enchido tanto quanto na final da Copa de 98 foi na Queda da Bastilha. Na Copa de 2014, o esboço que vimos disso não aconteceu nos estádios, elitizados, mas sim nas fan-fests, que, como o próprio nome diz, foram espaços de festa, miscelânea, diversidade. Mas é muito maior do que isso: Copa traz a união comunitária. A gente não trabalha, a gente pinta a rua de casa, a gente compra camisa do Neymar ou do Ronaldinho ou do Ronaldo ou do Romário. Na hora do gol ou da vitória, a gente abraça até quem não conhece. Muitas vezes, uma televisãozinha é o suficiente para que toda a vizinhança se amontoe e torça pela sua representante internacional naquele momento. O País se volta, inteirinho, para um momento em que 11 homens são capazes de mudar, a qualquer instante, todo o seu sistema nervoso. E quem sequer reconhece isso tem que revisar seu próprio elitismo e sair da bolha.


PROIETE, Gabriel. A Copa do Mundo na Rússia pode ser a última tentativa de união nacional. Disponível em: < https://medium.com/@gabriel_proiete/a-copa-do-mundo-da-r%C3%BAssia-pode-ser-a- %C3%BAltima-tentativa-de-uni%C3%A3o-nacional-8aa3a939ed53 >. Acesso em: 07 maio 2018 (adaptado).

Através de recursos linguísticos, os textos apresentam estratégias para introduzir um assunto e mantê-lo por meio de retomadas, o que promove a progressão textual. Sabendo disso, marque a única alternativa que analisa CORRETAMENTE os elementos coesivos e a progressão do TEXTO 1.
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95Q680060 | Português, Parênteses, Técnico Subsequente, IFPE, IF PE, 2019

Texto associado.

TEXTO 2


FRONTEIRAS ENTRE GAMES, LIVROS E CINEMA ESTÃO CADA VEZ MENORES


(1) Interatividade, pioneirismo e criação. Essas são as palavras-chave que designam os meios do videogame, do livro e do cinema, e que levam à seguinte conclusão: o entretenimento contemporâneo nunca esteve em tamanha sincronia. Economicamente, são três plataformas com distâncias pequenas (em determinadas vertentes, até opostas), e criativamente, em consonância, a trindade do entretenimento visual caminha para um mundo com fronteiras cada vez mais ínfimas.

(2) Recentemente, o ministro da Cultura espanhol, José Guirao, apresentou um dado sucinto, mas reverberante: em menos de cinco anos, espera-se que o faturamento do país europeu em videogames ultrapasse a arrecadação do mercado literário. Atualmente, o setor editorial do país fatura cerca de 2 bilhões de euros por ano, já a indústria de videogames ficou com pouco mais de 700 milhões de euros em 2017. Por essa perspectiva, a diferença pode até parecer inalcançável, mas tudo muda se considerado que os 700 milhões de euros tinham como marca, no ano anterior, “apenas” 300 milhões, ou seja, o faturamento anual do mercado de videogames mais do que dobrou nas terras do Dom Quixote.

(3) Em geral, a alta de arrecadamento da indústria do videogame mundo afora não é necessariamente uma novidade. O instituto de data base Steam apontou, ainda em maio do ano passado, que, em mídias digitais, os jogos de computadores já rendiam mais do que o streaming de vídeo, livros e música globalmente. E se, na vertente econômica, os números ditam a narrativa, criativamente, contudo, é mais difícil perceber na prática essa exclusão de fronteiras. Mas elas existem. E, para falar sobre isso, nada melhor do que ouvir quem trabalha todo dia nesses meios.

(4) Felipe Dantas é um desenvolvedor de videogames e explica um fator chave que comunga os três meios de forma bem profunda: a narrativa. “Existem narrativas muitos fortes que ultrapassam qualquer meio. São enredos que funcionam não só nos filmes, mas também em livros e videogames. Ter essa boa narrativa é a principal forma de quebrar fronteiras”, afirma ele.

(5) Bárbara Morais é uma autora brasiliense que vê essa quebra de fronteiras de uma maneira extremamente positiva: “É super interessante, eu acho que não existem mais barreiras, na verdade. Lembro que um dos meus jogos favoritos tinha uma enciclopédia de personagens e passos, e eu parava para ficar lendo, em um jogo! Eu amava. Eu acho que está tudo integrado, as ideias são contadas de várias formas diferentes e cada meio dá uma roupagem diferente para a história. Cada uma dessas obras acaba completando a outra”.

(6) Mas existe o risco dos livros perderem público para outros meios? De acordo com a autora, não: “Eu acho que, querendo ou não, sempre vai ter um (meio de entretenimento) mais popular, eu não acho que um interfere na produtividade do outro, os meios e as formas de contar história são independentes e podem se manter”. Bárbara também deixa claro como reagiria caso uma de suas obras literárias fosse adaptada para outros meios: “Eu ia amar, mesmo que não fosse uma adaptação boa, ia popularizar meu trabalho; eu toparia, sim”.

(7) Segundo o professor do departamento de comunicação da Universidade Católica de Brasília, Ciro Inácio Marcondes, a ideia de uma consciência “transmídia” não é algo novo, pelo contrário, já marca um fluxo de conhecimento da humanidade - “como desde o texto oral para os livros” -, mas, atualmente, ganha um panorama monetário: “Essa questão da intermidialização tem se proliferado no contexto da comunicação, e essas narrativas transmídias passam não só pelos meios que foram criados, mas, também, por redes sociais, marketing, e isso funciona, inclusive, como uma nova economia”.

(8) Mas, afinal, o fim das fronteiras no entretenimento é para o bem ou para o mal? A questão principal dessa discussão não tem uma solução simples: “Eu, sinceramente, não consigo ter uma opinião qualitativa. É muito complexo “bater o martelo”. É um fenômeno que já acontece, o grande desafio é você marcar cada cultura com uma vertente, e a expectativa é isso aumentar, pois as mídias já são muito manipuláveis e isso não tem como mudar, é um circuito novo que já está aí”, conclui o acadêmico.


NUNES, Ronayre. Fronteiras entre games, livros e cinema estão cada vez menores.

Disponível Em:

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-earte/2019/02/24/interna_diversao_arte,739280/relacao-entre-games-e-filmes.shtml. Acesso em: 25 out. 2019

(adaptado).




Os parênteses foram utilizados em “sempre vai ter um (meio de entretenimento) mais popular” (6º parágrafo) para
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96Q950472 | Matemática, Segundo Semestre, IFPE, IF PE, 2018

Leia o TEXTO 12 para responder à questão.


TEXTO 12


PETROBRAS SOBE PREÇO PARA DISTRIBUIDORAS, E GASOLINA CUSTA QUASE R$ 5 NO RJ


A Petrobras aumentou novamente o preço da gasolina vendida nas refinarias para as distribuidoras. O reajuste, de 2,23%, passou a valer neste sábado (12) [...]. Isso não significa, necessariamente, que as mudanças chegarão ao consumidor final na bomba. Os postos são livres para aplicar ou não o reajuste, e na porcentagem que desejarem.

Os estados com gasolina mais cara, em média, foram:

● Acre: R$ 4,887;

● Rio de Janeiro: R$ 4,822;

● Ceará: R$ 4,566.

Os estados com gasolina menos cara, em média, foram:

● Santa Catarina: R$ 3,898;

● Maranhão: R$ 3,921;

● São Paulo: R$ 4,032.

Esses são valores médios pesquisados entre 6 e 12 de maio pela ANP.

Do Uol, em São Paulo. Petrobras sobe preço para distribuidoras, e gasolina custa quase R$ 5 no RJ. <https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/05/12/gasolina-petrobras-refinarias-preco-aumento.htm>. Acesso em: 12 maio 2018 (adaptado).


Considerando apenas a primeira casa decimal dos valores médios mais caros e menos caros das gasolinas dos respectivos estados mencionados no texto, marque a alternativa que contêm a moda, a média e a mediana, respectivamente, desses valores.

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97Q680054 | Música, Música, IFPE, IF PE, 2019

Avalie o que se afirma sobre as escalas diatônicas maiores de Lá, Si bemol, Dó sustenido e Mi bemol.
I. Suas Supertônicas são, respectivamente, Si natural, Dó natural, Ré sustenido e Fá natural. II. Seus Homônimos são, respectivamente, Lá menor, Si bemol menor, Dó sustenido menor e Mi bemol menor. III. Possuem, nas armaduras de clave, respectivamente, 3 sustenidos, 2 bemóis, 7 sustenidos e 3 bemóis. IV. Suas Dominantes são, respectivamente, Mi maior, Mi bemol maior, Sol maior e Si maior. V. Suas relativas são, respectivamente, Fá sustenido menor, Sol menor, Lá bemol menor e Si menor.
Estão CORRETAS, apenas, as assertivas
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98Q680045 | Música, Música, IFPE, IF PE, 2019

Analise o que se afirma sobre a unidade de tempo e a unidade de compasso.

I. A unidade de tempo é a figura que vale um tempo e a unidade de compasso preenche todo o compasso.

II. A unidade de compasso preenche um tempo e a unidade de tempo preenche o compasso.

III.A semínima é a unidade de tempo dos compassos quaternário simples, ternário simples e binário simples.

IV.A unidade de compasso do 6/4 (seis por quatro) é a semibreve pontuada.

V. A unidade de tempo dos compassos binário composto, ternário composto e quaternário composto é a semicolcheia.

Estão CORRETAS, apenas, as assertivas

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99Q680048 | Música, Música, IFPE, IF PE, 2019

Quais tonalidades são consideradas vizinhas diretas da Tonalidade de Fá Maior?
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100Q680051 | Música, Música, IFPE, IF PE, 2019

Quando falamos em Mordente, Afretando e Mezzo Piano, estamos nos referindo a
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