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Questões de Concursos Instituto Rio Branco

Resolva questões de Instituto Rio Branco comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


1621Q1011052 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
Estruturas sociais e políticas criadas no período colonial e mantidas em grande parte pelo regime monárquico não foram combatidas pela elite oligárquica republicana que ajudou a derrubar a Monarquia, pois, em grande parte, ela mesma se beneficiava dessas estruturas arcaicas.

Marcos Napolitano. História do Brasil República: da queda da Monarquia
ao fim do Estado Novo. São Paulo: Contexto, 2017, p.8 (com adaptações).

Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial, julgue o item subsequente, acerca do processo histórico brasileiro relativo à colonização, ao Império e à República.

Algumas das estruturas que sustentaram o projeto de colonização portuguesa do Brasil, a partir da primeira metade do século XVI, não foram rompidas pela Independência, a exemplo da escravidão e da concentração fundiária, do que se pode concluir que o processo de independência não foi revolucionário.

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1622Q1011093 | Geografia, Questão Fundiária, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Em relação a estrutura fundiária, uso da terra e relações de produção no campo brasileiro, julgue o próximo item.

No Brasil, as regiões com estrutura fundiária mais desconcentrada, marcadas pela predominância da agricultura familiar, tendem a apresentar menores índices de produtividade, devido a fatores como limitação de recursos, menor acesso a crédito e infraestrutura deficitária.

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1623Q1011138 | Relações Internacionais, Globalização, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

As relações internacionais devem ser consideradas em um mundo de estruturas globais e de mudanças econômicas, políticas e sociais, e, nesse contexto, a política externa brasileira está constantemente frente a desafios globais e regionais. A esse respeito, julgue o item subsequente.

Desde a pandemia de covid-19, especialmente nas economias mais ricas, políticas nacionais ou regionais têm sido muitas vezes justificadas pela necessidade de descarbonização e de digitalização, assim como pela necessidade de incentivo à produção interna de bens estratégicos para a segurança nacional e a resiliência das cadeias produtivas, o que tem intensificado a corrida tecnológica e pela competitividade global por meio de subsídios, barreiras à exportação e importação, fomento à pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), compras públicas e créditos fiscais e tributários, além de margens de preferência e percentuais mínimos de conteúdo local, em um claro exemplo de como políticas industriais nacionais ou regionais podem impactar a política internacional.

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1624Q1011169 | Relações Internacionais, Meio Ambiente, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Provocadas em grande parte pela ação antrópica, as ameaças ao meio ambiente de que são testemunho os frequentes distúrbios climáticos relacionados ao aquecimento global são crescentes. Embora a primeira grande conferência sobre o assunto tenha sido realizada pelas Nações Unidas em Estocolmo no ano de 1972, só nos últimos anos o tema ganhou grande importância na agenda internacional. Tendo em vista o papel relevante que o Brasil tem desempenhado nesse contexto, julgue o item que se segue.

Embora venha empreendendo esforços contínuos para desenvolver fontes de energia renovável, a China é ainda o maior emissor global de gases de efeito estufa com cerca de um quarto do total mundial, seguido dos EUA, com 12% das emissões mundiais.

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1625Q1011213 | Direito Internacional Público, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Considerando os inúmeros aportes do direito internacional público em prol da evolução da humanidade e de seu avanço civilizatório, julgue o item subsequente.

A longa negociação e a subsequente firma da Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar permitiu a regulação jurídica dos espaços marinhos contíguos ao mar territorial e à Antártica.

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1626Q1011046 | Português, Coesão e coerência, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
Há oito anos Antonio Candido nos deixou — ou pareceu deixar. No entanto, há ausências que pesam como presenças. Sua crítica continua agindo. Candido não saiu: se transformou em método, em escuta, em atenção. Em compromisso com o que ainda falta realizar. Na sua escrita não havia medo do Brasil. Havia enfrentamento. O país das desigualdades, das injunções coloniais, da dor transformada em paisagem — esse país era objeto de estudo, mas também de lamento e de luta. A crítica não era neutralidade, era trincheira. E a literatura, longe de ser luxo, era direito: o direito de experimentar o mundo para além do necessário. O direito ao supérfluo que nos humaniza. Contudo, sua grandeza não vinha só daquilo que dizia, mas de como dizia. Candido via a literatura como um fenômeno enraizado nas condições concretas da vida, mas dotado de autonomia relativa e complexidade formal. Nenhum arroubo de vaidade, nenhuma fome de autoridade. Só o ensaio, como forma tateante de pensar. Uma crítica que girava em torno do objeto, que o rodeava até que ele se revelasse por suas fissuras. Nada de fórmulas prontas, nenhuma teoria imposta como camisa de força. Apenas a disposição de escutar os textos como quem escuta um povo. Sua dialética não era ostentação, mas prática silenciosa. Estava no gesto de alternar os polos — local e universal, ordem e desordem, cultura e barbarização — não para conciliá-los, mas para mostrar que é da fricção que nasce a forma. Pensar dialeticamente, para ele, era recusar as falsas harmonias. Era compreender que os contrários não se anulam: se atravessam, se transformam, se disputam. Sua crítica era uma coreografia do conflito — um modo de pensar o Brasil sem amputar suas tensões constitutivas. Uma dialética de baixa voz, mas de alta potência. Candido não nos deu respostas. Nos deu um modo de perguntar. E é esse modo — lúcido, sereno, apaixonado — que nos falta. Não como ausência melancólica, mas como horizonte possível.

Gabriel Teles. Antonio Candido: oito anos de uma ausência presente.
In: Le Monde Diplomatique Brasil, ed. 216, maio/2025.

Julgue o item seguinte, com base no texto precedente.

O conjunto de antíteses ao longo do texto produz a coesão e a coerência interna que reforçam o argumento central do autor, expressando o conceito de dialética por ele atribuído ao trabalho crítico de Antonio Candido: “Uma dialética de baixa voz, mas de alta potência” (vigésimo quarto período).

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1627Q1011047 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
A independência do Brasil, formalizada em 1822, está vinculada aos acontecimentos europeus e brasileiros que compõem a “Era das Revoluções”, entre fins do século XVIII e princípios do século XIX. Da extinção do monopólio comercial metropolitano ao intento recolonizador português, a partir da Revolução do Porto de 1820, os fatos se sucederam de modo a preparar o rompimento dos laços de subordinação do Brasil a Portugal.

Tendo as informações precedentes como referência inicial e considerando os processos históricos de colonização, da Independência e das décadas iniciais do regime imperial brasileiro, julgue o item que se segue.

Entre os movimentos libertários ou emancipacionistas ocorridos no Brasil, entre os últimos anos do século XVIII e a primeira metade do século XIX, destacam-se a Inconfidência Mineira (1789), a Baiana (1798) e a Revolução Pernambucana de 1817, que compartilhavam incontestável identidade de objetivos, interesses e métodos de ação.

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1628Q1011048 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
A independência do Brasil, formalizada em 1822, está vinculada aos acontecimentos europeus e brasileiros que compõem a “Era das Revoluções”, entre fins do século XVIII e princípios do século XIX. Da extinção do monopólio comercial metropolitano ao intento recolonizador português, a partir da Revolução do Porto de 1820, os fatos se sucederam de modo a preparar o rompimento dos laços de subordinação do Brasil a Portugal.

Tendo as informações precedentes como referência inicial e considerando os processos históricos de colonização, da Independência e das décadas iniciais do regime imperial brasileiro, julgue o item que se segue.

A transferência da sede do Estado português para o Brasil, em inícios do século XIX, está diretamente vinculada às circunstâncias históricas vividas pela Europa a partir da Revolução Francesa de 1789, mais especificamente em face do expansionismo napoleônico.

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1629Q1020170 | Espanhol, Interpretação de Texto Comprensión de Lectura, Espanhol e Francês, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Texto para la cuestione.

Verso y prosa

El verso

Entre la realidad y la prosa se alza el verso, con todas las ventajas del jugador de ajedrez y ninguno de sus extravagantes cuadros. Ni siquiera el soneto, tan recogido él, tan cruzado de brazos. Pues alguien lo acantiló, lo precipitó por dentro, abombando sus límites para que una historia completa cupiera en una palabra tan triste como ésta. Es el verso sin sonido, el verso por sí mismo, sonando siempre que se le tacta con la boca, caso curioso del subsonido, pero evidente y prolongado.

Duerme la rosa, el soldado y sus predecesores. La poesía sólo aspira a esto, a ser presente sin fábula, puro verso sostenido con una mano en el día siguiente. La rosa puede seguir aquí, dejadla hasta que termine de moverse, es una realidad, al fin y al cabo, contradictoria: una tradición al tiempo, un poco de polvo iluminado.

El verso es distinto, ni realidad encogida ni prosa en exceso descalabrada, de un solo verso nacen multitud de paréntesis, soldados y otras cuestiones.

Respetemos al niño que berrea, a los poetas de antes de la guerra, ignoro a cual me refiero porque todas trajeron multitud de vates nuevos, mesas redondas y una causa que permanece aún en entredicho, la paz, ante todas las cosas.

Para algo ha de servir un renglón, acto seguido de muchas obras públicas, una revolución tal vez aunque todavía desconozcamos la forma de abordarla.

Poesía y palabra

Sabido es que hay dos tipos de escritura, la hablada y la libresca. Si no se debe escribir como se habla, tampoco resulta conveniente escribir como no se habla. El Góngora de lasSoledadesnos lleva a los distados de Teresa de Cepeda. Sin ir tan lejos, la palabra necesita respiro, y la imprenta se torna de pronto el alguacil que emprisiona las palabras entre rejas de líneas. Porque el poeta es el juglar o no es nada. Un artesano de lindas jaulas para jilgueros disecados.

El disco, la cinta magnetofónica, la guitarra o la radio y la televisión pueden — podrían: y más la propia voz directa — rescatar al verso de la galera del libro y hacer que las palabras suenen libres, vivas, con dispuesta espontaneidad. Mientras haya en el mundo una palabra cualquiera, habrá poesía. Que los temas son cada día más ricos y acuciantes.

Qué será de la poesía

Esperamos la palabra. La puerta de metal, alta, se entreabre sola, descangayada entre la turbia luz del alba. ¿Adónde conduce esta puerta? Es el espejo de una gran fábrica, de plástico azul y vidrio amarillento. No. Hemos penetrado en la ciudad derramada por entre extensas áreas verdes, circunvalada por anchurosa pista de chicle candeal. Tampoco. (Pero esperábamos la palabra.) Estamos en el campo sembrado de máquinas, en la lejanía pespuntea la blanca central hidroeléctrica de 6.700.000 no me acuerdo. Los hombres de la ciudad, de la fábrica, el campo. (¿Y el hombre?) Esperamos la palabra.

Cinematógrafos, televisión, revistas ilustradas, periódicos como escombro… (¿Qué es poesía?) Y esperamos la palabra. (Porque no ha muerto) La palabra precisa, universal, y al mismo tiempo imprevisible. ¿Qué ritmo la mueve, qué vocablos la colman, de qué sintaxis se sirve?

Esperamos ante la puerta, apenas entreabierta. Habrá que empujar.

Blas de Otero. Verso y prosa.

Según el texto,

en la actualidad, las materias son paupérrimas.

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1630Q1011212 | Direito Internacional Público, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Considerando os inúmeros aportes do direito internacional público em prol da evolução da humanidade e de seu avanço civilizatório, julgue o item subsequente.

A personalidade jurídica das organizações internacionais foi reconhecida em 1945, na Carta das Nações Unidas, no pós-guerra, o que representou memorável avanço em prol da governança global.

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1631Q1011147 | Relações Internacionais, Meio Ambiente, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Acerca das relações entre Brasil e União Europeia (UE), julgue o item a seguir.

O regramento produzido pela UE em 2023, conhecido como Lei Antidesmatamento, foi considerado positivo pelos países exportadores de produtos primários, como o Brasil, visto que a medida define parâmetros que valorizam a legislação ambiental desses países exportadores e impulsionam o comércio internacional em moldes sustentáveis.

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1632Q1011150 | Relações Internacionais, Meio Ambiente, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Acerca das relações entre Brasil e União Europeia (UE), julgue o item a seguir.

A UE instituiu mecanismo de ajustamento de carbono nas fronteiras (CBAM), por meio do qual pretende neutralizar a chamada fuga de carbono pela taxação extra sobre a importação de determinados produtos ricos carbono, adotando um mecanismo que contribui para o desenvolvimento de um comércio mais justo, equitativo e sustentável, em consonância com as regras multilaterais existentes sobre o tema e com o posicionamento brasileiro sobre o assunto.

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1633Q1020171 | Espanhol, Interpretação de Texto Comprensión de Lectura, Espanhol e Francês, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Texto para la cuestione.

Verso y prosa

El verso

Entre la realidad y la prosa se alza el verso, con todas las ventajas del jugador de ajedrez y ninguno de sus extravagantes cuadros. Ni siquiera el soneto, tan recogido él, tan cruzado de brazos. Pues alguien lo acantiló, lo precipitó por dentro, abombando sus límites para que una historia completa cupiera en una palabra tan triste como ésta. Es el verso sin sonido, el verso por sí mismo, sonando siempre que se le tacta con la boca, caso curioso del subsonido, pero evidente y prolongado.

Duerme la rosa, el soldado y sus predecesores. La poesía sólo aspira a esto, a ser presente sin fábula, puro verso sostenido con una mano en el día siguiente. La rosa puede seguir aquí, dejadla hasta que termine de moverse, es una realidad, al fin y al cabo, contradictoria: una tradición al tiempo, un poco de polvo iluminado.

El verso es distinto, ni realidad encogida ni prosa en exceso descalabrada, de un solo verso nacen multitud de paréntesis, soldados y otras cuestiones.

Respetemos al niño que berrea, a los poetas de antes de la guerra, ignoro a cual me refiero porque todas trajeron multitud de vates nuevos, mesas redondas y una causa que permanece aún en entredicho, la paz, ante todas las cosas.

Para algo ha de servir un renglón, acto seguido de muchas obras públicas, una revolución tal vez aunque todavía desconozcamos la forma de abordarla.

Poesía y palabra

Sabido es que hay dos tipos de escritura, la hablada y la libresca. Si no se debe escribir como se habla, tampoco resulta conveniente escribir como no se habla. El Góngora de lasSoledadesnos lleva a los distados de Teresa de Cepeda. Sin ir tan lejos, la palabra necesita respiro, y la imprenta se torna de pronto el alguacil que emprisiona las palabras entre rejas de líneas. Porque el poeta es el juglar o no es nada. Un artesano de lindas jaulas para jilgueros disecados.

El disco, la cinta magnetofónica, la guitarra o la radio y la televisión pueden — podrían: y más la propia voz directa — rescatar al verso de la galera del libro y hacer que las palabras suenen libres, vivas, con dispuesta espontaneidad. Mientras haya en el mundo una palabra cualquiera, habrá poesía. Que los temas son cada día más ricos y acuciantes.

Qué será de la poesía

Esperamos la palabra. La puerta de metal, alta, se entreabre sola, descangayada entre la turbia luz del alba. ¿Adónde conduce esta puerta? Es el espejo de una gran fábrica, de plástico azul y vidrio amarillento. No. Hemos penetrado en la ciudad derramada por entre extensas áreas verdes, circunvalada por anchurosa pista de chicle candeal. Tampoco. (Pero esperábamos la palabra.) Estamos en el campo sembrado de máquinas, en la lejanía pespuntea la blanca central hidroeléctrica de 6.700.000 no me acuerdo. Los hombres de la ciudad, de la fábrica, el campo. (¿Y el hombre?) Esperamos la palabra.

Cinematógrafos, televisión, revistas ilustradas, periódicos como escombro… (¿Qué es poesía?) Y esperamos la palabra. (Porque no ha muerto) La palabra precisa, universal, y al mismo tiempo imprevisible. ¿Qué ritmo la mueve, qué vocablos la colman, de qué sintaxis se sirve?

Esperamos ante la puerta, apenas entreabierta. Habrá que empujar.

Blas de Otero. Verso y prosa.

Según el texto,

en el pasado, las cuestiones no podían respirar.

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1634Q1011036 | Português, Gêneros Textuais, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
No Itamaraty, em dependência do Serviço de Informações, opera autônoma e praticamente sem cessar o telex, espécie de bem-mandada máquina, que tiquetaqueia recebendo notícias diretas radiotelegráficas. Naquela tarde de 22 de novembro de 1963, passando por ali meu amigo o Ministro Portella, perguntou-lhe um subalterno de olhos espantados: que queria dizer “shot” em inglês? A tremenda coisa, no instante, anunciava-se já completa, ainda quente, frases e palavras golpeadas na longa tira de papel que ia adiante desenrolando-se. “Presidente Kennedy...” Susto e consternação confundiam depressa a cidade, os países, todo-o-mundo lívido. Antes que tudo, o assombro. Era uma das vezes em que, enorme, o que devia não ser possível sucede, o desproporcionado. Lembro-me que me volveram à mente outras sortes e mortes. E — por que então — a de Gandhi. Tende-se a supor que esses seres extraordinários, em fino evoluídos, almas altas, estariam além do alcanço de grosseiros desfechos. Quando, ao que parece, são, virtualmente, os que de preferência os chamam; talvez por fato de polarização, o positivo provocando sempre o negativo. De exformes zonas inferiores, onde se atrasa o Mal, medonhantes braços estariam armando a atingir o luminoso. Apenas os detêm permanentes defesas de ordem sutil; mas que, se só um momento cessam de prevalecer, permitem o inominável. Para nós a Providência é incompreendida computadora.

João Guimarães Rosa. Os abismos e os astros. In: Ave, palavra.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009, p. 69-70.

Com base no texto precedente, julgue o item subsequente.

A mistura entre elementos figurativos (metáforas e neologismos) e elementos informativos (datas e fatos passados) indica que o texto constitui uma crônica literária do ofício do narrador no Itamaraty.

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1635Q1011068 | Direito Constitucional, História Constitucional Brasileira, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

A agitada história política do Brasil Republicano foi marcada pela existência de várias Constituições. A esse respeito, julgue o item seguinte.

O Código eleitoral de 1932 estabeleceu a representação classista ao determinar que 20% dos assentos da Assembleia Constituinte fossem ocupados por deputados eleitos indiretamente por sindicatos, modelo corporativista abolido pela Constituição de 1934.

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1636Q1011091 | Geografia, Modernização Agrícola, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Julgue o item que se segue, referente à distribuição geográfica da agricultura.

A crescente mecanização da produção de milho no Brasil reduziu drasticamente a dependência de insumos externos, como fertilizantes e sementes geneticamente modificadas.

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1637Q1011171 | Relações Internacionais, Meio Ambiente, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

O petróleo continua a ser um recurso fundamental para a sociedade moderna nas áreas da indústria e do transporte, sendo, por isso, um fator estratégico, que afeta profundamente as relações internacionais e a segurança energética dos países. Considerando esse assunto e os múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item subsecutivo.

Muitos analistas questionam a eficiência das sanções político-econômicas impostas a países produtores de petróleo, por perturbarem seriamente as cadeias de suprimento e causarem sofrimento aos povos dos países atingidos, eis que a postura censurada de seus governos não foi modificada.

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1638Q1011217 | Direito Internacional Público, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Julgue o item seguinte, relativo à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), de 1992.

A UNFCCC prevê a obrigação de elaboração e atualização periódica de inventários nacionais de emissões de gases de efeito estufa.

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1639Q1011059 | História, Brasil Monárquico Primeiro Reinado 1822 1831, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
A década de 1920 foi palco, no Brasil, da séria crise socioeconômica e política cuja solução somente se daria, de fato, com a instalação do Estado Novo, em 1937. Do ponto de vista político, tratou-se de uma crise de hegemonia que pode ser desdobrada em dois momentos, o primeiro dos quais abarcou os anos 20, que teve como sentido último a contestação à preponderância da burguesia cafeeira, que culminou com a conhecida revolução de 30.

Sônia Regina de Miranda. Estado e sociedade: a consolidação da república oligárquica.
In: Maria Yedda Linhares (Org.). História geral do Brasil. Rio de Janeiro:
Campus, 1996, p. 256 (com adaptações).

Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte, relativo à Primeira República, também denominada República Velha.

Durante a Primeira República, o incontrastável domínio das oligarquias assentava-se, entre outros aspectos, em práticas sociais e políticas excludentes, no coronelismo e no analfabetismo que atingia a maioria absoluta da população brasileira.

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1640Q1011208 | Direito Administrativo, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Com base no disposto na Lei n.º 11.440/2006, julgue o seguinte item, relativo a deveres e proibições específicos do servidor do Serviço Exterior Brasileiro.

É proibido ao servidor divulgar, sem anuência prévia da autoridade competente, informação relevante para a política exterior do Brasil à qual haja tido acesso em razão de desempenho de cargo no Serviço Exterior Brasileiro.

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